Dia: 29 de junho, 2019
Planeta perde 24 bilhões de toneladas de solo fértil todos os anos, alerta ONU
Em uma mensagem em vídeo divulgada para o Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca, marcado nesta segunda-feira (17), o secretário-geral daEm uma mensagem em vídeo divulgada para o Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca, marcado nesta segunda-feira (17), o secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que o mundo perde anualmente 24 bilhões de toneladas de terra fértil.
Além disso, a degradação da qualidade do solo é responsável por uma redução do produto interno bruto (PIB) de até 8% ao ano.
“Desertificação, degradação da terra e seca são grandes ameaças que afetam milhões de pessoas em todo o mundo” – alertou Guterres – “particularmente mulheres e crianças”. Ele disse que é hora de mudar “urgentemente” essas tendências, acrescentando que proteger e restaurar a terra pode “reduzir a migração forçada, melhorar a segurança alimentar e estimular o crescimento econômico”, bem como ajudar a resolver a “emergência climática global”.
A data, que busca ampliar a conscientização sobre os esforços internacionais de combate à desertificação, foi estabelecido há 25 anos, com a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD), o único acordo internacional vinculante sobre meio ambiente, desenvolvimento e gestão sustentável da terra.
Sob o lema “Vamos fazer o futuro crescer juntos”, o Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca deste ano se concentra em três questões-chave relacionadas à terra: seca, segurança humana e clima.
Em 2025, informa a ONU, dois terços do mundo estarão vivendo em condições de escassez de água – com a demanda ultrapassando a oferta em determinados períodos – com 1,8 bilhão de pessoas sofrendo escassez absoluta de água, onde os recursos hídricos naturais de uma região são inadequados para suprir a demanda.
A migração deve aumentar como resultado da desertificação, com a ONU estimando que, até 2045, será responsável pelo deslocamento de cerca de 135 milhões de pessoas.
Restaurar o solo de terras degradadas, no entanto, pode ser uma arma importante na luta contra a crise climática. Com o setor de uso da terra representando quase 25% do total de emissões globais, a restauração de terras degradadas tem o potencial de armazenar até 3 milhões de toneladas de carbono anualmente.
A importância de assegurar que a terra seja bem gerida é observada na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que declara que “estamos determinados a proteger o planeta da degradação, incluindo por meio do consumo e produção sustentáveis, gerindo de forma sustentável os seus recursos naturais e adotando ações urgentes sobre as mudanças climáticas, para que possa apoiar as necessidades das gerações atuais e futuras”.
O Objetivo 15 declara a determinação da comunidade internacional em deter e reverter a degradação da terra. Saiba mais clicando aqui.
UNESCO alerta para crise global de desertificação
Também por ocasião do dia mundial, a chefe da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Audrey Azoulay, denunciou que o planeta vive “uma crise global de desertificação, que afeta mais de 165 países”.
“A desertificação e a seca aumentam a escassez de água num momento em que 2 bilhões de pessoas ainda não têm acesso à água potável – e mais de 3 bilhões podem enfrentar uma situação semelhante até 2050”, alertou a autoridade máxima da agência da ONU.
Segundo o Secretariado da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, até 2030, 135 milhões de pessoas devem migrar em todo o mundo como resultado da deterioração das terras.
“Essas migrações e privações são, por sua vez, fonte de conflito e instabilidade, demonstrando que a desertificação é um desafio fundamental para a paz”, ressaltou Audrey, que afirmou ainda que a crise da desertificação tem consequências dramáticas para o patrimônio ambiental da humanidade e para o desenvolvimento sustentável.
A dirigente lembrou que a UNESCO tem apoiado seus Estados-membros na governança da água e no enfrentamento de estiagens, aprimorando as capacidades de atores envolvidos na gestão hídrica e consolidando orientações políticas sobre o tema.
Entre as atividades apoiadas pelo organismo internacional, estão o monitoramento de secas e o estabelecimento de sistemas de alerta precoce para populações na África. A UNESCO também participa do desenvolvimento de atlas e observatórios para determinar a frequência e a exposição a estiagens. A agência trabalha ainda na avaliação de vulnerabilidades socioeconômicas e na concepção de indicadores de seca para a formulação de políticas na América Latina e no Caribe.
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*Fonte: ONU
Trip to Relvado
Com o final de semana surgindo e a promessa de um dia de sol e bastante calor – antes da volta do frio, novamente por aqui, a pedida da vez foi então uma trip de moto até a cidade de Relvado (RS). Na verdade não é uma viagem muito distante daqui de Venâncio Aires (RS), inclusive inúmeras vezes já passamos de viagem pelo trevo da cidade. Algo por volta de uns 90km de distância daqui. Dessa vez resolvemos mudar um pouco os planos e a rota, assim entramos para conhecer a cidade de Relvado.
Como disse, é um trajeto já é bem conhecido pela gente em nossas trips anteriores. Primeiro saímos em direção de Lajeado (RS 453), como já era perto do meio dia (saímos por volta das 11h30), optamos por uma pit stop no caminho, com um clássico cachorro-quente do Carmelito, mesmo encarando uma enorme fila com tipo umas 40 possoas a nossa frente – mas sempre vale a pena! Depois dessa parada estratégica, tomamos o rumo de Arrio do Meio e Encantado pela RS 130, então mudando mais adiante para a RS 332, e quando finalmente chegamos no trevo para Relvado, pegamos a RS 433. Aí sim, um caminho totalmente novo para nós, eu e o Pretto. E para nossa grande surpresa, um trajeto MUITO bonito, uma subida de serra cheio (eu disse – cheio) de curvas, bom para andar de moto. Só que teve um detalhe no dia de hoje, com esse calor e o clima bastante abafado, quando a estrada era em um trecho de sombra em subida e bem junto parede de um morro, então a pista ficava completamente molhada (isso deixa a coisa um pouco perigosa no caso de motocicletas. Ainda tendo em conta de que depois, na volta esse mesmo trajeto seria uma bela descida para nós. Mas tudo bem, nada como pilotar com uma certa atenção e cuidado a mais, nessa hora. E a tal prudência não faz mal a ninguém! Em um determinado momento desse trajeto em direção à cidade, tem uma ponte com uma só via de veículos, ou seja, tem de parar e verificar se vem algum veículo no sentido contrário – só passa um de cada vez.
Chegando lá, deu par aperceber que é uma cidade pequena, mas bonita, bem organizada e limpa, coisa típica dessa região. Me fez lembrar de que é parecida com outras em que já estivemos, tipo Nova Bréscia ou então Canudos. Eu gosto de lugares assim. Aproveitamos para darmos uma volta pela cidade, passamos por uma ponte do arroio Jacaré e também por um moinho bem antigo, no centro da cidade. Pararmos na quadra da praça central (toda cidade tem essa tal praça), descansamos um pouco e depois demos uma caminhada pelo local. Bem em frente tem a igreja da cidade com uma grande escadaria. Claro que subimos lá para termos uma boa visão da cidade. Como já disse, uma cidade bem agradável, inclusive alguns garotos vieram conversar com a gente, curiosos com as nossa motos.
Depois de todas essa função era hora de voltarmos para casa. Ainda uma parada no caminho para abastecer a moto e tomarmos um café. No mais era seguir o nosso rumo costumeiro de volta. Um passeio muito bom, um lugar novo e interessante. Pretendo voltar. Valeu! Mais um sábado daqueles.
Abaixo algumas fotos na sequência dos fatos do rolê de hoje.