Dia: 15 de setembro, 2019
Bateria da Tesla pode durar mais de 1 milhão de quilômetros
Pesquisadores afirmam que testes usando uma nova célula de ion de lítio mostram que uma bateria é capaz de durar cerca de 20 anos
O pesquisador-chefe da Tesla, Jeff Dahn, e os membros do Departamento de Física e Ciências Atmosféricas da Universidade Dalhousie, divulgaram recentemente um artigo que aponta para o desenvolvimento de células de bateria capazes de durar mais de 1,6 milhão de quilômetros na estrada, ou 20 anos se utilizadas na rede armazenamento de energia.
A nova bateria testada conta com uma célula de íon de lítio com uma nova geração de cátodo NMC com um “cristal único” e um novo eletrólito avançado. Em teoria, estas células de bateria duram de duas a três vezes mais que as atuais da Tesla.
Com um sistema de resfriamento ativo, os pesquisadores conseguiram elevar a vida útil das células da bateria para mais de 6.000 ciclos, o que facilmente significaria mais de 1 milhão de quilômetros em uma boa bateria, de acordo com um estudo publicado no Journal of The Electrochemical Society. Eles testaram as células da bateria sob diferentes condições, e mesmo sob uma temperatura extrema de 40° C, essas duravam 4.000 ciclos.
Em abril, o CEO Elon Musk disse que quer que a Tesla resolva o desafio da direção completamente autônoma e lance uma frota de taxis robóticos. E as baterias são uma parte importante neste desafio. Se forem implantadas, as baterias poderão reduzir seriamente o custo por quilômetro de operação de um veículo elétrico, ajudando a tornar o transporte limpo uma opção mais viável para o uso diário.
*Por Bruna Lima
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*Fonte: olhardigital
Estudo confirma que cochilar durante o dia reduz as chances de sofrer infarto e AVC
Um estudo recente, realizado por pesquisadores do Hospital Universitário de Lausanne, na Suíça, traz uma ótima notícia para aqueles que gostam de dormir: tirar um cochilo, uma ou duas vezes por semana, faz bem para a saúde do coração. Como o sono inadequado é um fator de risco para uma série de doenças, incluindo problemas cardiovasculares, substituir o sono noturno perdido pelo cochilo pode ser um hábito benéfico.
Para chegar aos resultados, os cientistas avaliaram mais de 3,5 mil suíços ao longo de cinco anos. Os participantes forneceram informações sobre seus hábitos de cochilo, sono noturno, estilo de vida e foram submetidos a uma série de exames clínicos. Durante os anos de avaliação, os pesquisadores descobriram que aqueles que tiravam um ou dois cochilos durante a semana tinham 48% menos chances de sofrer infartos, paradas cardíacas e derrames.
Apesar da boa notícia, ainda não está claro como a soneca pode influenciar a saúde do coração. “Nosso maior palpite é que o sono durante o dia libera o estresse das noites mal dormidas”, disse a médica residente Nadine Haüsler, líder do estudo. Ainda que a pesquisa não responda quanto tempo dura o cochilo ideal, a maioria dos pesquisadores diz que 20 minutos são suficientes para sentir os benefícios.
Entre os que nunca cochilavam ou dormiam excessivamente durante o dia, os mesmos efeitos não foram observados pelos pesquisadores. Os benefícios também não foram comprovados em idosos com mais de 65 anos, provavelmente porque pessoas nessa faixa de idade já têm alguns problemas de saúde e costumam dormir mais. Segundo Haüsler, “outros estudos são necessários”, mas, apesar das limitações, essa é a primeira pesquisa a analisar a frequência dos cochilos em relação à saúde.
*Por Mariana Felipe
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*Fonte: revistabula