A Forma da Água da vida real: a mulher que se relacionou com um golfinho

Existem dois tipos de pessoas no mundo: aquelas que comemoraram a escolha da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas em consagrar o filme A Forma da Água, dirigido por Guilherme del Toro, como o Melhor Filme de 2018 e também aquelas que se incomodaram com o fato de um romance entre uma mulher e um “anfíbio humano” ter sido selecionado como melhor produção cinematográfica do ano.

Esqueça essa divisão por agora: essa notícia vai causar a mesma sensação de desconforto e incômodo em você e em todos os leitores, independentemente se você chorou de emoção ou de raiva com a produção fantástisca. Preste atenção, a história a seguir é real.

Falando com animais
Durante a década de 1960, a NASA e outras agências do governo norte-americano financiaram um projeto para estudar e criar laços entre golfinhos e seres humanos. As pesquisas aconteciam em um laboratório no Caribe e eram encabeçados pelo neurocientista John Lilly.

O médico se tornou um grande aficionado por cetáceos após ter avistado uma baleia-piloto encalhada em uma costa de litoral próxima à sua casa, em Massachusetts, em 1949. Na ocasião, Lilly ficou impressionado com o tamanho do cérebro do animal e começou a imaginar como a baleia deveria ser um bicho inteligente.

Foi a partir desse episódio que o neurocientista e sua primeira esposa, Mary, iniciaram uma busca por cetáceos para que o médico pudesse estuda-los. Até que a dupla descobriu o Marine Studios, cativeiro de golfinhos em Miami.

Ao longo do tempo, o médico começou a perceber que os golfinhos “respondiam” aos pesquisadores, emitindo sons que lembravam palavras em inglês. Segundo Lilly, aquele poderia ser um indício de que os animais estavam tentando se comunicar com os seres humanos. Essa foi a consideração que ele escreveu no livro Man and Dolphin (1961), que se tornou um best-seller.

Devido ao sucesso da obra de Lilly e das ideias do governo norte-americano de buscar por vidas extraterrestres, a NASA decidiu financiar o projeto do médico. Com o recurso financeiro em mãos, Lilly abriu seu laboratório no Caribe, em 1963. E foi a partir daí que as coisas começaram a ficar estranhas.

No início do ano seguinte, uma jovem de vinte e poucos anos que vivia na ilha de São Tomás, no Caribe, ouviu falar sobre os estudos com golfinhos e decidiu conhecer o laboratório de Lilly. O nome dela era Margaret Howe Lovatt.

Lovatt não era nenhuma pesquisadora ou cientista, porém, ela parecia tão interessada nos estudos que eram feitos ali que o médio Lilly decidiu convidá-la a colaborar. A moça passava horas com os golfinhos do laboratório, tentando incentivá-los a se comunicar em inglês e emitir sons humanos.

Ela estava tão interessada na tarefa que propôs levar um dos golfinhos a morar com ela. Assim, eles passariam mais tempos juntos e o animal poderia se habituar ainda mais à fala humana. A ideia pareceu simpática aos pesquisadores, de forma que Lovatt foi aconselhada a viver na parte de cima do laboratório, onde encheram o espaço de água para que pudessem acomodar o golfinho macho Peter.

A língua do amor
Peter e Lovatt ficavam sozinhos durante seis dias por semana, enquanto a moça anotava suas percepções do animal e dormia ao redor do cetáceo. No último dia da semana, Peter retornava ao laboratório e dividia o tanque com os outros dois animais fêmeas, Pamela e Sissy.

“Ele era muito, muito interessado em minha anatomia. Se eu estava sentada e minhas pernas estavam na água, Peter vinha até mim e olhava atrás do meu joelho por muito tempo. Ele queria saber como as coisas funcionavam e eu ficava encantada por essa curiosidade”, comenta Lovatt, hoje já idosa, em entrevista ao jornal inglês The Guardian, realizada em 2014.

Conforme explica Lovatt, o golfinho gostava de ficar com ela, mas a moça sentia que ele tinha desejos sexuais com muita frequência. No início, quando ela percebia o interesse de Peter, Lovatt o colocava no tanque com os golfinhos fêmeas. Porém, com o tempo, esse transporte atrapalhava as lições e ensinamentos ao animal. Foi aí que a moça começou a suprir as necessidades sexuais do animal manualmente.
Margareth Howe Lovatt e o golfinho Peter (Foto: Reprodução/YouTube)Margareth Howe Lovatt e o golfinho Peter (Foto: Reprodução/YouTube)

“Não era sexual para mim. Talvez sensorial. Parecia que nós estávamos criando um laço mais forte […] Eu estava ali para conhece-lo e essa era uma parte dele”, relembra Lovett.

