CuriosidadesPsicologia Essas são as 7 pequenas coisas que pessoas inteligentes fazem diferente

Tem havido muito debate sobre inteligência ultimamente e, embora você possa saber que pessoas inteligentes mantêm bons hábitos, você pode estar se perguntando como exatamente implementá-los com mais facilidade na sua vida sem abandoná-los (quem nunca tentou começar algo e desistiu alguns dias ou semanas depois, que atire a primeira pedra!). De acordo com terapeutas, há uma série de pequenas coisas que as pessoas inteligentes fazem de forma diferente, e saber como aprender esses mesmos hábitos pode auxiliar você a encontrar mais serenidade e clareza na vida.

Há muitas maneiras diferentes de incorporar atenção ativa – requisito essencial de paz interior – em seu dia a dia, e ter uma ideia do que os outros fazem pode ajudá-lo a criar alguns bons hábitos de sua preferência. Portanto, veja só 7 pequenas coisas que pessoas inteligentes fazem diferente, resultando em mais tempo e serenidade em suas vidas:

1 – Elas evitam ser pessoas multitarefas

Muitas vezes tendemos a pensar que ser multitarefa é uma ótima maneira de ser mais produtivo, afinal por que fazer uma coisa só se é possível fazer várias coisas ao mesmo tempo?

Mas acontece que a multitarefa é algo que não existe – estamos na verdade apenas mudando nossa atenção de um lado para o outro, e isso não é nada bom para o nosso cérebro. “Faça uma atividade de cada vez, começando do meio até o final, antes de começar outra”, diz a terapeuta Heather Edwards. A cada vez que quebramos a atenção de uma atividade e mudamos para outra – seja checando o e-mail, conversando com alguém ou qualquer outra coisa – estamos deteriorando nossa energia mental mais rapidamente.

2 – Elas evitam usar o celular toda hora

Pessoas inteligentes evitam a tecnologia quando estão envolvidas em outras atividades ou em torno de outras pessoas. “Configure seu telefone para o modo silencioso ou desligue-o durante a hora de fazer algo que não precisa do seu dispositivo celular”, diz Edwards. Durante uma conversa, por exemplo, olhe nos olhos da pessoa com atenção. Abra seus sentidos completamente para o que ela está falando e seja curioso sobre o que está acontecendo em seu redor, refletindo sobre isso.

3 – Elas elevam seu padrão de pensamento

A vida de todos nós contém tanto pontos positivos quanto negativos, mas pessoas inteligentes optam por se concentrar em um padrão mais elevado de pensamento – consequentemente sendo positivas, sem forçar. “Focar no negativo é uma tendência humana normal”, diz o psicólogo clínico e PhD Inna Khazan. “Desenvolveu-se através da evolução e permitiu que os seres humanos sobrevivessem como espécie. No entanto, esse viés de negatividade não é muito útil hoje em dia, porque é, de certa maneira, pensar pequeno”. Pensar pequeno significa abaixar o padrão de pensamento. Um exemplo seria “Por que fulano X fica fazendo esse tipo de coisa irritante e injusta?”. O pequeno sempre tende a focar no outro, em problemas dificilmente solucionáveis para evitar ser responsável (ninguém pode mudar o outro), nas pequenas oportunidades e nas dificuldades estressantes da rotina.

Elevar o padrão de pensamento, porém, é elevar-se não acima dos outros, mas sim para um local de dignidade para si mesmo. Ser curioso pela vida, pensar nas soluções, nos sonhos grandes e buscar respostas nos fazem naturalmente ver os problemas (como ter uma tarefa estressante a ser desempenhada, por exemplo) como uma etapa do desafio de alcançar aquele seu grande objetivo.

4 – Elas pausam antes de reagir

“Quando confrontados com pensamentos difíceis, emoções, sensações físicas ou situações, elas são mais capazes de fazer uma pausa e escolher uma resposta útil, ao invés de reagir automaticamente”, diz Khazan. “Todos nós temos reações automáticas habituais a eventos difíceis, mas geralmente não são maneiras muito úteis de responder”. Meditar pode ajudar a fortalecer essa habilidade, bem como pausar e respirar algumas vezes antes de reagir por impulso.

5 – Elas observam seus próprios pensamentos

Estar ciente de seus padrões de pensamento e quando sua mente se transforma em negatividade ou estresse é o coração da atenção ativa. “As pessoas inteligentes aprendem a perceber quando estão se prendendo a um pensamento negativo em relação a si mesmas ou aos outros e incrivelmente encontram maneiras de focar na bondade e gratidão”, diz Miles. “Elas percebem que quando o corpo se agarra a esse pensamento, a tensão aumenta porque os químicos do estresse, adrenalina e cortisol são secretados. Em contraste, quando o foco está na apreciação do momento atual, o corpo secreta dopamina e oxitocina, que são calmantes”.

