Mês: outubro 2019
Documentário sobre Quentin Tarantino estreia em dezembro
Sem dúvidas, Quentin Tarantino é um dos diretores mais respeitados atualmente. Mesmo com poucos filmes lançados (se compararmos com outros cineastas), o cara tem obras aclamadas pelo público e crítica.
Agora, quem curte o trabalho de Tarantino vai poder conhecer mais de sua vida no documentário “QT8: The First Eight”, que estreia ainda esse ano.
Com duas horas de duração, a produção promete passear pelos 21 anos de carreira do diretor, abordando seu modo de trabalho, sua visão sobre cinema e sua singularidade. Para isso, serão utilizadas entrevistas de vários colegas de profissão e atores que trabalharam com Tarantino.
Christoph Waltz, Michael Madsen, Diane Kruger, Zoë Bell, Bruce Dern, Samuel L. Jackson, Jennifer Jason Leigh, Jamie Foxx, Lucy Liu, Eli Roth, Tim Roth, Kurt Russell e vários outros nomes dão seus depoimentos no documentário.
VEJA: Esculpindo diretores famosos
O nome escolhido para a produção faz referência aos oito filmes feitos pelo diretor até o final das filmagens: Cães de Aluguel (1992), Jackie Brown (1997), Kill Bill (2003 e 2004), À Prova de Morte (2007), Bastardos Inglórios (2009), Django Livre (2012) e Os Oito Odiados (2015).
Com “Era Uma Vez em… Hollywood”, lançado no Brasil em agosto deste ano, o cineasta chega à marca de nove filmes, mas ele não entra na conta do documentário.
“QT8: The First Eight” chega às plataformas de streaming no dia 3 dezembro deste ano.
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Por Álisson Boeira
*Fonte: revistak7
Aquecimento global deve alterar a cor dos oceanos
Após desembarcar de sua nave, em 1961, Yuri Gagarin, o primeiro humano a ir ao espaço, disse a eternizada frase “A Terra é azul!”. Carl Sagan também fala dessa característica de nosso planeta em seu livro “O Pálido Ponto Azul”.
Essa cor característica da Terra é resultado do reflexo da luz do Sol pelos oceanos, que cobrem cerca de 70% da superfície terrestre.
Um estudo publicado na Nature Communications mostra que nas próximas décadas o tom de azul da água dos oceanos mais quentes deve ficar ainda mais forte. Isso ocorrerá porque com o aumento da temperatura média dos oceanos, resultado do aquecimento global, a quantidade de fitoplânctons deve diminuir consideravelmente. A presença desses conjuntos de organismos gera uma tendência ao verde na água.
Em águas mais frias, no entanto, mais próximas aos polos, o tom verde deve ficar mais acentuado.
É previsto que até 2100 haja uma mudança de temperatura de 3°C e até 50% na cor dos oceanos.
Essa diminuição na concentração de fitoplânctons não é nada boa. Eles exercem grande importância não só para a vida marinha, mas também para a vida terrestre. Ele está na base da cadeia alimentar, e produz mais da metade do oxigênio da atmosfera terrestre, além de absorver grande parcela do dióxido de carbono.
As mudanças não serão tão perceptíveis a olho nu, mas irão afetar muito mais a cadeia alimentar marinha e a produção de oxigênio.
*Por Felipe Miranda
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*Fonte: ciencianautas
Privacidade na era da Internet
Na era digital tudo que fazemos na internet é frequentemente armazenado, analisado e vendido. Absolutamente tudo.
O vídeo Privacidade na Era da Internet do Quebrando o Tabu sintetiza de forma muito clara o quanto as plataformas conhecem sobre cada um de nós. Isso porque, quando navegamos na rede, deixamos inúmeros rastros digitais que ajudam a mapear o nosso comportamento. Para isso, o BIG data coleta de forma constante todas essas pequenas informações, que até podem parecer inúteis, mas que quando somadas aos dados fornecidos pelos milhares de usuários na internet, permitem um conhecimento que é fundamental para o movimento de uma economia digital.
