Dia: 2 de outubro, 2019
Os 4 tipos de pessoas com déficit de atenção: qual é o seu?
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição tremendamente comum: alguns especialistas calculam que ele afete algo entre 3% e 5% das crianças. Os sintomas são sempre iguais: desatenção, hiperatividade, impulsividade. Mas isso não quer dizer que seja fácil identificar alguém que tem TDAH, porque as pessoas que sofrem com o transtorno lidam com ele de maneiras muito diferentes umas das outras.
Segundo o blogueiro Neil Petersen, que tem TDAH e escreve sobre o transtorno no tradicional site Psych Central, isso acontece porque há quatro estratégias bem distintas para lidar com o transtorno — e, portanto, quatro perfis de pessoas com TDAH, cada um deles definido por uma das quatro estratégias. Você provavelmente conhece alguém de cada um desses tipos. Veja:
1. O perfeccionista — algumas pessoas tentam compensar o TDAH com uma obsessão por planejar tudo nos mais mínimos detalhes. Chegam meia hora adiantados para não se atrasarem, fazem listas detalhadas de tarefas, criam métodos minuciosos para tudo. Esses aí sofrem com cada tarefa no trabalho, porque vivem com medo de perder o controle.
2. O improvisador — esses usam uma estratégia praticamente oposta à do perfeccionista: são as pessoas que simplesmente aceitam o caos em suas vidas. Diante da enorme dificuldade de planejar as coisas, eles simplesmente não planejam nada e “deixam rolar”.
3. O minimalista — quem tem TDAH sabe que tentar organizar as coisas é um pesadelo. Por isso, uma estratégia comum para lidar com o problema é simplificar a vida ao máximo. Pessoas desse perfil fazem de tudo para ter o mínimo possível de posses, para que não haja muito o que organizar.
4. O viciado em adrenalina — pacientes de TDAH muitas vezes percebem que o transtorno fica pior quando eles estão em ambientes pouco desafiadores. Diante da falta de estímulo, a distração toma conta e fica muito difícil fazer qualquer coisa. Por causa disso, alguns começam a buscar estímulos fortes — afinal, a adrenalina ajuda a focar. Esse perfil costuma procurar atividades profissionais e de lazer de alto risco.
“Claro que nem todas as pessoas com TDAH se encaixam perfeitamente em um desses perfis”, escreveu Petersen. Uns usam um misto de duas, três ou até de todas essas estratégias e são mais difíceis de encaixar.
*Por Denis Russo Burgierman
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*Fonte: superinteressante
Google Maps vai calcular rota especial para motos
Cada meio de locomoção tem suas diferenças, e agora a Google criou um novo cálculo de rota específico para motociclistas no Google Maps. Como todos sabemos, já há rotas diferentes para pedestres e ciclistas na plataforma, mas ainda não tinha para motos. Agora esse meio de transporte também terá cálculo próprio para definir qual caminho percorrer.
O cálculo de rotas agora considera a capacidade de motos de passar entre veículos, mesmo em avenidas congestionadas com carros. Apesar de não ser uma prática recomendável, é bastante comum entre motociclistas. Ademais, rotas com preferência para motos também são contabilizadas para melhorar resultados.
André Kowaltowski, gerente de produto para o Google Maps no Brasil, argumenta: “Em outras situações, se o trânsito está fluido, os carros podem ir mais rápido que as motos. Usando essas informações e algumas outras restrições, como vias em que se pode andar de moto e não de carro, ou vice-versa, a gente usa esses dados para calcular rotas diferentes e estimativas de tempo diferente”.
Essa funcionalidade para motoqueiros já é algo que estava nos planos há muito tempo. Segundo dados do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), em 2018, havia mais de 26 milhões de motos no Brasil. Só em São Paulo, 15% dos veículos são motos. O que já coloca esse meio como uma das formas principais de locomoção do país.
Essa ferramenta se torna ainda mais interessante para motoboys em serviço. Com esse diferencial, motociclistas em serviço podem preferir utilizar o Google Maps como aplicativo de navegação padrão. No entanto, não é inédito, visto que o Waze também oferece cálculo otimizado para os veículos.
O aplicativo da Google também está incluindo ferramentas para viagens mais seguras aos passageiros. Agora, se o usuário não se sentir seguro com o motorista, ele poderá compartilhar sua localização em tempo real para contatos ou ser notificado caso o condutor desvie em 500 metros da rota original.
Não é uma novidade nos apps de carona, visto que eles já permitem o compartilhamento de localização já há algum tempo.
*Por Any Karolyne Galdino
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*Fonte: engenhariae