Reciclagem de alimentos: o que pode ser feito com restos alimentícios?

Quase todo mundo já levou bronca dos pais por deixar comida no prato, um desperdício que geralmente é visto como inocente ou insignificante. Hoje em dia, porém, há uma conscientização maior de que qualquer tipo de desperdício deve ser evitado para que não haja prejuízo aos recursos naturais e ao futuro da humanidade.

Atualmente, descartar uma casca de laranja ou limão, uma casca de ovo e até restos de comida pode ser considerado um desperdício de recursos. Isso porque esses são excelentes ingredientes para a compostagem orgânica, que resulta na formação de adubo. Além disso, muitos desses itens podem ser reaproveitados para fazer receitas deliciosas, como um pudim com cascas de goiaba ou um doce de cascas de laranja.
O que pode ser feito com restos de alimentos?

A gaúcha Raquel Patro, especialista em jardinagem e paisagismo, criou seu próprio método para transformar restos de alimento em nutrientes para as plantas. Ela armazena cascas de frutas — como banana, laranja, abacaxi e mamão —, além de cascas de cebola, ovos, borra de café e outros materiais orgânicos.

Para evitar o mau cheiro do material em decomposição, a especialista expõe os restos ao sol, de modo a enxugar a água. Em seguida, ela bate todo o material em um liquidificador, processo que dá origem a uma farinha altamente nutritiva para as plantas. Segundo Raquel, esse processo preserva os nutrientes, como o potássio das cascas de banana e o cálcio das cascas de ovo.

A gaúcha armazena a farinha em uma sacola plástica, que é mantida ao abrigo da luz, do calor e da umidade, mantendo seu valor nutritivo por muito tempo. Esse composto é usado para fertilizar as plantas. Segundo Raquel, essa prática para fazer reciclagem de alimentos é muito bem vista pelas plantas, que acabam exibindo uma aparência muito melhor em relação àquelas em que o produto não é usado.
Outras formas de reciclagem de alimentos

Você sabia que cascas de laranja e limão podem ser usadas para espantar mosquitos? Para isso, basta substituir o tablete convencional do aparelho repelente por pedaços de casca dessas frutas.

Apesar de todas essas ideias, a melhor forma de se fazer a reciclagem de alimentos ainda é por meio da compostagem orgânica, processo que converte resíduos orgânicos em adubo. O procedimento consiste no armazenamento de resíduos orgânicos em uma composteira, formada por um conjunto de três caixas plásticas contínuas — sendo as duas primeiras furadas, para dar passagem ao líquido e permitir o trânsito das minhocas entre as caixas, e a terceira fechada e com uma torneirinha por onde é retirado o adubo líquido.

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*Fonte: pensamentoverde

Não faça para os outros, o que eles podem fazer sozinhos

Muitos anos atrás, em um mosteiro distante no Tibete, morava um jovem que aspirava se tornar monge.

Ele teve um grande desejo de aprender, então quando um dia seu mestre lhe disse que iriam fazer uma viagem, o jovem preparou com grande entusiasmo.

Eles caminharam por vários dias, até chegarem a uma aldeia onde vivia uma família muito humilde. Pediram acomodação e comida. A família os acolheu e compartilhou com eles tudo o que tinham. O suposto monge perguntou-lhes como eles subsistiam.

O pai disse: “Temos uma vaca que nos dá tudo o que precisamos: leite e queijo. Então, guardamos o que não consumimos para outra refeição. Assim, subsistimos.

À noite, o monge disse ao discípulo: “Aproveite o fato de todos estarem dormindo, vá ao curral e solte a vaca”.

O jovem protestou: “Como eu vou fazer isso? A vaca é a única coisa que eles têm, é o seu meio de vida! ”

O monge não disse nada, virou-se e dormiu.

O jovem passou várias horas pensando, mas, como ele respeitava muito o mestre, ele foi e soltou a vaca do curral.

