Dia: 15 de agosto, 2019
Por que sentimos um gosto ruim ao comermos logo após escovar os dentes?
O bom senso nos pede para não comer nada logo depois de escovar os dentes, certo? O problema é que nem sempre isso acontece, e é bem normal que, logo depois da escovação pós-almoço, por exemplo, você sinta vontade de tomar um café ou comer um chocolate. Se isso acontecer, já sabe: o gosto da experiência não será nada bom!
Ao que tudo indica, o culpado disso tudo é o lauril sulfato de sódio, uma substância presente em alguns tipos de creme dental. As fabricantes costumam adicionar agentes conhecidos como surfactantes para que o creme deslize melhor pela boca e faça espuma – esses ingredientes também podem ser encontrados em produtos como amaciantes,detergentes e tintas.
Acontece que essas substâncias não agem apenas produzindo espuma ou fazendo com que a pasta de dentes deslize melhor pela boca. Um efeito colateral, digamos assim, dos surfactantes é mexer com a funcionalidade das nossas papilas gustativas.
Bagunça nas papilas
Primeiro, nossas papilas ficam confusas em relação à tarefa que exercem de reconhecer sabores doces, e é por isso que não conseguimos sentir o sabor adocicado de um suco de laranja, por exemplo, se consumimos a bebida logo após a higiene bucal. Depois, os surfactantes fazem com que nossa língua sinta sabores amargos e azedos com mais força – isso acontece porque o creme dental quebra uma proteção de gordura que há na língua e que serve justamente para suavizar sabores amargos e azedos. Ou seja…
É por isso que comer logo após escovar os dentes não é uma boa ideia nem pela lógica da coisa nem pela questão do paladar, que inevitavelmente estará alterado e vai criar confusão com sabores doces, amargos e azedos. Se você quiser, pode procurar produtos que não têm surfactantes ou que façam menos espuma: assim é possível não sofrer tanto na hora do cafezinho depois do almoço.
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*Fonte: megacurioso
Composto achado no vinho tinto pode ajudar a combater ansiedade e depressão
Com o passar do tempo, percebemos que a boa fama do vinho tinto não só permanece no pensamento popular como é reiterada, inclusive, pela ciência. Os amantes de vinho certamente vibraram quando foi comprovado que beber uma taça por dia trazia benefícios para a saúde. No entanto, isso não é tudo que a ciência tem a dizer sobre a bebida.
Um recente estudo feito pela Universidade de Buffalo analisou o resveratrol, um composto vegetal encontrado nas cascas de uva, e descobriu que ele pode bloquear a enzima que controla o estresse no cérebro. A pesquisa foi publicada no dia 15 de julho no periódico Neuropharmacology. “O resveratrol pode ser uma alternativa eficaz aos medicamentos em tratamentos de pacientes que sofrem com tais distúrbios.”, declara a professora Ying Xu, autora do estudo.
Combatendo o estresse
Embora os efeitos antidepressivos do resveratrol já tenham sido reconhecidos pelos cientistas, a ligação do composto com a fosfodiesterase 4 (PDE4), enzima influenciada pela corticosterona (hormônio do estresse), era desconhecida. O excesso deste hormônio no cérebro propicia não só a depressão, como demais distúrbios mentais.
No entanto, o foco dos atuais antidepressivos é outro: serotonina e noradrenalina. Foi constatado, todavia, que apenas um terço dos pacientes conseguem recuperar-se completamente utilizando esse tipo de medicação, explica Ying Xu.
Em um laboratório, cientistas utilizaram ratos para analisar a relação dos níveis de PDE4 com a depressão e a ansiedade. Os resultados demonstraram que a enzima reduz o monofosfato de adenosina cíclico, molécula mensageira que indica mudanças fisiológicas no corpo, alterando o cérebro fisicamente. Mas, quando o resveratrol estava presente, ele trabalhava como neuroprotetor, inibindo a atuação do PDE4 .
Os resultados deste estudo são extremamente importantes, porque eles criam uma base para o uso do resveratrol em novos medicamentos. A professora Ying Xu ressalta que a pesquisa se concentrou no composto isolado e que deve-se consumir álcool com moderação. Interessante, não? Compartilhe conosco nos comentários sua opinião sobre essa descoberta!
*Por Krislany Gaiato
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*Fonte: megacurioso