Hiking e trekking: explore ao máximo essas atividades outdoor

Gosta de aventuras e explorar novos caminhos a pé? Sozinho ou em grupos, há diferentes tipos de trilhas, modalidade e preparação para cada uma delas

Os apaixonados por aventuras em trilhas a pé têm um leque de atividades para explorar, principalmente em um país privilegiado por sua natureza como o nosso. Trajetos entre montanhas, rios e praias são opções de destinos buscados para hiking e trekking.

Um estudo realizado pela empresa de previsão de tendências WGSN e divulgado pelo jornal The Thelegraph mostra que a caminhada já está substituindo a ioga como a nova atividade fitness, por motivos simples: contato com a natureza como válvula de escape do estresse e benefícios para a saúde.

Mas até mesmo os mais experientes precisam de uma preparação antes de colocar a mochila nas costas e desbravar o mundão a pé. Já para os iniciantes, é necessário saber algumas informações sobre essa modalidade de esporte outdoor. Confira.

Hiking ou trekking?

Se você é um interessado por caminhadas em trilhas já deve ter ouvido falar desses dois termos. Os dois são relacionados a exploração de trilhas, geralmente em ambientes naturais, mas há diferenças entre eles.

A prática do hiking consiste em uma caminhada ao ar livre, sem obstáculos, em uma trilha demarcada. Geralmente não é necessário a orientação de um guia, acontece dentro de parques e não exige muito preparo físico.

Os percursos são estruturados para essa modalidade com pontos de parada para alimentação e acesso à água e banheiros, por isso é bastante indicado para aqueles que desejam iniciar um contato com a natureza.
Trekking pelas montanhas MundoMIT
Uma das recompensas do trekking é o cenário ao final da trilha

Já o trekking envolve esforço físico e superação, realizados em trajetos com vários tipos de obstáculos naturais. Uma ressalva: trekking nem sempre montanhismo. Ele pode ser feito em qualquer território, desde que tenha as condições para a prática, e uma das recompensas sempre é um cenário de tirar o fôlego.

Por fim, as aventuras costumam durar mais de um dia, pernoitando em meio à natureza, seja em alojamentos preparados ou em barracas próprias.

Tipos de trekking

O trekking pode ser dividido em quatro modalidades: individual, em que o atleta organiza seu próprio roteiro e equipamento; organizado, realizado por uma empresa especializada e envolve um grupo de praticantes (indicado para os iniciantes); assistido, onde o praticante é responsável por contratar uma equipe de suporte para auxiliá-lo; e o de competição, organizado por empresas que estabelecem o tipo de trekking da prova, com tempo de duração e postos de controle.

Equipamentos e acessórios para hiking e trekking

Para o hiking, é aconselhável o uso de roupas leves e que secam rapidamente, tênis ou bota para trilha (pois oferecem mais estabilidade e proteção), boné, capa de chuva, protetor solar, óculos escuros e uma pequena mochila para carregar blusa para frio, comida e água para eventualidades.
Equipamentos e acessórios para praticar trekking e hiking
O trekking exige os mesmos equipamentos do hiking, com o acréscimo de mais alguns itens, como itens de primeiros socorros e uma mochila mais preparada

Já o trekking vai exigir os mesmos equipamentos e acessórios do hiking, além de alguns extras, principalmente no que diz respeito à mochila (por exemplo aquelas do tipo cargueira), barraca ou saco de dormir se for acampar, e outros igualmente importantes, como lanterna de cabeça, equipamentos de orientação (bússola, GPS e mapas da região), kit de primeiros socorros e produtos de higiene pessoal.

Agora que você já conhece as diferenças entre as modalidades de trilhas a pé, falta apenas decidir onde ir. Mas lembre-se: antes de iniciar a atividade, faça um check-up com um médico e sempre utilize equipamentos e acessórios de qualidade. Depois é só se divertir.

 

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*Fonte: mundomit

The Beatles como The Fantastic Four

A humorous, short animation by impressionist Stevie Riks reimagines The Beatles, the original “Fab Four”, as “The Fantastic Four”. This new superstar-superhero band consists of Thingo (Ringo Starr), Invisible George (George Harrison), Johnny (John Lennon) and Mr. Fab-tastic (Paul McCartney).

Resíduos de testes atômicos da Guerra Fria ainda estão na Antártida

Durante a Guerra Fria, o Oceano Pacífico foi palco de diversos testes nucleares. Lugares como as Ilhas Marshall até hoje guardam profundas marcas daquela época – os atóis de Bikini e Enewetak são hoje mais radioativos que Chernobyl e Fukushima, embora tenham se passado mais de 60 anos desde o fim dos testes nucleares.

Essas bombas não deixaram rastros somente nos locais onde explodiram: os diversos elementos químicos liberados reagiram com outros elementos presentes no ar. Isso gerou altas concentrações de isótopos radioativos, como o cloro-36.

Agora, cientistas da base russa Vostok, na Antártida, descobriram que esse isótopo foi mais longe do que se imaginava: viajou o globo pela estratosfera e chegou até a Antártica, onde se depositou no gelo e está até hoje.
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Na verdade, a descoberta aconteceu por acaso. Os pesquisadores estavam examinando as concentrações em diferentes partes da Antártica, para tentar entender melhor como o cloro se comporta ao longo do tempo em áreas onde a queda de neve anual é alta versus áreas em que a queda de neve é ​​baixa. Isso é útil porque os cientistas usam isótopos como o cloro-36 para determinar as idades de amostras de gelo que estavam em grandes profundidade.

Apesar de radioativo e instável, uma baixa concentração desse isótopo é produzido naturalmente, quando o gás argônio reage com os raios cósmicos na atmosfera da Terra. Só relembrando: isótopos radioativos são versões de átomos que tem uma quantidade de nêutrons muito grande, que os desestabiliza. Eles liberam radiação para alcançar estados mais estáveis.

Para o estudo, os pesquisadores coletaram amostras de gelo de um poço de neve em Vostok, uma estação de pesquisa russa na Antártida Oriental que recebe pouca acumulação de neve, e de gelo do Talos Dome, uma grande cúpula de gelo a aproximadamente 1400 quilômetros de distância que recebe muita acumulação de neve todos os anos.

Os pesquisadores testaram a concentração de cloro-36 no gelo de ambos os locais, baseando-se em amostras recolhidas anteriormente nos locais. Os resultados foram claros: enquanto em Talos Dome a concentração diminuiu gradualmente ao longo do tempo, o gelo de Vostok apresentou níveis muito altos de cloro-36, com o topo da o poço de neve atingindo até 10 vezes a concentração natural esperada.

Isso sugere que o bloco de neve Vostok ainda está liberando cloro radioativo armazenados durante os testes nucleares das décadas de 1950 e 1960. Hoje, essa quantidade de radioatividade é muito pequena para afetar o meio ambiente, mas os resultados são surpreendentes porque os cientistas esperavam que as concentrações desse gás já tivessem normalizado. Os resultados dessa análise foram publicados no periódico Journal of Geophysical Research: AG Atmos.

*Por Ingrid Luisa

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*Fonte: superinteressante