Pilhas não são exatamente amigas do meio ambiente… Conheça a Pilha USB que pode ajudar a diminuir o consumo daquelas mais difíceis de reciclar
Dentre todos os problemas que envolvem o meio ambiente, especialmente no que diz respeito ao descarte de materiais, os efeitos nocivos das pilhas e baterias estão bem altos na lista. Todo ano, são cerca de 10 bilhões delas consumidas e jogadas fora, mas só 2% são recicladas. O restante costuma ir para aterros, que não são preparados para receber esse tipo de matéria tóxica. O resultado é a contaminação da natureza e, consequentemente, o risco à saúde pública. E é neste cenário que surge a pilha USB.
Pensando nisso, cada vez mais surgem iniciativas e ideias para reduzir o impacto ambiental das pilhas e baterias. As pilhas recarregáveis foram uma delas, mas atualmente já não se pode considerar que elas estão reduzindo tanto assim as complicações. Mesmo elas possuem uma vida útil, e ao final, são descartadas de forma inadequada de qualquer forma.
Entretanto, a perspectiva de aumentar o tempo de vida das pilhas não foi deixada de lado. A empresa de tecnologia Lightors desenvolveu uma pilha de mesmo nome que pode ser carregada via USB. Elas trazem vantagem ambiental, economia de energia e de dinheiro. Isso se traduz em benefícios para os consumidores e principalmente para o meio ambiente, que pode sofrer menos com descartes incorretos.
A ideia segue sendo a mesma das pilhas recarregáveis comuns, mas com uma vida útil muito maior: as Lightors podem ser reutilizadas até 500 vezes. E o cabo USB que a recarrega é universal, o que a torna muito mais prática e preferível às convencionais. Isso deve ajudar na popularidade do produto, mas o foco continua sendo a sustentabilidade.
O objetivo dos desenvolvedores é reduzir até 20 milhões de descartes inapropriados de pilhar comuns por ano. Essa meta está sendo buscada desde 2015, quando os primeiros projetos da empresa começaram a deslanchar, através de financiamento coletivo pelo Kickstarter. A Lightors foi um deles, conseguindo mais de 15 mil dólares só no primeiro dia de crowdfunding. Ela se tornou logo o produto mais esperado, e passou a ter planos de ser produzido em massa em 2016.
Pilha USB: como funciona e onde encontrar
As pilhas podem ser recarregadas sendo ligadas diretamente em um cabo USB – não é preciso nenhum outro equipamento, como costumava ser o caso de muitas outras pilhas recarregáveis. A entrada micro é universal, protegida por uma película de silicone. Há uma luz na pilha que indicada quando ela está sendo carregada (se estiver, a luz ficará vermelha). O tempo total de carga é de 3 horas. Quando a carga estiver completa, a luz se torna azul. É simples, fácil de usar e funciona com o próprio cabo ou mesmo com cabos de Androids, notebooks e muitos outros aparelhos eletrônicos.
Para adquirir as Lightors, por enquanto só é possível através do site oficial. As opções incluem pilhas AA e AAA, sozinhas ou em combos. Um par de pilhas AAA custa até 8 dólares, sem contar o valor de envio. As pilhas AA custam pouco mais que 8 dólares, e um set com ambas sai por volta de 15 dólares.
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*Fonte: pensamentoverde
Por incrível que pareça, o espaço é um lugar cheio de lixo. Bem, não exatamente lixo, mas principalmente detritos de rochas que podem acabar atrapalhando ou causando acidentes a naves que porventura, se arrisquem em missões no futuro. Pensando em situações do tipo, cientistas russos anunciaram que estão trabalhando no desenvolvimento de um canhão a laser, que seria capaz de resolver esse problema.
O responsável por apresentar o projeto foi um setor de pesquisa da Roscosmos, equivalente russa da NASA. Para conseguirem por o plano em prática, os pesquisadores pretendem adicionar ao telescópio um sistema de detecção óptica com laser sólido integrado. Após cumprirem essa etapa inicial do projeto, será a hora de fazer alguns testes. Pretendem já testá-lo em detritos espaciais localizados na órbita baixa da Terra. Dessa forma, aqueceriam o lixo até que fosse completamente destruído.
Outros tipos de lixo
Além das rochas que flutuam pelo espaço, ainda é possível encontrar partes quebradas de espaçonaves que já estiveram por ali um dia. Sem contar que ainda existem outros objetos lançados ao espaço que acabaram se perdendo. Tudo isso se torna lixo no lugar, podendo se mesclar a outros objetos e viajar em velocidade que ultrapassa os 17.500 km/h. Impressionante, não é mesmo?
Pois bem, imagine se algo do tipo acaba colidindo com uma espaçonave ou satélite? Mesmo um detrito muito pequeno seria capaz de fazer enormes estragos. O canhão a laser seria a solução perfeita para dar fim ao risco. Pesquisadores japoneses já haviam apresentado proposta semelhante em 2015. Combinariam pequenos lasers para produzir um único feixe extremamente poderoso, que seria capaz de vaporizar o lixo espacial. Quando os detritos entrassem em contato com a atmosfera terrestre simplesmente queimariam.
Em todas as análises, a construção de um canhão de tal natureza parece resolver o problema. Apesar de os representantes da Roscosmos confirmarem que o projeto está em andamento, se recusaram a dar mais detalhes sobre o cronograma de produção ou seus requisitos técnicos. Mas no fim das contas… Tudo indica que as viagens espaciais serão muito mais seguras no futuro, representando menos riscos à tripulação.
*Por Isabela Ferreira
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*Fonte: mundoestranho