Dia: 2 de fevereiro, 2019
Super Bowl LIII – Patriots x Rams (temporada 2018/19)
Domingo novamente será a vez daquele que é considerado um dos maiores eventos mundiais esportivos, o Super Bowl. Esta será a 53ª edição da final da National Football League. O jogo que irá decidir o campeão da liga na temporada de 2018. O embate será entre o campeão da Conferência Americana New England Patriots e o campeão da Conferência Nacional Los Angeles Rams, e está marcado para 3 de fevereiro de 2019, em Atlanta, no Mercedes-Benz Stadium.
Como de costume será provavelmente um grande jogo, basta lembrar dos últimos anos, com grandes viradas no placar, várias surpresas e inúmeras jogadas incríveis (sim, os Patriots também perdem Super Bowls). Este ano eu esperava sinceramente ver o New Orleans Saints na final, alguma coisa me dizia que seria novamente o ano deles. Estavam na vibe e de uma hora prá outra vieram patrolando todo mundo nessa temporada. Mas não foi a vez! Um erro grave de arbitragem nos últimos minutinhos do jogo da final da Conferência Nacional, tiraram Brees e seu glorioso time do Super Bowl LIII. Sacanagem! Erro inclusive admitido pós jogo pela própria NFL. Errar é humano. Enfim, vida que segue. Mas era o único time que eu imaginava ter plenas condições de encararem de frente e até vencerem os afamados Patriots. E cab dizer que apesar de eu jamais torcer por eles (Pats), possuem todo o meu respeito. Afinal, o que se pode dizer do que provavelmente sejam considerados as maiores estrelas da história da NFL, o QB Tom Brady (#12) e o técnico Bill Belichick. As estatísticas estão aí para quem quiser ver e não mentem. Então é isso, né.
*Véio – esses caras são praticamente uma das maiores lendas do futebol americano. E o melhor, ainda estão aí, na sua tela jogando ou na beira do gramado pilotando um dos maiores times que a NFL já viu. TODO RESPEITO.
Também tivemos um belo ano dos Chiefs, que se destacaram com o novato Mahommes (QB #15) e é claro, não se pode negar também de que os Rams fizeram por merecer estarem nessa final, com o técnico (novato) Sean McVay realizando um ótimo trabalho junto com o QB Jared Goff (#16), e contando ainda com os sensacionais Todd Gurley (RB #30) e Aaron Donald (DL #99), entre tantos mais do elenco.
É certo que farei parte do grupo daqueles que torcem contra os Pats, não importa o time contra quem jogarem. Isso é um tradicional sintoma psicológico de quem Sim, vou de Rams. Mas se me perguntarem eu quem eu acredito que irá vencer essa edição do SB, meio que na contra gosto tenho de dizer que sejam os Pats. O “Gizo” (Brady), maridão da nossa Gisele Bundchen, é um daqueles caras predestinados, muito acima da média e com muita experiência na bagagem. Ah! E ele “nunca” amarela ou se entrega. Cai atirando! Portanto fica complicado apostar nos Rams que tem uma vibe de time ainda em fase de crescimento (um baita time – sem dúvida, mas ainda meio “verde” em termos de experiência, aguentar a pressão, esse tipo de coisa). Sem bem que… tem o seguinte – “Não tá morto quem peleia!”
*Imagino também de que estejamos assistindo aos últimos anos (talvez até o último, mesmo!) de Tom Brady em ação, apesar de estar ainda em boa forma e performance “doutrinando” em campo, mas não podemos nos esquecer de que já está na casa dos 41 anos e o futebol americano é um esporte extremamente físico, de muito contato e porradaria, de onde vem muitas lesões e tal. Mas enfim, com certeza teremos um bom jogo nesse domingo.
O Super Bowl também é famoso por ser o evento com os mais altos custos nos comerciais de TV, mas se ligue de que “esses comerciais” não são transmitidos para nós, aqui no Brasil. Ah! E tem ainda o famoso show do intervalo, sempre contando com uma grande celebridade, afinal trata-se de um big evento e é assim transmitido para milhões de espectadores no mundo todo, esse ano será a vez daquela chatice sem fim do Maroon 5 (haja saco…!!!).
*Em tempo: sou torcedor do Green Bay Packers e admito, tenho também uma queda pelos time dos Saints.
Por que sempre torcemos pelo time mais fraco?
Time do coração à parte, por que essa mania universal de torcer para o mais fraco?
Não é só uma impressão: esse comportamento foi comprovado em um clássico estudo dos economistas Jimmi Frazier e Eldon Snyder realizado em 1991. Os pesquisadores colocaram um cenário hipotético para 100 estudantes: dois times de um esporte não especificado, A e B, iam se enfrentar em uma melhor de 7 – nesse sistema, vence quem ganhar primeiro 4 partidas. Sabendo que o time A tinha o campeonato na mão, 80% dos estudantes escolheram o time B. Pior: informados que o time B supreendentemente havia ganho as 3 primeiras partidas, metade dos seus torcedores virou a casaca e passou a torcer para o agora desfavorecido A.
