Por que Santos Dumont não é reconhecido no exterior?

Esta é uma questão que gera debates bizantinos – mas só no Brasil. Para o resto do planeta, os irmãos Orvile e Wilbur Wright, americanos, inventaram o avião. Sim, inclusive a França.

Estamos sendo injustiçados pelo resto do planeta? Ou será um caso de verdade alternativa nacional – mais ou menos, guardadas as devidas diferenças, como na Turquia, único lugar do mundo onde o genocídio armênio não aconteceu?

Vejamos. Os que acusam a humanidade não brasileira de incurável estupidez costumam reduzir a disputa entre dois voos. Em 12 de novembro de 1906, em Paris, o 14-Bis voou 220 m em 21,5 segundos. Em 17 de dezembro de 1903, na Carolina do Norte, o Flyer I teria voado 260 m em 59 segundos.

 

 

 

 

Mesmo se fosse uma farsa o voo do Flyer – por razão da forma da decolagem -, a verdade é que ambos os voos não são tão importantes assim: os aparelhos voaram em linha reta, a baixa altitude e curta distância. Enfim, foram apenas testes bem-sucedidos de protótipos.

E, nisso de protótipo, já em 1890 o francês Clément Ader deu um pulinho de 50 m a 20 cm do chão, com uma máquina motorizada. E o alemão Otto Lilenthal fez mais de 2 mil voos com seu planador. E esses são apenas dois dos muitos candidatos a primeiros humanos a voar: os turcos afirmam que Hezârfen Ahmed Çelebi voou por mais de 3 km através do Estreito do Bósforo no século 17.

Mas um avião não é uma máquina que voa em linha reta. É um aparelho cujo voo é (e necessariamente tem de ser) controlado: ele sobe, desce, faz curvas, permanece no ar enquanto o piloto quiser ou o combustível durar. Nem o 14-Bis, nem o Flyer I, nem nada que veio antes foram capazes disso.

Primeiro avião de verdade

O mérito real dos irmãos Wright não foi o Flyer I, mas o Flyer III. Em 5 de outubro de 1905, Wilbur voou por 39 longos minutos e 38,5 km, com diversas voltas sobre um campo em Dayton, Ohio. Isso foi antes do 14-Bis, mas aí a coisa já está muito além de uma prioridade em voos de protótipos – o que o Flyer III marca é a construção do primeiro avião de verdade, capaz de voo controlado.

 

 

 

Como a demonstração não foi pública (ainda que fotografada e com testemunhas), os Wright ganharam fama de picaretas. Para desfazer dúvidas, em maio de 1908, Wilbur levou seu avião à França, onde fez mais de 200 voos de demonstração, o maior deles de quase duas horas. Os europeus se curvaram aos irmãos Wright e a FAI (Féderation Aéronautique Internationale) tomou a taça de Dumont. Em 2003, a instituição celebrou os 100 anos do Flyer I na França.

Mesmo se você acha que os irmãos Wright tiraram o Flyer III do bolso do casaco em 1908, que 1903 e 1905 são farsas, é impossível negar que o Flyer III foi o primeiro avião de verdade, enquanto o 14-Bis foi um dos últimos protótipos.

Mas há um prêmio de consolação – ou talvez até bem mais. Dumont não criou o primeiro avião real, mas criou o segundo – e esse talvez seja mais importante que o primeiro. Porque o Flyer não deu em nada: os Irmãos Wright passaram o resto da vida em disputas (eventualmente perdidas) de patentes, tentando evitar que os outros fizessem aviões sem pagar royalties para eles.

 

O Demoiselle de Dumont foi o primeiro avião a ser produzido em massa, com mais de 100 unidades criadas por entusiastas em todo o mundo. Era totalmente copyleft – o brasileiro fez questão de não patentear nada. E isso foi um imenso impulso à aviação, que se desenvolveu mais rapidamente na Europa, sem os entraves criados pelos Wright.

Dumont, assim, não inventou o (primeiro) avião, mas talvez mereça mesmo ser chamado de Pai da Aviação.

*Por Fábio Marton

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*Fonte: aventurasnahistoria

A mudança climática pode aumentar as doenças transmitidas por alimentos através do estímulo às moscas

Primaveras e verões mais quentes podem tornar as moscas domésticas (Musca domestica) mais despertas, espalhando bactérias causadoras de diarréia em mais lugares. Como resultado, as infecções causadas pela bactéria Campylobacter, transmitida por alimentos contaminados, poderão aumentar com a mudança climática, propõe a epidemiologista Melanie Cousins, da Universidade de Waterloo, no Canadá.

