Como o consumo de plásticos afeta nossos oceanos

Quer nos agrade ou não, o plástico faz parte do nosso cotidiano. Sacos, embalagens, utensílios de cozinha, vários objetos… inclusive as roupas e sapatos incorporam elementos de plástico de forma habitual. E por que o plástico é tão usado? As vantagens para a indústria são triplas: é um material versátil, durável e, acima de tudo, barato – que permite a produção em massa a custos muito baixos.

Mas a proliferação de plástico está causando sérios problemas ambientais. Todos os anos, toneladas de plásticos, um desperdício aparentemente invisível, mas altamente prejudicial, vão parar nos nossos mares e oceanos.

Um oceano de plástico

O problema do plástico foi abordado em inúmeros documentários. Um dos exemplos mais recentes é A Plastic Ocean (Oceanos de Plástico), dirigido pelo jornalista australiana Graig Lesson. A produção mostra o impacto dos resíduos de plástico no ecossistema marinho em mais de 20 lugares do mundo. O documentário segue um grupo de pesquisadores e ativistas e também reúne as repercussões do plástico subaquático nas comunidades que vivem em torno dessas áreas.

A organização ecologista Greenpeace também denunciou repetidamente a situação dos nossos mares. Em seu relatório Plásticos nos oceanos, ela reúne dados preocupantes:

200 quilos de plásticos atingem nossos mares e oceanos a cada segundo.

Todos os anos, 8 milhões de toneladas de resíduos de plástico são jogadas no mar, o equivalente ao material de 800 torres Eiffel.

O fundo do mar acumula cerca de 50 bilhões de fragmentos de plástico, de acordo com dados estimados.

Existem cinco “ilhas de lixo plástico” no planeta: duas no Pacífico, duas no Atlântico e outra no Oceano Índico. As ilhas de lixo são acumulações flutuantes de microplásticos formadas por partículas menores que 5 mm.

Se continuarmos assim, estima-se que em 2020 os resíduos de plástico terão aumentado em 900% em relação aos registros de 1980. De acordo com especialistas, em 2050 haverá quase mais plásticos no mar do que peixes.

E no caso da Espanha, por exemplo? Todos os dias, cerca de 30 milhões de latas e garrafas de plástico são abandonadas nas praias e regiões litorâneas espanholas, contaminando o ambiente marinho. Em média, cerca de 320 produtos de resíduos se acumulam no espaço de 100 metros de praia, dos quais 70% são plásticos.

De onde vêm os plásticos que chegam ao mar?

Quando a gestão de resíduos é realizada de forma adequada, os plásticos que deixamos nos recipientes de reciclagem vão para aterros sanitários, onde são incinerados para serem posteriormente reciclados. No entanto, há um alto volume de resíduos de plástico que acaba no mar a partir de diferentes maneiras:

Descarga deliberada no mar.

Descarga acidental de navios.

Efluentes (elementos residuais) de estações de esgoto e plantas de tratamento.

Sistemas de drenagem de água em áreas urbanas.

Estima-se que 80% dos resíduos plásticos que se acumulam no mar provêm diretamente da terra e os 20% restantes da atividade marítima. Uma grande parte desses destroços marinhos é encontrada em áreas costeiras próximas a áreas povoadas, como grandes cidades ou locais de concentração turística. Outra localização habitual dos resíduos plásticos é o espaço marítimo onde ocorre a pesca intensiva.

Impacto dos plásticos no mar

A degradação do plástico no ambiente marinho é muito mais lenta do que na terra. A baixa exposição dos resíduos à luz solar retrasa os processos de decomposição, assim como o contato com a água fria. A ação das ondas acelera o mecanismo, mas quebra o plástico em pedaços muito pequenos que demoram muito para se decompor.

De acordo com fontes do Greenpeace, calcula-se que uma garrafa de plástico leva cerca de 500 anos para se degradar completamente. Os talheres de plástico levam cerca de 400 anos, enquanto os sacos permanecem na água por cerca de 55 anos. O material que leva mais tempo a decompor é o plástico das linhas de pesca, que não se degradam em até seis séculos.

O impacto das peças de plástico na vida marinha é enorme. Vários peixes são enredados nos resíduos e acabam morrendo por asfixia. Mas há um problema especial relacionado com os microplásticos que permanecem flutuando nas superfícies marinhas. Estes pequenos plásticos, com menos de 5 mm, podem ser ingeridos por peixes, crustáceos e plâncton e causar bloqueios no seu sistema digestivo. Além disso, os microplásticos incorporam contaminantes químicos que podem acabar em nossos pratos através da cadeia alimentar.

Impacto do lixo marítimo na economia

O acúmulo de resíduos plásticos não só prejudica a fauna marinha, mas também repercute na economia. O exemplo mais direto está na chamada “pesca fantasma”, provocada pelo abandono de redes e equipamentos no mar. Essas redes atrapalham muitos peixes, que acabam morrendo, o que reduz os estoques de pesca.

Somente na Europa, a limpeza das praias e litorais custa às administrações públicas em torno de 630 milhões de euros por ano. O setor de turismo também sofre as consequências. A presença de lixo nas costas pode oferecer uma imagem negativa, o que reduz o número de visitantes.

O que podemos fazer pelos nossos oceanos?

