7 coisas incríveis que o seu cérebro é capaz de fazer e você não sabia

O cérebro é, de longe, a parte mais importante do corpo humano. Não desmerecendo os outros órgãos, afinal cada um deles tem a sua função e precisamos de todos eles para sobreviver. Contudo, o cérebro humano é algo particular. Foram anos de estudos que nos proporcionaram uma boa compreensão sobre as funções de quase todas as partes do nosso corpo. Mas, no caso dele, o cérebro, quanto mais tentamos entendê-lo, mais complexo ele fica. Não é por acaso que exista um campo científico completo dedicado ao estudo do cérebro, a chamada Neurociência.

Com o avanço tecnológico e aprimoramento das ferramentas científicas, obtemos uma visão mais aprofundada do funcionamento interno desse órgão tão vital. Com isso, descobrimos coisas que vão além do que pensávamos anteriormente. E tivemos certeza de que o cérebro é muito mais complexo do que imaginamos. Isso levando em consideração apenas o que já sabemos sobre ele, e com certeza, ainda resta muito o que descobrir. Confira a seguir, algumas coisas realmente incríveis que o seu cérebro é capaz de fazer e que você nem sabia.

1 – Despertar naturalmente

Você, muito provavelmente, já ouviu alguém dizer que não precisa de despertador porque consegue acordar na hora certa sem nenhum estímulo exterior. Esse não é o caso de muita gente que, mesmo com o despertador, acaba perdendo a hora. Mas, na verdade, essa afirmação é verdadeira. O despertador natural do corpo é tão real quanto eficiente, e até melhor do que qualquer alarme convencional.

Contando que a pessoa tenha um horário de sono regular, o despertador natural do corpo funciona muito bem, acordando a pessoa antes do tempo estipulado. Segundo um estudo, isso acontece graças aos hormônios do estresse que são liberados pelo cérebro algumas horas antes do horário de acordar. Eles possibilitam que você acorde naturalmente sem a interferência de um despertador real. E para calibrar esse despertador natural, basta seguir uma rotina de sono, e com o tempo, o seu corpo se acostumará a acordar na hora certa. E você nunca mais precisará ter o seu sono interrompido abruptamente.

2 – Aprender durante o sono

Vemos o sono como um momento de paralisação parcial do cérebro. E de fato é isso mesmo que acontece quando estamos dormindo. Então, não é de se esperar que o cérebro desempenhe as suas funções regulares enquanto estamos descansando. Quem diria que as habilidades de codificar informações ainda funcionariam durante o sono? Mas, surpreendentemente, o nosso cérebro é capaz de fazer isso. Porém, essa habilidade de aprendizagem só é possível ocorrer durante a fase mais profunda do sono. Os seres humanos conseguem reconhecer os padrões de som ouvidos durante a fase Rem do sono. Ou seja, até dormindo, o ser humano é capaz de codificar informações e aprender.

3 – Aprender a tocar piano com prática imaginária

Todo mundo sabe que, para treinar o seu cérebro para conseguir algo, você deve praticar a atividade em questão. Seja aprendendo um novo idioma ou tocando um instrumento. De acordo com a ciência, a prática imaginária pode ser tão eficiente quanto a prática real. Pelo menos, quando se tratar de aprender a tocar piano. Exemplo disso é um estudo realizado pelo prêmio Nobel, Santiago Ramon y Cajal.

Em 1904, o cientista fez um experimento nada convencional. Ele lecionou lições básicas de piano para dois grupos de pessoas que não tinham nenhuma experiência com o instrumento. O primeiro grupo foi ensinado no piano de verdade. Já o segundo grupo tinha apenas que mover os dedos de acordo com o som das notas. Por fim, Cajal descobriu que ambos os grupos aprenderam a tocar a sequência que ele lhes ensinou. E o nível de habilidade entre os dois grupos foi igualmente satisfatório. No final da década de 1990, esse mesmo estudo foi replicado por outros cientistas. E para a surpresa de todos, a prática imaginária teve o mesmo impacto no cérebro do que a coisa real.

