Dia: 5 de agosto, 2018
Síndrome de sabe-tudo: o ego excessivo que impede o crescimento
*Este texto é uma tradução adaptada de Rincon Psicologia
Há pessoas inteligentes e sensíveis que, embora tenham mais conhecimento e recursos, não deixam as outras desmotivadas , mas gerenciam bem os protocolos para que os outros não se sintam desconfortáveis. E há também o sabe-tudo que adota uma atitude arrogante, que presume saber demais e, portanto, diz explicar tudo, em qualquer momento ou lugar, beirando a insolência, e acaba frequentemente ofendido, abatido ou desesperado por aqueles que o escutam.
Os psicólogos da Universidade de Michigan analisaram essa atitude para determinar se os sabe-tudo sabem realmente mais do que outras e se essa crença de superioridade lhes permite aplicar melhores estratégias de aprendizagem que lhes permitam aprofundar o conhecimento. Em outras palavras, eles queriam saber se essa arrogância intelectual nasceu do conhecimento e trouxe-lhes algum benefício.
Eles descobriram que algumas pessoas, mesmo quando não entendiam direito algo, afirmavam saber mais do que outras e insistiam em buscar informações para confirmar sua visão parcial, ignorando os dados que as tornavam menos especialistas. Em outras palavras, essa atitude arrogante intelectualmente não vem do conhecimento, mas sim da sua ausência.
Quanto menos sabemos, mais nos apegamos às nossas crenças
Na pesquisa, os participantes tiveram que preencher uma série de questionários para demonstrar seus conhecimentos sobre política, mas os psicólogos inseriram algumas armadilhas: termos inventados. Curiosamente, as pessoas inteligentes selecionaram mais termos falsos e insistiram que os conheciam. Pelo contrário, as pessoas que demonstravam um conhecimento mais sólido costumavam assumir uma atitude mais humilde e às vezes até subestimavam seus conhecimentos.
Isso lembra as palavras do filósofo britânico Betrand Russell: “O maior problema do mundo é porque os ignorantes e os fanáticos estão muito seguros de si mesmos e as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas”. Em psicologia, isso é conhecido como efeito Dunning-Kruger.
Em outra fase da investigação, alguns participantes leram um artigo sobre um tema controverso que concordava com seu ponto de vista e outro grupo leu um ensaio que diferia de suas ideias.
Uma pessoa inteligente, quando encontra informação que contradiz seus pontos de vista, deve buscar um ponto de equilíbrio e refletir sobre suas crenças iniciando um pensamento crítico. No entanto, os psicólogos descobriram que pessoas que se dizem especialistas costumavam escolher os dados que sustentavam suas crenças e ignoravam aqueles que os contradiziam.
Obviamente, esse modo de lidar com a realidade alimenta seu senso de superioridade intelectual, além de fazê-los perder oportunidades de ampliar conhecimentos integrando outros pontos de vista. Em outras palavras, as pessoas que sabem tudo, se trancaram em seu sistema de conhecimento e crenças, que assumem como uma verdade absoluta, e se recusam a valorizar outras ideias que não combinam com as deles.
Um “eu” maduro quando está errado, reconhece e muda
Até certo ponto, todos nós tendemos a fugir dos argumentos que refutam nossas crenças porque nosso cérebro odeia a dissonância cognitiva. Não há dúvida de que validar nossas crenças é bom, ao passo que vê-las desafiadas gera desconforto, especialmente quando se trata de crenças importantes ou profundamente arraigadas.
No entanto, uma pessoa inteligente permanece aberta a novas oportunidades e, se cometer um erro, reconhece o seu erro, porque sabe que, para crescer e progredir, é necessário deixar muitas certezas. As pessoas inteligentes, ao contrário, caem em sua própria armadilha: baseando sua auto-estima em seu “conhecimento vasto”, quando são questionadas, sentem-se inferiores, entram em crise e precisam desesperadamente validar esse conhecimento para voltar a se sentir importante.
O problema com esperteza é que, no final, essa estratégia de intimidação intelectual é uma máscara para esconder uma profunda insegurança pessoal. Para reconhecer nossos erros e mudar nossas crenças, precisamos de um “eu” maduro e autoconfiante que não tenha medo de constantes atualizações ou de deixar de lado as certezas para se abrir à incerteza.
A solução para as pessoas espertas está em quebrar esse círculo vicioso. Entenda que se apegar a certas crenças na verdade impede que continuemos explorando, descobrindo e aprendendo. É um passo difícil, mas não impossível.
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*Fonte: revistapazes
Conheça a Vela S, bicicleta elétrica que carrega celular e tem alarme
A Vela S é uma bicicleta elétrica da startup brasileira Vela Bikes. O modelo, versão mais leve da Vela 1, também traz entrada USB para carregar celular e conta com alarme sensível ao movimento. Outro destaque é o corpo leve, de apenas 18 kg, bem abaixo do apresentado pela maioria das bikes elétricas.
Trazendo design clássico, com carcaça em alumínio e acabamentos em couro ecológico, o modelo possui motor de 350 Watts de potência. Ela atinge velocidades de até 25 km/h e pode ser personalizada com diversas cores e acessórios. Na configuração básica, o preço oficial da Vela S é de R$ 4.690.
A bateria incluída na versão padrão tem capacidade de 225 Wh e pesa 1,7 kg, com promessa de percorrer até 15 km. No entanto, é possível optar por outra versão, com 360 Wh, que resulta em uma peça mais pesada (2,2 kg). Em compensação, a autonomia é maior, suportando até 30 km.