Na coleta desses rastros digitais, o mecanismo automatizado fornecido pelos algoritmos torna possível prever determinadas ações dos internautas e possibilita que a experiência do usuário seja completamente personalizada. As plataformas buscam manter o usuário online por mais tempo a fim de coletar o máximo de dados possíveis. Quanto mais dados coletados, maiores são as possibilidades de comercialização dessas informações.
Ao mesmo tempo, cercados por todos os lados, os usuários perderam a privacidade. Tão conectados à rede quanto a realidade. Nesse sentido Jonathan Obar – consultor do vídeo – diz que há um ponto positivo nisso tudo, a de que estamos conectados como um grande coletivo, gerando dados até mesmo quando dormimos e que podemos, de certa forma, usar esses dados para entender e contribuir com a sociedade.
*Por Julia Brito
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*Fonte: hypeness
Jungle Cruise | Trailer
Jungle Criuse
Como as pessoas tiram habilitação em alguns países?
Tirar a carteira de habilitação é um dos momentos mais marcantes da vida adulta. Dificilmente alguém esquecerá esse episódio. As cansativas aulas teóricas, o nervosismo em passar na prova prática, o significativo valor desembolsado. Sim, por aqui, tirar a CNH é um processo cada vez mais complicado. Mas e em outros países, como isso funciona?
Estados Unidos
Idade mínima: 16 anos
Aulas práticas não são obrigatórias
Tempo estimado para tirar a habilitação: 1 – 12 meses
A referência mais próxima que muitos têm disso são as aulas de direção feitas por adolescentes em filmes americanos. Entretanto, a verdade é que o processo não se resume a isso. Há dois anos morando por lá, Ana Caroline Costa, de 25 anos, esclarece que apesar da facilidade, o processo é bem diferente do que temos aqui.
“Nos EUA, cada estado funciona de um jeito. Em Nova Iorque por exemplo, onde moro, você precisa ir até o escritório do departamento de direção (DMV) com toda a documentação necessária e fazer o teste teórico – geralmente são entre 30 e 40 questões. Se passar, você recebe a licença provisória, que pode ter duração de até um ano. Com ela, pode dirigir pela cidade com alguém maior de 21 anos habilitado ao seu lado. Isso até se sentir preparado para fazer a prova prática, que enfim lhe dará a habilitação definitiva”, explica.
Nos Estados Unidos, os processos não funcionam por meio de autoescolas. Por isso as aulas práticas não são obrigatórias. Muitos aprendem a dirigir com seus pais ou amigos. Principalmente porque os cursos particulares são, em sua maior parte, caros.
Espanha
Idade mínima: 18 anos
São necessárias aulas práticas em autoescolas
Tempo estimado para tirar a habilitação: 6 – 7 meses
A Espanha é um dos países que possui um processo de habilitação bem parecido com o do Brasil. Elis Moreno, de 34 anos, percebeu isso quando mudou-se para lá há 3 anos. Apesar das semelhanças, ela sentiu bastante dificuldade em encontrar informações úteis sobre o procedimento. Apesar disso, sentiu que poderia ajudar outras pessoas divulgando o que encontrasse. Aí nascia o canal Um Belo Dia Resolvi Mudar. “No meu caso, apenas precisei trocar minha carta pela espanhola. Mas pesquisando e conversando com outras pessoas sobre, percebi que ambos possuem a mesma estrutura”.
De acordo com ela, o processo de habilitação no país consiste em um exame psicotécnico (realizado no Centro Oficial de Reconhecimento de Condutores), uma prova teórica e outra prova prática. No caso da prova teórica, ela geralmente é realizada no departamento de trânsito da cidade, sendo composta por aproximadamente trinta perguntas.
