O que o dono do Orkut fez após a rede social acabar?

As redes sociais tornaram-se um fenômeno extremamente poderoso nos últimos anos. Elas deixaram de ser somente um meio de flertar. Do mesmo modo, para encontrar pessoas do passado e passaram a ser um universo, onde podemos fazer inúmeras coisas. Hoje, as redes dão as pessoas a capacidade de compartilhar suas informações pessoais, fotografias em tempo real, organizar eventos, com centenas ou milhares de pessoas, e ainda conseguir um bom emprego.

Mas conforme o tempo passa, algumas redes sociais não conseguem acompanhar esse fluxo e acabam terminando. Como foi o caso do Orkut. Há 12 anos, nós, brasileiros, entramos na onda do Orkut. Em suma, ele se tornou parte da rotina de várias pessoas. E, em 2014, a rede social foi descontinuada.

Começo

A rede social foi lançada por Orkut Büyükkökten, um engenheiro turco, que trabalhava no Google, em janeiro de 2004. A priori, o foco dessa rede eram os internautas norte americanos. Mas, logo, a rede caiu no gosto dos brasileiros e também dos indianos. Por sua popularidade, o site ganhou, em 2005, uma versão em português. As versões em outras línguas foram disponibilizadas apenas em julho do mesmo ano.

Quem quisesse participar do Orkut tinha que receber um convite de um amigo, que já fosse cadastrado. As pessoas, que participavam da rede social, podiam colocar informações a seu respeito. Inclusive religião, humor, fumante ou não fumante, orientação sexual, cor dos olhos e cabelos. Além de mostrar quais eram seus livros, músicas e filmes preferidos.

O máximo de amigos que uma pessoa podia ter no Orkut eram mil. E as pessoas podiam classificá-los em gêneros. Conforme o tempo foi passando, novas ferramentas foram surgindo, para modernizar a experiência do usuário.

As comunidades eram uma das coisas mais memoráveis da rede. Era através delas que as pessoas mostravam suas preferências e gostos. As melhorias não pararam com o tempo, e em 2007, quando o Orkut estava no seu auge, ele permitiu que os usuários colocassem vídeos do YouTube, criassem enquetes e buscar tópicos internos em comunidades.

Divisão

Em 2008, a sede do Orkut foi transferida da Califórnia para o Brasil. Os brasileiros dividiam a responsabilidade do controle mundial do Orkut. Isso aconteceu por causa do grande número de usuários no país. Na época, eram 40 milhões. E qualquer mudança tinha a palavra final do Google Brasil.

Mas com o surgimento de outras redes sociais, como o Facebook e Twitter, o Orkut foi perdendo a grande maioria dos seus usuários em 2001. Em 2012, o site perdeu o primeiro lugar para o seu concorrente direto, o Facebook. No ano seguinte, o Orkut caiu vertiginosamente e perdeu 95,6% dos seus acessos fixos. E, em setembro de 2014, a rede acabou.

Novos rumos

No mundo do empreendedorismo, se reinventar é uma regra. Por outro lado, se engana quem achou que o empresário Büyükkökten sumiu do mapa. O criador da rede com seu nome está, desde 2016, como CEO de uma outra companhia de mídia social, a Hello Network. A rede ainda não tem uma expressão no mercado, e por isso, ele não revela o número de usuários cadastrados nela.

Essa nova rede, assim como a sua antecessora, gira em torno da formação de comunidades. A experiência do usuário começa com ele escolhendo cinco entre as 120 opções de coisas que ele gosta. Posteriormente, após essa escolha, a rede o conecta com pessoas com interesses comuns. “Esse é o jeito mais natural de se relacionar com alguém: pelos gostos similares”, afirma Büyükkökten.

*Por Bruno Dias

 

 

 

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*Fonte: fatosdesconhecidos

Maior fazenda urbana em telhado será construída em Paris – ela vai ter 14 mil m²

Os grandes centros urbanos como Nova York, São Paulo, Tokyo e Paris verticalizaram nosso modo de viver, mas com criatividade vamos encontrando soluções dentro de espaços cada vez menores para cultivar alimentos nesses lugares.

E um exemplo disso, é que em Paris, capital da França, um projeto vai criar uma super fazenda urbana com 14.000m²: a maior da Europa e talvez do mundo.

O projeto será realizado no Paris Expo Porte de Versailles, o maior parque de exposições da França. O topo do prédio ganhará 30 espécies diferentes e produzirá mil quilos de frutas e vegetais durante a alta temporada. Vinte jardineiros serão responsáveis por cuidar do cultivo e, o melhor, sem usar agrotóxicos ou fertilizantes químicos.

O espaço ainda contará com um bar e restaurante, com capacidade para 300 pessoas, com vista panorâmica da cidade luz. Haverá sempre alimentos sazonais e fresquinhos da horta. A previsão é que a inauguração seja em setembro de 2020.

A empresa Agripolis, responsável pela implantação, já realiza grandes projetos do tipo em faculdades, empresas e hotéis, que fornecem alimentos para estudantes, funcionários e hóspedes. O cultivo será aeropônico, um método onde as raízes das plantas ficam suspensas e não precisam de solo.

Apesar da França ser um país de muitos campos e fazendas, os moradores da capital, como de qualquer grande cidade, precisam se reconectar com a origem da comida que chega ao prato. Com base nisso, haverá ainda um projeto em que moradores locais poderão alugar pequenos lotes de hortaliças para cultivarem seus próprios alimentos.

*Por Any Karolyne Galdino

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*Fonte: engenhariae