Dia: 28 de junho, 2019
Cientistas descobrem ‘chifre’ crescendo no crânio de jovens por uso do celular
Os jovens estão desenvolvendo chifres na parte de trás de sua cabeça devido à postura incorreta. As causas estão sendo atribuídas ao uso de dispositivos portáteis
Que a tecnologia transforma a maneira como realizamos diversas tarefas diárias a gente sabe, mas que ela pode mudar algo em nosso corpo é bastante preocupante. Diversas pesquisas no campo da biomecânica estão sugerindo que os jovens estão desenvolvendo chifres (sim, você não leu errado) na parte de trás de seus crânios.
Na verdade, são esporões ósseos causados pela inclinação frontal da cabeça. A principal causa está sendo apontada como o uso de celulares e outros aparelhos portáteis. Quando usamos um aparelho qualquer, é normal que nosso pescoço fique curvado e esse desvio de postura pode causar um crescimento ósseo e de tendões na parte de trás do pescoço. Isso pode acontecer devido à transferência de peso da cabeça para apenas uma parte da coluna.
Essa situação pode ser comparada à maneira como a pele engrossa a região de calos e outros traumas em resposta à pressão exercida naquele local. Como resultado de tudo isso, um gancho ou uma ponta semelhante a um cifre está crescendo e saindo do crânio de várias pessoas.
Segundo cientistas da Universidade da Costa do Sol, na Austrália, essa pode ser a primeira documentação de uma adaptação fisiológica ou esquelética devido à penetração de tecnologia avançada na vida cotidiana. Eles disseram ainda que os smartphones e outros dispositivos portáteis são os principais responsáveis pelo corpo humano estar se “contorcendo” ao exigir que usuários inclinem suas cabeças para entender o que está acontecendo nas telas em miniatura.
Mesmo com o estranhamento causado, David Shahar, um dos autores do estudo, alerta que essa formação incomum é um grave sinal de que a postura do indivíduo está totalmente incorreta, e que isso pode lhe causar sérias dores de cabeça crônicas, além de dores na parte superior da coluna e no pescoço.
Os mais afetados
O estudo vem sendo realizado desde 2016. David contou que eles tiveram amostra de 218 raios X de pessoas de 18 a 30 anos, onde foi observado que o crescimento ósseo foi visto em 41% dos resultados, muito mais do que as projeções iniciais dos pesquisadores.
Outra característica bastante reveladora foi que a condição prevalece entre os homens. Nas mulheres isso não foi muito comum. Esses resultados levantam questões alarmantes sobre a nossa postura e o quanto estamos deixando que a tecnologia esteja presente em nossas vidas.
Os que mais devem se preocupar com isso são as pessoas que usam algum tipo de tecnologia desde pequenos. “Essas formações demora muito para se desenvolver, então isso significa que aqueles indivíduos que sofrem com elas provavelmente têm forçado essa área desde a infância”, explicou David.
Há algum meio de evitar?
Segundo os cientistas envolvidos na pesquisa, “a resposta não é banir a tecnologia, há maneiras menos drásticas”. Eles enfatizam a conscientização da população sobre o uso indiscriminado da tecnologia e de seus danos à estrutura óssea. “Todos os que usam a tecnologia durante o dia devem adquirir o hábito de ‘recalibrar’ sua postura durante a noite”, diz o estudo.
Neste momento você deve ter ficado preocupado com isso, certo? Você mesmo pode verificar o surgimento desse “chifre”, basta passar a ponta dos dedos próximo a área onde há o encontro do pescoço com a coluna, caso seja constatada alguma protuberância ou precipitação na região, o conselho é o de procurar um médico para avaliar a condição.
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*Fonte: olhardigital
Brasil é dos que mais produz e menos recicla plástico no mundo
O Brasil é o 4º maior produtor de lixo plástico no mundo, alcançando 11,3 milhões de toneladas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (70,8 milhões), China (54,7 milhões) e Índia (19,3 milhões). E o pior: o país só recicla 1,28% do total produzido, um dos menores índices da pesquisa e bem abaixo da média global de reciclagem plástica que é de 9%. O brasileiro descarta, em média, aproximadamente 1 quilo de plástico a cada semana.
Esses são alguns dos dados do relatório do WWF (Fundo Mundial para a Natureza) publicado na terça (05/03), realizado com base em números do Banco do Mundial e que analisou a relação de mais de 200 países com o plástico. O levantamento “Solucionar a Poluição Plástica – Transparência e Responsabilização” reforça a urgência de um acordo global para conter a poluição por plásticos.
O estudo destaca como é crucial que os líderes globais se comprometam em uma ação coordenada internacionalmente a reduzir a poluição do meio ambiente por esse material. Na próxima semana (de 11 a 15 de março), um acordo sobre a poluição dos plásticos marinhos será votado durante a Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEA-4), em Nairóbi, Quênia.
O texto do estudo lembra que o material plástico em si não é um problema. Ao contrário, ele trouxe vantagens para a sociedade. Mas a forma voraz com que está sendo consumido e a maneira irresponsável como está sendo tratado após seu uso – em sua maioria único – é que estão causando um desastre ambiental. “Aproximadamente metade de todos os produtos plásticos que poluem o mundo hoje foram criados após 2000. Este problema tem apenas algumas décadas e, ainda assim, 75% de todo o plástico já produzido já foi descartado”, descreve o relatório.
Segundo o estudo do WWF, mais de 104 milhões de toneladas de plástico irão poluir nossos ecossistemas até 2030 se nenhuma mudança acontecer na nossa relação com o material. E está atrelado a uma petição da ONG que circula desde fevereiro para pressionar os líderes globais a defenderem um acordo legalmente vinculante na próxima semana. Até agora, já são cerca de 200.000 assinaturas em todo o mundo. Para assiná-la, acesse: http://bit.ly/OceanoSemPlastico
O volume de plástico que vaza para os oceanos todos os anos é de aproximadamente 10 milhões de toneladas, o que equivale a 23 mil aviões Boeing 747 pousando nos mares e oceanos todos os anos – são mais de 60 por dia. Nesse ritmo, até 2030, encontraremos o equivalente a 26 mil garrafas de plástico no mar a cada km2.
“Nosso método atual de produzir, usar e descartar o plástico está fundamentalmente falido. É um sistema sem responsabilidade, e atualmente opera de uma maneira que praticamente garante que volumes cada vez maiores de plástico vazem para a natureza”, afirmou em comunicado Marco Lambertini, Diretor-Geral do WWF-Internacional.
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*Fonte: revistaplaneta