Integrantes da Geração Z ultrapassarão Millennials a partir de 2019

No próximo ano, a Geração Z representará 32% da população global de 7,7 bilhões, enquanto os nascidos entre 1980 a 2000 corresponderão a 31,5%

A geração Z, grupo de pessoas nascidas a partir de 2001, está prestes a ultrapassar em número os Millennials, indivíduos que vieram ao mundo entre os anos de 1980 a 2000.

É isso que indica análise feita pela empresa de tecnologia Bloomberg com dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo a pesquisa, em 2019, a Geração Z representará 32% da população global de 7,7 bilhões, enquanto a “geração do milênio” corresponderá a 31,5%.

Os indivíduos nascidos em 2001 completarão 18 anos no próximo ano, o que significa que estarão em ambientes universitários, poderão votar e – dependendo do país – beberão álcool sem infringir a lei. Por outro lado, a Geração Z nunca conheceu um mundo não-digital e cresceu em meio a eventos como a “Guerra ao Terror” e a recessão econômica global.

“O fator chave que diferencia esses grupos, além da idade, é um elemento de autoconsciência versus egocentrismo”, escreveu Marcie Merriman, diretora executiva da empresa de serviços profissionais Ernst & Young no relatório ‘Ascensão da Gen Z: novo desafio para varejistas’.

Quem se beneficiará com esse novo cenário demográfico são os serviços de entrega (delivery), fabricantes de aparelhos eletrônicos e a economia de trabalhos temporários. Enquanto isso, surgem novos desafios para educadores, planejadores de eventos e para as marcas.

“Cada geração vem com um conjunto único de comportamentos e apresenta um conjunto de desafios para aqueles que querem chegar até eles”, diz relatório da empresa de pesquisa de mercado Nielsen Media. “Os indivíduos da Geração Z são bombardeados com mensagens e conseguem facilmente detectar o que é e o que não é relevante para eles.”

Apesar de existirem diferentes definições, durante a comparação, a Bloomberg definiu os Millennials como pessoas nascidas em 1980 até 2000 e a Geração Z como os nascidos a partir de 2001. Mesmo usando essa demarcação, os dados demográficos diferem dependendo da localização geográfica.

Por exemplo, nas quatro maiores economias do mundo – Estados Unidos, China, Japão e Alemanha – os Millennials representarão a maior parte da população.

Outro exemplo é a Índia, que tem cerca de 1,3 bilhão de cidadãos versus 1,4 bilhão de chineses e verá sua a Geração Z de sua população subir para 472 milhões em 2019, 51% a mais da projeção para a China.

De acordo com pesquisa sobre jovens feita pela empresa de serviços Deloitte Touche Tohmatsu, “os entrevistados da Geração Z aparecem como um pouco mais felizes do que os indivíduos Millennials.

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*Fonte: revistagalileu

Dispositivo nuclear some na Malásia e não há pistas de seu paradeiro

Um artefato nuclear que estava em um caminhão sumiu no início de agosto em Kuala Lumpur, na Malásia, o que tem preocupado os habitantes do país asiático. Autoridades dizem que a substância radioativa de dentro do dispositivo poderia espalhar contaminação perigosa caso seja desmontada indevidamente.

O objeto é um tubo de metal de 23 kg e contém o isótopo radioativo irídio-192, que pode causar exposição à radiação ou ser usado como arma se combinado com algum explosivo convencional.

O item perdido é usado para radiografia industrial, e pertence a uma empresa que faz testes, calibrações e inspeções para companhias de petróleo e gás e outras indústrias.

Há temores de que o artefato possa ser usado como uma arma se cair em mãos erradas. Segundo a rede BBC, o vice-ministro Azis Jamman declarou que, apesar do artefato ter sumido, “tudo está sob controle”.

De acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica, o irídio-192 pode causar danos permanentes se for manuseado por minutos a horas, e pode ser fatal se estiver próximo por horas ou dias.

O inspetor-geral da polícia malaia, Mohamad Fuzi Harun, disse que um incidente similar aconteceu em 2017 e que não há informações sobre desse outro dispositivo até agora.

Segundo relatos da polícia e da mídia local, o objeto estava sendo transportado na traseira de um caminhão. Ele havia sido usado em uma área nos arredores de Kuala Lumpur e depois levado para outra região. Na chegada, os motoristas perceberam que o dispositivo estava faltando.

Os dois homens foram levados para interrogatório, mas foram libertados. Especula-se que o dispositivo pode ter sido roubado ou caído da caminhonete durante a condução. Até agora, contudo, nenhuma conclusão foi oficializada.

 

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*Fonte: revistagalileu