Mês: fevereiro 2018
Sem educação, os homens “vão matar-se uns aos outros”, diz António Damásio
O neurocientista António Damásio advertiu que “se não houver educação maciça, os seres humanos vão matar-se uns aos outros”. O neurocientista português falava no lançamento do seu novo livro A Estranha Ordem das Coisas, que decorreu esta terça-feira em Lisboa, na Escola Secundária António Damásio, e defendeu perante um auditório cheio que é preciso educarmo-nos para contrariar os nossos instintos mais básicos, que nos impelem a pensar primeiro na nossa sobrevivência.
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“O que eu quero é proteger-me a mim, aos meus e à minha família. E os outros que se tramem. […] É preciso suplantar uma biologia muito forte”, disse o neurocientista, associando este comportamento a situações como as que têm levado a um discurso anti-imigração e à ascensão de partidos neonazis de nacionalismo xenófobo, como os casos recentes da Alemanha e da Áustria. Para António Damásio, a forma de combater estes fenómenos “é educar maciçamente as pessoas para que aceitem os outros”.
A Escola Secundária António Damásio foi o sítio escolhido pelo neurocientista português para lançar em Portugal a sua nova obra, que volta a falar da importância dos sentimentos, como a dor, o sofrimento ou o prazer antecipado.
“Este livro é uma continuação de O Erro de Descartes, 22 anos mais tarde. Em ‘O Erro de Descartes’ havia uma série de direcções que apontavam para este novo livro, mas não tinha dados para o suportar”, explicou António Damásio, referindo-se ao famoso livro que, nos finais da década de 90, veio demonstrar como a ausência de emoções pode prejudicar a racionalidade.
O autor referiu que aquilo que fomos sentindo ao longo de séculos fez de nós o que somos hoje, ou seja, os sentimentos definiram a nossa cultura. António Damásio disse que o que distingue os seres humanos dos restantes animais é a cultura: “Depois da linguagem verbal, há qualquer coisa muito maior que é a grande epopeia cultural que estamos a construir há cem mil anos.”
O neurocientista acredita que o sentimento – que trata como “o elefante que está no meio da sala e de quem ninguém fala” – tem um papel único no aparecimento das culturas. “Os grande motivadores das culturas actuais foram as condições que levaram à dor e ao sofrimento, que levaram as pessoas a ter que fazer alguma coisa que cancelasse a dor e o sofrimento”, acrescentou António Damásio.
“Os sentimentos, aquilo que sentimos, são o resultado de ver uma pessoa que se ama, ou ouvir uma peça musical ou ter um magnífico repasto num restaurante. Todas essas coisas nos provocam emoções e sentimentos. Essa vida emocional e sentimental que temos como pano de fundo da nossa vida são as provocadoras da nossa cultura.”
No novo livro o autor desce ao nível da célula para explicar que até os microrganismos mais básicos se organizam para sobreviverem. Perante uma plateia com centenas de alunos, o investigador lembrou que as bactérias não têm sistema nervoso nem mente mas “sabem que uma outra bactéria é prima, irmã ou que não faz parte da família”.
Perante uma ameaça, como um antibiótico, “as bactérias têm de trabalhar solidariamente”, explicou, acrescentando que, se a maioria das bactérias trabalha em prol do mesmo fim, também há bactérias que não trabalham. “Quando as bactérias (trabalhadoras) se apercebem que há bactérias vira-casaca, viram-lhes as costas”, concluiu o neurocientista, sublinhando que estas reacções são ao nível de algo que possui “uma só célula, não tem mente e não tem uma intenção”, ou seja, “nada disto tem a ver com consciência”.
E é perante esta evidência que o investigador conclui que “há uma colecção de comportamentos – de conflito ou de cooperação – que é a base fundamental e estrutural de vida”.
Durante o lançamento do livro, o investigador usou o exemplo da Catalunha para criticar quem defende que o problema é uma abordagem emocional e não racional: “O problema é ter mais emoções negativas do que positivas, não é ter emoções.”
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*Fonte: publico
Banjogirl Fevereiro de 2018
A escolha da Banjogirl desse mês será por um processo diferente, vamos ter aqui uma valorização a beleza do passado, uma viagem no túnel do tempo. Afinal a beleza não tem idade e mulher bonita não é somente aquela “novinha” do aqui e agora. Temos de ter sempre me mente de que muita mulher bonita já deixou sua marca na história, na vida, nas telas, revistas, filmes e o escambau; E esse é o caso de Sophia Loren (Sofia Constanza Brigida Villani Scicolone).