A solução para o acúmulo de plásticos está, em grande medida, nas mãos dos governos. A gestão eficaz dos resíduos é essencial, mas outras medidas legais são necessárias para ajudar a evitar o lixo marinho. Alguns já estão em andamento, como a obrigação de pagar pelas sacolas de plástico nos estabelecimentos comerciais. As organizações ambientais também exigem o uso de materiais alternativos aos plásticos.

Um maior trabalho de conscientização na conservação da natureza também é fundamental. Nesse campo, os cidadãos têm muito a contribuir:

Evite o uso de sacos de plástico: quando for comprar, é conveniente levar sacolas de pano ou de papel. Alguns supermercados vendem sacos grossos de plástico reutilizável, que permitem o uso ​​várias vezes sem a necessidade de adquirir novos. A atenção ao que se compra é outra opção altamente recomendada.

Priorize as garrafas de vidro em vez de plásticos ou embalagens cartonadas.

Escolha produtos a granel: existem várias lojas que facilitam os produtos à base de peso, como sabões, shampoos, detergentes, legumes etc. Os estabelecimentos fornecem recipientes, mas é melhor levá-los de casa. Desse modo, não acumulamos mais plásticos.

Recuse os artigos e embalagens de uso único: copos de plástico, talheres e pratos são muito práticos, especialmente em festas e celebrações, mas é melhor usar copos ou louças tradicionais. Mesmo que tenhamos que lavar pratos, vale a pena o esforço.

Evite comprar produtos que sejam embalados em plástico: recuse as frutas e verduras vendidas em bandejas de isopor. Escolha os ovos que estão em caixas de papelão ou então compre-os soltos e leve seu próprio recipiente para ovos.

Tente substituir os potes de plástico por frascos ou recipientes de vidro.

Reduza ou elimine o papel filme.

Leve seus próprios recipientes ao comprar comida para viagem.

Troque as máquinas de barbear descartáveis por máquinas de barbear clássicas que permitem a troca das lâminas.

Substitua os isqueiros de plástico por fósforos de madeira ou isqueiros recarregáveis.

E, acima de tudo, deposite os plásticos no contêiner adequado.

A solução é comprar de maneira consciente e adotar novos hábitos. Aplicar a regra dos três R’s (reduzir, reciclar e reutilizar) é mais simples do que pensamos. Só precisamos fazer nossa parte e recuperar a mentalidade de nossas avós, que viveram todas suas vidas sem plástico, tupperwares ou envoltórios de isopor.

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*Fonte: thedailyprosper

Guia do test-drive: tudo o que você precisa saber antes de fazer um

Essa “degustação” ao volante é a principal ferramenta para analisar razão e emoção: hora de descobrir qual modelo combina com seus desejos e necessidades

Quando você vai comprar um imóvel, obviamente não dá para dormir nele ou se acomodar na sala para assistir a TV antes de fechar o negócio.

Mas dá para visitar, tirar as medidas para ver se seus móveis cabem nos cômodos, imaginar a decoração, checar a qualidade da construção, ver em que horário bate sol, verificar se há muito barulho na vizinhança, entre outras precauções.

E com o carro, que geralmente é o segundo maior investimento de uma pessoa? Também dá para analisar uma série de aspectos de forma estática, e ainda fazer o mais importante, que é dirigir antes de tomar uma decisão.
Dirigir o carro é essencial para garantir uma boa compra

Dirigir o carro é essencial para garantir uma boa compra.

Portanto, é possível fazer uma compra com nível de segurança ainda maior do que se tem com um imóvel.

Mas para isso é preciso ter atenção a muitos detalhes que serão decisivos para sua satisfação com o produto. QUATRO RODAS e Fiat criaram um guia para o test-drive perfeito, para que você capriche não só na pesquisa, antes da compra, mas também na análise estática e nas impressões ao volante.

Afinal, a escolha de um automóvel envolve uma boa dose de emoção e isso faz parte desse momento prazeroso. Mas o componente racional é fundamental para garantir a plena satisfação da sua compra quando chegar em casa. Portanto, teste bem para comprar melhor.

 

 

 

 

 

 

 

O começo de tudo

Antes de ir para a rua, já é possível avaliar o carro, ainda dentro da concessionária. Deixe o test-drive para focar principalmente nas características dinâmicas. Saiba como uma boa olhada por dentro e por fora permite checar as qualidades construtivas do automóvel

1 – Entrar no veículo é a primeira oportunidade de testar o conforto e posição de dirigir, avaliando como ajustar bancos e volante.

2 – Viu se o porta-malastem o volume de que você precisa? Verifique a qualidade do revestimento e o ângulo de abertura da tampa.

3 – Se você tem filhos menores, leve sua cadeirinha e veja como ela se adapta ao cinto ou ao Isofix e como é o seu acesso à criança.

4 – Avalie o ângulo de abertura das portas. Um bom ângulo é importante para a entrada de idosos ou para pais colocarem e tirarem o bebê da cadeirinha.

5 – Ainda nas portas, vale bater de leve todas elas, para saber se fecham com facilidade ou necessitam de mais força.

6 – Confira o acabamento: toque nas partes para sentir a maciez dos materiais e cheque tamanho dos vãos e alinhamento das peças – isso vale também para a lataria

7 – Descubra onde ficam todos os porta-objetos e se eles são adequados para o seu celular, a sua carteira e outros itens que costuma levar no carro.

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*Fonte: quatrorodas