Fábio Koff – descanse em paz Presidente

Aos 86 anos faleceu hoje pela manhã o ex-presidente do Grêmio, Fábio Koff, que comandou o clube nos títulos da Libertadores e do Mundial de Clubes em 1983 e no bi da Libertadores, em 1995. O dirigente ainda presidiu o Clube dos 13 de 1996 até sua dissolução, em 2011.

A idade e o tempo passam para todos nós, parece que foi ontem que esse Sr. de fala rouca mas exaltada, quando proferia palavras de apoio ao time do tricolor gaúcho em suas declarações nos veículos de comunicação gerava uma empatia instantânea com os seus torcedores. Um presidente firme mas que sabia ouvir também.

Foi responsável pela época de ouro e mais marcante (ao menos para mim e talvez a minha geração) do time do Grêmio, que juntamente com o seu vice Cacalo (100% empolgação e coração) e o técnico Luiz Felipe Scolari com seu time, que na década de 90, nos deram grandes glórias e os mais altos títulos alcançados pelo clube até então. Sem desprezar esse momento mágico que o clube vivencia nos tempos atuais sob o comando do treinador Renato Portaluppi, que diga-se, foi um dos atletas da época de Koff em sua primeira gestão pelo clube. Portanto, sou muito grato ao Sr. Fábio Koff, um presidente com muito carisma, visão de futuro, garra, estrela, SORTE e sem que foi dúvida o mais emblemático de todos até então.

Fica aqui essa triste nota, mas lá de cima sei que agora teremos ainda mais força espiritual na torcida pelo tricolor gaúcho.

Descanse em PAZ, Fábio Koff.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Por um mundo com mais gente “doida” e menos gente maldosa

Gente “doida” é gente feliz, alegre, que tem sempre uma palavra de otimismo e uma boa gargalhada a oferecer, mesmo em situações que geram preocupação e pessimismo.

São pessoas espontâneas e autênticas, que não têm medo de expor o que sentem, nem expor limites e pontos de vista. São pessoas que não estão preocupadas em tentar agradar a todos, embora exalem carisma e gentileza.

Gente “doida” é gente divertida, que está sempre de bem com a vida. Mesmo nos momentos de tristeza, elas se agarram ao otimismo dentro de si, pois sabem que tudo passa.

Gente “doida” é gente que vive, que não espera uma data específica para beber um bom vinho ou usar a roupa mais bonita do guarda-roupa. Elas não esperam as ocasiões especiais, elas fazem de todas as ocasiões especiais.

Gente “doida” é gente que saboreia a comida, mesmo em um almoço de 15 minutos, e que consegue parar para sentir o aroma do café ao invés de apenas ingerir cafeína para manter-se de pé.

Gente “doida” conversa sozinha, em silêncio ou em voz alta e está sempre rindo de si mesma. É gente que não se importa com defeitos nem com decepções, apenas com os aprendizados retirados de todas as experiências. Pois troca a reclamação pela gratidão por tudo o que há na vida.

Gente “doida” é gente sincera, em quem podemos confiar e confidenciar o que há de mais íntimo, pois temos certeza que elas não farão a “doideira” de espalhar por aí.

Gente “doida” não é perversa, como muitos costumam confundir. Gente perversa é gente maldosa, incapaz de sentir empatia, e que se faz de doida para, na verdade, causar transtornos psicológicos aos que estão ao seu redor.

Gente “doida” é gente do bem, mesmo quando a doideira se trata de alguma patologia. Mas se for uma doideira saudável, de pessoas que apenas fogem de uma sociedade doente de pessoas “normais” e egocêntricas, nada melhor do que sermos os estranhos que conseguem pensar e agir “fora da caixa”.

Gente “doida” é gente leve. Sou eu e é você que me lê, quando conseguimos relaxar e viver o momento, principalmente com aqueles que nos amam e a quem amamos, sem nos preocupar com o que não podemos controlar.

Por um mundo com mais gente “doida” e menos gente maldosa!

*Por Priscila Mattos

 

 

 

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*Fonte: resilienciamag

C’était un rendez-vous – Os segredos do curta-metragem que é um dos melhores filmes sobre carros já feitos

Esse filme já foi post há alguns anos aqui no blog, mas como a coisa é bacanuda vale um reforço no recado. Agora com um texto do site FlatOut , onde contam com detalhes fatos interessantes dessa produção..

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A sétima arte já contribuiu bastante para entreter os entusiastas — seja com clássicos como “Bullitt”, blockbusters como a interminável saga “Velozes e Furiosos”, franquias consagradas como “Mad Max” ou lançamentos recentes como “Drive” e “Rush – No Limite da Emoção”. No entanto, milhões de fãs de carros e cinema concordam que um dos maiores filmes automotivos já feitos não é uma super-produção hollywoodiana, mas um curta-metragem feito apenas com um carro, uma câmera e muita sensibilidade: Cétait un rendez-vous, clássico francês de 1976.

É surpreendente o quanto há para falar de um curta-metragem de pouco mais de oito minutos mas, para se ter uma ideia, as críticas são impecáveis. Jeremy Clarkson já disse que é o melhor filme de perseguição do mundo — melhor até mesmo do que o próprio “Bullitt” —, mesmo que não seja uma perseguição.

