Saiba quais são as atividades que mais consomem água no mundo

A água é um dos recursos mais importantes do planeta, sendo fundamental para a vida. Ela deve ter sua importância respeitada e ser muito bem utilizada para que não se torne um recurso escasso no futuro, comprometendo a sobrevivência de todas as formas de vida existentes em nosso planeta.

Apesar de mais de 70% da superfície terrestre ser composta por água, apenas 1% dela é própria para o consumo, porcentagem que inclui toda a água distribuída entre rios, lagos, lençóis freáticos e represas — enquanto os outros 2% de água está contida nas geleiras polares e os demais 97% são formados por água salgada dos oceanos.

Desta forma, apesar da grande quantidade de água presente no planeta Terra, o montante que é próprio para uso é limitado, o que pode fazer com que este item fundamental se torne difícil de ser encontrado no futuro, especialmente se for mal utilizado.

Assim, é importante que se conheça bem o destino dado à água utilizada no cotidiano, de forma que se saiba como este bem é empregado na nossa rotina, evitando, assim, seu desperdício e uso incorreto.

Atividades que mais consomem água no mundo

Agropecuária

A agropecuária é a atividade que mais consome água em todo o mundo, sendo responsável por 70% de toda a utilização feita pelos seres humanos, de acordo com números da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

Além disso, a agropecuária desperdiça grandes quantidades de água: estima-se que cerca de 60% da água utilizada na agricultura seja desperdiçada, especialmente por técnicas inadequadas de irrigação.

Por isso, medidas alternativas para evitar o desperdício de água neste setor — como a irrigação por gotejamento — já passaram a ser utilizadas em alguns lugares do mundo, com o intuito de reduzir o desperdício e dar um melhor uso à água.

Atividades industriais

As indústrias são a segunda atividade que mais consomem água em todo o mundo, sendo responsáveis por 22% de todo o uso de água, que pode ser empregada de diferentes formas nas atividades industriais.

Assim como na agropecuária, o setor industrial também passou a buscar maneiras de utilizar menos água nos últimos anos e reduzir o desperdício em suas atividades. O reuso da água nas indústrias e a redução de dejetos emitidos que chegam até os rios são exemplos de técnicas empregadas pela indústria para buscar consumir menos deste recurso essencial.

Uso doméstico

A terceira atividade que mais consome água no mundo é o uso doméstico, responsável por 8% do uso total de água no mundo. Trata-se da água utilizada em nas residências para limpeza, higiene pessoal ou consumo direto.

Desta maneira, é fundamental que haja uma conscientização das pessoas para que a água utilizada em suas casas não seja desperdiçada, assim como em outras atividades.

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*Fonte: pensamentoverde

NASA está querendo comercializar a Estação Internacional Espacial

Enquanto o homem ainda não chega à Marte, uma segunda aposta da agência espacial dos Estados Unidos é arranjar formas de lucrar com sua Estação Internacional. Já pensou em ver os astronautas usando novos modelos da Nike nos pés e com cartazes de diversas marcas espalhadas por dentro da nave?

Com essa nova política comercial da NASA, empresas e companhias de capital privado ganham uma maneira de divulgar sua marca e produtos, o que, sem dúvida, vai impactar os cidadãos de todo o mundo.

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“Hoje, há um número de atividades que são proibidas. Não podemos fazer propaganda e marketing ou práticas com propósito de lucrar”, explicou o subdiretor da Estação Internacional Espacial, Robyn Gatens.

“Nós gostaríamos de abrir essa possibilidade, mas precisamos explorar quais mudanças legais precisam ser tomadas. Então, estamos embarcando nessa ideia e desenvolvendo políticas para tornar possível que entidades comerciais utilizem a Estação Internacional como uma nova possibilidade de mercado”, completou.

Isso não quer dizer que a NASA não tenha associação com nenhuma empresa privada. Pelo contrário, a agência tem contrato com as companhias SpaceX e Orbital ATK, que já lançaram missões para o laboratório em órbita. Outro exemplo é o modelo inflável da empresa Bigelow Aerospace, que foi acoplado à Estação Internacional Espacial em 2016.

Esse impulso de comercializar a Estação Internacional está aliado a um desejo de privatizar as atividades da órbita terrestre baixa (LEO, em inglês), uma prioridade do governo de Donald Trump.

Exemplo disso é o pedido de orçamento da Casa Branca para 2019, que elimina o financiamento direto para a Estação Internacional em 2025 e aloca cerca de 150 milhões de dólares para encorajar o desenvolvimento de marcas do setor privado a investir nas plataformas de órbita terrestre baixa.

Essa nova medida orçamentária está sendo vista com ressalva por alguns e ainda será discutida no Congresso norte-americano.

Também há quem diga que, mesmo que ela entre em vigor, isso não significa que a Estação Espacial será ‘desorbitada’ em 2025. “É possível que continuemos a operar certas partes da Estação, ou ela inteira, durante esse novo modelo. A questão é que, devido a forma com que nós administramos a Estação hoje, e considerando que o governo nos regula, a ideia é que ela se torne algo mais comercial”, explicou Gatens.

 

 

 

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*Fonte: revistagalileu