6 – Elas prestam atenção à respiração

Concentrar-se na respiração é uma ótima maneira de chegar ao momento presente. “Pessoas inteligentes examinam seu corpo durante o dia e percebem quando estão tensas e prendendo a respiração”, diz Miles. “Um exemplo é pensar a palavra ‘estou’ na inspiração e ‘calma’ na expiração”. Esta sequência pode te ancorar para o aqui e agora e tirar a mente de preocupações ao longo do dia.

7 – Elas cuidam de si mesmas

Pessoas conscientes fazem questão de cuidar de si mesmas quando sentem que algo está errado. “As pessoas que regularmente praticam atenção plena notam quando estão ficando estressadas e são capazes de intervir com um autocuidado intencional”, conta a terapeuta Jessica Tappana. Seja através de alguns copos de água para refrescar o corpo ou uma caminhada para limpar a mente, aqueles que praticam a atenção plena diariamente sabem como fazer o check-in e se recentralizam quando necessário.

8 – Elas focam em ouvir – e ouvir de verdade

Pessoas inteligentes são melhores ouvintes: “Através da prática da atenção plena, você aumenta sua capacidade de prestar atenção ao que a outra pessoa está dizendo”, diz Tappana. Sabe quando você está falando com alguém e só esperando a pessoa parar de falar, para que você possa dizer algo? Então, isso é exatamente o contrário de ouvir de verdade. “Ao aprender a focar sua atenção, você será capaz de permanecer presente quando outra pessoa estiver falando, e seus amigos e familiares certamente notarão a diferença”.

9 – Elas pausam de manhã

Em vez de sair correndo da cama, as pessoas inteligentes observam como se sentem. “Quando você acorda de manhã, simplesmente estique seus membros e tronco antes de sair da cama”, diz Edwards. “Realmente sinta o apoio e o conforto de sua cama e cobertores. Sintonize essas sensações por um momento”.

É preciso um esforço constante, mas você consegue ver como essa soma de qualidades torna as coisas mais leves? Ser inteligente, em essência, é poder aproveitar melhor a vida. Aprendendo com esses hábitos de pessoas inteligentes, você pode melhorar sua saúde mental, seus relacionamentos e conquistar muito mais.

*Por Luciana Calogeras

 

…………………………………………………………..
*Fonte: misteriosdomundo

Banjogirl Setembro 2019

Para o mês de setembro a escolhida como Banjogirl foi a atriz sueca, Rebecca Louisa Ferguson Sundström. Tudo bem, pode até ser um nome difícil de se dizer inteiro ou recordar, mas podemos facilmente lembrar de suas atuações nos dois últimos filmes da franquia de Missão Impossível, ao lado de Tom Cruise. Mas se isso ainda não for o suficiente para convencê-lo de seu talento como atriz, basta mencionar outros filmes em que contracenou, como “A Garota no Trem”, “Hércules”, “Boneco de Neve”, “O Menino que Queria Ser Rei”, “Doutor Sono”, “O Rei do Show”, entre outros. Com certeza ainda a veremos um muitos filmes de Rebecca Ferguson no futuro, mas fica aqui o registro de ser agraciada com o honroso título de Banjogil do mês de Setembro de 2019.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Colapso de nuvens esquentaria a Terra em mais 8ºC

Um estudo publicado nesta segunda-feira (25) traz um alarme e um alívio. O alarme: concentrações de gás carbônico no ar equivalentes ao triplo da atual causariam uma elevação adicional de 8oC na temperatura média global. O alívio: isso aconteceria apenas num planeta que já estivesse 6oC mais quente. E, com esse aquecimento, amigos, todos nós estaríamos tão lascados que 8 graus a mais fariam pouca diferença.

De qualquer forma, trata-se de (mais) um recado claro à humanidade sobre aonde não ir com o grande experimento planetário que estamos fazendo ao despejar maciçamente gases de efeito estufa na atmosfera. Embora seja uma elevação extrema, 6oC de aquecimento global neste século em relação à era pré-industrial é uma medida que está dentro das previsões do IPCC, o painel do clima da ONU, para um mundo no qual as emissões de gás carbônico sigam tão altas quanto são hoje.

Ou seja, a hipótese delineada por Tapio Schneider, do Instituto da Tecnologia da Califórnia, edição do periódico Nature Geoscience está longe de ser irreal.

