Dia: 29 de maio, 2019
Admirar a natureza é essencial para felicidade, diz pesquisa
Talvez você já tenha experienciado ao chegar no topo de uma montanha e perceber lá de cima o quão pequeno é diante de tanta beleza e magnitude ou quando observava o céu estrelado, imaginando a vastidão de planetas, estrelas e galáxias sem fim. Talvez tenha sido durante o dia a dia, dentro de um ônibus lotado, quando viu alguém ceder o lugar pra outra pessoa.
Esse sentimento se chama “admiração” e alguns psicólogos chegaram a conclusão que ele desempenha um papel importante no fortalecimento da nossa felicidade, saúde e interações sociais – e pode ter desempenhado também um papel importante no desenvolvimento da espécie humana.
Um estudo realizado em 2018 por Amie Gordon, principal pesquisadora do Laboratório de Emoção, Saúde e Psicofisiologia da Universidade da Califórnia-San Francisco e Jennifer Stellar, professora assistente do Departamento de Psicologia da Universidade de Toronto descobriu que indivíduos que relataram sentir admiração com mais frequência em suas vidas diárias foram classificados como mais humildes por seus amigos.
Uma importante distinção entre a admiração e outras emoções (como a inspiração ou surpresa) é que a admiração nos faz sentir menores – ou talvez sentimos uma sensação de “auto-diminuição” e isso é bom para nós, explica Stellar.
“Gastamos muito do nosso tempo olhando para nosso próprio umbigo e para o que está nos afetando diretamente. A experiência do admirar muda isso, nós faz enxergar que somos apenas um pequeno pedaço de algo maior.”
Sentir-se pequeno diante de algo grandioso nos traz um certo sentimento de “humilhação” (diminuindo assim tendências egoístas, como a arrogância e o narcisismo). Sentir-se pequeno e “humilhado” nos faz querer nos envolver mais e nos sentir mais conectados aos outros, acrescenta Gordon.
A admiração pode ajudar a proteger a saúde física
Outra pesquisa da equipe de Stellar e Gordon descobriu que as pessoas que relataram sentir mais admiração também pareciam ter melhor saúde imunológica. Em um grupo de 94 estudantes, aqueles que relataram mais regularmente sentir emoções mais positivas do que emoções negativas apresentaram níveis mais baixos de citocinas pró-inflamatórias crônicas.
As citocinas pró-inflamatórias podem ser úteis em certos cenários, se o corpo estiver lesionado ou doente, mas níveis cronicamente elevados dessas moléculas foram associados a várias condições crônicas, como diabetes, doenças cardíacas e depressão.
Como experimentar mais admiração no dia a dia
Não existe uma fórmula perfeita para experimentar a admiração (até porque ela é diferente para todos), mas há algumas coisas que você pode fazer para ajudá-lo a encontra-lá mais frequentemente:
1.Tenha mais contato com a natureza
Pesquisas mostram que as pessoas classificam consistentemente a natureza como uma das principais maneiras pelas quais experimentam admiração, diz Gordon. Faça mais trilhas, tente chegar a um lugar onde você possa obter uma visão ampla do seu ambiente (como escalar uma montanha ou até mesmo chegar ao andar superior de um edifício alto), diz ela. Ou simplesmente dê um passeio em qualquer ambiente natural que esteja ao seu redor e tente procurar por algo que você nunca viu antes, diz.
2. Saia da sua zona de conforto
A novidade é uma grande parte da admiração. Visite algum lugar em sua cidade ou viaje para uma cidade que você nunca esteve. Tente algo Novo. Leia sobre alguém que você não conhece muito ou uma biografia de alguém que o inspira, sugere Gordon.
3. Ouse mais
Claro, você pode experimentar o sentimento de admiração assistindo um filme que mostra a montanha mais alta do mundo ou ouvindo gravação de uma sinfonia. Mas esses encontros provavelmente são bem menos intensos em comparação com a magnitude do que você sentiria se tivesse tido essas experiências na vida real, afirma Anderson. “Em seu smartphone nunca será tão intenso quanto estar lá pessoalmente.”
4. Tenha uma mente aberta
Parte da experiência de admiração é aquela sensação de pequenez que faz com que você se redimensione – ou se vê em uma luz diferente, diz Beau Lotto, PhD , um neurocientista e fundador do laboratório de pesquisa experimental, o Lab of Misfits .
Recentemente, Lotto e seus colegas fizeram uma parceria com o Cirque du Soleil Entertainment Group para observar como as performances ao vivo da empresa provocam admiração e como ela muda a atividade cerebral de quem as assiste.
5 perfis psicológicos conforme nossa relação com o dinheiro
Nosso extrato bancário reflete mais fielmente o que somos do que muitos testes de personalidade
Embora na nossa cultura o dinheiro seja quase um tabu, um assunto sobre o qual muitos evitam falar, certo é que o dinheiro fala de nós. A forma de usá-lo revela se somos reflexivos ou impulsivos. As coisas com as quais gastamos mostram nossas prioridades vitais. Segundo o espanhol Joan Antoni Melé, que promove a ética nos bancos e a economia consciente, o extrato bancário permite fazer uma radiografia das motivações da pessoa e dos seus pontos fracos. Esse é um dos temas abordados em Money Mindfulness, um ensaio de Cristina Benito que foi traduzido a sete idiomas (não ao português). A economista traça cinco perfis psicológicos conforme nossa relação com o dinheiro.