Atriz italiana que ganhou vários prêmios da academia de cinema: além do Oscar, ela ganhou um Grammy Award, cinco Globos de Ouro especiais, um Bafta, o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes, e o Oscar Honorário em 1991. Em 1995, ela recebeu o Prêmio Cecil B. DeMille pelas realizações ao longo da vida. Em 1999, Sophia Loren foi reconhecida como uma das 25 maiores lendas do cinema norte-americano do sexo feminino na pesquisa do American Film Institute, da AFI’s 100 Years…100 Stars. Chega né! Isso por si só já justifica o seu status de mito do cinema, além é claro, de sua beleza atemporal.
Então com muita satisfação e orgulho, que este blog, prestando uma homenagem e tributo ao passado, escolheu Sophia Loren como a Banjogirl do mês de Fevereiro de 2018.
A beleza feminina é eterna, é tudo apenas uma questão de ponto de vista e maturidade.
Jeff Beck & Rod Stewart – “People Get Ready”
Gosto muito dessa música e desse vídeo, porque ele reúne a grande parceria entre Jeff Beck – um dos maiores virtuoses da guitarra e Rod Stewart (esse creio ser desnecessário mencionar seu currículo), que tocaram junto no final dos 60’s no Jeff Beck Group. Banda que na época contava ainda também com Ron Wood no baixo e que depois foi ser guitarrista dos Rolling Sotnes. Quer mais…!?
Confira um vídeo da dupla
Saiba quais são os tipos de lixo mais comuns encontrados nas cidades
Todos os dias, o ser humano gera grandes quantidades de lixo. Ao longo dos anos, todo este volume de resíduos acaba poluindo rios, solo e até mesmo o ar que respiramos. Nas grandes cidades, este problema é ainda mais grave, uma vez que há ainda todo o lixo produzido pelo comércio, pela indústria e pela rede de serviços.
Principais tipos de lixo produzidos nas cidades
Segundo dados de Organizações Não Governamentais que trabalham com reciclagem, o lixo mais comum nas cidades é o orgânico, que corresponde a cerca de 52% de todo o montante de resíduos. Em segundo lugar vem o papel e o papelão (aproximadamente 26% do total), o plástico (3%), os metais e o vidro — ambos contribuindo com 2% de todo os rejeitos que são produzidos.
Há, ainda, o descarte de lixo especial (composto por materiais como baterias, pilhas, embalagens de agrotóxicos ou veneno e restos de demolições) e lixo hospitalar (formado por medicamentos e produtos hospitalares em geral), uma grande variedade de resíduos que causam grandes prejuízos ao meio ambiente quando são descartados de forma incorreta.
Problemas associados ao lixo nas grandes cidades
Embora seja positivo o fato de a maior parte do lixo descartado ser orgânico, isso não deixa de ser um problema. Este é um dos tipos de lixo mais comuns justamente porque reúne restos de comida descartados por residências, restaurantes, hotéis e outros estabelecimentos. Este tipo de lixo é levado diretamente aos lixões, onde se acumula com diversas outras toneladas de lixo.
O lixo orgânico é fruto da falta de planejamento na hora de consumir alimentos, que acabam sendo desperdiçados e descartados mesmo quando estão em bom estado. Este é um problema que aumenta e estimula problemas de desigualdade social, uma vez que o descarte de alimentos faz com que mais pessoas deixem de se alimentar.
O papel e o papelão, por sua vez, embora sejam recicláveis, dificilmente têm este fim. Isso porque, infelizmente, a maioria das pessoas ainda não sabe fazer o descarte consciente deste tipo de produto. Como consequência, esses materiais acabam sendo descartados juntamente com outros tipos de lixo, impossibilitando seu reaproveitamento.
Minimizar este problema é fácil: basta diminuir o consumo, aproveitando ao máximo o papel e realizando o descarte de forma correta, evitando a contaminação com outros tipos de lixo.
O plástico, por sua vez, é um dos maiores problemas da atualidade — já que, além de ser descartado em grandes quantidades, é um daqueles tipos de lixo que raramente podem ser reciclados. Além disso, quando descartado de forma errada, o plástico acaba indo para o solo e para o mar, onde causa poluição e dizima milhares de espécies de animais.
