Dia: 10 de julho, 2019
Engoliu uma peça de LEGO? Descubra quanto ela demora para sair do outro lado
6 pediatras corajosos engoliram pecinhas de propósito. Ligaram o cronômetro. E depois vasculharam o próprio cocô atrás delas. A peripécia rendeu um artigo científico… icônico.
Você já pisou em uma pecinha de LEGO? Se pisou, aposto que não esqueceu: a dor é comparável a de parir um bebê. Ou morrer sufocado nas nuvens de Júpiter. Ou cortar o dedo com papel sulfite. Ou (insira aqui sua forma favorita de tortura).
Acontece que pisar em LEGO é coisa de pai ou mãe – esses corajosos colonizadores que desbravam a bagunça do quarto das crianças sem chinelo no pé. As crianças em si gostam mesmo é de engolir LEGO.
Você sabe como começa: o encaixe está muito rígido. Não dá para soltar as pecinhas com as mãos. Mas não há nada que um dentinho de leite e mandíbulas não resolvam. Aí a pecinha escapa dos lábios, escorrega pela língua e, quando você vai ver, já está trilhando um longo caminho rumo ao estômago do filhote de Homo sapiens.
Há muitos estudos científicos sobre o que acontece quando crianças engolem objetos mais triviais, como moedas (geralmente elas saem nas fezes em no máximo 2 semanas, sem causar danos). Mas o desfecho digestivo dos brinquedos de montar – igualmente suscetíveis a virar comida involuntária – não é tão conhecido.
Por isso, o site Don’t Forget the Bubbles – que fornece conteúdo especializado para pediatras – organizou um experimento científico inusitado para comemorar o ano novo: seis voluntários, que são da equipe do próprio site e têm formação médica, engoliram de propósito uma peça de LEGO. Mais precisamente, a cabeça amarela de uma figurinha, como as do tweet aqui embaixo.
Depois, nossos heróis vasculharam o próprio cocô por dias para descobrir quanto tempo se passava entre o momento da ingestão e a saída da dita cuja pelo outro lado. Os resultados foram publicados no Periódico de Pediatria e Saúde Infantil (a SUPER achou melhor citar o nome completo da revista científica, só para vocês realmente entenderem que o caso é sério).
Conclusão: a média de tempo entre comer e defecar o pedaço de plástico ficou em 1,71 dia – ou 41 horas –, o que é bastante rápido. Mesmo. Sua tubulação dá muitas e muitas voltas antes de alcançar a porta de saída. O intestino delgado, sozinho, alcança uns 7 metros esticado. Muita comida por aí não percorre o trajeto nesse pique, como bem sabem os fãs de feijoada. Além disso, esse tempo também inclui o período que os pesquisadores passaram procurando os itens na “matéria-prima”.
*Por Bruno Vaiano
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*Fonte: superinteressante
O Deserto do Saara pode suprir consumo mundial de energia com campo solar
A instalação de campos de energia solar no Deserto do Saara tem potencial para suprir a energia consumida em todo o mundo. Essa informação foi afirmada por Mehran Moalem, professor e PhD em matérias nucleares da Universidade da Califórnia, em entrevista para a Forbes.
Segundo Moalem, o deserto é ideal para a absorção de energia solar por conta da extensão territorial e dos fatores climáticos do local. No Deserto do Saara, a incidência solar ultrapassa 12 horas.
Os cálculos da NASA apontam que cerca de 2 a 3 kilowatts-hora de energia são produzidos por m². Isso faz com que o Saara se torne uma usina solar mundial em potencial. O cálculo ainda revela que um espaço de 355 km² seria suficiente para gerar 17, 4 Terawatts de energia – equivalente ao que foi consumido pela população do planeta terra em 2018.
Como nem tudo são flores – ou cactos, quando estamos no deserto –, construir essa possível usina solar custaria cerca de 5 trilhões de dólares, mesmo que o potencial e a viabilidade das placas solares seja grande.
*Por Evelyn Nogueira
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*Fonte: casaabril