Adobe divulga seu novo software de pintura digital: o Fresco

O ato de desenhar muitas vezes é a primeira maneira que qualquer ser humano encontra para se expressar. Seja uma pintura, filme, escultura, prédio, quase tudo começa com um desenho.

Hoje, mais do que nunca, o desenho vem ganhando espaço no mundo criativo. Antes o que era feito simplesmente com lápis e papel, vem dando espaço para o uso de ferramentas mais sofisticadas. Foi pensando nisso que a Adobe desenvolveu seu novo software: o Fresco.

Apesar do nome engraçado, o Adobe Fresco promete ser um grande aliado para os artistas digitais. Confira o vídeo com mais detalhes:

O nome foi escolhido em homenagem a fresco, uma técnica de pintura utilizada a séculos. Nela o artista espalha uma camada de gesso em uma superfície e então, enquanto o gesso ainda está molhado, pinta a imagem usando uma mistura simples de pigmento e água. Uma reação química liga o pigmento ao gesso ainda molhado e a imagem se torna parte da parede.

A ferramenta foi desenvolvida especialmente para o iPad (com versões para outros dispositivos baseados em stylus e toque). Além disso, os cientistas da Adobe estudaram a química de pigmentos comuns do mundo real, como cobalto e ocre, analisaram a física de como as aquarelas são absorvidas em papel espesso de algodão e examinaram as maneiras pelas quais um corte espesso de tinta a óleo seca para dar dimensão a uma pintura.

O resultado é o Live Brushes, que usa a inteligência artificial do Adobe Sensei para recriar o comportamento de óleos e aquarelas de uma forma realista.

Você poderá utilizar todos os seus pincéis favoritos do Photoshop diretamente no Fresco e ter acesso a milhares de pincéis adicionais criados pelo famoso fabricante de pincel digital Kyle Webster. O Fresco inclui pincéis vetoriais, que criam linhas e formas limpas, nítidas e infinitamente escalonáveis. Você pode até criar seu próprio pincel usando o Adobe Capture.

Ele inclui ferramentas de nível profissional como camadas, mascaramento e seleção em um espaço de trabalho personalizado, possui compatibilidade com o Adobe Photoshop, permitindo que você mova seus desenhos entre os aplicativos e também suporta exportação para PDF para edição no Adobe Illustrator.

Para experimentar o Fresco antes do lançamento, a Adobe está adicionando usuários de testes antes do pré-lançamento e você pode se inscrever aqui para ser um deles.

*Por Alana Santos

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*Fonte: publicitarioscriativos

Hard to Handle: The Life and Death of the Black Crowes

Finalmente foi lançada uma biografia da banda The Black Crowes. E já não era sem tempo, em meio a essa verdadeira enxurrada de bios de bandas e artistas nos últimos anos. Eu mesmo já li inúmeras, mas parece que sempre fica faltando alguma outra ainda a ser devorada. Há tempos estava ansioso por uma notícia dessas. E o lado bom dessa história é que foi escrita por ninguém menos que o próprio baterista do grupo, Steve Gorman – digamos que seja um cara “do meio”, na tal história das eternas disputas entre os irmãos Robinson.

Bem, agora posso ficar tranquilo, uma das bandas de rock que eu mais gosto (caralho! É essa é a que eu MAIS GOSTO! – tudo bem, Beatles e Stones não contam – seria covardia, e tem ainda o Led Zep e mais algumas outras…), agora tem uma bio e de respeito. Afinal, teremos suas histórias narradas por quem viveu e presenciou realmente os fatos. A questão é que o livro até o momento, existe somente na versão original, em inglês (vide link abaixo). E nem sei dizer se algum dia ainda será lançada por alguma editora, aqui no Brasil. Entonces é o que temos…

 

>> Abaixo, o texto de apresentação da biografia que diz o seguinte:

Por mais de duas décadas, The Black Crowes liderou as paradas e reinou supremo sobre as ondas de rádio, mesmo quando bandas de cabelo, grunge e hip-hop ameaçaram destroná-los. Com hits como “Hard to Handle”, “She Talks to Angels” e “Remedy”, seu enorme sucesso lançou-os ao estrelato no início dos anos 90, ganhando-lhes um lugar entre a realeza do rock. Eles estavam na capa da Rolling Stone, a MTV exibia seus vídeos 24 horas por dia, 7 dias por semana, e o Generation X redescobriu o poder do rock clássico e do blues ao mergulhar em clássicos multi-platina como Shake Your Money Maker e The Southern Harmony and Musical Companion.

Mas o estrelato pode ser fugaz. Para os Black Crowes, o sucesso lentamente diminuiu à medida que os membros da banda se envolviam no mundo das estrelas do rock e perdiam de vista sua ambição musical. Apesar das bebedeiras, drogas e lutas incessantes entre Chris e Rich Robinson – os irmãos mais bravos do rock and roll, com todo o respeito ao Oasis e ao Kinks – a banda continuou a fazer turnê até 2013. Em qualquer noite, eles podiam seja a melhor banda que você já viu. (Ou o mais combativo.) Então, uma última falha causada por Chris Robinson se mostrou intransponível para a banda sobreviver. Depois disso, as Black Crowes não voariam mais.

O membro fundador Steve Gorman estava lá por tudo isso – a cocaína e as excursões movidas a ervas daninhas; as sessões de gravação tumultuada; os bastidores estão repletos de lendas como Robert Plant, Jimmy Page e os Rolling Stones. Como o baterista da banda e voz da razão, ele tentou manter os Crowes Negros juntos musicalmente – e de uma forma emocional. Em sua história em primeira pessoa dos Black Crowes, Hard To Handle – o primeiro relato sobre o início, meio e fim da grande banda de rock americano – Gorman deixa claro o quão impossível era esse trabalho. Felizmente, Gorman conta a história com grande discernimento, franqueza e humor. Eles não fazem mais bandas como os Black Crowes: loucos, brilhantes, autodestrutivos, inspiradores e, no final das contas, não construídos para durar. Mas, cara, que passeio foi enquanto durou.

 

*Links para compra do livro no site do Amazon: [ AQUI ]