Durante a década de 1970, a história foi parar nas páginas da revista pornográfica Hustler e se tornou conhecida entre o público. Porém, o estudo não parou. Na verdade, continuou a ficar mais esquisito.

Tragédias à vista
Lilly, o neurocientista e líder do projeto, começou a estudar os efeitos do LSD no cérebro. Ele era um dos seletos médicos licenciados pelo governo norte-americano a pesquisar a droga. Até então, o governo acreditava que a substância teria propriedades medicinais para tratar pacientes com doenças mentais.

Não demorou para que o LSD fosse injetado nos golfinhos. Muitas tentativas foram feitas, mas nada acontecia. Os animais não respondiam diferentemente à droga.

Lovatt era contra o uso da substância nos animais, principalmente em Peter, mas, conforme relembra ao The Guardian, não havia nada que ela pudesse fazer; já que os animais eram de Lilly.

Como o projeto não estava avançando, a NASA decidiu cortar o financiamento e o laboratório de Lilly teve que fechar. Sem o recurso financeiro, o destino dos golfinhos era incerto. A solução encontrada foi enviar os três animais a um outro laboratório que Lilly possuía, em Miami. Porém, o espaço era muito menor. Não havia liberdade, conforto e nem luz solar. E não havia a presença de Lovatt.

“Foi quando recebi uma ligação de Lilly”, descreve Lovatt. “Ele mesmo quem me ligou. Ele disse que Peter havia se suicidado”, completa.

Pode parecer estranho, mas golfinhos não são respiradores automáticos, como nós. Para esses animais, cada respiração é uma decisão consciente que eles fazem. Então, caso queiram, eles podem prender a respiração até a morte.

Segundo Andy William, o veterinário que cuidava do animal, Peter morreu por causa de um coração partido incompreendido.

O líder da pesquisa continuou seus estudos, tentando métodos místicos – apelando até para a telepatia – e outras vezes mais científicos, usando tons musicais. Desde John Lilly, ninguém mais tentou ensinar inglês a golfinhos.

A voluntária e parceira de Peter, Margareth Howe Lovatt, por sua vez, casou-se com o fotógrafo que registrou imagens do experimento. Os dois se mudaram para o mesmo lugar que os cientistas construíram para abrigar Peter.

“Era um bom lugar. Havia um bom sentimento naquele espaço”, lembra Lovatt, que teve sua história contada no documentário The Girl Who Talked to Dolphins (A garota que falava com golfinhos, em tradução livre), lançado em 2014.

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*Fonte:

Os amuletos de cada signo

Áries – Pimenta e Sol
Pimenta: este amuleto é um dos melhores para afastar o mau olhado e a inveja, já que a pimenta afastaria as más intenções com a mesma força que ataca o paladar. Acredita-se que a planta suga as energias negativas para dentro dela devido à sua cor vibrante que atrai os olhares, afastando o azar.

Sol: símbolo universal da prosperidade, proteção e da sorte. Em algumas culturas, o Sol simboliza a vida e as divindades. Representa luz no ambiente quando visto regularmente.

Touro – Trevo de Quatro Folhas e Buda
Trevo de Quatro Folhas: por ser muito difícil de encontrar um trevo de quatro folhas, é atribuída sorte àqueles que encontram e carregam algum deste. É um talismã natural, símbolo de sorte e longevidade e também muito recomendado para ter sorte nos jogos.

Buda: conhecido como o talismã da felicidade, o Buda atrai sorte e dinheiro. É símbolo de luz e esclarecimento espiritual, e diz-se que aqueles que são iluminados por ele conhecem a verdadeira natureza. O Buda chama prosperidade.

Gêmeos – Yin Yang e Sino
Yin Yang: símbolo que veio da filosofia chinesa e representa energias opostas sobre as quais todas as coisas do Universo interagem. O lado Yin, pintado de preto, significa a escuridão; já o lado Yang é a claridade. É utilizado como talismã para neutralizar e equilibrar as energias.

Sino: os sinos são utilizados para afastar as más energias, harmonizando a pessoa com o ambiente em que está. Além disso, ajuda a fortalecer o espírito de união entre amigos.

Câncer – Elefante e Lua
Elefante: o elefante é considerado símbolo da longevidade, da sabedoria e da força. Quando está com a tromba para cima, afasta as más energias e traz sorte. Além disso, atrai riqueza e prosperidade.

Lua: um dos amuletos mais poderosos, traz alegria e sorte no amor. Representa a fertilidade e a sensualidade, além de fortalecer a união entre os parentes e combater as energias negativas no ambiente.

Leão – Olho Grego e Figa
Olho Grego: um dos amuletos mais comuns, muito utilizado em pulseiras e colares. Protege contra o mal olhado e a inveja, e transforma as energias negativas em positivas. Acredita-se que quando o Olho é encontrado quebrado significa que ele realmente protegeu a pessoa da energia negativa e acabou se quebrando.

