Assista aqui um curioso vídeo da banda Pearl Jam tocando ao vivo uma versão de “Whip It”, da famosa banda new wave DEVO. O engraçado é ver Eddie Vedder & Cia vestidos no no melhor estilo dos caras do DEVO.
>> Agora o vídeo original do DEVO:
Assista aqui um curioso vídeo da banda Pearl Jam tocando ao vivo uma versão de “Whip It”, da famosa banda new wave DEVO. O engraçado é ver Eddie Vedder & Cia vestidos no no melhor estilo dos caras do DEVO.
>> Agora o vídeo original do DEVO:
A felicidade mora no esquecimento de si, da vida, de tudo…
Minha família adora uma conversa em volta da mesa, em meio aos vapores das panelas no fogão; entre garfos e facas, entre pães fofinhos e copos cheios. Cada um se senta à mesa com suas miudezas, matando a fome com olhares familiares, bebendo da cumplicidade de novas histórias, nutrindo a alma daquilo que ela sempre sabe onde buscar, aconteça o que acontecer.
Às vezes, programamos tanto uma ocasião, uma festa, um prato mais elaborado ou jantar num restaurante elegante que, mesmo que sejam acontecimentos agradáveis, não carregam a simplicidade e o conforto acolhedor de estar ao redor da mesa na casa dos meus pais, jogando conversa e muitas tristezas fora.
A gente nem percebe como às vezes, ler um livro deitada numa rede na sacada, pode guardar, além da naturalidade do momento, uma felicidade desatenta e ao mesmo tempo tão real. Como uma breve respirada em meio ao caos do congestionamento, num fim de tarde, nos permite enxergar, do outro lado da avenida, um canteiro colorido e com muitas flores.
Tem manhãs que ouço uma criança cantando em voz alta uma música linda, que fala de carinho, de paz, enquanto penduro as roupas no varal. Algumas tardes não seriam inesquecíveis, se as xícaras de café e os papos bem-humorados com meu filho, deixassem a descomplicação pela hora marcada ou por formalidades.
Pois a felicidade mora no esquecimento, de si, da vida, de tudo. Está na abstração dos sentidos, na ausência de planejamentos, de aviso prévio, em nossas felizes distrações cotidianas.
A gente se depara com momentos bons, assim, sem arquitetar mesmo; ao avistar a lua cheia e suntuosa pelo vidro da janela numa noite qualquer, ao sentir um perfume agradável numa caminhada no parque, numa gargalhada em coro, quando uma banalidade se torna uma piada por todos que a vivenciam. Como nas piscadas demoradas que meu gato arrisca ao me olhar profundamente e até nas mensagens simples de alguém que registrou sua lembrança com poucas palavras e alguns emojis divertidos.
Perde-se vida demais buscando algo esplendoroso, deixando de lado o prazer enraizado nas trivialidades, nos instantes desprogramados. Esquecendo que a felicidade está na insignificância das eventualidades, no desleixo do tempo, na presença desobrigada.
Quando estamos, desprendidos de estratégias, livres de condicionamentos; e somos golpeados e presenteados por banais porém marcantes “horinhas de descuido”.
*Por Flavia Bataglia
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*Fonte:
Esta praia em Nusa Penida, Kelingking, é conhecida por suas ondas enormes, que podem chegar a 6 metros. Muitos turistas já foram arrastados por suas ondas. E a dica do Discover Earth (de onde veio essa imagme) é bem básica mas super importante sempre:
Sempre certifique-se de estar seguro e permanecer extremamente consciente de seu entorno, quando visitar lugares assim.
Não é segredo para ninguém, ao menos não para um fã de Bowie, que o homem era fissurado em música negra, em especial a soul music. Em Young americans (75) e Station to station (76) o então bicudo David Jones se mostrou ao mundo como um elegante soulman, sempre com um terno bem cortado, sapatos encerados e o nariz cheio de pó, encarnado mais uma de suas muitas personas.
Enfim, em 1974 Bowie e seu fiel escudeiro Tony Visconti trabalhavam duro no estúdio Sigma, na Filadélfia, gravando o citado Young americans, e durante esse processo criativo acabaram deixando de fora algumas faixas e versões das músicas que entraram na versão oficial do disco. E algumas dessas ‘sobras’ deram origem ao álbum que você ouve agora aqui no PCP, com o curioso nome The gouster.
O disco sai neste ano pela Parlophone como parte da caixa “Who Can I Be Now (1974-1976)”, que traz nada menos que 103 canções do mestre produzidas neste período extremamente chapado de sua vida.
The gouster (palavra que Bowie usava para se referir à moda dos jovens negros da época em Chicago) abre com uma versão longa de “John, I’m only dancing”, originalmente lançada como single em 1972 (relançada em 1991 e 2007) e fecha com uma interpretação mais crua de “Right”, que encerra o lado A de Young americans. Outras canções que só entraram nas duas reedições de Young americans também estão aqui, como as doloridas “It’s gonna be me” e “Who can I be now”. E “Fame”, o grande sucesso do álbum, curiosamente ficou de fora.
Não sei ainda como é o restante dessa luxuosa caixa, mas esse pedacinho dela resume bem o que foi esse período igualmente rico e perturbado na carreira de Bowie.
E nós aqui na terra seguimos sentindo sua falta, homem das estrelas.
*Por Fabio Bridges
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*Fonte: