Dia: 23 de setembro, 2018
As mentiras da personalidade são um fardo muito pesado para a essência, para a alma
“Nenhum relacionamento pode crescer se você continuar evitando se expor. Se você continuar sendo astuto, erguendo salvaguardas, se protegendo, só as personalidades se encontrarão e os centros essenciais continuarão sozinhos. Só a sua máscara estará se relacionando, não você.
Sempre que algo assim acontece, existem quatro pessoas no relacionamento, não duas. Duas pessoas falsas continuam se encontrando, e duas pessoas verdadeiras continuam separadas uma da outra.
Existe um risco. Se você for verdadeiro, ninguém sabe se esse relacionamento será capaz de compreender a verdade, a autenticidade; se esse relacionamento será forte o suficiente para vencer a tempestade.
Existe um risco, e, por causa dele, as pessoas continuam se protegendo. Elas dizem o que deve ser dito, fazem o que deve ser feito. O amor se torna algo como um dever. Mas assim a realidade continua faminta, e a essência não é alimentada, e vai ficando cada vez mais triste.
As mentiras da personalidade são um fardo muito pesado para a essência, para a alma. O risco é real, e não existem garantias, mas eu lhe digo que o risco vale a pena.
No máximo, o relacionamento pode acabar. Mas é melhor se separar e ser verdadeiro do que ser falso e viver com outra pessoa, pois esse relacionamento nunca será gratificante. As bênçãos nunca recairão sobre vocês. Você continuará faminto e sedento, e você continuará se arrastando pela vida, só esperando que algum milagre aconteça.
Para que o milagre aconteça, você precisa fazer alguma coisa: comece sendo verdadeiro, com risco de que o relacionamento não possa ser forte o bastante para resistir a isso. A verdade pode ser dura demais, insuportável, mas nesse caso o relacionamento não vale a pena. Por isso é preciso passar pelo teste.
Depois que for verdadeiro, todo o restante se torna possível. Se você for falso — só uma fachada, uma coisa artificial, um rosto, uma máscara — nada é possível. Porque com o falso, só o falso acontece; com o verdadeiro, só a verdade. “
*Por Osho
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*Fonte: revistapazes
Conheça 6 “falhas de projeto” do corpo humano
Por mais que os gregos acreditassem que somos matematicamente perfeitos, as coisas não funcionam bem dessa maneira. Nosso corpo evoluiu durante muito tempo para chegar ao ponto atual, mas o processo ainda continua.
Todos os objetos que utilizamos no dia a dia foram criados considerando nossas limitações físicas, por isso podemos achar que não existe espaço para aperfeiçoamento. Não que isso seja a coisa mais simples e rápida de se fazer, mas o Nautillus listou 6 “falhas” no nosso projeto e como poderíamos otimizar esses pontos (quando viável):
1. Coluna torta
Quando passamos a andar sobre duas pernas, nossa coluna vertebral precisou se adaptar. Com a locomoção utilizando quatro membros, ela funcionava como um arco, suspendendo de forma eficaz os órgãos internos. Com o tempo, a nossa postura passou a ser ereta, comprimindo a coluna e forçando-a a adquirir um formato irregular atual, para absorver melhor os esforços gerados pela nova posição de deslocamento.
Levando em conta a eficiência, seria melhor andar novamente em quatro membros, de modo que ela funcionasse novamente como um arco único, mas acreditamos que um pouco de dor nas costas seja um preço baixo a se pagar para andar sobre duas pernas.
2. Joelho travado
Por mais incrível que nossa anatomia seja, possuímos diversos pontos extremamente frágeis que, se atingidos da maneira incorreta, podem causar grandes problemas. Um belo exemplo disso é o nosso joelho, um dos principais responsáveis pela nossa capacidade de andar. Sua flexibilidade para frente e para trás é incrível, tornando a realização de corridas e saltos algo trivial, mas qualquer pancada mais forte na lateral pode acabar com essa mobilidade.
A melhor forma de aperfeiçoar essa junta tão importante seria utilizando o mesmo tipo de ligação que existe no nosso ombro. Com isso os, movimentos estariam liberados em todas as direções, e talvez surgisse uma nova modalidade olímpica: corrida lateral.
3. Testículos muito expostos
Todo homem, pelo menos em uma oportunidade, já sofreu um impacto em áreas não recomendáveis e teve sua vida passando como um filme, enquanto sentia a dor paralisante. Manter um órgão tão sensível e importante pendurado é uma falha grave de projeto, mas qual seria a solução?
Apesar de parecer incoerente, segundo o psicólogo evolucionista Gordon Gallup, da Universidade Estadual de Nova York, o distanciamento dos testículos é necessário para que eles consigam permanecer aproximadamente 1,5 °C mais frios que a temperatura do corpo humano. Isso faz com que os espermatozoides sigam inativos, até que entrem em contato com o interior da vagina e deem início ao processo de fertilização do óvulo.
A solução, segundo Gallup, seria equalizar a temperatura dos espermatozoides com a do corpo humano, mas aumentar a da vagina, passando para ela a função de ativar as células reprodutivas.
4. Dentes demais
Ao mesmo tempo que um cérebro maior fez com que aprendêssemos a cozinhar, o espaço para os dentes foi diminuindo cada vez mais. Por isso, é muito comum a retirada do siso, ou “dente do juízo”, já que não temos necessidade de mastigar alimentos tão duros quanto antigamente.
Essa já é uma atualização em andamento, pois atualmente 25% das pessoas nascem sem eles. Nosso desenvolvimento científico também tornou a extração deles bem simples – relativamente –, quando necessário. Parece que o cérebro saiu ganhando nessa.
5. Caixa de som reposicionada
As aberturas da traqueia, responsável pela respiração, e do esôfago, encarregado da alimentação, se encontram próximo da nossa boca. Para evitar acidentes, que às vezes são inevitáveis, existe a epiglote. Ela é responsável por fechar o canal da respiração enquanto estamos comendo ou bebendo, cumprindo seu papel com primor e de forma automática, na maioria das vezes.
Uma alternativa seria alterar o sistema para funcionar como nas baleias, onde a laringe termina em um buraco na cabeça. O pequeno detalhe é que perderíamos a capacidade de falar, então esse é um upgrade que ainda precisa de aprimoramentos.
6. Cérebro mal-otimizado
Nosso cérebro pode se adaptar aos mais diversos tipos de situações e traumas com uma flexibilidade invejável. Mas, segundo o psicólogo Gary Marcus, ao mesmo tempo que novas funções foram adicionadas, as antigas não foram otimizadas, pois precisavam se manter ativas durante o processo de evolução. Isso criou soluções alternativas que, segundo ele, podem ser associadas a um ambiente de trabalho disfuncional.
Nesse panorama, os jovens (prosencéfalos) lidariam com as tecnologias inovadoras, como a linguagem, enquanto a velha guarda (o mesencéfalo e o rombencéfalo) supervisionaria a memória institucional, além da caixa de fusíveis no porão. Essa “diferença de gerações” seria a causa de problemas como depressão, loucura e memórias não confiáveis. E ele não tem uma sugestão de melhorias para isso.
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*Fonte: megacurioso