Confira 5 fatos incríveis sobre a vagina

Se você é daqueles que não perdem as matérias mais quentes do Mega Curioso, já deve ter visto nossos artigos recheados de fatos inusitados sobre o pênis, os seios e até mesmo uma série de coisas que você definitivamente não sabe sobre sexo. Então chegou a hora de falarmos um pouco mais sobre o corpo feminino e compartilhar algumas curiosidades que o pessoal do site Oddee selecionou sobre a vagina. Confira!

 

 

 

 

 

#1 – O clitóris tem 8 mil terminações nervosas

O clitóris é um órgão reservado exclusivamente para o prazer feminino e talvez essa seja a explicação para a incrível quantidade de receptores sensoriais que podem ser encontrados em uma parte tão pequena do corpo. Ao todo, são 8 mil terminações nervosas – bastante, não é mesmo?

Se compararmos com os homens – que somam 3,5 mil terminações nervosas na glande do pênis –, veremos que as mulheres saem ganhando. Mas, se contabilizarmos o órgão masculino inteiro, incluindo o prepúcio, esse número aumenta para 24 mil receptores. Por outro lado, mesmo com essa diferença, alguns estudos já comprovaram que, em média, o orgasmo feminino dura mais tempo que o masculino.

#2 – Os tubarões e as vaginas têm algo em comum

Aposto que você deve ter pensado que a semelhança está nos dentes, mas se enganou. Na verdade, o curioso é que tanto os tubarões quanto as vaginas têm um composto orgânico chamado esqualeno. Na natureza, essa substância é encontrada no fígado dos tubarões, mas também pode ser extraída de óleos vegetais, como o óleo de gérmen de trigo e de arroz, por exemplo.

Nas mulheres, o composto serve como lubrificante e é secretado durante a excitação, acompanhando as demais mudanças no corpo, como o aumento do fluxo sanguíneo nos pequenos e grandes lábios e a dilatação da vagina.

#3 – Esqueça o sabonete íntimo!

Talvez você até já tenha ouvido alguns especialistas comentarem que o uso de sabonetes íntimos e duchas não é recomendado para as mulheres. Que fique claro: não estamos falando da higiene básica da parte externa do corpo feminino, mas sim do uso de produtos e recursos adicionais que podem alterar o equilíbrio e o pH natural da região.

A ciência já comprovou que a vagina está repleta de bactérias, mas são organismos benéficos que ajudam a manter a mulher limpa e saudável, além de garantir que tudo funcione como deve ser. Infelizmente, as mulheres cresceram acreditando que suas partes são impuras, mas a ciência provou que isso não passa de bobagem.

#4 – As mulheres não precisam se depilar

Enquanto a ciência já desvendou os detalhes do funcionamento do pênis e da vagina, é fato que ninguém sabe explicar ao certo porque os humanos têm pelos púbicos. Algumas teorias acreditam que exista uma relação entre os pelos e os feromônios, que são os odores liberados pelo corpo a partir da excitação. Também há quem diga que os pelos contribuem com a lubrificação entre os parceiros durante o sexo ou que tenha servido para manter os genitais aquecidos em períodos pré-históricos.

Independente do motivo pelo qual eles foram parar lá, parece que nos últimos tempos o hábito de uma mulher adulta retirar uma parte ou todos os seus pelos púbicos se tornou quase uma norma. Um estudo recente notou que essa tendência começou a ganhar espaço na década de 1990 e cresceu ainda mais depois dos anos 2000. Mas a conclusão é que a depilação (ou não) é uma decisão pessoal e cada mulher escolhe como se sente mais confortável.

#5 – Disney foi a primeira a usar a palavra “vagina” em um filme

Por mais estranho que isso possa parecer, Walt Disney foi um dos pioneiros a falar sobre o corpo feminino. Em 1946, a Disney Studios foi contratada pela empresa Cello-Cotton (famosa por produzir a linha de absorventes Kotex) para criar um filme chamado “A História da Menstruação”. Como era de se esperar, a palavra “vagina” foi usada para descrever o corpo feminino e essa foi a primeira vez que o termo apareceu na história do cinema.

O filme nunca chegou a ser exibido comercialmente, mas foi apresentado para 105 milhões de estudantes americanos. Logicamente, a animação tinha um aspecto educativo e trazia uma série de informações a respeito do ciclo menstrual. Se você também não conhecia esse lado vanguardista da Disney, dê o play no vídeo acima (que não apresenta legendas, mas é bastante simples de compreender) e confira!

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*Fonte: megacurioso

Neurociência descobriu o que o budismo já sabe há anos: não existe um “você” aí dentro

Evan Thompson, da Universidade de British Columbia, no Canadá, resolveu utilizar a neurociência para estudar a crença budista da “anatta”, mais conhecida como “não eu”.

Este conceito baseia-se no fato de que não há um eu constante, de que não somos os mesmo de um momento para o outro, de ano a ano, isso para os budistas é uma ilusão.

“O cérebro e o corpo estão constantemente em fluxo. Não há nada que corresponda ao sentido de que há um eu imutável”, afirma Thompson.

Em uma publicação na revista “Trends in Cognitive Sciences”, ele comprovou o que os monges já sabiam há tempos: se você treinar sua mente, você pode mudar seu cérebro.

“Há evidências de que o autoprocessamento no cérebro não é instanciado em uma determinada região ou rede, mas se estende a uma ampla gama de flutuação de processos neurais que não parecem ser autoespecíficos”, escrevem os autores.

Os estudos realizados por Thompson incluem ciência cognitiva, fenomenologia e filosofia budista. Mais ainda há um ponto de divergência, os budistas acreditam que há uma forma de consciência independente do corpo físico e os neurocientistas discordam.

“Na neurociência, muitas vezes você se depara com pessoas que dizem que o eu é uma ilusão criada pelo cérebro. Minha opinião é que o cérebro e o corpo trabalham em conjunto no contexto de nosso ambiente físico para criar um senso do eu. E é equivocado dizer que só porque é uma construção, é uma ilusão”, afirma.

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*Fonte: fasdapsicanalise