Uma simulação computacional criada por Cousins, ainda na versão beta, foca em entender como o tempo quente afeta o típico aumento durante as estações primavera e verão de infecções alimentares por Campylobacter. Sob um cenário de verão com 2,5 graus Celsius mais quente do que em 2003, a simulação prevê um aumento de 28 por cento nos casos de Campylobacter na província canadense de Ontário até 2050, de acordo com um estudo publicado por ela e seus colegas em 13 de fevereiro na Royal Society Open Science.

As infecções por Campylobacter são frequentemente causadas por alimentos contaminados por uma mosca que passeou em outro alimento contaminado ou por um animal infectado ou por fezes e que veio a pousar no alimento a ser ingerido. A maioria das pessoas se recuperam da infecção dentro de dez dias.

As bactérias são a causa mais comum de doença gastrointestinal no Canadá. Na província de Ontário, são registrados, em média, três mil casos por ano. Os Estados Unidos têm cerca de 1,3 milhão de infecções em um ano.

Para configurar uma simulação de fácil compreensão, Cousins ​​usou dados de 2005 sobre infecções por Campylobacter em Ontário para estimar as taxas de transmissão e as taxas de nascimento e morte. Ela então ligou essas taxas na simulação para prever as infecções por Campylobacter nos anos seguintes. Esses resultados chegaram perto dos dados reais disponíveis até 2013 e permitiram que ela previsse futuras infecções sob diferentes cenários de aquecimento. A simulação supõe que as moscas se tornam mais ativas com a mudança climática, já que, como outros insetos, elas dependem da temperatura ambiente para se aquecerem ou se resfriarem. Cousins também relacionou o crescimento da proliferação bacteriana provocado por temperaturas mais elevadas.

O estudo é o mais recente a destacar as consequências do aquecimento global no comportamento dos insetos. Outros estudos previram como a mudança climática pode aumentar os ataques de pragas em plantações e afetar a saúde pública, como a doença de Lyme, uma doença causada pela bactéria Borrelia burgdorferi e transmitida pela picada de carrapato, no Canadá.

*Por Giovane Almeida

 

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*Fonte: ciencianautas

Elefante reage a invasão de espaço na África do Sul e motorista foge de marcha à ré

Os safáris são passeios de humanos pelas savanas africanas. Por se tratar de um ambiente selvagem, tudo pode acontecer. Na África do Sul, um motorista mostrou habilidade ao escapar, de marcha à ré, de um elefante furioso.

O animal reagiu a invasão de espaço

Gravado em vídeo, o episódio assustador aconteceu no Parque Nacional Kruger – maior área protegida de fauna do país sul-africano.

A fuga foi publicada pelo próprio parque, que não especificou a data. “Segurem firme”, diz o motorista antes de pisar no acelerador. Os turistas, aparentemente australianos, parecem tranquilos. Dentro do possível, claro.

Furioso, o elefante está determinado em perseguir o carro com pelo menos sete pessoas. Por pouco não conseguiu. Ataques do tipo podem até acontecer, mas não são comuns em safáris sul-africanos, que seguem regras rígidas de segurança.

O Parque Nacional de Kruger tem cerca de 2 milhões de hectares e foi fundado em 1898. Dados oficiais apontam que ao menos 11.670 elefantes vivem por lá. Rinocerontes, leopardos e búfalos, também moram na área. Um elefante africano pode pesar até seis toneladas, segundo o National Geographic.

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*Fonte: hypeness

Idosos montam “barraquinha” para distribuir bom humor e conselhos grátis

Vizinhos entediados se reúnem todo fim de semana em uma mesa de discussões onde oferecem conselhos grátis a qualquer um que passe por ali.

Um grupo de idosos se reuniram em Utah, nos Estados Unidos, e montaram uma “barraquinha de conselhos grátis”. Era dia de uma exposição de agricultores da cidade de Salt Lake City e muitos curiosos apareceram para pedir conselhos.

Com o slogan “provavelmente é um conselho ruim, mas é grátis”, muita gente foi atraída até a mesa dos “Old Coots Giving Advice (OCGA)” para conversar e bater um papo.

A ideia foi de Tony Caputo, membro da OCGA que pensou que os velhinhos entediados da comunidade iriam adorar prover alguns conselhos aos jovens, sem julgá-los. Como os idosos não conhecem pessoalmente as pessoas com quem estão falando, acabam oferecendo conselhos imparciais.

Espaço decididamente aberto para conselhos, discussões e piadas, na mesa dos Coots só não se pode falar de política e religião.

Dentre os “aconselhadores profissionais” estão um pediatra aposentado de 75 anos; um professor aposentado do ensino fundamental de 67 anos; um homem de negócios de 73 anos; um ex-gerente de RH de 69 anos e uma ex-jornalista de 70 anos.