A preparação para esse teste ocorre em diferentes autoescolas do país, onde, assim como no Brasil, cobram um valor X pelo pacote preparação exame teórico + aulas práticas. Essas aulas começam assim que o aluno é aprovado na prova teórica. Quando se sentir preparado, basta realizar o exame prático.
Argentina
Idade mínima: 17 anos (com a autorização dos pais)
Aulas práticas não são obrigatórias
Tempo estimado para tirar a habilitação: 1 – 30 dias
No caso da Argentina, apesar da proximidade com o Brasil, o processo funciona de maneira bem mais simples. Para entender mais a fundo, a Adriana Rodrigues, responsável pela página Brasileiros na Argentina, conta como tudo funciona: “A Argentina é um país federalista como o Brasil. Ou seja, apesar de haver legislações nacionais, cada província pode criar suas próprias leis em determinados âmbitos. Contudo, na prática, os requisitos costumam ser bem parecidos”.
O primeiro passo para tirar a sua habilitação é marcar os exames básicos (visão, psicológico, auditivo, médico) e a prova teórica. “Para a prova, é necessário realizar o curso teórico obrigatório. Mas não se assuste, o curso não é longo como os do Brasil e você pode assistir às aulas gratuitamente ou em autoescolas habilitadas (pagando uma taxa)”, explica.
No total, são seis horas de aula. Assim que as tiver concluído, pode realizar a prova teórica que terá questões de múltipla escolha. Outra diferença é que lá as aulas práticas não são obrigatórias. Você pode aprender a dirigir com qualquer adulto habilitado ou, se preferir, pagar para ter aulas com um profissional em alguma autoescola.
Quando se sentir preparado, basta realizar a prova prática. Na Argentina, elas são feitas em circuitos especialmente criados para isso, e você tem duas opções: levar um carro ou alugar um na hora. Quando receber a carteira, vai ganhar também um papel ou adesivo com a letra “P”, que deve ser mantido em lugar visível no carro para indicar que é um motorista principiante.
Austrália
Idade mínima: 16 anos
Aulas práticas não são obrigatórias
Tempo estimado para tirar a habilitação: 5 anos
Esse talvez seja um dos processos mais longos e complicados para habilitação. Quem explica como tudo funciona é o brasileiro Sidnei Moraes, que já mora há três anos na terra do canguru. “Para pegar a carteira definitiva, você leva em média uns 5 anos. Mas isso não quer dizer que não vai poder dirigir até tirá-la”.
Uma vez que a pessoa passa no Driver Knowledge Test, uma prova teórica sobre as regras de trânsito, ela pode pegar a sua Learner’s Permit, uma carteira que dará a permissão de aprendiz ao motorista. Com ela, a pessoa poderá aprender a dirigir pelas ruas desde que esteja acompanhada de um adulto com carteira definitiva. Sua validade é de 5 anos, mas o tempo mínimo para permanecer com ela é de 12 meses.
Quando se sentir preparado, o futuro motorista poderá fazer o teste de direção. Se passar, pegará a carta provisória 1 (P1). Com ela, já poderá dirigir sozinho, mas com algumas limitações. Por exemplo: limite de álcool 0, não pode dirigir com mais de 1 passageiro menor de 21 anos (que não seja familiar imediato) entre 11 da noite e 5 da manhã etc. A pessoa deve ficar nessa categoria por pelo menos um ano, e sua validade é de 18 meses.
Após o período de um ano, o motorista poderá fazer um novo teste para adquirir a sua P2, que o submete a regras mais leves. Ele deverá ficar com ela por pelo menos 2 anos, sendo válida por 30 meses. É a partir dela que o motorista poderá fazer o Driver Qualification Test (DQT), um exame que enfim o qualificará para obter a sua carteira definitiva. Uma curiosidade é que a cada etapa, a pessoa recebe um adesivo que deverá ser posto na placa do carro. O objetivo: informar o seu estágio no processo.
