21 anos sem Jeff Buckley

Um de meus artistas favoritos Jeff Buckley, completou recentemente 21 anos de seu falecimento (29/05/1997). Jeff morreu afogado quando nadava nas águas do Wolf River, em Memphis. Assim fica aqui uma singela homenagem do blog a este grande cantor e compositor, que provavelmente nos teria dados ainda muitas outras belas músicas.

*Confira abaixo o belo e exclarecedor texto de Nina Finco (epoca/globo)
sobre Jeff Buckley.

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Vinte e um anos se passaram e o saudoso talento de Buckley ainda é celebrado por crítica e fãs. O dom para a música, herança do pai, Tim Buckley – artista folk que abraçou o jazz –, impressionou aqueles que, no início dos anos 1990, não acreditavam mais na sobrevivência do rock. Buckley filho tirou melodias doloridas da guitarra e combinou isso à voz acrobática que entoava letras tocantes e profundas. Embora não tenha se saído bem nas vendas na época de seu lançamento, Grace, o único disco de sua carreira, se tornaria um sucesso após sua morte.

Jeffrey Scott Buckley nasceu em 1966, mesmo ano em que seu pai lançou seu primeiro álbum e deixou a esposa, Mary Guibert. A única vez em que Jeff Buckley encontrou Tim Buckley foi aos 8 anos, pouco antes da morte precoce de Tim, causada por overdose de heroína em 1975. Apesar da distância, foi a música do pai que colocou o talento de Buckley no radar dos caça-talentos. Em 1991, ele viajou da Califórnia para Nova York para tocar num tributo a Tim Buckley. As semelhanças físicas e vocais chamaram a atenção.

Ele logo se juntou a uma banda, Gods and Monsters, mas optou pela carreira solo em 1992. Queria fazer um nome para si mesmo. Executivos da música passaram a frequentar o clube Sin-e, onde Buckley se apresentava. Naquele mesmo ano, ele assinou com a Columbia, gravadora pela qual lançou o EP “Live at Sin-e”. No ano seguinte, lançaria Grace.

O disco foi um êxito entre artistas e a crítica especializada. O ídolo Jimmy Page, guitarrista do Led Zeppelin, confessou ter ouvido o disco diversas vezes e o apontou como um dos melhores momentos da década de 1990. Em menos de 45 minutos, Buckley reúne versões belíssimas de “Hallelujah”, de Leonard Cohen, “Corpus Christi Carol”, de Benjamin Britten e “Lilac wine”, de James Alan Shelton – eternizada também na voz de Nina Simone. Além disso, suas composições originais são obras intimistas, que tratam de amor e questionamentos existenciais, temas que encaixam perfeitamente na emoção e na explosão do rock.

Para seu segundo disco, Buckley queria mais. A pressão da gravadora aumentava, conforme o tempo passava. Perfeccionista e insatisfeito, Buckley chegou a rejeitar o resultado de gravações em estúdio com Tom Verlaine, guitarrista e vocalista dos Television. O que muitos viam como um excelente sucessor de Grace soava como uma obra menor aos ouvidos de Buckley. Ele então mudou-se para Memphis, no Tennessee, para inspirar-se e escrever sozinho.

O medo da fama também o levou a se afastar. “Não quero estar em exposição… Se minha música fosse a cura para o cancro, talvez”, afirmou em entrevista à revista Juice, em 1996. “É apenas uma experiência individual. Sinto-me feliz por as pessoas gostarem da música em geral.” Em dezembro de 1996, ele enveredou por uma série de concertos em que adotou alcunhas diferentes, como The Crackrobats, Possessed by Elves, The Halfspeeds, Topless America, Martha & the Nicotines e A Puppet Show Named Julio.

Por ter entrado no Wolf River vestindo um traje completo e sapatos, muito especulou-se sobre suicídio. Família e amigos negaram a possibilidade. Jeff deveria ter recebido a banda com que ensaiava, mas perdeu-se entre as ruas da cidade onde surgiram estrelas como Elvis Presley, Aretha Franklin e Otis Redding. Foi então que decidiu dar um mergulho noturno com o músico Keith Foti, antes de voltar à estrada que os levaria ao estúdio. Um passeio sem volta.

Jeff Buckley deixou de legado, além de Grace, diversas gravações de shows ao vivo, compilações póstumas de sua obra rejeitada e um sem-número de corações dilacerados. Hoje, é considerado um dos maiores artistas de sua época. O mito nasceu quando o artista partiu.

>> Site oficvial: www.jeffbuckley.com

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Mito ou verdade? Conheça a realidade sobre vírus no celular

Contrair um vírus no celular é uma verdade e pode ser motivo de muita dor de cabeça: o sistema fica lento, a bateria acaba mais rápido, seus dados pessoais podem ser roubados e as informações bancárias caírem nas mãos de criminosos.

Antes de explicar como se proteger ou o que fazer caso seu smartphone contraia um vírus, é importante acabar com o primeiro mito: qualquer sistema está sujeito a ser infectado por um malware — seja ele Android, iOS ou Windows. Há uma ideia errada de que o iPhone seria imune a ameaças. Contudo, testes já comprovaram que o sistema operacional da Apple também possui brechas em sua segurança.

Neste post, você vai aprender a proteger seu celular e a identificar ameaças e casos de contaminação do sistema. Na última parte do texto, será explicado o que fazer se, mesmo com os cuidados tomados, um vírus se instale no seu aparelho. Boa leitura!

1- Proteja-se de ameaças

As armadilhas para driblar a segurança e instalar um vírus no seu celular estão nos mais variados locais. Links suspeitos, downloads de arquivos ou de aplicativos a partir de sites não confiáveis e rede de Wi-Fi gratuita sem proteção são alguns dos exemplos que podem ser a porta de entrada para contaminação do aparelho.

