Beber cerveja e café, aumenta suas chances de passar dos 90 anos

Você ja deve estar cansado de saber que levar um estilo de vida saudável e fazer exercícios regularmente é a chave para a longevidade, um novo estudo sugere que o café e o álcool merecem também atenção.

Um dos estudos realizados pelo centro de envelhecimento da Universidade da Califórnia, afirma que o consumo moderado de cerveja ou café podem se uma das chaves para viver mais de 90 anos.

A pesquisa foi realizada com 1600 pessoas, com testes realizados a cada seis meses, e os cientistas chegaram a conclusão que as pessoas que bebiam quantidades moderadas de álcool ou café viviam mais do que as que se abstinham.

As descobertas do estudo The 90+ Study, coordenado pela neurologista Claudia Kawas, é sobre bebidas alcoólicas. A ingestão de 2 copos de cerveja ou vinho aumenta em 18% a chance de se viver mais, em comparação aos participantes abstinentes. O Café, quando consumido moderadamente, também eleva, em cerca de 10%, a probabilidade de se passar dos 90 anos. Além disso eles deduziram, quem investe duas horas por dia em um hobby tem as chances de morrer precocemente reduzidas em 21%.

Esse estudo também descobriu que idosos com sobrepeso, mas não obesos, apresentam índices de morte precoce 3% menores, quando comparados a indivíduos com peso considerado “ o normal”.

Esses estudos relacionados ao consumo de álcool, incluindo o The 90+ Study, são observacionais, então nós só podemos dizer que alguma substância na bebida está associada à saúde e longevidade. Me deixa curiosa saber se os consumidores de álcool e café tem outros hábitos e estilos de vida que poderiam ser a verdadeira chave para a longevidade”, disse a nutricionista americana Jennifer Markowitz, ao The Daily Meal.

Quem não conhece a verdadeira cevada que é o principal componente da cerveja, a cevada é um cereal integral bastante nutritivo cuja planta lembra muito o trigo. A semelhança, porém, está mais na aparência que na composição; a cevada oferece mais nutrientes que o consumo de trigo.
Embora o consumo ainda seja minimo praticado e discutido entre os brasileiros, incluir a cevada na alimentação traz muitos benefícios para a saúde e ajuda a suprir a necessidade de uma boa variedade de nutrientes necessários para o bom funcionamento do nosso organismo.

A farinha de cevada verde é cheia de vitaminas A, do complexo B, C e K, além de minerais como cálcio, fósforo, selênio, zinco, iodo e cobre. Todos esses nutrientes são necessários para o bom funcionamento do organismo. Para quem deseja começar a aproveitar os benefícios do cereal pode ir muito além da inclusão de sua farinha na alimentação. Ainda que esta seja uma das mais conhecidas formas de consumo, está longe de ser a única: a cevada também pode ser consumida em grãos, em sua forma solúvel, em cápsulas e até em peelings.

 

As principais propriedades da cevada

Selênio: essa propriedade tem ação antioxidante, ajuda a regular os hormônios da tireoide, auxilia na prevenção de cânceres e na saúde do sistema imunológico.

Magnésio: responsavel por regular a absorção de minerais, auxilia na saúde de ossos e músculos. Também ajuda o corpo a produzir energia e a manter o ritmo cardíaco normal.

Cobre: o responsavel por auxiliar a atividade celular, ajudando na produção de energia e proteção.

Cálcio: responsavel por contribuir para a saúde de ossos e dentes, construindo-os e mantendo-os fortes.

Manganês: ajuda na formação do osso é um componente de enzimas que ajudam na regulação de colesterol, carboidratos e aminoácidos.

Fósforo: o cálcio, o fósforo está diretamente ligado à saúde de dentes e ossos. Além disso, ajuda a manter o pH do corpo em nível regular.

Vitamina B1: a vitamina B1, ou tiamina, é uma das principais vitaminas do complexo B presentes na cevada. Esta vitamina tem propriedades essenciais para o bom funcionamento do coração, do sistema nervoso e dos músculos.