4 – Julgar as pessoas rapidamente

Quando vemos uma pessoa pela primeira vez, impensadamente criamos uma impressão mental sobre ela, com base nas principais pistas visuais. Enquanto você está ocupado fazendo isso, o seu cérebro já criou um perfil subconsciente da pessoa bem antes de você formular isso na sua cabeça. Um estudo mostrou que o cérebro humano é incrivelmente veloz para fazer julgamentos sobre outras pessoas. E todo o processo leva apenas 0,1 segundos. E o melhor, esses julgamentos se mostram bastante corretos, principalmente quando se trata de sexualidade, competência profissional e visão política. Porém, quando você começa a pensar de forma objetiva, você anula os julgamentos do cérebro e se mistura com estereótipos, que muitas vezes são incorretos.

5 – Modo piloto automático

Já pensou no quão legal seria apenas se afastar por um instante e deixar o seu corpo agir? Pois é, igual a um piloto automático. Surpreendentemente, o cérebro não apenas tem um modo automático, como também é muito melhor em determinadas atividades do que a parte ativa do cérebro. Estudos já mostram que, quando você fica muito bom em alguma coisa, o seu cérebro transfere o processamento dessa atividade para uma região separa do cérebro. A chamada rede de modo padrão (DMN) é a região do cérebro que lida com o processamento subconsciente.

Isso não é totalmente uma novidade, já que usamos essa parte do cérebro para fazer coisas comuns do dia a dia, como ligar o carro ou amarrar os nossos sapatos. Mas estudos já demonstram que essa parte funciona também com tarefas mais complexas.

6 – Prever o futuro

Nos últimos anos, a ciência fez algumas importantes descobertas sobre o nosso cérebro, uma dela é a capacidade do órgão de prever o futuro. Mas calma, não estamos falando de prever o futuro, tipo quais os números serão sorteados na loteria. Em um estudo, pesquisadores descobriram um fato curioso. Devido ao atraso na informação do olho diretamente para o cérebro, ele naturalmente faz as suas previsões do que acontecerá a seguir. Por exemplo, a trajetória de uma bola em sua direção, o cérebro se prepara para desviar antes mesmo que possamos conscientemente ver isso. Ou seja, em essência, estamos sempre de olho no futuro, prevendo subconscientemente eventos ameaçadores.

7 – Consciência de todos os ângulos

O ser humano é capaz de observar todos os 360 graus ao nosso redor. Isso mesmo, quase como um “sexto sentido” que nos alerta quando alguém está nos observando por trás. Enquanto os nossos olhos parecem limitados pelo campo de visão se comparados aos de outros animais, o nosso cérebro não precisa necessariamente olhar para trás. Nossos outros sentidos, principalmente a audição, são bastante precisos na hora de detectar até mesmo a menor mudança em nosso ambiente. Isso acontece principalmente em áreas em que não podemos ver. Com isso, o nosso cérebro recebe uma “visão” bastante precisa de todos os ângulos ao nosso redor. Isso sem necessariamente estar no alcance dos olhos.

*Por Cristyele Oliveira

 

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*Fonte: fatosdesconhecidos

Militares americanos construíram secretamente um “cérebro artificial” chamado Senciente

De acordo com informações publicadas pelo jornal The Verge, o Escritório Nacional de Reconhecimento, uma agência de inteligência dos EUA, tem um programa chamado “Sentient” (em português, “Senciente” ou “aquele que recebe impressões”) que seria uma espécie de “cérebro artificial” ou sistema de inteligência capaz de coordenar posições de satélite e ser usado para gerenciar operações militares.

O “Senciente” era um segredo do governo americano até pouco tempo atrás, quando alguns documentos sobre suas características e metas foram divulgados.

Aparentemente, o sistema pretende ser uma ferramenta de análise que pode interpretar dados de todos os tipos dando sentido a não apenas imagens de satélite, mas tudo que tiver um “carimbo” de tempo e data, revelando o presente e antecipando o futuro.

Explicamos: usando “dicas” de alguma fonte, o programa pode direcionar um satélite para um ponto em particular, ou usar essa informação em algum de seus instrumentos. Em uma versão automatizada ideal, ao recolher todos esses dados, sintetizá-los em informações sensíveis e reincorporar essas informações a sua coleção, o programa vai se tornando cada vez mais inteligente e capaz de chegar a melhores conclusões. Com o tempo, terá criado um arsenal poderoso de conhecimento sobre o passado capaz de compreender o presente e prever o futuro.

Supersecreto

O programa está sendo desenvolvido desde 2010, mas as agências de inteligência americanas não querem comentar nada sobre seu atual estado. Os detalhes são propositalmente escassos.

“A prática padrão do Escritório Nacional de Reconhecimento e da comunidade de inteligência é NÃO divulgar fontes e métodos sensíveis, pois tal divulgação introduz um alto risco de nações adversárias criarem respostas”, explicou Karen Furgerson, vice-diretora de relações públicas do Escritório, por e-mail ao The Verge. “Isso prejudica nossa nação e seus aliados; diminui a vantagem da informação nos EUA e a segurança nacional. Por essas razões, os detalhes sobre o Senciente permanecem confidenciais e o que podemos dizer sobre ele é limitado”.

O que sabemos

Tal cérebro artificial “ingere grandes volumes de dados e os processa”, de acordo com Furgerson.

“O Senciente cataloga padrões normais, detecta anomalias e ajuda a prever e modelar os possíveis cursos de ação dos adversários. Senciente é um sistema que pensa”, complementa.

Obviamente, a vice-diretora não esclareceu que padrões e anomalias seriam esses, mas se o programa está aí para analisar o presente e prever o futuro, pode ser que ele tome decisões autônomas como lançar ou não um míssil dependendo das informações que coleta e analisa.

Os documentos que foram divulgados até agora também indicam que o Senciente pode tornar os satélites mais eficazes e permitir que os humanos se concentrem em análises mais profundas ao invés de ficar apenas vasculhando dados.
O sistema que tudo vê

Dos mais de 150 satélites americanos militares conhecidos, o Escritório Nacional de Reconhecimento opera cerca de 50.

Isso sem contar os contratos que possui com empresas de satélite privadas, obtendo dados de praticamente toda a Terra. Um desses contratos é com a BlackSky, que coleta informações de 25 satélites incluindo mais de 40.000 fontes de notícias, 100 milhões de dispositivos móveis, 70.000 navios e aviões, 8 redes sociais, 5.000 sensores ambientais e milhares de outros aparelhos com internet.

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É aqui que entra o Senciente: todas essos dados e imagens que chegam ao Escritório, além de outras informações geoespaciais (qualquer coisa que tenha um carimbo de tempo e localização), representam uma piscina gigantesca de informações que simples seres humanos não poderiam entender e interpretar com rapidez e precisão.

“O Sencient visa ajudar os analistas a ‘conectar os pontos’ em um grande volume de dados”, disse Furgerson, sem dizer quais pontos seriam esses – podem ser qualquer coisa, de interceptações eletrônicas a recursos humanos a dados financeiros e climáticos a buscas no Google e muito mais.

Perigos

Obviamente, todo o segredo em torno do programa faz com que seus possíveis lados negativos não sejam debatidos – embora as pessoas já estejam fazendo perguntas.

Por exemplo, será que ele pode chegar a conclusões dúbias, ou ser propenso a vieses? Isso é bem possível. Softwares de reconhecimento facial atuais, por exemplo, já se mostraram propensos a vieses preconceituosos contra minores étnicas.

Outra questão importante é a da liberdade civil. Os EUA tecnicamente não podem espionar seus próprios cidadãos, mas as empresas privadas podem e qualquer um pode comprar seus dados. O “olho que tudo vê” é ético, neste sentido?

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Em último caso, tanto sigilo pode até significar que o programa seja utilizado sem que o público jamais perceba que está em ação. Por exemplo, poderia direcionar conflitos militares em breve sem que o resto de nós esteja sequer consciente disso. [Futurism, TheVerge]

*Por Natasha Romanzoti

 

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*Fonte: hypescience