1. O piromaníaco define a pessoa cujo dinheiro “queima nas mãos” e, portanto, gasta de maneira compulsiva. Segundo a autora, por trás de um consumismo desenfreado há muitas vezes uma grande insatisfação. Quem não está contente com o trabalho ou com a vida precisa “se premiar” para compensar tudo de que não gosta, dando-se presentes cujo prazer evapora tão rápido quanto o próprio dinheiro.
2. O desprendido é uma variante altruísta do perfil anterior, mas, em seu extremo patológico, pode sofrer consequências igualmente nefastas. A pessoa precisa entregar seu dinheiro e seu tempo – ambos estão associados – aos demais. Quem se relaciona dessa forma com o dinheiro se apressará em pagar a conta de um jantar entre amigos ou emprestará uma quantia que depois não será devolvida. Sobre este último ponto, o romancista Henry Miller, que reconhecia ter vivido em Paris pedindo dinheiro sem devolver, dizia que, para que aconteça essa relação de abuso, é necessário um encontro entre dois doentes: o viciado em pedir e o viciado em dar. Por trás da síndrome do desprendido, costuma haver uma baixa autoestima que leva a pessoa a comprar o amor dos outros.
3. O neurótico com a pobreza é menos habitual, mas ocorre com frequência entre artistas e pessoas de índole idealista. Nelas está presente a crença de que se enriquecer é ruim, o que as leva a boicotar a si mesmas. Se as coisas saem bem, isso significa que traíram seus princípios ou prejudicaram os outros. A ideia de que é preciso ser pobre para ser puro está enraizada na cultura judaico-cristã. A Bíblia nos recorda que “é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus”. O sujeito que tem essa neurose com a pobreza também pode ter medo de ser criticado, ou inclusive de perder afetos, se melhorar seu nível de vida. Por isso, profissionais competentes muitas vezes não se atrevem a pedir um aumento de salário ou a cobrar honorários mais altos.
4. A formiguinha é um perfil muito comum e, dentro da moderação, sua relação com o dinheiro pode ser saudável. O problema é quando a pessoa vive num estado de carestia permanente, inclusive tendo uma renda mais que suficiente. A fixação doentia com a austeridade pode fazê-la passar dificuldades e privações injustificadas. Levada ao extremo, essa atitude se apoia no temor. Há um medo de que surjam gastos inesperados, de perder o trabalho, de uma catástrofe geral da qual ela só se livrará graças às economias. Mas fazer tanta reserva pode nos tornar incapazes de curtir os prazeres simples da vida.
5. A nuvem do não saber, o último perfil mencionado em Money Mindfulness, diz respeito às pessoas que preferem que o outro se ocupe do seu dinheiro. Delegam essa responsabilidade ao companheiro, à família ou a um representante. A despreocupação pode acabar em desastre, como foi o caso de Leonard Cohen, que, depois de se aposentar, com mais de 70 anos teve que voltar a fazer turnês devido à má gestão de sua assessora financeira. Em um nível mais modesto, muitas pessoas descobrem, ao se divorciarem, que o companheiro que se ocupava das finanças só deixou um buraco sem fundo.
Seja qual for a nossa relação com o dinheiro, tomar consciência sobre o que fazemos com ele nos ensina não apenas quem somos e como temos que mudar, mas também como evitar vínculos tóxicos com os outros, tornando-nos responsáveis por nossa vida.
*Por Franceso Miralles
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*Fonte: elpais-brasil
ZZ Top irá ganhar um musical sobre a sua influente carreira
O ZZ Top é a mais nova banda a ganhar um musical sobre sua carreira. Sharp Dressed Man, peça com vários hits da banda, chegará a Las Vegas em 2020. Músicas como “Legs”, “La Grange”, “Gimme All Your Lovin’” e “Cheap Sunglasses” estarão no repertório.
Os membros Billy Gibbons, Dusty Hill e Frank Beard estão trabalhando na produção executiva do espetáculo. A descrição do musical diz: ‘É uma brincadeira musical ultrajante e obscena sobre um mecânico de automóveis solitário, que se torna um Robin Hood moderno, roubando corações — e peças de carro — com a ajuda de seu alegre bando de bebuns e criadores de confusão.’
Sharp Dressed Man está sendo desenvolvido pela Caesars Entertainment. Em um comunicado, Gibbons declarou: ‘Estamos animados com este fantástico projeto e esperamos ouvir nossa música em um novo contexto inovador. Os fãs nos disseram muitas vezes que fornecemos a trilha sonora de suas vidas, e isso está muito de acordo com esse tipo de pensamento entusiasta.’
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*Fonte: ucsfm