O vidro e o metal, assim como o plástico, podem ser um problema gravíssimo. Estes tipos de lixo demoram milhares de anos para se decompor e acabam deixando para trás componentes químicos altamente prejudiciais para a sustentabilidade do planeta.
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*Fonte: pensamentoverde
O segredo da juventude? Vinho tinto e chocolate amargo
O segredo para manter as células jovens passa por comer chocolate amargo e beber vinho tinto. Parece bom demais? A revelação é de um estudo
Foram descobertas as propriedades rejuvenescedoras de uma substância presente no chocolate amargo e no vinho tinto, o resveratrol.
Presente naturalmente em uvas tintas, cacau e amoras (entre outros), o polifenol com propriedades antioxidantes presente nas uvas consegue devolver às células antigas o aspeto e o comportamento que tinham quando eram novas, revela um estudo das universidades de Exeter e de Brighton, no Reino Unido.
Para o estudo, foram aplicadas substâncias sintéticas baseadas em resveratrol em várias culturas de células.
Os genes responsáveis pela mitose – o processo de divisão e multiplicação celular – tendem a deixar de funcionar progressivamente, à medida que as células envelhecem. No entanto, a aplicação dos análogos de resveratrol reacendeu este processo nas células.
Após algumas horas de exposição, as células mais velhas começaram a dividir-se mais ativamente. Os seus telómeros – as “capas protetoras” dos cromossomas – que tendem a diminuir de tamanho com a idade, também aumentaram de tamanho.
O resultado surpreendeu. “Quando eu vi algumas das células das culturas a rejuvenescer não pude acreditar. Aquelas células velhas pareciam-se com células novas. Foi como por magia”, descreve Eva Latorre, a investigadora da Universidade de Exeter que conduziu as experiências.
Um dos motivos de nos tornarmos mais suscetíveis a doenças com a idade tem a ver com a acumulação de células senescentes no nosso organismo, que não funcionam tão bem quanto as suas contrapartes mais novas.
“Os nossos dados sugerem que usar químicos para voltar a ativar a maior parte dos genes que são desativados enquanto envelhecemos pode restaurar as funções das células antigas”, diz em comunicado Lorna Harries, professora de genética molecular na Universidade de Exeter.
A equipe considera que as suas observações poderão contribuir para oferecer a todos um envelhecimento com mais qualidade. “Este é o primeiro passo na tentativa de fazer com que as pessoas tenham saúde ao longo da sua vida”, acrescenta Harries.
Este estudo pode vir a ser útil inclusivamente no combate ao desenvolvimento de doenças degenerativas.
Já não é a primeira vez que o vinho surpreende pelos seus benefícios. Desde o aumento da fertilidade à prevenção de problemas cardíacos, o “néctar de Baco” é sem dúvida um grande aliado da saúde – quando consumido em moderação, claro.
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*Fonte: revistaprosaversoearte
Disfônica – “Degrais” (áudio)
A Disfonica é uma banda de rock gaúcho relativamente recente, tendo apresentado seus primeiros resquícios sonoros apenas no segundo semestre de 2017.
Em novembro de 2017, já no seu primeiro show, o grupo faturou o Prêmio de Melhor Banda do Festival Viva Unisc, em Santa Cruz do Sul.
No repertório, composto essencialmente por músicas autorais, a Disfonica mescla poesia, mistério e melodias dançantes em sua sonoridade. Com letras escritas em português e influenciadas diretamente por bandas e artistas brasileiros, a banda não se limita a um gênero musical em si, buscando apenas produzir arte com aspectos sinceros.
Com isso em mente, no dia 22/02 o grupo lançou seu primeiro single chamado “Degrais”.
>> Confira nas seguintes plataformas de streaming:
Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=etYzEIoAXC4
Spotify: http://spoti.fi/2ELQ2j3
*Por Cirilo Poersch
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*Fonte: rockgaucho
E os velinhos não param…
Os Rolling Stones recentemente anunciaram 5 datas de sua Tour No Filter para o Reino Unido e mais algumas cidades européias (Berlim, Marselha, Estugarda, Praga e Varsóvia).
