Dia: 13 de julho, 2019
21 Benefícios de se viver com menos
Querer cada vez mais é um modelo quebrado. Não está funcionando. Mais posses materiais, além de um certo ponto, é apenas mais coisas que temos que gerenciar. Mais dinheiro, além de um certo ponto, não equivale, necessariamente, a mais felicidade.
É claro, “mais” nem sempre é a resposta que buscamos.
Isso nos leva a menos. Mas precisamos reduzir para uma quantidade que é o suficiente para cada indivíduo. Nem todos nós estaremos felizes com o mesmo número de coisas. Então, nós começamos a chegar na nossa própria versão de menos e depois a vivemos. Quando fazemos isso, podemos começar a experimentar alguns dos seguintes benefícios em nossas vidas.
1) Menos coisas, mais leveza
Posses materiais precisam ser gerenciadas. Elas precisam de algum lugar para serem armazenadas. Elas podem precisar de manutenção regular. Muitas coisas podem começar a nos pesar.
2) Mais escolhas e liberdade
Menos coisas e desordem em nossas vidas nos libertam. Temos mais liberdade e podemos fazer escolhas que vão de encontro com nosso estilo de vida ideal.
3) Querer menos o mais e mais
Saber quando é suficiente significa sair de um ciclo sem fim de querer sempre mais.
4) Mais contente com o que já temos
Ao escolher ficar apenas com o necessário, começamos a dar valor ao pouco que temos. Assim, ficamos felizes por ter aquelas poucas coisas para administrar e cuidar.
5) Menos arrependimento
O arrependimento é uma emoção desperdiçada e tóxica. Viver com menos em nossas vidas pode significar que temos menos motivos para sentir arrependimento.
6) Mais gratidão
Já temos muito em nossas vidas para as quais devemos agradecer. Isso pode passar se não tirarmos um tempo para criar o hábito de gratidão.
7) Menos comparação, apenas ser
Quando sabemos o que é suficiente para nós, nos preocupamos menos com a manutenção e a comparação. Nós não julgamos os outros por querer mais, mas igualmente sabemos que estamos felizes com o suficiente.
8) Mais dança para nossa própria música
Quando precisamos de menos, somos livres para seguir um caminho que nós mesmos criamos.
9) Menos complexidade
A vida pode complicar-se quando temos demais.
10) Mais simplicidade
A vida se torna mais simples quando queremos menos coisas, comparar menos e tentar manter menos.
11) Menos dívidas
Quando buscamos o menos, menos provável é que nos encontremos em dívida. Estar fora da dívida também nos dá mais liberdade de escolha e oportunidades na vida.
12) Mais economias
Gaste menos dinheiro em coisas que, realmente, não precisa pode significar mais poupanças.
13) Menos estresse
Manter o ritmo e preencher nossas vidas com mais, causa sua própria forma de estresse que, muitas vezes, pode passar despercebida.
14) Gastar com o que vale a pena
Perseguindo menos bens materiais e tendo menos compromissos em nosso dia a dia, não sendo apaixonado por querer mais, significa que temos tempo para gastar com o que temos e com pessoas que são importantes.
15) Mais espaço
Mais espaço físico, mas também mais espaço mental para respirar, refletir, focar e apenas ser.
16) Menos bens físicos
Os bens materiais que possuímos podem acabar nos possuindo se não tivermos cuidado. Seja seletivo sobre o que e quem você deixa sua vida.
17) Mais experiências de vida e aventura
Perseguir menos bens materiais deixa espaço para perseguir mais aventuras e experiências de vida.
18) Menos inveja
Quanto menos comparamos e mais temos controle em nossas vidas, deixamos a inveja de lado.
19) Mais felicidade
A redução dos bens e das coisas em nossas vidas e a compreensão do que parece ser suficiente nos leva a mais felicidade. Chegamos ao cerne do que verdadeiramente canta nossos corações e procuramos encher nossas vidas com ele.
20) Menos egoísmo
Quanto menos inclinados a comparar e focar no que não temos, mais provável é que acabemos o egoísmo de nossas vidas.
21) Mais compartilhamento e devolução
Tendo a quantidade certa em nossas vidas significa que temos mais espaço para compartilhar aos outros de alguma forma. Isso pode incluir atos de bondade e generosidade.
O dimensionamento certo do menos nos leva a termos um pouco de trabalho. É preciso algum pensamento crítico. É preciso uma grande dose de honestidade sobre o que é realmente importante para nós na vida. Pode significar reprioritização. Isso também requer um grande grau de ação e esforço.
Tentamos perseguir por mais e falhamos. Talvez seja a hora de irmos em busca do menos.
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*Fonte: jardimdomundo
Famosas imagens do Pé Grande são remasterizadas em maior resolução e revelam novos detalhes
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*Fonte: semprequestione
Como David Bowie criou o astronauta trágico Major Tom e mudou sua carreira com a música “Space Oddity”
Nove dias depois da Apollo 11 realizar um pouso bem-sucedido na Lua, em 20 de julho de 1969, David Bowie lançava também seu primeiro grande hit, com o qual estreava nas paradas britânicas. No dia 10 daquele mesmo, na despedida da década de 1960 e tudo o que ela representava, um homem dentro da cultura pop já olhava para o espaço de outra maneira.
