Dia: 5 de março, 2019
Pearl Jam e The Cult
Nesse feriadão de carnaval em um determinado momento tive a oportunidade de assistir a um show/documentário do Pearl Jam, no Wrigley Field, que é estádio do time do Chicago Cubs (Major League Baseball) – time do qual o vocalista da banda, Eddie Vedder, é um fanático torcedor. O interessante dessa história é que o time estava na busca de um título da chamada “Série Mundial da Liga” desde 1908, ou seja, estavam “na fila” por esse título há 108 anos, isso porque finalmente ganharam o título em 2016, sendo então que o show que menciono é de certa forma comemorativo ao fato.
Então temos o seguinte quadro, Eddie Vedder e sua banda Pearl Jam, numa emocionante apresentação junto a um estádio muito famoso e tradicional para a história do baseball americano. Em função disso misturam algumas cenas e histórias do time, mostram cenas de bastidores do estádio, de jogos também e essas coisas. Um evento bacana e que os americanos sabem explorar muito bem. Mas o interessante é que o baixista da banda Jeff Ament, está usando no show uma camiseta de uma outra banda que eu também curto bastante, o The Cult, do álbum Love (um clássico). Entendo sempre como uma bela reverência de um músico para com outros colegas músicos/bandas, os quais ele curte. Foi uma grata surpresa isso, até porque não me ocorria essa ligação assim entre as bandas Pearl Jam x The Cult, sendo que sou fan de ambas. Enfim, gosto dessa atitude, ainda mais quando se trata de grandes nomes do rock envolvidos. Tanto que fiz até uma foto dele com a camiseta, porque queria enviar para alguns amigos no whatsapp, comentando justamente isso. E tem ainda o Eddie Vedder com a sua famosa Telecaster com o adesivo da seta, que eu tbém curto bastante. É que sou fissurado por esse modelo de guitarra da Fender, mas daí isso já é uma outra história e nem cabe aqui agora.
Se procurar direitinho no Youtube você facilmente encontra esse show/vídeo na íntegra.
*Em tempo – sempre quis ter essa camiseta da banda!
E já que mencionei Pearl Jam em um estádio, sim, eu assisti ao show deles no Estádio do Zequinha (Passo D’Areia), como carinhosamente se chama o estádio do time do São José de Porto Alegre, na Tour dos 20 anos da banda. Interessante também e data simbólica desse show – 11/11/11, e vou te dizer, foi um dia e show incrível, boas lembranças.
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Psicólogo comprova que viajar nos traz mais felicidade do que bens materiais
A maioria das pessoas vive em busca da felicidade. Sabemos que o dinheiro pode trazer felicidade até certo ponto, mas depois que suas necessidades básicas são atendidas, é apenas isso. Mas uma das maiores questões é: aonde alocar nosso dinheiro tendo em vista o nível de felicidade proporcionado, já que é (para a maioria de nós) um recurso limitado?
Há uma suposição muito lógica de que a maioria das pessoas faz quando gastam seu dinheiro: já que um objeto físico durará mais tempo, nos fará mais felizes por mais tempo do que uma experiência única como um show ou uma viagem. De acordo com pesquisas recentes, no entanto, essa suposição está bastante errada.
“Um dos inimigos da felicidade é a adaptação”, diz o dr. Thomas Gilovich, professor de psicologia da Universidade de Cornell que estuda a questão do dinheiro e da felicidade há mais de duas décadas. “Nós compramos coisas para nos fazer felizes e conseguimos. Mas só por um tempo bem curto. Coisas novas são empolgantes para nós no começo, mas depois nos acostumamos com elas”.
Então, em vez de comprar apenas o celular ou carro mais recente para se sentir feliz, Gilovich sugere que você o use principalmente em experiências como ir a exposições de arte, fazer atividades ao ar livre, aprender uma nova habilidade ou viajar.
As descobertas de Gilovich são a síntese de estudos psicológicos realizados por ele e por outros no paradoxo de Easterlin, que descobriu que o dinheiro compra felicidade, mas só até certo ponto. Como a adaptação afeta a felicidade, por exemplo, foi medida em um estudo que pediu às pessoas para relatarem sua felicidade com grandes compras materiais e experienciais. Inicialmente, a felicidade com ambos tipos de compras foi classificada da mesma forma. Mas com o tempo, a satisfação das pessoas com as coisas que compraram diminuiu, enquanto a satisfação delas com as experiências em que gastaram dinheiro aumentou.
É contra intuitivo que algo como um objeto físico que você pode manter por um longo tempo não o mantém tão feliz quanto uma experiência única. Ironicamente, o fato de uma coisa material estar sempre presente funciona contra ela mesma, facilitando sua adaptação. Ela se torna parte do cotidiano, do normal com o tempo. E, enquanto a felicidade proporcionada por compras materiais diminui com o tempo, as experiências tornam-se uma parte arraigada de nossa identidade.
“Nossas experiências são uma parte maior de nós mesmos do que nossos bens materiais”, diz Gilovich. “Você pode realmente gostar de suas coisas materiais. Você pode até pensar que parte de sua identidade está ligada a essas coisas, mas mesmo assim elas permanecem separadas de você. Em contraste, suas experiências realmente fazem parte de você. Nós somos a soma total de nossas experiências”.
Outra razão é que as experiências compartilhadas nos conectam mais a outras pessoas do que ao consumo compartilhado. É muito mais provável que você se sinta conectado a alguém com quem você passou as férias em Bogotá do que alguém que também tenha comprado uma TV 4K, não é mesmo?
*Por Luciana Calogeras
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*Fonte: misteriosdomundo