Talvez por isso mesmo a barraquinha de conselhos grátis seja a atração mais disputada da feira, que acontece todos os sábados. Os idosos afirmam que o assunto mais comum à mesa, disparado, é o amor. Em um mundo com cada vez menos contato físico, nós precisamos concordar que nem tudo o Google é capaz de responder, não é mesmo?

 

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*Fontes: fasdapsicanalise

A cultura do Instagram retratada em seis ilustrações

O artista russo Anton Gudim retrata a cultura do Instagram em suas seis ilustrações que compila perfeitamente o que se passa naquela rede social.

Quantas vezes vemos fotos de alimentos, paisagens, produtos de beleza, coisas que não tem nada a ver com nada. E sempre com alguém posando no fundo, ou em destaque mesmo.

Tudo depende do ângulo. De fato, muitas vezes as pessoas que são viciadas em Instagram ou redes sociais em geral, preferem posar para uma foto, escolher o melhor filtro e ângulo ao invés de simplesmente aproveitar a vida, ou o local onde se encontra.

É um misto de narcisismo com insegurança, já que a corrida é para ver quem visitou lugares mais legais e tem a vida mais cool.

“Com base em minha própria experiência, vi milhões de fotos como essa no Instagram”, disse o artista em uma entrevista. “Não é minha intenção fornecer comentários sociais sobre os hábitos superficiais e narcísicos do mundo moderno, é para o leitor decidir com sua própria interpretação.”

Anton comenta que seus quadrinhos são uma maneira de descobrir as profundezas de sua própria imaginação e que ele está feliz por poder inspirar e entreter outras pessoas. “Não quero fazer as pessoas rirem, mas acredito que é importante para os artistas adicionar um pouco de humor em suas obras”, diz.

*Por Flavio Croffi

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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*Fonte: geekness

Designer cria embalagem de xampu feita de sabão que desaparece no fim do uso

Nos últimos anos, inúmeras soluções de design vêm sendo pensadas, sobretudo na tentativa de diminuir o uso do plástico – um dos maiores desafios do século. Canudos comestíveis já estão sendo usados para substituir os tradicionais plásticos, assim como estes frascos de xampu e cosméticos feitos de sabão, que vão desaparecendo conforme o uso. Como ninguém tinha pensado nisso até hoje?

Desenvolvidos pela designer chinesa Mi Zhou, a ideia é tão simples, quanto genial. Pesquisas apontam que uma pessoa utiliza em média 800 embalagens plásticas de xampu na vida, uma quantidade imensa se pensarmos que o mundo hoje abriga mais de 7 bilhões de pessoas. Em vista disto, estas embalagens representam mais do que uma solução, mas a saída para um mundo mais sustentável.

A solução encontrada por ela foi oferecer uma embalagem que dura até 2 meses, diminuindo muito nosso impacto sobre o meio ambiente. Os produtos inovadores foram resultado de seu trabalho de conclusão de curso, na Central Saint Martins – Universidade de Artes de Londres, onde ela realizou sua pós graduação em design industrial. Uma ideia que pode revolucionar nossa relação com o consumo, mas sobretudo, com o meio ambiente!

*Por Gabriela Glette

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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*Fonte: hypeness

 

Como a exposição ao silêncio pode beneficiar o seu cérebro (e a sua saúde)

Nos últimos anos, os pesquisadores têm destacado o poder peculiar do silêncio para acalmar nossos corpos, aumentar o volume em nossos pensamentos internos e sintonizar nossa conexão com o mundo. Suas descobertas começam em pesquisas sobre o contrário do silêncio – o barulho.

Muito já se escreveu sobre a “poluição sonora”, uma expressão criada na década de 1960, quando os cientistas descobriram que a exposição diária ao barulho intenso das estradas e aeroportos estava ligada a uma variedade de problemas de saúde: doenças cardíacas, problemas de sono, pressão alta e, menos surpreendentemente, perda auditiva. Os sons podem ser tão intensos que podem até causar danos muito mais imediatos, forte o suficiente para rasgar um buraco em seus tímpanos.

Se a exposição excessiva a sons altos é ruim para nós, a falta de som significa a falta de danos físicos causados pela poluição sonora. O silêncio é neutro. Segundo um artigo de Daniel Gross publicado na revista Nautilus, diversas pesquisas recentes sugerem que a exposição prolongada e repetida ao silêncio pode resultar em saúde melhorada, assim como a exposição prolongada e repetida ao ruído pode debilitá-la.

Estudos de fisiologia humana ajudam a explicar: as ondas sonoras vibram os ossos da orelha, que transmitem o movimento para a cóclea em forma de caracol. A cóclea converte as vibrações físicas em sinais elétricos que o cérebro recebe. O corpo reage imediatamente e poderosamente a esses sinais, mesmo no meio do sono profundo. Pesquisas neurofisiológicas sugerem que os ruídos ativam primeiramente a amígdala cerebeloza, aglomerados de neurônios localizados nos lobos temporais do cérebro, associados à formação de memória e à emoção. A ativação solicita uma liberação imediata de hormônios do estresse, como o cortisol.

