Documentário sobre Quentin Tarantino estreia em dezembro

Sem dúvidas, Quentin Tarantino é um dos diretores mais respeitados atualmente. Mesmo com poucos filmes lançados (se compararmos com outros cineastas), o cara tem obras aclamadas pelo público e crítica.

Agora, quem curte o trabalho de Tarantino vai poder conhecer mais de sua vida no documentário “QT8: The First Eight”, que estreia ainda esse ano.

Com duas horas de duração, a produção promete passear pelos 21 anos de carreira do diretor, abordando seu modo de trabalho, sua visão sobre cinema e sua singularidade. Para isso, serão utilizadas entrevistas de vários colegas de profissão e atores que trabalharam com Tarantino.

Christoph Waltz, Michael Madsen, Diane Kruger, Zoë Bell, Bruce Dern, Samuel L. Jackson, Jennifer Jason Leigh, Jamie Foxx, Lucy Liu, Eli Roth, Tim Roth, Kurt Russell e vários outros nomes dão seus depoimentos no documentário.
VEJA: Esculpindo diretores famosos

O nome escolhido para a produção faz referência aos oito filmes feitos pelo diretor até o final das filmagens: Cães de Aluguel (1992), Jackie Brown (1997), Kill Bill (2003 e 2004), À Prova de Morte (2007), Bastardos Inglórios (2009), Django Livre (2012) e Os Oito Odiados (2015).

Com “Era Uma Vez em… Hollywood”, lançado no Brasil em agosto deste ano, o cineasta chega à marca de nove filmes, mas ele não entra na conta do documentário.

“QT8: The First Eight” chega às plataformas de streaming no dia 3 dezembro deste ano.

……………………………………………………………….
Por Álisson Boeira
*Fonte: revistak7

Aquecimento global deve alterar a cor dos oceanos

Após desembarcar de sua nave, em 1961, Yuri Gagarin, o primeiro humano a ir ao espaço, disse a eternizada frase “A Terra é azul!”. Carl Sagan também fala dessa característica de nosso planeta em seu livro “O Pálido Ponto Azul”.

Essa cor característica da Terra é resultado do reflexo da luz do Sol pelos oceanos, que cobrem cerca de 70% da superfície terrestre.

Um estudo publicado na Nature Communications mostra que nas próximas décadas o tom de azul da água dos oceanos mais quentes deve ficar ainda mais forte. Isso ocorrerá porque com o aumento da temperatura média dos oceanos, resultado do aquecimento global, a quantidade de fitoplânctons deve diminuir consideravelmente. A presença desses conjuntos de organismos gera uma tendência ao verde na água.

Em águas mais frias, no entanto, mais próximas aos polos, o tom verde deve ficar mais acentuado.

É previsto que até 2100 haja uma mudança de temperatura de 3°C e até 50% na cor dos oceanos.

Essa diminuição na concentração de fitoplânctons não é nada boa. Eles exercem grande importância não só para a vida marinha, mas também para a vida terrestre. Ele está na base da cadeia alimentar, e produz mais da metade do oxigênio da atmosfera terrestre, além de absorver grande parcela do dióxido de carbono.

As mudanças não serão tão perceptíveis a olho nu, mas irão afetar muito mais a cadeia alimentar marinha e a produção de oxigênio.

*Por Felipe Miranda

…………………………………………………………………
*Fonte: ciencianautas