Atração física não basta, tem que haver atração mental

Algumas pessoas nos atraem, de primeira, somente pela aparência, sem nem sabermos explicar o porquê direito. É a chamada atração física, que muitas vezes aproxima as pessoas, de início, para aventuras iniciais. No entanto, caso o físico não nos revele uma essência interessante, o relacionamento não dura, não se sustenta.

Embora hoje as aparências e superficialidades sejam supervalorizadas, em meio à rapidez que permeia todos os setores de nossas vidas, transformando-nos em robôs ligados no modo automático, na maioria das vezes insensíveis, não existe relacionamento capaz de sobreviver somente pautado sobre a materialidade. Se sobreviver, será aos pedaços, desconexo, inverídico.

Viver não é fácil, ainda mais com as dificuldades que crescem a cada dia. Sem que tenhamos alguém que nos receba com verdade e transparência ao final do dia, tudo ficará pior. Os pesos de fora se acumularão aos que nos aguardarão no lar, onde o amor não estará. Ou ficamos com a nossa própria companhia, ou com alguém que nos seja recíproco, porque, ao menos em nosso tempo livre, teremos que nos distanciar do que é falso, vazio e irreal.

O amor é muito mais do que atração física

Conviver com alguém requer entrega, partilha, sinceridade, o que não se sustenta sob aparências e frivolidades. A atração física pode até servir para a aproximação, porém, o que faz o amor durar é exatamente o que não se vê, o que é de dentro, íntimo e pessoal. Somente quem se desnuda para além do corpo é capaz de se entregar e de receber sentimentos verdadeiros. A superficialidade é como um muro que barra o que vem de dentro.

O corpo envelhece, a pele enruga, os cabelos vão ficando brancos, a força física se esvai aos poucos, porém, sentimentos verdadeiros e recíprocos permanecem acesos e renovados a cada amanhecer. No final de nossas vidas o sexo já não fará diferença alguma, mas sim as conversas entre nós e a pessoa amada. E é assim que o amor fica. E é assim que o para sempre não acaba.

*Por Marcel Camargo

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*Fonte: portalraizes

Por que depois de comer muito doce sentimos mal-estar?

Já aconteceu de você passar mal após se empanturrar com pudins, bolos — daqueles bem doces — e chocolates? Pois uma internauta resolveu perguntar ao pessoal da Superinteressante por que é que depois de comer muito doce sentimos enjoo, e o motivo de isso não acontecer após comermos muito salgado. Alerta de spoiler: o mal-estar não tem nada a ver com o peso na consciência pós-gordice!

Para responder a essa curiosa questão, a turminha da Super foi conversar com o gastroenterologista Ricardo Barbuti, da Federação Brasileira de Gastroenterologia. Segundo explicou, o que acontece com os doces é que frequentemente eles são preparados com uma bela dose de gorduras — como a manteiga e o creme de leite, por exemplo —, e elas retardam o esvaziamento do estômago, provocando a sensação de mal-estar que associamos ao enjoo.

Por outro lado, os salgados costumam ter uma concentração de gorduras bem mais baixa, sem falar que normalmente eles são ingeridos em menores quantidades do que os doces, o que explica a razão de os salgados serem menos enjoativos.

Barbuti também explicou que uma boa parcela da população, ao ser intolerante à lactose — um tipo de açúcar presente no leite —, também acaba sentindo mal-estar depois de comer doces ricos em leite e seus derivados. Além disso, o consumo exagerado de carboidratos pode ser mais um fator responsável pela indisposição, já que eles estão associados ao aumento de gases e podem provocar diarreia.

 

 

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*Fonte: megacurioso