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*Fonte: balconistasa
Camuflagem Quantum cria escudo invisível em torno de qualquer objeto
Este é um vídeo de demonstração do material Quantum Stealth (Camuflagem Quantum), criado pela empresa canadense Hyperstealth Biotechnology.
Funciona como um manto da invisibilidade de Harry Potter, em que ele reflete as luzes em volta, fazendo com que o objeto coberto pelo material fique praticamente invisível para o olho humano.
E não só isso, a empresa diz que ele bloqueia também sinais ultravioleta, infravermelho e térmicos – o que abrange mais a camuflagem do dispositivo.
Sem qualquer surpresa, é claro que esta tecnologia está sendo desenvolvida para fins militares. Mais especificamente para cobrir tanques, quem sabe aeronaves.
Abaixo você confere um vídeo com a demonstração do material.
*Por Flavio Croffi
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*Fonte: geekness
A obsessão por ser feliz o tempo todo faz as pessoas se sentirem péssimas
Segundo Tal Ben-Shahar, filósofo e psicólogo israelense da contemporaneidade, o estresse (que ele considera se tratar de uma pandemia global) tem sido há muito tratado de forma equivocada. Segundo ele, tem-se deixado “de dar importância ao descanso, à recuperação, e não basta o sono”.
Recentemente, em evento sobre educação e tecnologia realizado em Madri (o EnlighTed), Tal Ben-Shahar concedeu uma entrevista em que, dentre outras questões, se debruça sobre o tema do estresse, da ansiedade, da felicidade e da educação que tem sido proporcionada aos jovens hoje em dia.
P. O que é a felicidade?
R. Não é possível estar feliz sempre. As emoções negativas, como a raiva, o medo e a ansiedade, são necessárias para nós. Só os psicopatas estão a salvo disso. O problema é que, por falta de educação emocional, quando as sentimos as rejeitamos, e isso faz que se intensifiquem e que o pânico nos domine. Se bloquearmos uma emoção negativa, igualmente bloquearemos as positivas. É preciso sentir o medo e sermos conscientes de que vamos em frente mesmo com ele. Não é resignação, e sim aceitação ativa. Quando meu filho David nasceu, um mês depois comecei a sentir ciúmes dele. Minha esposa lhe dedicava mais atenção que a mim. Às vezes as emoções se polarizam, chegamos a extremos, e nem por isso somos melhores ou piores pessoas. Somos humanos.
P. A depressão ameaça 14% dos jovens europeus entre 15 e 24 anos, segundo o último relatório do Eurofound, e lideram o ranking países como a Suécia (com uma taxa de 41%), Estônia (27%) e Malta (22%). Na Espanha, onde a taxa de desemprego juvenil é mais elevada, está abaixo de 10%. O que está falhando?
R. Vou lhe dar outro exemplo. Nos Estados Unidos, a cada cinco anos se medem os níveis de saúde mental, que costumam variar 1% para cima ou para baixo. No último período, os resultados foram muito diferentes: entre adolescentes, os níveis de depressão cresceram até 30%. Um dos motivos é que estão diminuindo as interações cara a cara, substituídas pelo smartphone. As relações pessoais são um antídoto contra a depressão.
P. No século XIX, trabalhava-se até 18 horas por dia, e nenhuma lei impedia de fazê-lo 24 horas se fosse necessário. Hoje temos maior qualidade de vida. Qual é a raiz da insatisfação permanente?
R. A expectativa dos trabalhadores na vida era prover suficiente comida à sua família para sobreviver. Hoje pensamos em ganhar mais dinheiro, nas férias sonhadas… Hoje você pode fazer tudo; mesmo que tenha um emprego interessante e goste de seus colegas, não é suficiente. Como pode escolher e mudar, nunca está satisfeito.
