Dia: 31 de dezembro, 2017
2+2=4… nem sempre!
A matemática está se transformando em uma ciência inexata
Pense bem da próxima vez que quiser resolver algo com precisão matemática. Os últimos avanços da mais exata das ciências estão tão cercados de polêmica que, em grande parte das vezes, ninguém mais sabe dizer que problemas estão resolvidos e quais conclusões estão inequivocamente certas.
“Hoje em dia, os matemáticos estão levando muito em conta o papel das decisões humanas sobre que provas são válidas”, diz o matemático Keith Devlin, da Universidade Stanford, EUA.
A primeira razão para a dúvida é que quem dá a palavra final na matemática é a “pecinha” que fica atrás dos livros: o homem. Cabe à comunidade de cientistas decidir quais conclusões são erradas e quais provas são legítimas. E esses matemáticos têm enfrentado grandes problemas.
Parte da culpa vem do melhor amigo do matemático na atualidade: o computador. O problema começou em 1976, quando 2 cientistas disseram ter provado o teorema das 4 cores, que diz que qualquer mapa pode ser pintado com apenas 4 cores sem usar a mesma tinta para 2 países fronteiriços. Eles tinham chegado à prova programando um computador para testar todas as possibilidades, e o resultado era um tijolo de mais de 500 páginas impossível de ser checado à mão. Desde então, técnicas parecidas “provaram” outros teoremas, todas gerando a mesma polêmica: é válida uma demonstração que não pode ser verificada por ninguém? Para muitos, a resposta é simplesmente “não”.
Por outro lado, existem dezenas de equações ainda não comprovadas que são usadas como se fossem exatas. Pegue, por exemplo, a questão de se um número é primo – ou seja, se ele pode ou não ser dividido por outro número inteiro além dele mesmo e de 1. Já existem métodos que resolvem o problema com 99,99% de certeza, não importa o tamanho do número – mas não existe uma conclusão exata e a incerteza, ainda que pequena, é desconfortável para os matemáticos. Mesmo assim, a técnica é amplamente utilizada, por exemplo, em pesquisas de sistemas de segurança eletrônicos (como o do seu e-mail).
“Provas são apenas uma das ferramentas que os matemáticos usam”, diz o americano Philip Davis, da Universidade Brown, em Rhode Island, EUA. Ele é um dos muitos cientistas que defendem que o seu campo hoje precisa aprender a lidar com a falta de certezas. Ou, como diz a jornalista, física e matemática americana Margaret Wertheim: “Como muitos outros campos, a matemática está se tornando menos a busca por verdades últimas do que um projeto movido por negociações entre os participantes.”
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*Fonte: superinteressante / Rodrigo Rezende
Tese de Guerdjef – 20 regras para uma vida boa!
A Tese de Guerdjef, pensador russo que há mais de cem anos falava do “Auto conhecimento e da importância de se saber viver”, diz que:
”Uma boa vida tem como base o sentido do que queremos para nós em cada momento e daquilo que realmente vale como principal”.
Definiu vinte regras de vida. Especialistas no estudo do comportamento afirmam que quem já conseguiu assimilar dez delas, com certeza aprendeu a viver com qualidade.
As vinte regras de vida:
1) Faça pausas de dez minutos a cada duas horas de trabalho, no máximo. Repita essas pausas na vida diária e pense em você, analisando suas atitudes;
2) Aprenda a dizer não sem se sentir culpado ou achar que magoou. Querer agradar a todos é um desgaste enorme;
3) Planeje seu dia, sim, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso, consciente de que nem tudo depende de você;
4) Concentre-se em apenas uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, você se exaure;
5) Esqueça, de uma vez por todas, que você é imprescindível no trabalho, no lar ou nos grupos habituais. Por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem a sua atuação, exceto você mesmo;
6) Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos. Não é você a fonte dos desejos, o eterno mestre de cerimônias.
7) Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas;
8) Diferencie problemas reais de problemas imaginários. Elimine estes, porque são pura perda de tempo e ocupam espaço mental precioso para coisas mais importantes;
9) Tente descobrir o prazer dos fatos cotidianos como dormir, comer e tomar banho sem, no entanto, achar que são o máximo a se conseguir na vida;
10) Evite se envolver na ansiedade e tensão dos outros, enquanto ainda ansiedade e tensão. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a ação;
11) Família não é você; está junto de você, compõe o seu mundo, mas não é a sua própria identidade;
12) Entenda que princípios e convicções fechados podem ser um grande peso, a trave do movimento e da busca;
13) É preciso ter sempre alguém em quem se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de cem quilômetros. Não adianta estar mais longe;
14) Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância sutil de uma saída discreta;
15) Não queira saber se falaram mal de você e nem se atormente com esse lixo mental. Escute o que falaram bem, com reserva analítica, sem qualquer convencimento;
16) Competir no lazer, na vida a dois, é ótimo….para quem quer ficar esgotado e perder o melhor;
17) A rigidez é boa na pedra, não no homem. A ele cabe firmeza, o que é muito diferente;
18) Uma hora de intenso prazer substitui, com folga, três horas de sono. O prazer repõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de se divertir;
19) Não abandone suas três grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé e
20) Entenda de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente, que você é o que se fizer ser.
Agora meus queridos e queridas, como diz meu coach Sr. Adib Fadel (aproveito por agradecê-lo, por mais esse texto), façam a lição de casa, coloquem no papel, invistam tempo em vocês e reflitam à respeito. Espero que os ajude!
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*Fonte: esquenta / Marcelo Balerone