Há 50 anos, em 11 de julho de 1969, Bowie dava vida a Major Tom em “Space Oddity”, canção do seu segundo disco, lançado em novembro daquele ano com o nome David Bowie (anos mais tarde, seria repaginado sob nome de Space Oddity devido ao sucesso comercial da faixa, a primeira do álbum).
Existe uma clara conexão mercadológica entre a corrida espacial e a data de lançamento de “Space Oddity”, obviamente. Fazia sentido que David Bowie, em sua corrida pela fama como artista (fosse como músico ou ator) naquele início de carreira, acertasse o timing dessa faixa. Mas não foram as seguidas missões da NASA responsáveis por inspirar Bowie a olhar para as estrelas.
Para entender o que Bowie quis fazer com “Space Oddity” e a triste e melancólica odisseia do Major Tom na canção, é preciso voltar no tempo. David era um jovem aspirante a artista que largou o ensino médio para se desenvolver como performer.
Ele ainda era conhecido pelo nome de Davy Jones e se juntou a alguns outros grupos, como King Bees, Manish Boys e The Lower Third, sem obter muito sucesso. Em 1966, contudo, ele descobriu que um outro Davy Jones estava fazendo sucesso como integrante do The Monkees e decidiu sair em carreira solo, com o nome de David Bowie.
Dois anos antes de “Space Oddity”, Bowie lançou um disco de estreia, que levava no título a nova persona artística, pela Deram Records, uma subsidiária da grande Decca Records, embora sem muito sucesso.
Foi quando ele conheceu Angela, sua futura esposa. Ela, na ocasião, era namorada de um olheiro da Mercury Records que recusou trabalhar com Bowie. Angela usou sua influência e conseguiu um contrato para o futuro marido. Em alguns meses, ele havia gravado “Space Oddity”.
“Nós nunca nos sufocamos”, contou Bowie à Rolling Stone, anos depois. “Não, eu não acho que nos apaixonamos. Eu nunca estive apaixonado, graças a Deus. O amor é uma doença que gera ciúmes, ansiedade e raiva brutal. Tudo menos amor. É um pouco como o cristianismo. Isso nunca aconteceu comigo e com Angie. Ela é uma garota incrivelmente agradável para se voltar e, para mim, sempre será. Quer dizer, não tem ninguém … eu sou muito exigente às vezes. Não fisicamente, mas mentalmente. Eu sou muito intenso sobre qualquer coisa que faço. Eu afasto a maioria das pessoas com quem vivi. ”
Inspiração em Stanley Kubrick
Os relatos contam que Bowie passou os anos 1960 desesperadamente tentando se tornar um músico famoso. Era uma década na qual a música psicodélica tomava forma e Bowie tentou se juntar à onda, até lançando a música “The Laughing Gnome” (cujo título em tradução livre pode ser “O gnomo risonho”.
Foi quando, com o contrato com a Mercury Records, ele conheceu Gus Dudgeon, produtor de Elton John, e gravou “Space Oddity”, a canção hit que ele tanto buscava.
A balada folk sobre o personagem imaginário Major Tom que encontra um fim trágico no espaço sideral teve seu lançamento apressado pela gravadora para coincidir com a chegada da Apollo 11 na Lua. A emissora britânica BBC tocou a canção durante a cobertura do acontecimento histórico, o que gerou uma popularidade nacional para Bowie.
“Na Inglaterra, sempre presumiram que essa música foi escrita sobre a chegada da humanidade à Lua, porque a música saiu quase simultaneamente, mas na verdade, não foi isso”, ele contou à Performing Songwriter, certa vez.
“Eu escrevi porque fui assistir a 2001: Uma Odisseia no Espaço e achei maravilhoso. Eu estava meio fora de mim, fiquei muito chapado e então fui assisti-lo várias vezes seguidas. Foi uma revelação. Isso fez a música fluir.”
Bowie, inclusive, tirava sarro do fato da música ser usada na trilha sonora da cobertura do pouso da Apollo 11, já que o final de Major Tom, na canção, é extremamente trágico. “Tenho certeza de que eles não estavam ouvindo a letra”, disse ele, “Mas, claro, fiquei muito feliz que eles usaram a música.”
A história de Major Tom
Há algo de fascinante na narrativa de Bowie em “Space Oddity”. Havia espaço, na música pop, para canções com construções mais literárias. Entre o folk e o espacial, Bowie criou Major Tom como o protagonista solitário dessa viagem espacial. Do início, ainda em solo, até seu fim, quando tenta voltar à órbita terrestre e vê sua espaçonave falhar.