Mas, como proteger o smartphone de ameaças? Algumas boas práticas podem ser adotadas para evitar a contaminação do seu sistema operacional. Confira:

Não navegue em sites estranhos e nunca clique em links suspeitos

Abrir anexos e links contaminados possibilitam a instalação de spywares no sistema. Esses programas são especializados em roubar informações do seu smartphone, como senhas e fotos. Por isso, é importante não navegar em sites desconhecidos ou suspeitos.

Fique desconfiado também ao receber links que você não tenha solicitado, inclusive de amigos seus. Muitas vezes eles podem ter sido infectados e é o vírus quem está disparando as mensagens automaticamente. Assim, se desconfiar de alguma coisa, pergunte antes se foi o seu amigo mesmo quem enviou o link.

Instale um aplicativo antimalware

A eficácia dos antivírus para celular não é a mesma do que em computadores. Isso acontece porque o modo de funcionar deles não é compatível com sistemas como Android e iOS. No entanto, os antivírus para celular monitoram os pacotes instalados no aparelho e alertam em caso de existência de linhas suspeitas, que podem vir a infectá-lo.

Uma boa dica é instalar o Lookout. Ele possui versões para Android e iOS. O aplicativo faz a avaliação de códigos, possui alerta contra roubo, dispositivos para caso de perda do aparelho e faz o backup de dados.

Faça backup daquilo que for importante

Essa dica não evita que seu aparelho seja contaminado por um vírus, mas com certeza diminuirá muito a sua dor de cabeça em caso de invasão. Tenha o hábito de fazer o backup dos arquivos mais importantes para você.

Documentos de trabalho, fotos e vídeos de viagem ou lembretes importantes devem estar copiados em outro local: seja em um ambiente na nuvem (altamente indicado) ou até mesmo no seu computador pessoal.

2- Saiba verificar se há vírus no celular

É possível diagnosticar que um celular está com vírus a partir da constatação de alguns sintomas. Além da lentidão do sistema, verifique se o aparelho apresenta alguma dessas características:

Bluetooth ligado

O sinal do bluetooth sempre ligado, mesmo quando você não o ativou, é um indicativo de que seu celular está infectado. Isso acontece porque o vírus utiliza o sinal do seu smartphone para contaminar aparelhos que também estejam com o bluetooth ligado. Uma forma, portanto, de disseminar o malware.

Pouca duração da bateria

Uma bateria que acaba inesperadamente, mesmo poucas horas depois da última carga, pode ser um sinal de que o celular está com um malware. O término da energia acontece porque o software malicioso utiliza o processador do aparelho para funcionar. Assim, quanto mais ele exigir da bateria, mais rápido ela acabará.

Consumo de dados

Se o seu consumo de dados aumentou sem que você tenha utilizado o aparelho para que isso ocorresse, você deve ficar atento. Infelizmente, isso só é percebido muitas vezes quando a conta chega ou quando acabam seus créditos. O mesmo vale para as mensagens de texto: o vírus pode enviar diversos SMS para seus contatos com objetivo de espalhar a contaminação.

Redirecionamento

Se você tentou acessar uma página no navegador, mas foi redirecionado para outra, é possível que seu celular esteja contaminado. Às vezes o problema não está nem no seu aparelho: é o site acessado que está com um malware.

3 – Aprenda a remover o vírus

A primeira coisa que você deve fazer ao verificar que seu smartphone foi contaminado é rodar um antivírus nele. Faça uma varredura completa e, caso seja identificada alguma anomalia, realize a exclusão desta.

Se o celular continuar apresentando problemas mesmo após a exclusão do arquivo suspeito ou se o antivírus não detectar nenhuma irregularidade no aparelho, você deve ativar o Modo de Segurança manualmente. Essa opção, válida para Android e Windows, impede que o celular acesse os aplicativos baixados. Dessa forma, você conseguirá acessar o sistema e excluir o programa que está prejudicando o funcionamento do celular.

Para ativar o Modo de Segurança:

Clique e segure o botão de ligar;
Clique e segure o botão “Desligar” quando este aparecer na tela;
Clique em Modo de Segurança (ou similar, vai depender da versão do sistema).

Depois que o celular reiniciar, siga o caminho Configurações – Aplicativos – Baixados. Agora você deve tentar identificar o programa que está infectando o seu aparelho. Tente lembrar dos últimos aplicativos que você baixou ou aqueles que você realizou o download e, em seguida, o aparelho começou a apresentar os problemas.
Restaure o sistema — Android, iOS e Windows

Restaurar o sistema significa trazer ao celular as mesmas configurações de fábrica. Ou seja, se você não realizar o backup dos arquivos, irá perdê-los. Por ser uma opção mais avançada, deve ser a última ação a ser considerada por você. Caso você não sinta confiança para realizar o procedimento, é recomendado que você procure uma assistência técnica.

Para restaurar o sistema Android, siga este passo a passo:

Acesse Configurações;
Clique em “Fazer Backup e Redefinir”;
Selecione “Restaurar Dados de Fábrica”.

Em celulares iOS:

Vá em Ajustes;
Geral;
Redefinir;
Selecione “Apagar conteúdo e ajustes”;
Insira seu código;
Apagar iPhone.

Para Windows Phone:

Acesse as Configurações;
Sistema;
Sobre;
Restaurar configurações de fábrica.

O vírus no celular pode ser um incômodo e tanto para você. Felizmente, com atenção a essas dicas, seu aparelho ficará mais protegido e longe de ameaças.

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*Fonte: oitechtonica