O jovem ao amanhecer estava tão culpado que deixou a casa, o desencanto também impediu que ele voltasse ao mosteiro. Ele não queria mais ser monge.

Ele passou dias viajando e pensando na pobre família que ele havia deixado sem seu sustento. Propôs-se a trabalhar duro, poupar o suficiente e comprar uma vaca para compensar o dano que causou.

No entanto, as vacas eram caras, levou vários os anos até conseguir dinheiro suficiente para comprar uma vaca. Então ele voltou para a aldeia e, para sua surpresa, viu um hotel encantador onde a humilde morada costumava ser.

Ele se aproximou do homem que estava sentado na varanda e perguntou: “Com licença, onde está uma família muito humilde que tinha uma vaca e vivia aqui alguns anos atrás?”

O homem olhou para ele e disse: “Somos nós”.

Ele olhou com incredulidade e perguntou: “Mas … como vocês prosperaram tanto?”

O homem disse: “Bem, olhe, um dia, a vaca em que moramos desapareceu. No começo, estávamos muito preocupados, de como iriamos sobreviver? Então começamos a pensar.

Vimos que a nossa terra era muito boa para plantar vegetais, cultivamos um jardim que floresceu e deu frutos imediatamente.

Trocamos alguns vegetais por outros alimentos e vendemos o resto. Com o dinheiro que ganhamos, compramos gado e vendemos, e com esse dinheiro conseguimos expandir a casa e alugar quartos … Você vê, agora somos os proprietários do único hotel da cidade!

Esta história tem várias lições, uma delas refere-se ao fato de que em muitas ocasiões, a melhor ajuda que podemos dar é incentivar as pessoas a deixar sua zona de conforto.

Às vezes, devemos evitar a comiseração que convida os outros a permancerem na adversidade. Outras vezes, só o fato de ficarmos afastados também estamos ajudando.

Quando o “salvador” se torna uma vítima do “salvo”

Às vezes, quando se adota o papel de “salvador” pode ser muito prejudicial para os outros. Ajudar sem ser perguntado pode ser um erro grave porque, embora estejamos motivados por um sentimento de generosidade autêntica, estamos limitando a chances de aprender e crescer.

Isso ajuda a gerar um relacionamento de dependência em que uma das pessoas se sente tão confortável que não faz nada para melhorar.

Nessa relação, o salvador dá continuamente, até ser drenado fisicamente e psicologicamente, enquanto aquele que é salvo está limitado a aceitar.

Desta forma, cria-se um equilíbrio insalubre em que o salvador carrega um duplo peso, o dele e o da outra pessoa.

O pior de tudo é que, em muitos casos, quando o salvador tenta se livrar do peso que não corresponde, eles podem pensar nele como egoísta e não muito empático. Esse sentimento de culpa irá mantê-lo carregando o peso do outro.

Portanto, não é incomum que o “salvador” acabe se tornando vítima do “salvo”. No entanto, é uma situação em que ninguém ganha, nem mesmo a outra pessoa, porque ao impedir que ele faça um esforço estamos restringindo sua liberdade e a possibilidade de atingir grandes objetivos através de seus próprios esforços.

É essencial para não alimentar tais relações como as pessoas “salvas” se tornar passivo e, em alguns casos, até mesmo egoístas, pensando que eles têm o direito eo controle sobre seu “salvador”.

Não intervir também está ajudando

O segredo é ajudar os outros quando eles realmente precisam de ajuda e peçam por isso, não só quando eles querem isso. Em muitos casos, ter a ajuda de alguém pode ser mais fácil, mas isso não implica que seja o melhor caminho ou o que mais informa a longo prazo.

Alguém em condição vulnerável precisa da nossa ajuda, mas apenas até certo ponto. O objetivo deveria ser tentar fazer com que essa pessoa conseguisse se defender, para que ele continue caminhando com seus próprios pés.

