Dia: 4 de dezembro, 2018
Qual é a diferença entre estar ansioso e ter ansiedade?
odos nós enfrentamos momentos de tensão na vida, seja na hora de esperar o resultado de uma prova ou, quem sabe, na hora de subir ao altar e dizer “sim” em frente a diversos convidados. Pode ser até uma tensão antes de uma entrevista de emprego ou, ainda, naquele domingo em que você vai conhecer a família do crush… A questão é: quando é que uma pessoa se sente ansiosa e quando se pode dizer que ela tem um transtorno de ansiedade?
De acordo com a Dra. Karen Cassiday, que falou sobre o assunto com a equipe do Mental Floss, o sentimento principal é o mesmo, e o que faz diferença mesmo entre uma coisa e outra é a intensidade do que se sente e a forma como isso afeta a vida da pessoa.
Ela explica que a sensação de ansiedade é uma experiência comum e que todos nós sentimos as sensações físicas e a apreensão que a ansiedade traz, mas que a questão é se conseguimos lidar com isso: “Em um transtorno de ansiedade, aqueles sinais de perigo saem do controle e você se sente como se tivesse que tomar ações preventivas para se proteger”, ela explicou.
Diagnóstico
O transtorno é muitas vezes diagnosticado por um médico quando o paciente se sente ansioso e preocupado por meses, apresentando sintomas como insônia e dificuldade de concentração no trabalho ou nos estudos.
Dra. Cassiday explica que algumas pessoas têm dificuldades no trabalho quando precisam realizar tarefas específicas, como falar em público, ou se precisam viajar, caso não se sintam confortáveis em aviões.
O transtorno da ansiedade pode se apresentar em três formas principais: ansiedade generalizada, quando a tensão se relaciona a qualquer evento; ansiedade social, quando a tensão tem a ver com a interação com outras pessoas; e síndrome do pânico, quando a pessoa tem crises de pânico e nem sempre sabe reconhecer quais foram os gatilhos.
O que fazer
“As pessoas que têm transtornos de ansiedade evitam atividades normais e experiências para evitar dar o gatinho para as suas ansiedades. Elas não conseguem escolher fazer coisas que normalmente apreciam ou que fazem suas vidas ricas. Elas perdem oportunidades de se conectar em relacionamentos em suas comunidades, oportunidades de ser produtivas, de se voluntariar, de fazer dinheiro ou de terminar os estudos”, resumiu ela.
O preocupante é que 25% das pessoas vivem dessa maneira e nem sempre falamos abertamente sobre assuntos relacionados à saúde mental, o que é um erro enorme.
Se você se identifica com essas descrições, saiba que é possível aprender a lidar com a questão através do acompanhamento psicológico e psiquiátrico. Cassiday também recomenda que pessoas ansiosas ou com transtornos de ansiedade se envolvam em atividades como meditação, yoga e a prática de exercícios físicos.
*Por Daiana Geremias
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*Fonte: megacurioso
Sofomaníaca: pessoa estúpida que se acha extremamente inteligente
Todos nós conhecemos uma pessoa que, ainda que não tenha nenhum conhecimento sobre determinado assunto, insiste em mostrar “propriedade”, e fala sobre ele como se fosse a dona da verdade, jamais aceitando ser contrariada.
Conviver com pessoas assim é um verdadeiro teste de paciência, porque sua arrogância parece não conhecer limites.
Na era do Google e das redes sociais, os sabichões ganharam mais maneiras de espalhar seus discursos, e há até mesmo um termo para definir essas pessoas ignorantes que acreditam ser iluminadas pela verdade, “sofomaníacos”. Em uma rápida conferida nossas linhas do tempo, podemos ver várias pessoas comentando sobre temas sérios sem nenhum tipo de conhecimento, e julgando todos aqueles que não concordam.
A definição de sofomaníaco é: indivíduo estúpido que se acha extremamente inteligente, e podemos assumir que nesse caso, a palavra “estúpida” poderia ser substituída por “ignorante”, porque aqueles que comentam sobre temas dos quais não entendem o mínimo baseados apenas em superficialidades são pessoas que não possuem muita sabedoria dentro de si.
Qualquer notícia polêmica viraliza rapidamente nas redes sociais e provoca milhares de comentários, muitos deles sendo brigas e mensagens agressivas direcionadas às pessoas de pensamento contrário.
Perdeu-se o respeito pela opinião alheia, e as pessoas tentam provar que estão certas mesmo que tenham que abandonar a razão e apelar para o desrespeito.
Muitas pessoas são difamadas, humilhadas e muitas vezes têm suas vidas seriamente prejudicadas, graças aos desonestos que espalham notícias falsas apenas para denegrir a imagem de alguém e aos sofomaníacos, que perpetuam as mentiras porque não se dão ao trabalho de pesquisar, de buscar informação.
Tão sério é o efeito da sofomania, que as pessoas prejudicadas por ela estão buscando na justiça maneiras de encontrarem justiça. Chegou o momento de refletirmos até que ponto podemos permitir que a ignorância dite os nossos comportamentos.
Cada um tem o direito de ter os próprios pensamentos e opiniões sobre tudo. No entanto, expressar esses pontos de vista nas redes sociais ou em qualquer outro ambiente públicos requer muita responsabilidade, educação e respeito.
Nossa sociedade não aceita mais comportamentos negativos passarem despercebidos. Hoje em dia, as pessoas questionam, debatem e buscam justiça quando são ofendidas. Portanto, precisamos estar bem informados, precisamos procurar conhecimento e devemos sim aceitar opiniões contrárias e reconhecer quando estamos errados.
Conhecimento, educação e respeito nunca são demais. Portanto, comece a mudar em si mesmo os comportamentos sofomaníacos e dê exemplo para as pessoas ao seu redor.
Vivemos na era da informação, está na hora de usarmos isso a nosso favor. Seja consciente e não destrua relacionamentos por ignorância.
*Por Luiza Fletcher
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*Fonte: osegredo