Pessoas que vivem em ambientes barulhentos, muitas vezes experimentam níveis cronicamente elevados de hormônios do estresse.

Em 2011, a Organização Mundial de Saúde concluiu que os 340 milhões de habitantes da Europa Ocidental – aproximadamente a mesma população dos Estados Unidos – perderam anualmente um milhão de anos de vida saudável por causa do ruído. Eles até argumentaram que três mil mortes por doenças cardíacas eram, em sua raiz, o resultado de ruído excessivo.

Então, a primeira conclusão é que o silêncio é bom pelo o que ele não faz – não acorda, não nos irrita ou não nos mata. Mas quais seriam então seus benefícios pelo que faz?

O artigo de Gross cita algumas pesquisas com interessantes revelações e a maioria delas foi descoberta por acaso, como no caso do pesquisador Luciano Bernardi que realizava um estudo dos efeitos fisiológicos da música em 2006. Bernardi queria mostrar o impacto da música relaxante no cérebro, e, para sua surpresa, descobriu que entre as faixas musicais, em trechos de silêncio inseridos aleatoriamente revelaram-se muito mais relaxantes do que a música “relaxante”. As pausas em branco que Bernardi considerava irrelevantes, em outras palavras, tornou-se o objeto de estudo mais interessante.

Outra pesquisadora citada no artigo que analisou esta questão foi a bióloga regenerativa da Universidade Duke, Imke Kirste. Em 2013, ela estudava os efeitos dos sons no cérebro de ratos adultos. Como Bernardi, ela pensou no silêncio como um controle que não produziria um efeito. Mas para sua grande surpresa, Kirste descobriu que duas horas de silêncio por dia levaram ao desenvolvimento celular no hipocampo, a região do cérebro relacionada à formação da memória, envolvendo os sentidos. Isso era profundamente intrigante: a ausência total de insumos estava tendo um efeito mais pronunciado do que qualquer tipo de entrada testada.

O crescimento de novas células no cérebro nem sempre tem benefícios para a saúde. Mas, neste caso, Kirste diz que as células pareciam se tornar neurônios funcionais. “Vimos que o silêncio está realmente ajudando as novas células geradas a se diferenciar em neurônios, e se integrar no sistema”.

Imagine, por exemplo, que você está ouvindo uma música que gosta muito quando o rádio de repente desliga. Neurologistas descobriram que se você conhece bem a música, o córtex auditivo do seu cérebro permanece ativo, como se a música ainda estivesse tocando. “O que você está ‘ouvindo’ não está sendo gerado pelo mundo exterior”, diz David Kraemer, que conduziu esses tipos de experimentos em seu laboratório de Dartmouth College. “Você está recuperando uma memória”. Os sons nem sempre são responsáveis pelas sensações, às vezes nossas sensações subjetivas são responsáveis pela ilusão do som.

Alguns cientistas esperam que essas descobertas possam conduzir a tratamentos potenciais para pessoas com distúrbios associados ao abrandamento do crescimento celular no hipocampo, como demência ou depressão. Mas até agora, pelo menos, a neurociência do silêncio parece sugerir isso: para o cérebro, o silêncio faz bem.

Uma maneira de aproveitar o silêncio é através da prática do tradicional banho de floresta japônes (shinrin-yoku), que traz divesros benefícios à saúde, veja aqui. Um outro estudo também avaliou que sentir o cheiro da naturza reduz estresse e doenças, veja aqui.

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*Fonte: ciclovivo

Quando a fila ao lado parece mais rápida, vale a pena mudar de faixa?

Não. Quando o trânsito é causado por excesso de veículos (e não por acidente ou obra da pista, por exemplo), os carros mantêm a mesma velocidade média em todas as faixas. A impressão de que a fila ao lado está andando é só isso mesmo: impressão. “Escolha um veículo de referência e acompanhe seu deslocamento: não será tão diferente do seu”, sugere o engenheiro Luiz Vicente, especialista em trânsito e tráfego da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Às vezes a fila do lado de fato anda mais rápido, mas é momentâneo. Acontece quando um carro muda de faixa, por exemplo: a faixa de que ele saiu anda um pouco mais – e a fila em que ele entrou trava por um tempo. A presença de um caminhão ou ônibus também não ajuda. O importante é que, em longo prazo, todos os motoristas tendem a manter velocidades parecidas. Mudar de faixa só aumenta o risco de causar um acidente – melhor sossegar.

*Por: Bruno Vaiano

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*Fonte: superinteressante