O que nunca devemos fazer pelos outros é tirar a responsabilidade que eles têm com suas vidas. Podemos ajudá-los a carregar seu peso por um certo tempo, ou ensiná-los a usá-lo melhor, mas não podemos carregá-lo eternamente em seu lugar.

Ajudar uma pessoa não significa adotá-la para toda a vida. E isso se aplica a casais, bem como a crianças e amigos. Uma relação em desenvolvimento é aquela que nutre e enriquece, e não aquela que limita.

A validação emocional, a chave para ajudar a crescer

A chave para ajudar outras pessoas é manter um relacionamento caracterizado por presença plena e aceitação incondicional. Não se trata de virar as costas e negligenciar seus problemas, para que você os resolva como você pode, mas para validar seus sentimentos e dar incentivo.

Às vezes, um abraço, ou o simples fato de saber que alguém está lá para pegar as peças quebradas é mais que suficiente.

Isso significa que, em muitos casos, nossa ajuda será limitada a um processo de acompanhamento emocional, enquanto a pessoa toma suas decisões, compromete seus erros, os modifica e avança.

Nota: A Revista Saber Viver Mais divulga conteúdos populares de caráter, muitas vezes, não científico. Procure sempre profissionais da saúde para diagnósticos e tratamentos.

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*Fonte: sabervivermais

Sol forte e asfalto

O rolê de hoje foi mais no estilo de manutenção mesmo, fui sozinho. Fez um dia de muito calor e por aqui também é feriado de São Sebastião Mártir. Aproveitei para descansar e sair então apenas mais tarde do que de costume, só para dar uma volta, mesmo que curta. Fui até Santa Cruz do Sul, depois passando perto de Vera Cruz pela RS 412 até os fundos do Autódromo de Sta Cruz. Gosto desse trajeto. Aliás, fazia tempo que não passava por ali e agora está com o asfalto cheio de novos remendos (recentes pelo jeito). Hummm.

Ainda na ida uma caminhão boiadeiro me deu um cagaço, simplesmente me cortou a frente quando eu cruzava pelo trevo para Passo do Sobrado – F.D.P.!!!! E o desgraçado me viu, se fez de louco e meteu o caminhão – FDP! Mas sorte que estava ligado (sempre alerta nesses cruzamentos). E sim, o motorista ouviu bastante coisa de mim. E como não bastasse, logo mais adiante, uma tiazinha numa SUV me deu uma bela fechada no momento em que a estava ultrapassando, tudo só porque ela se atucanou de que mais adiante a pista dupla viraria uma pista simples, mas cara… tinha ainda um enorme espaço até isso acontecer. Dava tranquilamente para mais um carro ultrapassá-la nesse tempo, antes de de virar uma pista única. Êta atucanação. Vou te contar, cada uma! Enfim, vamu-qui-vamu e tudo OK (apesar desses cuzões de merda).

No mais tudo tranquilo, só que um calorão danado. Mas a vontade de andar de moto é maior do que tudo isso. Tenho dito.

Uma parada no autódromo, que estava vazio. E aqui digo vazio mesmo, ninguém, ao menos que eu pude perceber. Achei estranho. Mas estava aberto na parte de fora e pude dar um rolê por lá.

Depois segui segui em frente mas já pensando no trajeto de volta, dessa vez passando por dentro de Santa Cruz para uma parada estratégica para um sorvete e curtir o lugar. Aqui um porém – como é legal quando uma cidade tem essas pistas especiais para cilcistas. Acho isso muito bom. Santa Cruz tem no trajeto das redondezas do quartel. Pimba! Pontos preá cidade.

Como o acesso do Grasel está em obras/manutenção, tive de pegar um desvio pelo caminho da AABB, que aliás é uma subida bem legal (mesmo com com suas curvas fechadas e pista estreita). Depois foi só seguir o caminho de de volta prá casa.

Uma boa tarde de sol de verão, claro que de muito calor, mas pensando bem, não poderia ser diferente. Valeu mais uma vez. Grato por esses momentos e as adversidades estão aí para serem vencidas mesmo. \m/