A distância máxima percorrida depende ainda da velocidade selecionada: quanto mais rápida a bicicleta estiver, menos quilômetros vai percorrer. Para controlar a velocidade mais facilmente, a fabricante incluiu um botão na manopla esquerda do guidão que permite selecionar os níveis de 25 km/h e 10 km/h.
No momento da compra, o cliente pode escolher entre rodas de aro 26 e aro 700c. Além disso, são cinco opções de quadro, com tamanhos e geometrias diferentes, de acordo com a altura do usuário. Dependendo das configurações adicionadas, o peso final pode passar dos 18 kg. Vale ressaltar que a Vela S suporta carga total de 150 kg.
A recarga da bicicleta automaticamente abastece a porta USB e o sistema de alarme. Tanto a parte elétrica quanto o disparo sonoro são ativados e desativados por meio de controle remoto, codificado individualmente para cada unidade da Vela S.
O modelo é resistente a respingos, mas a fabricante não recomenda utilizá-lo em dias de chuva. Isso porque umidade, água e salinidade podem reduzir a vida útil de alguns componentes. Pelo mesmo motivo também não é aconselhado lavar – a sugestão é limpar apenas com pano úmido.
A Vela Bikes dá 12 meses de garantia nos componentes e três anos para o quadro, feito na liga Chromoly. Devido aos ajustes individuais necessários em cada bike, a Vela S é entregue em um prazo de seis a oito semanas, segundo a empresa.
*Por Raquel Freire
>> Via Vela Bikes
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*Fonte: techtudo
5 motivos que te convencerão a trabalhar em pé
Listamos cinco razões para deixar a preguiça de lado e considerar fazer este esforço.
1. Quanto mais tempo sentado, mais vontade de sentar
Um estudo de 2012 da Sociedade Britânica de Psicologia mostrou que as pessoas gastam em média cinco horas e 41 minutos sentadas — próximas das sete horas usadas para dormir. E o pior é que, quanto mais tempo se passa sentado no trabalho, mais tempo se quer sentar fora dele. Esta preguiça reforça uma série de efeitos negativos.
Quando ficamos sentados por longos períodos de tempo, sofremos de uma série de problemas e alterações metabólicas, diminuindo a produção de substâncias químicas que ajudam a processar açúcares e gorduras, e quem sofre com isso é a nossa circulação e o sistema cardiovascular!
Além disso, nosso esqueleto e músculos formam um quadro reativo para o nosso corpo, que precisa mudar e responder às forças externas. Assim, nossos músculos não ficam tão contraturados ou travados, e podem ser mais alongados e flexionados regularmente, diminuindo futuras dores musculares.
2. Ficar mais tempo em pé reduz risco de obesidade
James Levine é um endocrinologista da Mayo Clinic, nos Estados Unidos, que deu uma entrevista de bastante repercussão este ano ao New York Times.
Ele queria saber por que alguns indivíduos engordam mais do que outros e começou a estudar a respeito.
O pesquisador juntou um grupo de funcionários de um mesmo escritório e os deu dietas idênticas, com 1.000 ou mais calorias do que costumavam ingerir, e os proibiu de aumentar a carga de exercícios.
A ideia era ver por que alguns engordariam e outros, não. Com sensores em cada um desses homens, Levine notou que permaneceu magro quem ficava de pé, parado ou andando, por mais de duas horas por dia.
Podemos ver então que a mudança de hábito e um estilo de vida saudável é um dos mais importantes fatores para a redução da obesidade.
3. Levantar-se previne diabetes tipo 2 e outras doenças
Do mesmo modo que tempo demais sentado gera obesidade, aparecem doenças como diabetes tipo 2. O problema, percebeu Levine, é que este comportamento está correlacionado à redução dos níveis de glicose no sangue, parte de uma síndrome chamada metabólica, que aumenta dramaticamente a chance de ter este tipo de diabetes.
Outro benefício de trabalhar em pé é de queimar mais calorias durante o dia, ajudando na perda de peso ou mantendo um peso saudável, o que diminui a chance de desenvolver diabetes!
Assim, enquanto trabalha, você queima um terço a mais de calorias do que ficar sentado, podendo queimar mais de 500 calorias a mais no dia só por trabalhar em pé.
4. Fugir da cadeira reduz o risco de doenças cardiovasculares
Esta descoberta é bem velha. Já na década de 1950, pesquisadores britânicos compararam motoristas de carros (que dirigem sentados) e de ônibus (que dirigem em pé).
Eles souberam, já naquela época, que o primeiro grupo teve mais ataques do coração e outros problemas cardiovasculares do que o segundo, algo confirmado por cientistas nas décadas seguintes.
Outros estudos demonstraram que quem fica muito tempo sentado tem 54% mais risco de desenvolver um ataque cardíaco.
Homens que ficam mais de 6 horas sentados por dia têm uma mortalidade 20% maior, enquanto as mulheres têm uma taxa 40% maior! Só isso já deveria ser argumento suficiente para você se levantar de sua cadeira para trabalhar.
5. Trabalhar em pé aumenta a expectativa de vida
Ao diminuir o risco de ficar obeso, ter diabetes e problemas metabólicos e sofrer doenças cardiovasculares, como se pode concluir, aumenta a expectativa de vida.
Especificamente, uma pesquisa de 2012 feita nos Estados Unidos apontou que, se americanos reduzissem o tempo diário sentados para três horas ao dia, a expectativa de viver subiria em dois anos.
Estudos também demonstram que o exercício regular e trabalhar em pé reduzem o impacto negativo dessas complicações.
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*Fonte: contioutra