Projeto que neutraliza emissões de carbono do Lollapalooza BR é certificado pela ONU

A música sempre refletiu a contemporaneidade. Seja na década de 1960, quando Janis Joplin, Jimi Hendrix e companhia cantaram contra a guerra ou no momento em que artistas do naipe de Stevie Wonder exigiam a liberdade negra nos EUA. No Brasil, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Chico Buarque encararam de frente a ditadura militar.

Os tempos mudaram, algumas pautas também, no entanto a mudança segue como caminho único. O Lollapalooza BR 2019 vai ser mais sustentável do que nunca. A edição brasileira segue máxima adotada há cinco anos. Neutralidade em carbono.

A organização do festival apresenta projeto certificado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a alocação definitiva de créditos de carbono. Em 2018, uma iniciativa de Santo André (SP) foi selecionada.

A proposta era reduzir a emissão de CO2 a partir da substituição de combustível em indústrias da região. O gás natural proporcionou índices animadores, já que apresenta menor impacto ambiental do que o óleo utilizado tradicionalmente.

Ainda no ano passado, o Lollapalooza BR recebeu o certificado da Neutralize Carbono. Durante três dias, foram mais de 375 toneladas a menos de CO2 despejadas na atmosfera terrestre. Some outras 46 toneladas de lixo reciclado; 14 toneladas de papelão; 13,5 toneladas de copos e 8,5 toneladas de metal.

Em 2019, o público pode circular pelo Planeta Lolla, que reúne marcas como Greenpeace, WWF-Brasil, National Geographic, Ampara Animal, entre outras. Na pauta? Sustentabilidade.

O Lollapalooza BR já se consagrou como um dos festivais mais queridos do Brasil e não é por acaso. A edição 2019 do evento anuncia um line up estrelado por atrações nacionais e internacionais e promete ficar para a história. A Chevrolet aproveitou esta oportunidade única para presentear seus clientes com o #OnixDay, um evento exclusivo para clientes Chevrolet Onix, com presença de grandes nomes como Sam Smith, Macklemore e Portugal The Man, que tocarão nos três dias de Lollapalooza. O Hypeness e a Chevrolet uniram forças para trazer até você dicas quentíssimas e as últimas novidades da edição 2019 do festival. Vem com a gente que o babado é quente! Você não vai querer ficar de fora!

 

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*Fonte: hypeness

Banjogirl Março de 2019

A escolhida como a Banjogirl do mês de Março de 2019 foi a bela atriz, cineasta e também produtora de 45 anos, Vera Ann Formiga. Para se ter uma melhor ideia de seus trabalhos na telona, saca só essa “listinha” de filmes relevantes em que atuou: Os Infiltrados, Sem Escalas, O Menino do Pijama Listrado, No Rastro da Bala, O Juiz, Limites, A Órfã, Invocação do Mal, O Passageiro, Bates Motel e muito mais. Tá bem, hein! E vamos combinar o seguinte, talento ela tem e de sobra, mas na real ela foi mesmo é agraciada com o título de “banjogirl” do mês por causa de sua beleza. Taí uma mulher madura, com personalidade de sobra e ainda muito linda. Então um salve para Vera Farmiga, a Banjogirl do mês de Março de 2019!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um cão movendo 1000 ovelhas

O que os pontos branquinhos parecem para você? Bolinhas de isopor sob a ação do ar? Tic Tacs sendo chacoalhados pra lá e pra cá? Pois se trata de um rebanho de ovelhas sendo reunido por um cão-pastor, capturado desde certa altura por um drone – só que as imagens foram “aceleradas” para acentuar esse efeito curioso que você acabou de ver.

 

Os cérebros estão ocos. A empatia foi pro saco. A tolerância virou algo descartável

No tutorial de hoje vamos ensinar a construir relações com baixo limiar de tolerância. Você vai precisar de cola, barbante, cartolina, caneta e tesoura sem ponta. Recorte a cartolina em formato retangular e cole o barbante formando um cordão. Escreva em letras garrafais “RESPEITO É BOM E EU GOSTO”. Coloque no pescoço e use na rua, em casa e no trabalho focando exclusivamente no que você acredita merecer e ignorando quem à sua volta anseia pelo mesmo. Simples e prático: está pronto o mecanismo que tem nos tornado cada vez mais alheios ao outro, submersos em egocentrismo mimado.

Escutamos desde cedo que o nosso direito termina quando começa o do outro. Sempre achei essa máxima um tanto furada. Criança, pensava como havia sido relapsa a pessoa que elaborou tal teoria, sem ao menos nos deixar mapeadas as delimitações dessa suposta fronteira. Eu, por exemplo, achava que ao xingar meu irmão ele tinha o direito de replicar a injúria na mesma moeda. Ele, por sua vez, sentia-se credenciado a reagir com pontapés aos meus desaforos. “É desproporcional” eu gritava, pedindo socorro à minha mãe, que punia ambos nos tirando a TV. Meu irmão acreditava ter sido injustiçado, afinal quem começou merecia o pior castigo. Eu não me conformava com a equidade de tratamento dispensada a xingamentos e chutes. Minha mãe não tinha dúvidas de que estava certa. Três cabeças, três sentenças, e eu ainda procurando a demarcação desse limite que estipula até onde cada um pode ir.

Em uma sala pequena, entre pessoas da mesma família, com criação e valores semelhantes, eu já percebia a complexidade inerente ao convívio. Acomodar de maneira minimamente respeitosa nossas crenças, comportamentos e ideologias em uma sociedade multifacetada, portanto, não é tarefa das mais fáceis. Nós caminhamos desejando ser bons, mas tropeçamos em nossos próprios preconceitos. Falhamos no propósito de ser mais complacentes com aquilo que é estranho ao nosso mundo, mergulhados em ideais rígidos do que é certo ou errado. De repente nos vemos no meio de um fogo cruzado, munidos do desejo incontrolável de provar que temos razão, feridos pela fúria dos que tentam o mesmo do lado oposto.

A falta de maleabilidade com causas que destoam das nossas tem edificado muros entre nós — simbolicamente tão perigosos quanto aquele que criticamos do alto de nossa poltrona enquanto assistimos ao jornal. Alimentamos um misto de má vontade com ego inflado, de prepotência com apreço pelo confronto, de indisposição em ouvir com necessidade de falar e chegamos ao inevitável desfecho: culturas, vontades e histórias atropeladas pelo trator da intransigência. Porque olhar os outros com olhos menos severos dá trabalho. E, tragicamente, tripudiar muitas vezes dá prazer.

Eu não sei mensurar se machuca mais não ter a quimioterapia tratada com dignidade por conta de um turbante ou ver um símbolo de luta contra a subjugação do seu povo ser banalizado. Não sei dimensionar dor, categorizar discussões como quem coloca etiqueta em potes de plástico. Não sei se grafite é arte, se comprar cachorro é monstruosidade, se fui mais lesada pela direita ou pela esquerda. Se não há consenso sequer sobre se o vestido é azul e preto ou branco e dourado, como esperar um olhar linear sobre todas as subjetividades que nos cercam? Mas é preciso um pouco de disponibilidade em compreender as pessoas e toda a carga de vida que as acompanha. Enquanto insistirmos em pisotear aqueles que fogem dos padrões que sacramentamos como corretos, perdemos humanidade. A empatia respira por aparelhos. Mas é possível que se recupere.

*Por Larissa Bittar

 

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*Fonte: revistabula