Com a ajuda de novas técnicas computacionais, Schneider e seus colegas Coleen Kaul e Kyle Pressel simularam o que aconteceria com um tipo específico de nuvem oceânica caso as concentrações de CO2 subissem muito. Essas nuvens, os estratocúmulos, formam uma espécie de “pavimento” de cerca de 300 metros de espessura no céu sobre os oceanos nas regiões subtropicais. Os pisos de estratocúmulos, como são chamados, recobrem 20% da superfície dos mares e funcionam como um guarda-sol natural do planeta: eles rebatem de 30% a 60% da radiação solar de volta para o espaço, impedindo que ela atinja a superfície e seja reemitida na forma de raios infravermelhos (calor).

Os cientistas do clima sempre quiseram entender direito o que acontece com as nuvens quando a Terra esquenta. Só que os modelos climáticos globais de computador são “míopes” demais para enxergar processos que ocorrem na escala de metros, já que cada célula na qual eles dividem a superfície do globo tem vários quilômetros de área. Embora os modelos sejam bastante bons em simular o clima na média, alguns detalhes importantes ficam perdidos e precisam ser computados de outras maneiras. As nuvens, por exemplo, precisam ser parametrizadas, ou seja, o modelo é alimentado com o comportamento que se espera de uma nuvem e isso é extrapolado para toda a simulação.

“O que os computadores mostraram foi que, quando a concentração de CO2 atinge 1.200 partes por milhão na atmosfera, que correspondem a um aquecimento de 6oC, o piso de estratocúmulos entra em colapso”.

No começo do século, por exemplo, havia a tese de que o aquecimento global cancelaria a si mesmo ao aumentar a evaporação e a formação de nuvens, que rebateriam mais radiação para o espaço. Os modelos não conseguiam simular esse efeito, que virou uma espécie de peça de propaganda dos negacionistas do aquecimento global. A hipótese, porém, não resistiu a testes em supercomputadores.

O que Schneider e colegas fizeram foi revelar um mecanismo de “feedback positivo”, ou seja, um efeito do aquecimento global que causa mais aquecimento global. Para isso, eles reduziram a escala de modelos climáticos para algumas dezenas de metros e usaram novas técnicas numéricas para obter alta resolução. O preço da simulação de nuvens de alta fidelidade, disse Schneider, foi que o trio precisou parametrizar a dinâmica global do clima.

O que os computadores mostraram foi que, quando a concentração de CO2 atinge 1.200 partes por milhão na atmosfera, que correspondem a um aquecimento de 6oC, o piso de estratocúmulos entra em colapso. Isso ocorre porque a diferença de temperatura entre a parte inferior e a parte superior da nuvem desaparece, e o ar quente e úmido da evaporação marinha deixa de se condensar.

“Com um mundo tão quente, o gradiente vertical de temperatura, que faz a redistribuição de calor e produz nuvens, é severamente destruído”, diz o físico Paulo Artaxo, da USP, especialista em formação de nuvens. “É um outro planeta, com dinâmica da atmosfera totalmente diferente.”

Sem o manto protetor das nuvens, ocorrem duas coisas que causam a disparada do termômetro: primeiro, a radiação solar deixa de ser rebatida e passa a esquentar mais o planeta. Segundo, a atmosfera passa a poder ter mais vapor d’água sem que ele se condense para formar nuvens de chuva. Só que o vapor d’água é, ele mesmo, um gás de efeito estufa poderoso, que absorve ainda mais calor na atmosfera. Daí os 8oC adicionais, que elevariam a média do planeta em inimagináveis 14oC – a média global hoje é 15oC.

Além do mais, o efeito é duradouro: para o piso de estratocúmulos se recuperar, seria necessário devolver as concentrações de gases-estufa a 300 ppm (partes por milhão), as mesmas da era pré-industrial (hoje estamos em 405 ppm).

Para que isso ocorresse, porém, seria necessário manter altas emissões de gases de efeito estufa. O Acordo de Paris busca evitar que isso aconteça, mas a ascensão de governos de extrema direita em países como os EUA e o Brasil criam obstáculos ao cumprimento do acordo.

Questionado sobre o problema adicional representado pelos 8 graus extra, Schneider diz que os impactos já seriam bem grandes com 6oC. “No entanto, eu também estou interessado no passado”, disse o cientista ao OC. Ele afirma que seu estudo pode ajudar a solucionar um mistério da climatologia: por que tivemos no passado da Terra climas extremos – há 50 milhões de anos, por exemplo, não havia gelo nenhum no Ártico sem quantidades altas demais de CO2 no ar. “Vinha sendo um paradoxo que esses climas tenham sido tão quentes sem concentrações de CO2 excessivamente grandes, ao redor de 4.000 ppm. Aqui um feedback adicional de nuvens pode dar uma explicação.”

*Por Claudio Angelo

 

……………………………………………………………

*Fonte: oeco