Nesta data há 14 anos atrás ocorreu uma das mais emocionantes partidas de futebol da história.
Nesta data há 14 anos atrás ocorreu uma das mais emocionantes partidas de futebol da história.
A maioria dos palavrões nasceu de termos inofensivos e utilitários que, por metáfora ou outras formas mais convolutas, acabaram designando coisas obscenas, tabus em conversas educadas.
Um bom exemplo é caralho, usada hoje como sinônimo de pênis ou como interjeição para demonstrar espanto. O termo vem do latim characulu, diminutivo de kharax ou charax, palavra grega que significa estaca ou pau (esta, aliás, uma palavra ainda com o sentido original, mas em vias de se tornar um palavrão). “Ele passou a ser usado para designar o membro do touro na Antiguidade”, diz o jornalista Luiz Costa Pereira Junior, autor de Com a Língua de Fora – A Obscenidade por Trás de Palavras Insispeitas e a História Inocente de Termos Cabeludos. Daí, pra virar sinônimo de pênis em geral foi um pulo.
Já boceta, hoje sinônimo de vagina, tem origem no latim buxis, caixa de buxo — buxo, por sua vez, é uma árvore. “As gregas e romanas tinham preferência por essa madeira para suas pequenas caixas em que guardavam objetos de valor”, afirma Luiz. Logo, com a evolução da língua, elas foram chamadas de bocetas. Há registros do termo associado ao órgão feminino em poemas portugueses do século 18. A associação se deve ao fato de ele ser o lugar em que está o tesouro da mulher.
Porra, termo empregado hoje quando algo dá errado ou como sinônimo de esperma, designava uma arma de guerra medieval: era um bastão de madeira com ponta protuberante, cravejada de lanças de metal. O instrumento foi associado ao membro masculino e, com o passar do tempo, ao sêmen.
Em latim, putta é menina. Ainda hoje, em Portugal, putinhos quer dizer crianças pequenas (enquanto puta, no feminino, é como aqui). Além do português, o sentido sexual existe em espanhol, francês e italiano. Como isso aconteceu é um mistério. Uma versão sobre a origem da palavra, popular sobretudo na Espanha, fala da deusa Puta, uma das divindades agrícolas romanas, responsável pela poda (puta, em latim). No dia em que podavam as árvores, as sacerdotisas exerceriam a prostituição sagrada em honra à deusa. Com o passar do tempo, o nome da deusa virou sinônimo de prostituta. Mas muitos linguistas desconfiam que é só uma etimologia popular, invenção do povo.
Outros palavrões mantém seu sentido original — em alguns casos, desde o Império Romano. Foda vem de futuo, fazer sexo (ativo). Cu é uma versão encurtada do latim culum, que, neste caso, sempre quis dizer a mesma coisa. Em Portugal, ela vale para o todo. No Brasil, só para o centro, porque para o que vai em volta existe bunda —
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*Fonte: aventurasnahistoria
Há vários anos, os drones autônomos têm tentado detectar sinais de vida em áreas de desastre. Agora, em um estudo inédito, pesquisadores de Adelaide e Iraque estão dando um passo adiante.
Os engenheiros, da University of South da Australia e Middle Technical University em Bagdá, projetaram um sistema de visão por computador capaz de distinguir entre corpos falecidos e sobreviventes a 4-8 metros de distância.
Detectando sinais de vida
Com todo o trabalho dedicado à detecção da vida em Marte, você pensaria que detectar a vida humana seria um passeio no parque. As áreas de desastre são notoriamente difíceis de serem pesquisadas, levando os especialistas a procurar soluções tecnológicas como drones para ajudar no empreendimento.
O novo sistema, testado pelos cientistas de Adelaide e Bagdá, funciona desde que o tronco superior de uma pessoa seja visível. Se for, as câmeras do drone podem captar pequenos movimentos nas cavidades do peito do indivíduo e medir os batimentos cardíacos e a frequência respiratória.
Os sistemas anteriores se baseavam em leituras menos precisas, como mudança de cor da pele e temperatura corporal.
Outras técnicas existentes, como o uso de câmeras térmicas, só conseguem detectar sinais de vida quando há um forte contraste entre a temperatura corporal e o solo. Isso dificulta a detecção de vitalidade em ambientes quentes. Em ambientes frios, roupas isoladas também podem atrapalhar a detecção.
Os novos testes se baseiam em trabalhos anteriores do mesmo grupo de engenheiros. Em 2017, eles mostraram que uma câmera em um drone poderia medir com sucesso as frequências cardíaca e respiratória.
No entanto, o sistema só conseguiu detectar sinais de vida em pessoas que estavam em pé – o que significa que era claramente um protótipo inicial.
Ajudando socorristas
O professor da UniSA, Javaan Chah, diz que a nova tecnologia pode ser usada efetivamente em zonas de desastre, onde o tempo é crítico, ajudando os socorristas a procurar sobreviventes.
“Este estudo, baseado no movimento cardiopulmonar, é o primeiro de seu tipo e foi realizado com oito pessoas (quatro homens e quatro mulheres) e um manequim, todos caídos no chão em poses diferentes”, disse Chahl em comunicado à imprensa. “Vídeos foram tirados dos sujeitos à luz do dia, a até oito metros de distância, e em condições de vento relativamente baixas, durante um minuto de cada vez, com as câmeras distinguindo com sucesso entre os corpos vivos e o manequim”.
Embora seja uma melhoria em relação às versões anteriores, Chahl diz que o sistema baseado em movimento integrado ao drone precisa de testes adicionais. Por exemplo, em condições climáticas adversas ou em situações em que a parte superior do tronco de uma pessoa está parcialmente coberta.
No entanto, é mais um passo em direção a uma resposta mais rápida em situações em que uma diferença de segundos pode salvar uma vida.
*Por Ademilson Ramos
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*Fonte: engenhariae