Costa Rica: o país mais limpo do mundo. Até 2021 Zero Plástico e Zero Carbono

Não é de hoje – que, como alguns dizem, está na moda a questão ambiental – que a Costa Rica se dedica a explorar alternativas para o uso de recursos renováveis.

O pequeno país centro-americano vem sendo um grande exemplo ambiental no mundo, já que, desde 2014, 99% da energia do país é oriunda de fontes renováveis e há dois meses tem conseguido chegar a 100% de aproveitamento, segundo informou o Intelligent Living.

Há dois anos, o país decidiu, também, eliminar o plástico – o primeiro país do mundo a tomar tal atitude. Em 2018, a Costa Rica anunciou que, até 2021, pretende tornar-se o primeiro país do mundo também a ficar livre do carbono.

O Instituto de Eletricidade da Costa Rica (ICE) emitiu um comunicado argumentando que: “basear [a geração de eletricidade] em recursos renováveis permite que o país alcance uma das menores proporções de emissões de gases do efeito estufa para o consumo de eletricidade no planeta”.

O governo da Costa Rica, desde a década de 1980, é consciente de que a natureza é o seu principal ativo e vem fazendo desde então esforços para protegê-la: incluindo, entre outros, fechamento de parques zoológicos, reflorestamento e estabelecimento de áreas protegidas (25% da superfície total do país ).

A Costa Rica é abrigo de uma enorme biodiversidade e, por causa dela, o país vem demonstrado uma liderança ambiental ao buscar o reflorestamento, designando um terço do país de reservas naturais protegidas e retirando quase toda a eletricidade de energia hidrelétrica limpa.

No ano passado, no Dia Mundial do Meio Ambiente, o país anunciou seu novo plano nacional para erradicar todos os plásticos de uso único até 2021. O plástico já está sendo substituído por alternativas 100% recicláveis ou biodegradáveis e não à base de petróleo. Isso tem sido feito com o apoio técnico e financeiro do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

A economista Mónica Araya, especialista em sustentabilidade da Costa Rica e diretora da Costa Rica Limpia, que promove energia renovável e transporte elétrico, explica que:

“Livrar-se dos combustíveis fósseis é uma grande ideia vinda de um pequeno país. Essa é uma ideia que está começando a ganhar apoio internacional com o surgimento de novas tecnologias. Em um país que já está se afastando rapidamente dos combustíveis fósseis, concentrar-se nos transportes – um dos últimos grandes desafios – poderia enviar uma mensagem poderosa ao mundo ”.

O presidente eleito este ano, Carlos Alvarado Quesada, está disposto a reduzir a carbonização, ao anunciar que a Costa Rica irá banir os combustíveis fósseis e tornar-se a primeira sociedade descarbonizada do mundo. Em um discurso, ele disse:

“A descarbonização é a grande tarefa de nossa geração e a Costa Rica deve ser um dos primeiros países do mundo a realizá-la, se não a primeira”.

A Costa Rica Faz faz parte da Wellbeing Economies Alliance, uma coalizão que inclui Escócia, Nova Zelândia e Eslovênia, que, em vez de enfatizar o PIB dos países, “procura assegurar que a política pública avance o bem-estar dos cidadãos no sentido mais amplo, promovendo a democracia, a sustentabilidade e crescimento inclusivo ”, informa uma recente coluna do economista Joseph Stiglitz.

Naturalmente a Costa Rica, por ser um país pequeno, mais facilmente consegue colocar em prática ações que asseguram o desenvolvimento sustentável, as quais são um modelo importante e fundamental para servir de experiência a países maiores e com necessidades energéticas mais robustas.

*Por Gisella Meneguelli

 

 

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*Fonte: greenme

Cimento com vida útil de 100 anos emite luz e pode iluminar estradas

De acordo com o pesquisador, o maior problema enfrentado no estudo foi o fato do cimento ser um corpo opaco, isto é, não permite a passagem de luz para o seu interior. O pesquisador ainda explica a lógica por trás dessa invenção. O cimento é um pó que ao ser misturado com água se dissolve como um comprimido efervescente.

O mais legal é que o cimento absorve energia do sol durante todo o dia, para permanecer iluminado por até 12 horas. Além disso, é possível controlar a intensidade da luz, e assim evitar que o brilho atrapalhe ciclistas e motoristas, sem falar que a sua vida útil é de 100 anos.

A tecnologia está em fase de implementação para ser comercializada e os cientistas também estudam a sua aplicação em gesso e outros produtos que fazem parte da construção civil, como alternativa natural para reduzir o consumo de energia elétrica na iluminação de ambientes.

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*Fonte: