Grote Markt, Haarlem (the Netherlands) may 29th 2016: 250 musicians are Rockin’ In A Free World!!!!
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Durante a década de 1960, o conflito político e ideológico entre União Soviética e Estados Unidos atingiu seu ápice quando mísseis com capacidade nuclear foram instalados em Cuba: entre os dias 16 e 28 de outubro de 1962, o mundo sofreu a possibilidade real de enfrentar uma guerra com armas de destruição em massa.
As negociações conduzidas pelos líderes das duas potências que amenizaram a tensão de um conflito, entretanto, não impediram que norte-americanos e soviéticos proseguissem com seus planos de expandir seu arsenal nuclear e instalar mísseis estratégicos em diferentes partes do planeta.
Após a dissolução da União Soviética, em 1991, e a queda dos governos liderados pelos Partidos Comunistas no Leste Europeu, muitas instalações militares foram abandonadas e suas ruínas ficaram como testemunhas silenciosas dos anos de Guerra Fria. Para resgatar essa memória, o arqueólogo polonês Grzegorz Kiarszys realizou uma investigação em antigas bases soviéticas instaladas na Polônia e descobriu que o Exército Vermelho operava diferentes abrigos que tinham capacidade para realizar ataques com mísseis nucleares.
Antigo território que fazia parte do Império Russo, a Polônia conquistou sua independência após a Primeira Guerra Mundial, em 1918. Com o avanço do nazismo na Alemanha a partir da década de 1930, entretanto, os poloneses viram seu país ser invadido pelas tropas de Adolf Hitler em 1º de setembro de 1939, dando início à Segunda Guerra Mundial. Semanas após o início do conflito, os soviéticos também ingressaram no território polonês e realizaram sua definitiva ocupação em 1945, após a vitória do Exército Vermelho contra o nazismo.
Com um governo pró-soviético instalado após a Segunda Guerra Mundial, a Polônia foi uma das signatárias do Pacto de Varsóvia — assinada em 1955 pelos países liderados por Partidos Comunistas do Leste Europeu, o tratado estabelecia cooperação militar sob a liderança da União Soviética. Situada no centro da Europa, a Polônia tinha uma localização estratégica e era considerada essencial para a realização de operações militares no caso de uma guerra entre os soviéticos e os países da Europa Ocidental e dos Estados Unidos.
Por conta disso, os soviéticos instalaram diferentes fortificações secretas ao longo do território polonês: oficialmente, os comissários militares políticos de Moscou afirmavam que essas instalações eram “centros de comunicações” e negavam que armas nucleares transitavam pela Polônia. O trabalho de pesquisadores da atualidade, no entanto, diz o contrário: Grzegorz Kiarszys, professor do Instituto de História e de Relações Internacionais da Polônia, realizou um trabalho de investigação de três fortificações soviéticas a partir da análise prévia de imagens de satélite e de documentos da época que ficaram disponíveis para a consulta.
Ao inspecionar essas instalações, o arqueólogo observou que os locais foram construídos para abrigarem ogivas nucleares de ataque rápido: de acordo com Kiarszys, os mísseis seriam utilizados no caso de um ataque vindo da Dinamarca ou da Alemanha Ocidental. A Polônia ajudou a financiar as instalações e após a conclusão do trabalho, em 1969, transferiu a administração da operação dessas fortificações para o Exército Vermelho.
Ao utilizar ferramentas que realizam a detecção de radiação nesses locais, o pesquisador afirmou que nenhum tipo de contaminação foi detectada. Isso indicaria um alto nível de padrão de segurança ou então que os mísseis não chegaram a ser instalados pelos soviéticos. Caso as ogivas de fato estiveram armazenadas na fortificação, não é possível saber seu destino após o final da União Soviética: assim como os arquivos norte-americanos, boa parte dos documentos soviéticos do período ainda não foram revelados para o público.
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*Fonte: revistagalileu
Filme explora o tema da morte aos 27 anos, de vários artistas do rock.
É possível que você já tenha assistido algum dos longas de “ReMastered”, uma série de documentários da Netflix que abordam a vida, carreira e mistérios de músicos importantes, como Víctor Jara, Bob Marley e Johnny Cash.
As produções começaram a entrar para o catálogo em outubro de 2018 e em 2019 mais uma leva deve chegar ao streaming. Entre as novas histórias, já podemos nos preparar para ver “ReMastered: O Diabo na Encruzilhada”, que contará a vida e a morte do lendário cantor, compositor e guitarrista de blues Robert Johnson.
O trailer já está disponível na plataforma e promete detalhar os mistérios que envolvem o polêmico músico do Mississippi, que logo no início da carreira desapareceu misteriosamente por mais de um ano e quando voltou mostrou habilidades impressionantes na guitarra, superando até mesmo seus mentores.
Lendas dizem que Johnson alcançou o talento após fazer um pacto, colocando sua guitarra em uma encruzilhada e oferecendo sua alma ao Diabo como moeda de troca.
O músico teve uma morte enigmática aos 27 anos, cuja causa nunca foi confirmada e em seu certificado de óbito consta apenas “No Doctor” (Sem Médico). Algumas hipóteses são que ele possa ter morrido por envenenamento, sífilis congenita ou complicações pelo consumo de álcool.
Posteriormente, ele foi reconhecido como um grande músico, ficando em quinto lugar no ranking dos 100 melhores guitarristas de todos os tempos da revista Rolling Stone e influenciando nomes como Bob Dylan, Muddy Waters, Eric Clapton e Jeff Back, além de bandas como Led Zeppelin e Rolling Stones.
A produção que irá explorar a vida, morte e influência de Johnson na história da música estreia em 26 de abril!
*Por Victoria Bravo
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*Fonte: metrojornal