Dia: 11 de setembro, 2019
A Geração Z já está com medo de perder o emprego por causa da automação
Um homem de meia-idade, segurando uma ferramenta na oficina, parecendo desesperado e melancólico. Esta deve ser a fotografia de bancos de imagem mais utilizada em matérias sobre automação. Ela que ilustra notícias sobre previsões sombrias de perda de emprego e artigos que analisam se os robôs estão “vindo roubar nossos empregos” — e o robô é sempre um androide ameaçador.
Só que não é bem assim: quase todo mundo tem medo de que a automação acabe com seus empregos, mesmo os mais jovens e mais esperançosos. Estudos mostram que a automação afetou alguns dos membros mais jovens da força de trabalho, e uma nova pesquisa de mercado revela que a chamada Geração Z, composta pelos nascidos entre meados da década de 1990 e início dos anos 2000, já está bastante preocupada com o fenômeno.
Uma pesquisa com 500 indivíduos de 18 a 23 anos de idade, conduzida pela Lucid Research, descobriu que a maioria (57%) está preocupada o impacto negativo que a automação terá sobre seus empregos, e cerca de um quarto (23%) deles disse que estava seriamente preocupado com o futuro.
Como sempre, é bom ficar com um pé atrás com pesquisas. A empresa que encomendou o estudo é a Nintex, uma “fornecedora de soluções de automação de fluxo de trabalho”, e uma de suas sugestões em resposta aos dados é que seus possíveis clientes precisam “construir uma narrativa de empoderamento em torno de IA e automação”.
Muitas pessoas tendem a presumir — e certamente os vendedores de ferramentas de automação empresarial estão incluídos nisso — que os jovens estão mais abertos à automação no local de trabalho, já que são nativos digitais e desbravadores.
Mas mais pesquisas reforçam a ideia de que os membros da Geração Z estão preocupados com os impactos da automação na segurança de seus empregos.
Uma pesquisa recente da Indeed com 2.000 trabalhadores também descobriu que os jovens adultos estavam preocupados com a automação, embora não tanto quanto aqueles com 25 anos ou mais. A Pew Research anteriormente descobriu que, após a automação atingir trabalhadores mais jovens, eles se tornaram (de maneira bastante compreensível) pessimistas em relação à tecnologia em geral.
Outras entrevistas também mostram que a Geração Z também tem maior probabilidade de ser cética em relação ao capitalismo — que diz que automação técnica deve ser adotada para maximizar a eficiência e minimizar os custos de mão de obra — e talvez também seja capaz de diagnosticar um fato simples: se uma empresa puder automatizar seu trabalho e economizar dinheiro no processo, ela provavelmente vai fazer isso.
O medo da automação é, agora, um fato da vida que transcende a demografia. Como mostram as pesquisas, essas preocupações variam pouco de acordo com o nível de educação e a idade, e existe um nível significativo de ansiedade entre todos.
A Nintex, empresa de automação, resume da seguinte forma: “A Geração Z — e todos os outros, nesse sentido — veem o potencial da inteligência artificial e da automação, mas precisam saber que isso não eliminará seus empregos”.
Infelizmente, a razão implícita de a maioria das empresas estar adotando a automação é, em primeiro lugar, fazer exatamente isso, pelo menos até certo ponto. A Geração Z — e todo mundo, nesse caso — sabe disso.
Eles sabem disso pela mesma razão que sabem que estão em condições econômicas desiguais, para dizer o mínimo. A pesquisa coletou outros medos econômicos de membros da Geração Z, como:
“Não poderei conseguir um emprego que me permita me sustentar financeiramente.”
“Meu setor econômico entrará em colapso assim que eu começar a trabalhar.”
“Receio não conseguir ganhar a vida com o campo em que estou entrando.”
“Estou preocupado em não poder pagar meus empréstimos.”
“Estou com medo de uma economia em mudança.”
“Estou preocupado com a possibilidade de não ser capaz de sustentar suficientemente minha família.”
Talvez se a Geração Z pudesse ter mais motivos para aceitar um “narrativa de empoderamento” sobre a inteligência artificial e automação se ela não analisasse as tendências geracionais e não visse previsões que apontam que ela será a segunda geração a ser mais pobre que a anterior.
Isso se deve à crescente desigualdade, à degradação da qualidade do emprego em alguns setores e à “uberização” do trabalho. E grande parte disso se deve justamente a tecnologias automatizadas e semiautomatizadas, que estão enviando uma parcela crescente dos lucros para os cargos superiores, onde eles são desfrutados pela alta administração e não pela classe média.
Enquanto isso, meu estômago continua indicando que a ansiedade só vai aumentar daqui em diante.
*Por Brian Merchant
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*Fonte: gismodo-brasil
Caçador despenca de helicóptero enquanto atirava em cervos assustados (vídeo)
Estava tudo levando a crer que seria mais um “dia divertido para se matar animais” para este caçador. Mas ele não conseguiu terminar este dia do jeito que esperava, já que algo algo inesperado aconteceu.
O efeito “saltitante” produzido pelas armas ao disparar as balas fez com que ele perdesse o equilíbrio e caísse do helicóptero.
Durante o vídeo enviado para o canal YouTube África, você pode ver dois cervos correndo assustados quando ouvem o barulho estrondoso feito pelo helicóptero, juntamente com as vibrações que ele produzia ao voar tão perto do solo. Em seu ambiente natural, eles são forçados a correr por causa da ameaça que persistem.
Mas o carma sabe como fazer a sua coisa e quando o homem tem o animal em sua mira e atira rapidamente, ele cai em alguns arbustos, pronunciando uma série de palavras que não podemos entender, mas claramente são queixas e dores devido a contusões produzido pela queda.
A caça de helicóptero parece ser cada vez mais popular entre aqueles que gostam de acabar com a vida de animais que não fazem nada além de fugir para salvar suas vidas. Não é suficiente para eles usarem uma arma de fogo, eles também atiram do ar para proteger sua integridade – algo realmente deplorável, mas que nem sempre ocorre como o planejado.
Assista agora toda cena:
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*Fonte: fiquesabendo