Vitamina K: tem a proprieda de grande papel na coagulação sanguínea e contribui para a saúde do esqueleto.

 

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*Fonte: felizsaude

Como o Chile reduziu em 22% a ingestão de bebidas açucaradas em quatro anos

Os chilenos diminuíram em 21,6% o consumo de bebidas açucaradas desde 2014, segundo um recente estudo publicado pela Universidade do Chile. Um fator-chave foi a implementação de uma lei que criou impostos especiais para esse tipo de produto.

Segundo o professor Cristóbal Cuadrado — líder da pesquisa, realizada em 2.900 domicílios —, um terço dos açúcares livres que os chilenos consomem vem de bebidas gaseificadas, sucos e águas saborizadas, o que faz do país sul-americano um dos maiores consumidores de calorias provenientes desses produtos. Cifras oficiais apontam que 31,2% da população tem obesidade e que 470.000 pessoas (3,2% do total) têm obesidade mórbida.

As estimativas do grupo de especialistas liderados por Cuadrado indicam que, desde 2014, cada chileno reduziu em 700 mililitros o seu consumo mensal de bebidas açucaradas. Ou seja: cada pessoa ingere 3,5 litros desses líquidos por mês atualmente. O estudo não registrou variações significativas em relação às bebidas com baixo teor de açúcar.

A história do aumento de impostos remonta a 2014, quando a então presidenta Michelle Bachelet incluiu a modificação na reforma tributária que realizou para financiar o programa de ensino universitário gratuito. Na época, ficou determinado que todas as bebidas não alcoólicas contendo colorantes, aromatizantes ou edulcorantes seriam taxadas com o chamado Imposto Adicional às Bebidas Açucaradas (IABA). Com sua aprovação, criaram-se duas categorias: a das bebidas com adição de 6,25 gramas ou mais de açúcar para cada 100 ml, que devem pagar 18% de imposto; e a das que têm menos concentração de açúcar, que pagam 10%. Antes da lei, todas as bebidas pagavam 13%.

Cuadrado diz que “embora tenha sido de pequena magnitude, o imposto conseguiu gerar uma modificação no consumo das famílias, o que mostra o potencial positivo desse tipo de medida”. Tal como ocorreu no Chile, impactos positivos de leis similares têm sido vistos no México e na Califórnia (EUA).

Além do hábito dos consumidores, o imposto teve um efeito na indústria. Em setembro de 2017, a filial local da Coca-Cola anunciou uma redução no teor de açúcar de dois de seus principais produtos: Sprite e Fanta, que ficaram com 4,9 gramas para cada 100 ml, ou seja, debaixo do limite imposto pela lei.
O país onde não existe Kinder Ovo

Há vários anos, o Chile trava uma batalha contra os alimentos considerados poucos saudáveis. Um projeto iniciado no primeiro mandato de Sebastián Piñera (2010-2014) levou a uma lei rigorosa sobre a publicidade de alimentos e cuja implementação teve início no último Governo de Bachelet. A norma introduziu medidas como o uso de carimbos de advertência para os alimentos com alto teor de nutrientes críticos, incluindo calorias, sódio, gorduras saturadas e açúcar. Desde 2016, os alimentos com esse carimbo não podem fazer propaganda para menores de 14 anos.

Tampouco é permitido fazer promoções para essa faixa etária com a utilização de brindes e concursos. A lei determinou o desaparecimento de mascotes como o Tigre Tony, exibido nos pacotes dos Sucrilhos, da Kellogg’s. Também tirou do mercado o ovo de chocolate Kinder Surpresa, que no mundo todo vem com um brinquedo em seu interior.

Enquanto as medidas continuam sendo avaliadas, a chamada lei do rótulo de alimentos entrou em junho numa nova etapa. Desde então, os parâmetros para que um produto seja obrigado a exibir o carimbo foram endurecidos. A previsão é que, nos próximos meses, sejam cada vez mais os produtos que estampem na embalagem um octógono preto (similar ao da placa de “Pare”) com os dizeres: “Alto teor de”.

 

 

 

 

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*Fonte: elpais