E o rock não para e nem muito menos se entrega…
Uma nova classe de pessoas deve surgir até 2050: a dos inúteis
Com o avanço da inteligência artificial, os humanos serão substituídos na maioria dos trabalhos que hoje existem. Novas profissões irão surgir, mas nem todos conseguirão se reinventar e se qualificar para essas funções. O que acontecerá com esses profissionais? Como eles serão ocupados? Yuval Noah Harari, professor da Universidade Hebraica de Jerusalém e autor do livro Sapiens – Uma Breve História da Humanidade, pensa ter a resposta.
Em artigo publicado no The Guardian, intitulado O Significado da Vida em um Mundo sem Trabalho, o escritor comenta sobre uma nova classe de pessoas que deve surgir até 2050: a dos inúteis. “São pessoas que não serão apenas desempregadas, mas que não serão empregáveis”, diz o historiador.
De acordo com Harari, esse grupo poderá acabar sendo alimentado por um sistema de renda básica universal. A grande questão então será como manter esses indivíduos satisfeitos e ocupados. “As pessoas devem se envolver em atividades com algum propósito. Caso contrário, irão enlouquecer. Afinal, o que a classe inútil irá fazer o dia todo?”.
Uma das possíveis soluções, apontadas pelo professor, são os games de realidade virtual em 3D. “Na verdade, essa é uma solução muito antiga. Por centenas de anos, bilhões de humanos encontraram significados em jogos de realidade virtual. No passado, chamávamos esses jogos de ‘religiões’”, afirma Harari. “Se você reza todo dia, ganha pontos. Se você se esquece de rezar, perde pontos. Se no fim da vida você ganhou pontos o suficiente, depois que morrer irá ao próximo nível do jogo (também conhecido como céu)”.
Mas a ideia de encontrar significado na vida com essa realidade alternativa não é exclusividade da religião, como explica o professor.
“O consumismo também é um jogo de realidade virtual. Você ganha pontos por adquirir novos carros, comprar produtos de marcas caras e tirar férias fora do país. E, se você tem mais pontos que todos os outros, diz a si mesmo que ganhou o jogo”.
Para o escritor, um exemplo de como funcionará o mundo pós-trabalho pode ser observado na sociedade israelense. Alguns judeus ultraortodoxos não trabalham e passam a vida inteira estudando escrituras sagradas e realizando rituais religiosos. Esses homens e suas famílias são mantidos pelo trabalho de suas esposas e subsídios governamentais. “Apesar desses homens serem pobres e nunca trabalharem, pesquisa após pesquisa eles relatam níveis de satisfação mais altos que qualquer outro setor da sociedade israelense”, afirma Harari.
Segundo o professor, o significado da vida sempre foi uma história ficcional criada por humanos, e o fim do trabalho não irá necessariamente significar o fim do propósito. Ao longo da história, muitos grupos encontraram sentido na vida mesmo sem trabalhar. O que não será diferente no mundo pós-trabalho, seja graças à realidade virtual gerada em computadores ou por religiões e ideologias. “Você realmente quer viver em um mundo no qual bilhões de pessoas estão imersas em fantasias, perseguindo metas de faz de conta e obedecendo a leis imaginárias? Goste disso ou não, esse já é o mundo em que vivemos há centenas de anos”.
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*Fonte: epocanegocios
A cultura da NASCAR é um exemplo do que poderíamos oferecer aos fãs” – diz Nelson Piquet Jr. sobre a Fórmula-E
O piloto da Panasonic Jaguar Racing diz que a categoria ainda tem uma barreira alta demais entre piloto e aficcionado
A organização da Fórmula-E, até pelo caráter inovador da coisa, tenta ser próxima do público. É onde pessoas como eu e você podem ver o futuro do motor elétrico sendo levado ao seu extremo, afinal, e onde fabricantes apostam suas fichas para desenvolver tecnologias que estarão rodando nas ruas e estradas nos próximos anos. Mas para Nelson Piquet Jr., sobra espaço para melhoras na relação com os fãs. “NASCAR hoje em dia ainda é mais acessível que a Fórmula-E, você pode comprar a credencial de 20, 25 dólares e passar pelo paddock”, comenta o piloto em entrevista coletiva para jornalistas nesta sexta-feira (02). Acesso similar no F-E, aponta Piquet Jr., não sai por menos de 2 mil euros. “De certa forma ainda tem uma barreira maior que acho que poderia ter”, diz.