P. Como a escola pode nos preparar para saber o que é a felicidade?
R. É preciso ensinar a cultivar relações sadias, a identificar propósitos e sentido no que fazemos. E o mais importante: a encontrar tempo para o descanso. As pesquisas demonstraram que esse é o grande problema, que não nos recuperamos do estresse. Não vale ler best-sellers de autoajuda, é preciso uma ação. No trabalho, fazer uma pausa de 30 minutos a cada duas horas, ou de 30 segundos se você trabalhar na Bolsa, mas desconectar e respirar. Tirar um dia de folga. Aprender que a felicidade não é um código binário, de um a zero, e sim um sobe e desce. É uma viagem imprevisível que termina quando você morre.
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*Fonte: revistapazes
Exposição diária à luz azul pode danificar células do cérebro e retinas
Mal pensamos no tempo que gastamos em nossos telefones ou na frente de nossos laptops, mas acontece que o tempo pode estar nos prejudicando. Novas pesquisas na Oregon State University estão revelando que os comprimentos de onda azuis produzidos por eletrônicos comuns danificam as células do cérebro e as retinas, mesmo que não estejam brilhando nos seus olhos.
Experiências realizadas em moscas da fruta
O estudo foi baseado em experimentos conduzidos no drosophila melanogaster, a mosca da fruta comum. O trabalho foi liderado por Jaga Giebultowicz, pesquisadora da Faculdade de Ciências da OSU.
Ela examinou como as moscas reagiam às exposições diárias de 12 horas à luz azul do LED, semelhante ao comprimento de onda azul predominante em dispositivos como telefones e tablets. As moscas expostas à luz azul tiveram vida mais curta em comparação com as moscas mantidas na escuridão total ou aquelas mantidas na luz com os comprimentos de onda azuis filtrados.
As moscas expostas à luz azul exibiram danos às células da retina e neurônios cerebrais e tiveram locomoção prejudicada. O estudo incluiu moscas mutantes que não tinham olhos e até mesmo aquelas que sofreram danos cerebrais e problemas de locomoção. Isso significa que o dano causado pela luz azul ocorre independentemente de a vítima o ver.
“O fato de a luz estar acelerando o envelhecimento nas moscas nos surpreendeu a princípio”, disse Giebultowicz, também professor de biologia integrativa.
“Medimos a expressão de alguns genes em moscas velhas e descobrimos que os genes protetores de resposta ao estresse eram expressos se as moscas fossem mantidas à luz. Nós levantamos a hipótese de que a luz estava regulando esses genes. Então começamos a perguntar: o que é isso? Luz que é prejudicial para eles, e examinamos o espectro da luz. Era muito claro que, embora a luz sem azul tenha diminuído levemente sua vida útil, apenas a luz azul diminuiu drasticamente sua vida útil”.
Embora não possamos desconsiderar o fato de que a luz natural é crucial para o ritmo circadiano do corpo, devemos reconhecer que a luz artificial é um fator de risco para distúrbios do sono e circadianos.
Os perigos da iluminação LED
“E com o uso predominante de iluminação LED e monitores de dispositivos, os seres humanos são submetidos a quantidades crescentes de luz no espectro azul, uma vez que os LEDs comumente usados emitem uma alta fração de luz azul. Mas essa tecnologia, iluminação LED, mesmo nos países mais desenvolvidos, não foi usado por tempo suficiente para conhecer seus efeitos ao longo da vida humana”, acrescentou Giebultowicz.
Para se proteger dessa luz, os pesquisadores sugerem o uso de óculos com lentes âmbar e configuração de telefones, laptops e outros dispositivos para bloquear as emissões azuis.
O estudo está publicado no Aging and Mechanisms of Disease.
*Por Ademilson Ramos
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*Fonte: engenhariae
Los Angeles terá asfalto de garrafa PET reciclada
Aproveitar de resíduos plásticos para fabricar asfaltos na segunda cidade mais populosa dos Estados Unidos. Esta é a proposta da gestão pública de Los Angeles que começará a testar a novidade em breve.
