Dia: 16 de janeiro, 2018
Joss Stone and Stone Temple Pilots – “Interstate Love Song” (STP)
*Uma de minhas músicas preferidas dessa super banda Stone Temple Pilots:
5 cuidados indispensáveis na hora de guardar vinhos em casa
Beber um bom vinho é uma ótima alternativa para complementar uma refeição ou apreciar um sabor diferente durante algum momento do dia. Além de saber escolher qual é a uva perfeita e a marca ideal para um vinho que agrade o seu paladar, a maneira como você armazena esta bebida pode influenciar significativamente a sua qualidade.
Confira cinco cuidados que são indispensáveis na hora em que você for guardar vinhos em casa!
Temperatura
Servir o vinho na temperatura ideal é essencial para garantir a qualidade do seu sabor quando este produto chega à mesa. Por isto é preciso ter muita atenção com o local que será escolhido para guardar vinhos em casa. A temperatura ideal para armazenar a bebida é de, aproximadamente, 12ºC, podendo chegar a um máximo de 24ºC se ele não for ser consumido imediatamente.
Temperaturas abaixo de 12ºC não são capazes de prejudicar a qualidade do vinho, mas podem ajudar a retardar o envelhecimento da bebida, que pode ser interessante em alguns tipos de uva.
As oscilações de temperatura também podem influenciar na qualidade do sabor destes alimentos, por isto assegure-se de que estas garrafas nunca passem por oscilações térmicas que variem para mais do que 2,7ºC em um ano.
Umidade
Quando você optar por guardar vinhos em casa, uma variável que é importante prestar atenção é a umidade do local de armazenamento da bebida, já que ela pode influenciar negativamente no sabor da bebida. A umidade baixa pode secar as rolhas, permitindo a oxigenação do vinho e a alteração de seu aroma e sabor. O percentual de umidade ideal do ambiente de armazenamento destas bebidas variam entre 65 e 75%.
Local
O lugar ideal para guardar vinhos em casa é um ambiente completamente protegido de luz solar direta ou de iluminação artificial muito forte, já que os raios de luz podem afetar o aroma e o sabor do vinho.
O local de armazenamento dos vinhos também deve ser firme e ficar longe de superfícies instáveis ou susceptíveis a movimentos constantes como, por exemplo, o topo de eletrodomésticos ou de prateleiras muito instáveis. O vinho sofre consequências destas vibrações e movimentos, que são capazes de deteriorar e alterar o sabor destas bebidas.
Posição
Guardar o vinho em pé ou deitado? Esta é uma polêmica que muitos especialistas no consumo desta bebida divergem suas opiniões. A maneira mais adequada para armazenar suas garrafas de vinho é na posição horizontal, já que desta maneira as rolhas estarão sempre em contato com o vinho, mantendo-se hidratadas e inibindo a entrada de oxigênio nas garrafas, que oxidariam a bebida, afetando sua cor, sabor e aroma. Quando as garrafas são guardadas de maneira vertical as rolhas sofrem com o ressecamento.
Tempo
Existe uma lenda que afirma que quanto mais velho o vinho, melhor será seu sabor. O problema é que nem todos os tipos de uvas ou vinhos reagem bem à ação do tempo. Praticamente todos os vinhos têm um prazo de validade, por maior que eles possam parecer, para que sejam consumidos com boa qualidade.
A grande maioria dos vinhos tintos pode ser armazenada por um tempo que varia entre dois a 10 anos, enquanto os vinhos brancos resistem bem a um prazo de dois a três anos de vida útil.
*Por: Rafaela Vidigal
………………………………………………………………………………..
*Fonte: blogdeadegasevinhos
A hermenêutica e o discurso: estamos nos desencontrando
Quando fala-se algo, espera-se que o outro compreenda. Ou pelo menos tenha uma dimensão da experiência da pessoa que fala. Isso é o discurso, que pode ser tanto falado quanto escrito. A comunicação nos faz humanos, seres inteligíveis e inteligentes. Capazes de criar a empatia necessária para a ética.
Mas estamos falhando miseravelmente nisso. Estamos nos desconectando, mesmo estando em rede. Podemos conversar com alguém do outro lado do mundo, com outra língua, cultura, ontologia. E mesmo assim não nos entendemos, pessoas da mesma matriz linguística, cultural.
Hermenêutica é um ramo da filosofia que em termos gerais estuda a interpretação, dentro de uma perspectiva tradicional (apenas verbal) para a moderna (verbal e não-verbal). Estaremos aqui falando das interpretações quando nos referirmos a essa palavra. O sentido do discurso verbal e não-verbal.
Digo que os dois maiores problemas que enfrentamos hoje são a multiplicidade do discurso e sua hermenêutica. O primeiro é o mais visível deles, colocaria no eixo técnico, empírico. Quando se tem uma multiplicidade de diferenças, seria natural que o acordo entre as partes gerasse um conflito. Vamos ao exemplo ilustrativo: Se sou cristão, tenho minha matriz de crença. Se penso numa escola cristã, por consequência, quero impor minha agenda. O que nos leva acreditar que esses pensamentos além de múltiplos são excludentes. É difícil eu, como A querer que B possa conviver comigo e C nem pensar. Isso é variável: nem toda agenda é excludente, mas a grande maioria é.
O segundo problema é exatamente uma consequência desse primeiro, que seria internalizado. O discurso de especificidade de uma classe A gera, dentro de si, múltiplas interpretações. Quando as várias partes discursam, a confusão se instaura. Somos levados pela enxurrada de vetores de pensamento que acabam nos levando para lugar nenhum. Ou seja, a multiplicidades dos discursos é igual à zero, como se fosse realmente soma de vetores opostos. Não saímos mais do lugar por não saber contra quem lutar, com que e como lutar.
Como podemos superar esse impasse? Atacando o problema na sua raiz: o debate não existe mais por conta da anulação dos pensamentos, pois cada um interpreta como quer. Ficamos na dívida da realidade, tal como ela é e usamos o discurso pós-modernista do “tudo pode porque somos humanos”. Isso interfere nas quatro matrizes de pensamento: arte, filosofia, ciência e religião. Nenhuma está isenta desses dois problemas, porém cada uma em sua dimensão.
Se conseguimos sair do paradigma da Antítese e chegar a Síntese, poderemos superar esse problema. Se voltarmos a Síncrese e ao paradigma da Antítese, voltemos a debater e pensar na Síntese. Moto contínuo, pois somos sistemas dinâmicos de inter-relações e discursos. Devemos sempre exercitar nossa lógica dialética e dialógica e não morrer nos discursos conflitantes. Ai, como diria o grande Slavoj Zizek, pensar primeiro e agir depois fará todo sentido.
*Por Luciano Pontes
…………………………………………………..
*Fonte: genialmentelouco