A categoria toma uma série de decisões nas quais a proximidade com o fã é item de grande importância. O preço mais amigável do ingresso padrão em comparação com a Fórmula 1 é um exemplo. Outro é o fato de que toda prova de Fórmula-E acontece não em autódromos, mas em pistas montadas na própria cidade, quase sempre no centro, como é o caso da corrida que acontece este sábado (03) no coração de Santiago, no Chile.
Ao mesmo tempo, todas as etapas da disputa acontecem no mesmo dia. Não é um programa que toma o fim de semana todo como a F-1, nem mesmo para os aficcionados. Mesmo assim, há alguma dificuldade: “O motivo porque muitos pilotos não querem falar com fãs (no dia da corrida) é que é tudo muito apressado”, lamenta Piquet Jr. “Você está sempre muito nervoso, pensando sobre treino e qualificatória; sinceramente, a única hora que dá para relaxar um pouco é depois dela, aí dá pra tirar 50% do peso das costas, mas até lá são nervos à flor da pele”.
É uma limitação particularmente delicada para a categoria high-tech, que está há apenas quatro anos na estrada: “É tão nova, que de certo modo você tem que se abrir pras pessoas para que elas descubram sobre”, comenta o piloto.
Uma ajudinha dos fãs
Um dos tópicos mais curiosos da Fórmula-E – em especial para quem não acompanha – é o Fan Boost. Na véspera de toda prova, e durante o início da corrida, os fãs podem eleger em redes sociais o piloto que receberá uma injeção de potência no motor elétrico (10 a 20kW em média), vantagem que pode ser usada após o pit stop – que é quando o piloto troca um carro com a bateria zerada por um novo em folha. Essa “mãozinha” do público é uma ideia com a qual até a Stock Car anda flertando nos últimos tempos.
Mas, entre pilotos e fãs, a opinião é que essa função ainda não se provou essencial e harmoniosa. “Hoje o Fan Boost faz bem menos diferença”, diz Nelsinho Piquet, “mesmo os caras que o ganham muitas vezes não usam”. Além de ter tido sua utilidade reduzida com o fim da pontuação por tempo de volta, o Boost traz desvantagens táticas: ele aquece o motor e representa um pico de consumo de energia. Potencialmente fatal em uma categoria em que uso eficiente de bateria é tudo. “Sim, a gente tenta puxar um pouco de tudo: o Fan Boost e toda vantagem que a gente possa conseguir” comenta, “mas há outras prioridades acima de investir tempo em pedir votos”.
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*Fonte: GQ
7 Hábitos das pessoas cronicamente infelizes
Eu costumo ensinar sobre a felicidade e, quanto mais aprendo sobre isso, muito mais claros se tornam os hábitos de quem não é feliz.
Há sete características que pessoas infelizes apresentam cronicamente.
De acordo com Sonja Lyubomirsky, pesquisadora da Universidade da California: “40% da nossa da nossa capacidade de sermos felizes depende de nós mesmos.”
Se isso é verdade, e é, há esperança para todos nós. Há bilhões de pessoas no nosso planeta e sabemos claramente que algumas são verdadeiramente felizes. O resto de nós oscila entre felicidade e infelicidade, dependendo do dia.
Ao longo dos anos, eu aprendi que há certos traços e hábitos crônicos que pessoas infelizes parecem ter dominado. Mas antes de lhes mostrar, deixe-me lembrar: todos nós temos dias e até mesmo semanas ruins.
A diferença entre uma vida feliz e infeliz é quantas vezes e quanto tempo vamos ficar lá.
Aqui estão as sete características de pessoas cronicamente infelizes:
1. Sua crença padrão é que a vida é dura.
As pessoas felizes sabem que a vida pode ser dura e tendem a passar por momentos difíceis com uma atitude de enfrentamento e não de vitimização. Elas assumem a responsabilidade sobre seus atos e ficam focadas em resolver o problema o mais rápido possível.
A perseverança na direção da resolução de problemas é uma característica de uma pessoa feliz. As pessoas infelizes se veem como vítimas da vida e ficam presas no “olha o que aconteceu comigo”, em vez de encontrar um caminho para se livrar do problema.
2. Acreditam que a maioria das pessoas não é confiável.
Existe um discernimento saudável entre relações que são boas e as que são más para nós, mas, a maioria das pessoas felizes tende a confiar em seus companheiros. Elas acreditam no lado bom das pessoas em vez de achar que são perseguidas por todo mundo que está lá fora, pronto para pegá-las. Geralmente, são mais abertas e amigáveis com as pessoas que encontram. As pessoas felizes alimentam um sentimento de comunidade em torno de si e conhecem novas pessoas com o coração aberto.
