Nossa história e cultura virando cinzas

Simplesmente lamentável e muito triste com a verdadeira tragédia cultural que foi o incêndio no Museu Nacional do Brasil. Um retrato do puro descaso e abandono para com a nossa “rica” história cultural, científica e artística. Condição essa toda  que reflete muito bem um verdadeiro retrato do momento político e econômico em que vivemos, onde prioridades “tortas” e administrações pífias, via de regra acabam por valorizar a ganância e os interesses particulares em detrimento do bem comum e do cidadão.

E minha gente, a realidade é mesmo essa… dura e implacável. Um descaso geral para com tudo e para todo lado – saúde, educação, meio ambiente, empregos, aposentados, segurança, leis, justiça, cultura e as artes em geral…

Triste, muito triste, mas isso é a cara do Brasil que temos nesses dias cinzas…

 

 

 

Brasil é o país onde mais se mata com armas de fogo no mundo

Segundo estudo, junto com outros seis países da América, com destaque para os EUA, somos responsáveis por metade das mortes com armas.

Em tempos que candidatos à Presidência da República defendem um menor controle na venda de armas, um estudo recente traz dados alarmantes: em 2016, 43,2 mil pessoas foram mortas por armas de fogo no Brasil, número que o coloca no indigesto primeiro lugar do ranking mundial de mortalidade por armas publicado pelo Global Burden Disease, órgão daOrganização Mundial da Saúde que pesquisa as causas de morte pelo mundo.

Mas o Brasil não está sozinho. É seguido de perto pelos Estados Unidos, onde as armas mataram 37,2 mil pessoas. Juntos, os dois países são responsáveis por 32%, quase um terço, de todo mundo que morreu a bala.

Se juntar os números do México, Colômbia, Venezuela e Guatemala, o volume de assassinatos vai para 50,5%. Mais da metade das 251 mil mortes aconteceram nesses países da América que, juntos, não somam nem 10% da população mundial.

De acordo com o estudo, homicídios são a maior causa de mortalidade em consequência de lesão por arma de fogo dos 195 países pesquisados, com 64% do total. Seguido por suicídio, com 27% das mortes, e 9% foram por disparo acidental.

“90% das mortes violentas ocorrem fora das situações de conflito. Em todo o mundo, armas de fogo são frequentemente o meio letal em casos de homicídio, suicídio e lesões não intencionais, indicando um importante problema de saúde pública, com custos sociais e econômicos que se estendem além da perda imediata da vida”, escreveram os autores.

A pesquisa também associou o acesso às armas e o número de pessoas que possuem armas ao número de mortes. “Vários fatores estruturais foram identificados como contribuintes, incluindo pobreza, desigualdades sociais”, diz a publicação.

“Violência na interseção desses fatores culturais, juntamente com uma alta disponibilidade geral de armas de fogo , combinam-se para produzir altas taxas de mortalidade através da letalidade inerente ao uso de armas de fogo.”

No Brasil, esse tipo de morte aumentou muito desde 1990, indo de uma estimativa de 27,3 mil para os 43,2 mil registrados em 2016. No entanto, após uma explosão de mortalidade até meados dos anos 2000, houve uma redução no índice, que manteve sua estabilidade desde o Estatuto do Desarmamento.

“Os padrões documentados na África do Sul e no Brasil também apoiam uma ligação entre restrições regulatórias ao acesso de armas de fogo e subsequentes reduções nas taxas de mortes por elas”, aponta o documento.

 

 

 

 

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*Fonte: revistagalileu

Empresa busca “especialista em abraços” para eventos corporativos

Um abraço apertado pode melhorar até aqueles dias mais difíceis no escritório. Pensando nisso, uma empresa britânica que promove eventos corporativos está em busca de “especialistas em abraços” para trabalhar em atividades com o objetivo de melhorar o clima do ambiente de trabalho. O profissional receberá um salário equivalente a R$ 158 reais por hora.

De acordo com a empresa Team Tactics, que divulgou o seu “projeto do abraço”, as sessões destinadas para funcionários visam diminuir o estresse e promover maior companheirismo entre integrantes de uma equipe.

As sessões, destinadas para grupos de quatro a 20 pessoas, começarão com uma conversa para que os colegas discutam os problemas do dia a dia da empresa. A partir daí, eles realizariam exercícios de afeto com a supervisão do “profissional do abraço”, que precisa ter formação em Psicologia ou outra especialização semelhante a de Recursos Humanos. As técnicas são inspiradas em exercícios de relaxamento e meditação praticados há séculos pelo conhecimento indiano.

Mais do que uma tentativa de aproximar os colegas de trabalho, o projeto também tem justificativas científicas: ao realizar uma interação de afeto, como um abraço, são liberados hormônios como a serotonina e a oxitocina, ligados à promoção de sentimentos positivos no organismo.

A busca pela melhora nas relações de trabalho é estudada em diferentes partes do planeta. Na Nova Zelândia, uma empresa divulgou resultados positivos após fazer um teste de dois meses em que diminuiu a jornada para quatro dias semanais— com as remunerações mantidas como em uma semana cheia. De acordo com os resultados divulgados pela Perpetual Guardian, companhia de seguros e de planejamento imobiliário, 78% dos funcionários que participaram da experiência afirmaram que conseguiram balancear suas atividades profissionais com a vida fora do escritório: isso possibilitou que a produtividade aumentasse, já que os trabalhadores estavam mais focados quando estavam na empresa.

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*Fonte: revistagalileu