Major Tom tem apenas uma conexão com o mundo terrestre, é a segunda voz da canção, quem conversa com ele por rádio, o “ground control”, ou “controle terrestre”. É essa segunda voz que avisa Tom sobre o sucesso que ele se tornou ao alcançar o espaço: “Os jornais querem saber quais roupas você usa”, diz ela.
Tom decide deixar a cápsula espacial. Major Tom vive um momento existencialista ao se desconectar e flutuar pelo espaço, é quando a canção entra em um momento mais trágico. Tom percebe a sua e a nossa insignificância diante de um universo tão vasto.
“Diga a minha esposa que eu a amo muito”, diz ele, “ela sabe”, grita a voz do outro lado da linha. É a despedida de Major Tom, que, ao final da canção, de pouco mais de 5 minutos, segue em um flutuar sem rumo pelo espaço sideral.
Especialistas em David Bowie constantemente relacionam o personagem à própria personalidade de Bowie, uma imagem da própria desconexão do artista com relação ao restante do mundo.
Foi o seu primeiro sucesso, também, algo que ele almejou por aqueles anos todos de Davy Jones. É um momento interessante e metafórico na carreira e vida artísitca de Bowie. A partir daí, ele não foi mais um tipo só.
Talvez Major Tom fosse essa primeira – e mais autêntica – personalidade daquele depois conhecido por Camaleão do Rock. Bowie deixou-o flutuar para ser quem ele quisesse nos anos seguintes, como o Ziggy Stardust, Thin White Duke, dois dos seus personagens mais célebres, até a Blackstar, a estrela extinta, do seu último disco em vida, lançado dois dias antes da sua morte, em 10 de janeiro de 2016.
O fim de Major Tom
O próprio David Bowie chegou a interpretar o personagem Major Tom em um vídeo promocional de pouco menos de 30 minutos chamado Love You Till Tuesday. O média-metragem, que pode ser encontrado na internet, mostra Bowie interpretando várias das suas músicas lançadas até 1969, como uma forma de divulgar seu catálogo criado até ali e suas habilidades.
Mesmo depois de “Space Oddity”, contudo, Bowie não deixou o personagem ir embora. De tal forma, 11 anos depois, em “Ashes to Ashes”, outro sucesso estrondoso do músico inglês, trouxe Major Tom de volta.
Se em “Space Oddity”, o personagem se desligou da humanidade para flutuar pelo espaço, em uma metáfora à visão do mundo de Bowie, em “Ashes to Ashes”, do disco Scary Monsters (And Super Creeps), de 1980, Major Tom volta como um “junkie”, um viciado em heroína.
O próprio Bowie havia passado por um momento de crise com o vício em drogas no início dos anos 1970, o que o levou a “fugir” para Berlim, no final daquela década, e onde ele gravou uma tríade respeitadíssima de discos – Low (1977), Heroes (1977) e Lodger (1979).
Scary Monsters (And Super Creeps), portanto, vem depois desse período de tentativa de desintoxicação em solo alemão. “Ashes to Ashes” colocou Major Tom e Bowie, inclusive, no topo das paradas de mais tocadas do Reino Unido na época.
De forma direta ou indiretamente, Major Tom esteve presente em outras canções de Bowie, como em “Hallo Spaceboy”, do disco Outside, embora o nome do personagem não seja exatamente citado.
Na música “Blackstar”, responsável por dar nome ao último álbum de Bowie, de 2016, parece que finalmente descobrimos o que aconteceu com o personagem. Um astronauta morto é descrito na narrativa, seu esqueleto é levado por uma alienígena. “Para mim, aquele era 100% o Major Tom”, chegou a dizer Johan Renck, diretor do clipe da música, em um documentário da BBC.
*Por Pedro Antunes
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*Fonte: rollingstone
O combustível desse carro é água salgada
Pouco a pouco, as pessoas estão se conscientizando da importância de cuidar do meio ambiente, razão pela qual várias iniciativas foram lançadas para reduzir a quantidade de lixo e poluentes que são emitidos.
Carros são um dos vilões do meio ambiente por emitir muito ar poluído. Tudo isso pode se tornar um problema de grandes proporções, esta foi uma das razões por que os carros elétricos estão ganhando espaço cada vez mais, mesmo ainda sendo mais caro ter um carro assim.
No entanto, nem tudo parece perdido porque a empresa suíça NanoFlowcell introduziu QUANTINO, um carro que funciona com água salgada, em vez de gasolina ou baterias elétricas.
Este carro, ao contrário dos carros elétricos convencionais, usa baterias iônicas chamadas bi-ION, cuja operação é baseada em água salgada.
Seu inventor, Nunzio La Vecchia, garantiu que este carro terá um ótimo desempenho, mesmo assegurando que QUANTINO pode atingir até mil quilômetros de autonomia.
A marca suíça trabalhou neste projeto desde 2014 e este carro é o resultado de anos de pesquisa. As baterias do carro oferecem até dez mil horas de operação com uma geração de 108 cavalos de potência e uma velocidade de até 200 quilômetros por hora.
*Por Any Karolyne Galdino
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*Fonte: engenhariae