Dia: 24 de novembro, 2019
Borras de café são transformadas em xícaras compostáveis
Uma xícara de café para servir café. Parece até redundante, mas não é. Fundada em 2015, a empresa Kaffeeform reaproveita borras de café para produzir copos e xícaras. Os resíduos são coletados diariamente em cafés e restaurantes de Berlim, a capital da Alemanha.
A ideia de fabricar os utensílios veio após o fundador, Julian Lechner, tomar incontáveis doses de café expresso na Itália, enquanto estudava design de produto. Um dia ele questionou como os resíduos da fabricação de cada xícara poderiam ser reutilizados: foi o primeiro passo para o que viria a se tornar a Kaffeeform, após cinco anos de desenvolvimento.
Para chegar até o produto final, ele desenvolveu um material feito a partir de borras de café, biopolímeros (polímeros produzidos por seres vivos), amido, celulose, madeira, resinas naturais, ceras e óleos. Desta forma, o resultado é um produto resistente aos líquidos e ao calor, que pode ser colocado na máquina de lavar louça e até resistir a quedas. Para completar, são leves e têm um leve cheiro de café -, perfeito para os amantes do bom cafezinho. Após seu ciclo de uso, cada utensílio pode ser compostável.
Os produtos estão presentes em lojas de diversos países europeus e a empresa ainda produz copos personalizados para outras companhias.
Pensar na sustentabilidade de um produto desde sua produção até o pós-consumo é uma responsabilidade que algumas empresas estão encarando com muita criatividade. Dia desses, por exemplo, o CicloVivo falou sobre uma embalagem de xampu feita de sabão.
*Por Marcia Sousa
………………………………………………………………..
*Fonte: ciclovivo
Vamos viver no máximo até os 125 anos
Cada ano que passa, a gente fica mais velho – mas isso não se aplica à evolução da longevidade propriamente dita.
É o que indica uma pesquisa americana. O estudo chama-se Evidence for a Limit to Human Lifespan (Evidência de um Limite para a Longevidade Humana) , e foi peito por cientistas da Faculdade de Medicina Albert Einstein, em Nova York. O grupo analisou os supercentenários que morreram entre 1968 e 2006. Até 1995, a idade da pessoa mais velha aumentava 0,15% por ano.
Em 1997, morreu Jeanne Calment, com 122 anos, a pessoa mais velha de que se tem registro (já levantou-se a hipótese de fraude, de que Jeanne seria bem mais jovem, mas aparentemente ela viveu mesmo até os 122). Em meados dos anis 1990, de qualquer forma, a idade máxima parou de crescer. Na verdade, ela começou a cair mais de três meses ao ano. “Temos 95% de certeza que o limite da vida fica entre 113 e 116 anos”, contou Brandon Milholland, um dos autores. “É possível que alguém viva até os 125 – mas só uma vez a cada 10 mil anos.”
Para o pesquisador, a expectativa média de vida vai continuar crescendo, mas não o número de supercentenários: “As pessoas que chegam a 110 anos hoje devem viver tanto tempo quanto as que chegaram aos 110 nos anos 1970”.
*Por Ana Carolina Leonardi
……………………………………………………………………
*Fonte: superabril