Entenda como operam as técnicas de lavagem cerebral

O conceito de lavagem cerebral é definido como – um método – cujo o objetivo é mudar certas atitudes e crenças de pessoas ou grupos, através de técnicas agressivas de persuasão. Esse processo iniciou-se com os prisioneiros de guerras dos regimes totalitários.

Hoje essas técnicas se aproveitam dos desejos de sucesso dos indivíduos e da dinâmica dos grupos. Além disso, mantém o controle mental das pessoas por meio de palavras mágicas, mensagens subliminares, comandos hipnóticos e manipulação mediática.

Essas estratégias estão ligadas ao marketing de fabricação de falsas necessidades, que são aplicadas em certas organizações religiosas e empresariais. É no grupo que as pessoas são capazes de extrema devoção e de exaltação das emoções, onde ocorre o êxtase da “libertação” em escala coletiva.

Os membros dos grupos, na sua maioria, estão motivados por uma fé irracional, que teria sido revelada em um evento sobrenatural – dirigido por líderes talentosos – na utilização de técnicas de lavagem cerebral.

Isso ocorre porque os líderes simbolizam o “superego”, ou seja, as normas morais que vamos interiorizando desde que somos crianças, e que termina entre a culpa e a moral. Eles também usam o marketing pessoal para “vender a imagem” de homens e mulheres de sucesso, asseverando aos seus seguidores o respeito pela tradição e a aversão pelas ideias progressistas.

Os discursos desses líderes são ancorados nas mentiras e nas falácias. Contudo, as mentiras são erros sobre fatos reais e as falácias são retóricas para causar enganos nos ouvintes, telespectadores e internautas, que muitas vezes estão desavisados.

Assim, os membros desses círculos ficam tomados pela culpa ou pelo medo das advertências dos seus líderes, que abusam nos discursos de cooptação para manter todos reféns da expectativa de riqueza ofertada por tais organizações.

Na coletividade os anseios e as ações são contagiantes ao ponto das pessoas sacrificarem os seus interesses pessoais em benefício dos grupos, – comandados pelos líderes – que buscam impor esse modelo de vida, que precisa de quantidade e de rotatividade de gente, para atingir os seus objetivos.

A lavagem cerebral opera no inconsciente coletivo e no individual, que se aproveita das carências econômicas e emocionais das pessoas. Porém, os líderes precisam agir com presteza, visto que os seus adeptos querem a realização dos seus desejos de forma imediata, já que os seus sentimentos só conhecem a certeza da vitória.

Os sacrifícios emocionais e financeiros realizados pelos membros dessas reuniões garantem os privilégios dos seus líderes. Entretanto, quando eles percebem que seus desejos se converteram em prejuízos, terminam desistindo dos grupos e sentem-se desiludidos com os seus líderes.

A trucagem dessas técnicas tem convertido muitas pessoas em fanáticos, que buscam respostas fora de si mesmo, pois creem que os seus líderes encarnam um projeto de êxito total. Por isso, é importante lembrar que apenas o que vem a partir dos nossos próprios esforços e do nosso interior podem nos fazer felizes e não as propostas “miraculosas” que levam ao endividamento e ao adoecimento.

Enfim, a lavagem cerebral reforça os valores da economia de consumo, que se baseia na ideia de que se pode comprar tudo, até a felicidade. Mas, é necessário bastante cuidado, porque se não tiver dinheiro para pagar, as pessoas terão perdidas todas as chances de serem felizes.

*Por Jackson Cesar Buonocore

 

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*Fonte: contioutra

Segundo filho é o mais arteiro de todos, estudo diz

Todos temos nossas teorias sobre qual filho é o mais bagunceiro. Alguns acreditam que é o mais novo pela falta de maturidade, outros acreditam que é o filho mais velho, pela busca de atenção, mas de acordo com um estudo, o segundo filho é o que mais gosta de aprontar.

Esse estudo é novo, foi realizado no ano de 2017 por pesquisadores Sanni Breining, Joseph Doyle, David N. Figlio, Krzysztof Karbownik e Jeffrey Roth. Intitulado “Birth Order and Delinquency” (Ordem de Nascimento e Deliquência), a pesquisa estudou mais 2 milhões de crianças norte-americanas e dinamarquesas.O foco foi analisar como a ordem de nascimento dos filhos de uma família influencia seu desempenho em diferentes áreas da vida, como problemas de disciplina na escola e sua relação com a delinquência juvenil e também na vida adulta.As conclusões alcançadas pelos pesquisadores revelam que o segundo filho de um casal tem maior probabilidade de delinquência do que o irmão mais velho, e que o gênero feminino é menos intenso na rebeldia do que o masculino.

Além disso, não foram encontradas evidências que mostram que o segundo filho seja mais esquecido pelos pais ou menos saudável.

No entanto, foi mostrado que os pais algumas vezes passam mais tempo com os primeiros filhos e que isso pode de certa maneira influenciar os comportamentos negativos nos segundos filhos:

“Consideramos as diferenças na atenção dos pais como um fator potencial de contribuição para as lacunas na delinquência”.Muitas vezes, a rotina não permite que os pais tenham a mesma quantidade de tempo com o segundo filho, ou com os que vieram depois dele. A vida muda completamente quando há mais de uma criança na família. Ainda assim, a presença saudável na vida dos filhos é fundamental para que eles cresçam bem e não estejam suscetíveis a comportamentos perigosos.

 

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*Fonte: pensadoranonimo