Figa: é apresentada como uma mão fechada, com o dedo polegar entre o indicador e o dedo médio. Utiliza-se para afastar os maus espíritos e atrair a sorte. É considerada o amuleto da felicidade.

Virgem – Pomba e Estrela de Davi
Pomba: talismã que simboliza a paz, a delicadeza e a moderação. Este pássaro tem diversos significados, que mudam em cada tipo de cultura. É chamado de mensageiro por sua capacidade de reencontrar o ninho. Ter uma estatueta em casa traz tranquilidade e paz para a família.

Estrela de Davi: antigo e poderoso símbolo mágico. A estrela de Davi é uma estrela de seis pontas formada por um hexagrama de dois triângulos que, ao ser utilizado no corpo ou no ambiente, atrai proteção e afasta o azar.

Libra – Pirâmide e Coração
Pirâmide: a pirâmide oferece às pessoas determinação para atingirem seus objetivos, força para os planos progredirem e rejuvenesce. Quando é utilizada como pingente em uma corrente que toca o peito, traz saúde e distribui energia. Este amuleto capta a energia positiva do ambiente e transmite para aqueles que estão ao seu redor.

Coração: símbolo da vida e da vontade. Quando utilizado como talismã, não faltará vitalidade e energia. Na cultura egípcia, este símbolo era considerado um emblema da espiritualidade. Ele ajuda a aumentar a fidelidade do casal e a atrair mais sorte nas conquistas amorosas.

Escorpião – Olho de Hórus e Mandala
Olho de Hórus: simboliza força, poder, coragem e proteção. Ele representa o olhar do deus Hórus, da mitologia egípcia e é um símbolo sagrado que corresponde ao Sol (olho direito) e a Lua (olho esquerdo). O amuleto é muito utilizado para trazer sorte e afastar o mal.

Mandala: mandalas são desenhos usados para estimular a meditação e a concentração. O centro representa a divindade e ao redor estão as representações da personalidade humana. É uma linguagem universal da alma. Quando utilizada, transmite energia, vibração, um estado de espírito.

Sagitário – Ferradura e Coruja
Ferradura: utilizada atrás da porta das casas, o amuleto protege o lar, traz boa sorte e afasta os maus espíritos. Alguns acreditam que afasta bruxas, feiticeiros e feitiços. É um dos talismãs mais antigos e populares, portadores de sorte e de positividade. O seu formato de meia-lua é um forte elemento do esoterismo.

Coruja: a coruja está associada à iluminação quando alguém está perdido na escuridão. Por isso, tem o significado de “ver a totalidade”, através da sabedoria ela dá a possibilidade de ver as coisas no total. A coruja vê o que os outros não vêem.

Capricórnio – Chave e Moeda Chinesa
Chave: tem o poder de abrir e fechar; pode abrir caminhos e facilitar conquistar e pode fechar o corpo contra maus espíritos e energias negativas. Ela é capaz de ativar o raciocínio para ajudar a encontrar a melhor saída para os problemas. Pode significar um grande segredo guardado.

Moeda Chinesa: um dos mais poderosos símbolos de riqueza, são redondas com um furo no meio, onde o formato redondo significa o Céu e o furto quadrado a Terra. No Feng Shui, este amuleto é utilizado para trazer prosperidade pendurando atrás da porta ou guardando dentro da carteira.

Aquário – Mão de Hamsá e OM
Mão de Hamsá: uma mão estilizada, utilizada por muçulmanos e judeus, é considerada amuleto para proteção. Hamsá significa cinco em árabe, uma referência aos dedos da mão e aos cinco níveis da alma. Quando traz um olho desenhado em seu centro, espanta o mau olhado. Ela também protege contra as enfermidades.

OM: OM é um mantra indiano que representa o corpo sonoro de Deus, uma ajuda a evolução espiritual. Serve para proteção e para atrair boas energias. É entoado como a sequência das letras A-U-M e representa a consciência, a onipresença e a onipotência.

Peixes – Cruz Ansata e Borboleta
Cruz Ansata: também conhecida como Ankh, tem origem na civilização egípcia. O topo ovalado da cruz significa a chave da vida, o símbolo por inteiro significa vida eterna. É um amuleto de proteção e é muito utilizado em rituais que envolvem saúde e fertilidade. Quem o utiliza está protegido pelos deuses egípcios.

Borboleta: a borboleta é um talismã que traz harmonia conjugal e felicidade amorosa. É importante para aqueles que desejam cuidar do corpo e da alma. Traz harmonia para o lar e também significa transformação e crescimento pessoal.

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*Fonte: osegredo