As pessoas infelizes são desconfiadas e assumem previamente que estranhos não podem ser confiáveis. Infelizmente, esse comportamento começa lentamente a fechar a porta para qualquer conexão fora de um círculo interior e frustra todas as chances de encontrar novos amigos.
3. Concentram-se no que está errado neste mundo, em vez de se focarem no que está certo.
Há muita coisa errada nesse mundo, mas, as pessoas infelizes fecham os olhos para o que está realmente certo por aqui e se concentram no que está errado. Você pode reconhecê-los a um quilômetro de distância, eles serão os únicos que se queixam e respondem a quaisquer atributos positivos de nosso mundo com “sim, mas”.
As pessoas felizes são conscientes das questões globais, mas, equilibram a sua preocupação com o que é certo. Eu gosto de chamar isso de manter os dois olhos abertos. As pessoas infelizes tendem a fechar um olho em direção a algo de bom nesse mundo para não se distrair do que é errado. As pessoas felizes mantêm a vida em perspectiva. Elas sabem que o nosso mundo tem problemas, todavia, elas também mantêm um olho sobre o que é certo.
4. Comparam-se aos outros e são invejosas.
As pessoas infelizes acreditam que a sorte de outro alguém rouba a sua própria sorte. Elas acham que não há coisas boas o suficiente para todos e constantemente comparam o que têm com o dos outros. Isso leva à inveja e ressentimento.
As pessoas felizes sabem que a sua boa sorte e circunstâncias de vida são apenas sinais de que elas também podem aspirar a novas conquistas. As pessoas felizes acreditam que elas carregam um modelo único que não pode ser duplicado ou roubado por qualquer pessoa no planeta. Elas acreditam em possibilidades ilimitadas e não se atolam pensando que a boa sorte de uma pessoa é algo limitado.
5. Esforçam-se para controlar tudo.
As pessoas felizes dão alguns passos por dia para atingir seus objetivos, mas percebem, no final, que há muito pouco controle sobre o que fazemos e que a vida joga à sua própria maneira.
As pessoas infelizes tendem a tentar controlar todos os resultados e se desmoronam em uma exibição dramática quando algo não dá certo. As pessoas felizes podem ser tão focadas quanto, mas ainda têm a capacidade de seguir o fluxo e não se acabarem quando surgem os obstáculos.
A chave aqui é estar focado e orientado para o gol, mesmo sabendo que o jogo pode ter que mudar.
6. Consideram o futuro com preocupação e medo.
As pessoas infelizes enchem seus pensamentos sobre como TUDO poderia dar errado.
As pessoas felizes assumem uma saudável dose de ilusão e se permitem sonhar com o que elas gostariam de ter na vida. As pessoas infelizes preenchem esse espaço da cabeça com constante preocupação e medo.
Pessoas felizes sentem medo e preocupação, mas fazem uma importante distinção entre sentir e viver. Quando o medo ou preocupação passam por suas cabeças, elas vão se perguntar se existe uma medida que pode ser tomada para evitar que o problema aconteça (há responsabilidade novamente). Se não, elas percebem que estão exagerando e deixam o assunto para lá.
7. Enchem suas conversas com fofocas e reclamações.
As pessoas infelizes gostam de viver no passado. O que aconteceu com elas e as dificuldades da vida são sempre a escolha da conversa. Quando elas pensam em coisas para dizer, elas preenchem sua conversa falando da vida dos outros e fazendo fofocas.
As pessoas felizes vivem no agora e sonham com o futuro. Você pode sentir a energia positiva delas. Elas são animadas com o que estão fazendo, gratas pelo que elas têm e sonhando com as possibilidades da vida.
Obviamente, nenhum de nós é perfeito. Todos nadaremos em águas negativas de vez em quando, mas o que importa é o tempo que ficamos lá. Ter hábitos positivos diariamente é o que diferencia as pessoas felizes das pessoas infelizes. Não é necessário fazer tudo perfeitamente.
Caminhe, caia, levante novamente, repita. É no levantar-se que reside toda a diferença.
*Por Tamara Star
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*Fonte: fasdapsicanalise