O método basicamente fragmenta o plástico, transformando-o em óleo para substituir o betume. Essa composição é misturada com resíduos de asfalto (previamente triturados), criando um novo pavimento: mais forte do que o anterior. Ou seja, o diferencial está no fato de que, além de criar novo asfalto, a técnica permite reciclar o asfalto já danificado.
A ideia é reciclar diversos tipos de plástico sem uso que vão parar nos aterros, entre eles os plásticos PET – comumente usados na fabricação de garrafas.
O processo foi desenvolvido pela Technisoil, que, até o final deste ano, vai testar uma rua no centro de Los Angeles. Se as experimentações correram bem, é possível que o asfalto plástico seja introduzido no programa de pavimentação de estradas da cidade norte-americana.
Benefícios
A aplicação do asfalto plástico poderia reduzir os custos de material em 25%. Segundo a fabricante, os testes de laboratório mostraram que o produto pode ser de oito a 13 vezes mais forte. Por ser bastante resistente e durável, o Departamento de Serviços de Rua de Los Angeles estima que seu uso pode reduzir significativamente os custos de manutenção. Em vários aspectos, a alternativa seria mais viável economicamente do que o asfalto tradicional.
Outro claro benefício é dar um destino mais nobre aos resíduos plásticos, uma vez que o gerenciamento correto ainda é escasso.
*Por Marcia Sousa
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*Fonte: ciclovivo
Rossi and 400 Motogp Start 2019
Esse é o mestre das motos aqui do blog.
Parabéns Valentino Rossi!
Cerveja em garrafas de papel? Carlsberg anuncia embalagem sustentável
Carlsberg, conglomerado de cervejarias multinacional dinamarquesa, anunciou dois protótipos que apostam na embalagem sustentável para distribuir cerveja em garrafas de papel.
Chamada de Green Fibre Bottle, a garrafa é feita de fibras de madeira e tem camada interna impermeável. Em um dos protótipos, a proteção é uma camada fina de plástico confeccionada com garrafas PET recicladas. O outro utiliza polímero biodegradável PEF, produzido a partir de resíduos agrícolas ou florestais. Ambos são 100% biodegradáveis.
A iniciativa faz parte do projeto da Carlsberg, a quarta maior cervejaria do mundo, em zerar as emissões de carbono em suas cervejarias até 2030.
Com as garrafas sustentáveis, o objetivo é diminuir as emissões em 30% na cadeia inteira de produção – baita desafio quando se trata de uma empresa que possui o rótulo de mais de 500 marcas de cerveja em três continentes.
“Estamos contentes com os avanços com a Green Fibre Bottle,” disse Myriam Shingleton, vice-presidente de desenvolvimento da Carlsberg. “Ainda não chegamos lá, mas os dois protótipos são um passo importante para realizar nossa ambição final de trazer essa novidade ao mercado.”
Os protótipos são resultado de quatro anos de cooperação entre a Universidade Técnica da Dinamarca, a EcoXPac e o fabricante sueco de produtos de papel e celulose BillerudKorsnäs, que se juntou a fabricante de garrafas Ampla para fundar a Paboco, empresa que produz garrafas sustentáveis.
Cerveja em garrafas de papel? Carlsberg aposta em design sustentável
Multinacional se compromete com causa ambientais ao anunciar sua nova empreitada de cervejas em garrafas de papel
Outros gigantes do mercado internacional como a Coca-Cola, L’Oreal e Absolut fizeram parceria com a Paboco para avançar na pesquisa do desenvolvimento da garrafa de papel.
Gittan Schiöld, CEO interino da Paboco, diz que os parceiros “estão unidos em nossa visão de que a garrafa de papel se tornará realidade e mudará fundamentalmente esse setor para sempre”.
É um pequeno passo para um problema gigantesco. De pouquinho em pouquinho, será que a gente chega lá?
*Por Raquel Rapini
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*Fonte: geekness