É um filme minimalista. As ruas de Paris, com seus carros, pessoas e belas construções, são tomadas pelo ronco incontrolável de uma Ferrari 275 GTB por volta das 5:30 da manhã. Dá para ver que o motorista sabe se virar ao volante de um carro rápido. Com um ronco destes a centímetros dos ouvidos, em plena década de 1970 — quando crianças viajavam de pé no “chiqueirinho” dos Fuscas e cintos de segurança eram considerados muito mais uma incômoda sugestão do que um equipamento fundamental para se manter vivo —, daria para entender se o dono da Ferrari quisesse apenas aproveitar o trânsito menos intenso das primeiras horas da manhã para curtir seu esportivo italiano.

Ele dirige na contramão, desvia de veículos vindos no sentido contrário, fura sinais vermelhos e percorre vias de mão única pelo lado errado. Claro, é um perigo, mas também é ficção. Não sejamos moralistas de um jeito feio e falso — a gente não faria isto e nem recomenda que seja feito, mas não vamos deixar de apreciar esta bela obra cinematográfica que, em 2016, completa 40 anos. Apague a luz, arranje um bom par de fones de ouvido e apenas assista.

“Era um encontro”, é o que significa o título do filme. E era, mesmo. O motorista dirige alucinadamente enquanto vemos monumentos históricos como Arco do Triunfo, o famoso teatro Palais Garnier e a Praça da Concórdia com seu obelisco. Não faltam ocasiões em que uma tragédia parece prestes a acontecer, e a gente começa a se perguntar o motivo de tanta urgência. Era um encontro e, quando já está quase amanhecendo, a Ferrari estaciona em frente a um passeio, com a Basílica do Sagrado Coração de Paris ao fundo. Uma garota loira vem subindo as escadas e o motorista, apressado, vai até ela. Os dois se abraçam. Era um encontro.

Agora, estamos falando de uma obra de ficção. E isto significa que nem tudo é como parece na tela. Primeiro — talvez você já saiba disso, mas não custa relembrar —, o carro não era uma Ferrari 275GTB. Claro, o ronco que se ouve é do V12 de 3,3 litros e quase 300 cv do esportivo italiano, reduzindo marchas (dá até para escutar o punta-tacco às vezes) e acelerando a até mais de 200 km/h em determinados momentos. Mas o carro que percorreu loucamente as ruas de Paris em 1976 era outro: um Mercedes-Benz 450SEL 6.9, bem mais macio que uma Ferrari

O sleeper alemão já apareceu aqui no FlatOut, quando fizemos uma lista com os melhores sedãs esportivos de todos os tempos. Seu motor V8 M100 de 6,9 litros — derivado daquele usado na limusine ultra-luxuosa 600 Grosser — desenvolvia 290 cv e 55,9 mkgf de torque. Aliado a uma caixa automática de três marchas, o V8 era capaz de levar o grande sedã de quase duas toneladas aos 100 km/h em apenas sete segundos, o que é uma bela marca para um carro enorme lançado em 1975. Aliás, isso significa que o Merc havia acabado de ser lançado quando C’etait… foi gravado, e era mais do que habilitado para “interpretar” uma Ferrari na telona. A propósito, a Ferrari que cedeu a “voz” para o filme pertencia ao próprio diretor, Claude Lelouch.

Assim como Climb Dance, C’était un rendes-vouz faz parte do gênero cinema vérité que, como o nome diz, consiste em documentar a realidade de forma artística e provocadora, fazendo uso de ângulos ousados, trilha sonora envolvente e pouco (ou nenhum) diálogo. No making of abaixo, Lelouch explica um pouco sobre o processo de filmagem do curta e esclarece alguns mistérios.

Foi o próprio diretor quem dirigiu o carro. Como você deve ter suspeitado, tudo foi feito de forma independente e, para quem não notava a câmera enorme no para-choque do carro (olha só como as GoPro de antigamente eram grandes!), se tratava apenas de um maluco acelerando um Mercedes às 5:30 da manhã no centro de Paris. Dois amigos de Lelouch se posicionaram nos pontos mais críticos do trajeto, para avisar Lelouch pelo rádio caso ele precisasse reduzir a velocidade. Só que os rádios não funcionaram e, em um golpe de sorte, todos saíram inteiros da produção.

E quem é a garota? A atriz Gunilla Friden que, na época, era namorada de Lelouch e recebeu apenas a instrução de esperar na Basílica e aparecer quando ele chegasse. Era mesmo um encontro.

C’était un rendez-vous atravessou décadas um tanto desconhecido pelo grande público. Isto mudou em 2003, quando o documentarista Richard Symons conseguiu convencer Lelouch a recuperar o filme de 35mm (cuja capacidade de armazenamento foi o que limitou a duração do curta) e remasterizar a obra e permitir que a companhia de Symons, a Spirit Level Films, a distribuísse em DVD.

Pouco depois, a banda escocesa Snow Patrol pediu permissão à Spirit Level para utilizar imagens de C’était un rendez-vous no clipe de “Open Your Eyes”, single do álbum Eyes Open, lançado em maio de 2006.

Foi a primeira vez que Lelouch permitiu que trechos de sua obra fossem usados comercialmente, o que acabou apresentando o famoso curta-metragem a toda uma nova geração. Por sorte, agora vivemos na era da Internet, e todos podem ter acesso a verdadeiras obras de arte automotivas como esta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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*Fonte: flatout