Frazier e Snyder explicam o efeito com o que se pode chamar de “economia emocional”. O torcedor é antes de tudo um hedonista: quer sempre sentir o máximo de prazer possível. Se o seu time não está envolvido, você sempre vai fazer um cálculo inconsciente de custos e benefícios em busca de mais emoção – e a emoção inesperada (uma zebra) é sempre maior do que a esperada (torcer pelo melhor).
É por isso que, na experiência dos economistas, os estudantes mudavam de time sempre que os papéis de favorito e azarão se invertiam. O resultado nem importa tanto: se der zebra, lindo; se ele perder – tudo bem, você nem contava com isso.
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*Fonte: superinteressante
O encontro do desencontro
Depois das chuvas ocasionais que até tiveram um certo estrago com a ventania por aqui, o clima mudou bastante e saímos do calorão “modo inferno” para o “modo levemente torrado em dia nublado”. Esse sábado amanheceu com um som bem menos intenso, o que despertou a luzinha de que hoje renderia um bom rolê de moto. Na metade da manhã vou pegar meu celular para trocar uma ideia com o Pretto, sobre darmos uma volta de moto e pimba! O telefone toca e é o Pretto querendo combinar uma volta de moto…..rsrsrsrssrsr
Precisava ainda fazer algumas coisas poucas coisas, pagar uns boletos e então estaria liberado para pegarmos a estrada. J[a deixamos marcado um horário e um local para nos encontrarmos e daí sairmos em viagem. Tudo certo, resolvidas todas as minhas paradas e quando estava novamente em casa, já empolgado para ligar a moto e partir – pimba! Nada da bateria resolver colaborar. A moto não liga. É que que com essa onda terrível de calor das últimas semanas, ela ficou na garagem. Então ligo para o Pretto e cancelo a minha participação no rolê de hoje.
Depois falo com um amigo mecânico, que vem e me socorre com uma carga só p ligar a moto. Ela responde e liga rapidamente. Como o processo foi bem rápido (achei que dessa vez a bateria teria ido-pro-pau de vez) com ela ativada o problema estava resolvido. Depois andando, naturalmente a bateria carregaria um pouco mais. Rapidamente resolvo voltar ao plano original de pegar a estrada. Mas tinha um problema, o Pretto já havia saído, seguir mesmo sozinho a viagem depois que liguei para ele cancelando. Tive de me ativar rapidamente com o equipamento e o mais rápido possível já estava no trecho. Será que conseguiria alcançá-lo? Telefonar não adiantaria, ele de moto e não atenderia. A intenção era ao menos tentar encontrá-lo pela RS 287, até a Casa do Suco (Tabaí/RS). Imaginei que ele iria fazer uma parada ali , um velho hábito da turma. Se não conseguisse encontrá-lo, então tudo bem, daria meia volta e ficaria por isso mesmo.
Tentei ganhar tempo e segui acelerando sempre em frente. Quando já estou perto do antigo posto da Polícia Rodoviária, fico trancado na faixa dupla atrás de uma lenta caminhonete de fretes e báh, quem vejo no meu retrovisor? O Pretto!
É que ele não saiu logo em seguida que recebeu o meu telefonema. Deu um tempo, o céu estava meio nublado, com cara de chuva e então me disse que ficou naquela dúvida de “vou-não-vou” até a Tenda do Umbú (Picada Café/RS) – que era o nosso roteiro. Depois de um tempo, optou seguir em frente mas foi por um outro caminho, por Lajeado. Com esse seu trajeto maior e ainda mais o tempo da indecisão inicial dele, me deram maiores chances, sem querer, de conseguir encontrá-lo no caminho. Isso tudo foi bem inusitado, bacana e demos muitas risadas. De certa forma fiquei até surpreso, eu tinha quase certeza de que não conseguiria alcançá-lo até Tabaí, no tempo previsto. Sorte ele ter escolhido um outro trajeto até lá.
Depois dessa chalaça de pura sorte e acaso, enfim paramos para o tal suco e trocamos uma ideia. Como o céu estava ficando cada vez mais fechado, com nuvens escuras de chuva, resolvemos mudar o roteiro inicial da trip. Optamos voltar então de Tabaí pela RS 386, em direção à Lajeado. No caminho ainda resolvemos desviar por Teutônia/RS, aumentando um pouco mais o trajeto. E assim fizemos. Tudo tranquilo e sem nenhum perrengue. Em Estrela/RS, ainda fomos até a antiga fábrica da Polar na beira do rio Taquari. Conseguimos entrar um pouco em um dos prédios abandonados – que me pareceram bem mais depredados, do que as vezes anteriores em que estive na praça, na beira do rio. Ainda passamos pelo centro de Lajeado e depois direto para casa, loucos para tomarmos uma cerveja bem gelada. Acabamos pegando um pouco de chuva no caminho. Em resumo foi isso, mais um daqueles bons e divertidos sábados de moto, por aí.
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*Abaixo algumas imgs da função de hoje: