Dia: 2 de setembro, 2019
Plásticos biodegradáveis também são tóxicos
Os plásticos biodegradáveis estão a emergir como alternativa, para evitar a acumulação de plástico no meio ambiente por longos períodos de tempo.
Agora, um estudo publicado na revista científica Ambiental: Nano, revela que o polihidroxibutirato (polímero da família dos polihidroxialcanoatos formado de monômeros de quatro carbonos. Tem propriedades biocompatíveis, termoplásticas e biodegradáveis), produz efeitos tóxicos em organismos aquáticos em ecossistemas.
Estudos anteriores haviam avaliado os efeitos produzidos pelos nanoplásticos em organismos presentes nos ecossistemas, mas eram sempre nanoplásticos sintetizados diretamente no laboratório. Pela primeira vez, os efeitos dos nanoplásticos secundários, isto é, aqueles gerados após a degradação dos plásticos sob condições similares às da natureza, foram estudados. “Esta é uma aproximação do que pode estar acontecendo nos ecossistemas aquáticos continentais hoje”, dizem os autores da pesquisa.
Efeitos tóxicos
Os resultados mostram que os nanoplásticos obtidos após a degradação dos plásticos de polihidroxibutirato exercem efeitos tóxicos sobre dois produtores primários de águas continentais, uma alga e uma cianobactéria.
Os produtores primários desempenham um papel fundamental nos ecossistemas, porque são a base da rede trófica, de modo que, se afetados, todo o ecossistema pode sofrer danos.
O trabalho, que também envolve pesquisadores da Universidade de Alcalá (UAH), também analisou os efeitos que esses nanoplásticos produzem em níveis mais elevados da rede trófica.
Finalmente, os pesquisadores analisaram o mecanismo por trás da toxicidade dos nanoplásticos em organismos aquáticos, encontrando mecanismos de ação semelhantes aos das nanopartículas de outros materiais.
*Por Any Karolyne Galdino
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*Fonte: engenhariae
Conheça as promessas do ‘Wi-Fi 6’ para sua rede doméstica
O Wi-Fi 6 está chegando. O novo protocolo promete não só vai aumentar a velocidade de transferência de dados, mas também abranger uma área maior, lidar melhor com a multidão de pessoas em aeroportos e estádios e evitar interferências entre redes vizinhas. Para os dispositivos móveis, uma maior economia de bateria também dever ser um novo ganho.
Grandes empresas apostam em novos projetos que envolvam o Wi-Fi 6. Uma delas é Qualcomm, que exibiu na terça-feira (27) um quarteto de processadores que levarão o Wi-Fi 6 a uma nova linha de equipamentos de rede e várias parcerias.
“Enquanto o 5G é o centro das atenções, o Wi-Fi 6 terá um impacto maior em nossas vidas conectadas – e mais cedo”, disse Mike Feibus, analista da FeibusTech.
“O Wi-Fi é onipresente e amplamente aceito”, disse Rahul Patel, líder da divisão de chips Wi-Fi da Qualcomm. Ele ressaltou que com mais dispositivos em nossas casas e atividades como jogos e streaming de vídeo colocando novas demandas nas redes, um engarrafamento de rede acaba acontecendo e é nessa demanda que a empresa deve focar daqui para frente.
Um dos maiores avanços do Wi-Fi 6 é o OFDMA (acesso múltiplo por divisão de frequência ortogonal) uma tecnologia impulsionadora de eficiência roubada de redes móveis. Além dele, o MU MIMO (abreviação de multiple user, multiple input, multiple output), e o 1024 QAM (modulação de amplitude de quadratura) também devem contribuir aumentando as taxas de transferência de dados em 30%.
Mas vá com calma. Antes de se animar com as promessas, lembre-se de que você não se beneficiará do Wi-Fi 6 em sua casa a menos que compre novos equipamentos de rede ou aguarde seu provedor de internet atualizar o serviço. Mas, segundo Patel, isso não deve demorar. As deficiências atuais do Wi-Fi vão forçar um investimento em equipamentos de rede doméstica e estimular a concorrência entre as operadoras.
*Por Bruna Lima
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*Fonte: olhardigital