A madrugada pertence aos apaixonados, aos sonhadores e aos leitores

Na madrugada nossos pensamentos voam como telegramas em busca de destinatários. Nessa linha mágica entre a noite e o dia onde habitam os leitores inveterados, os sonhadores melancólicos, as mentes criativas e esses amantes que, entre carícias e confidências, se despem das suas roupas e das suas emoções…

A madrugada, como podemos ver, não é apenas o território daqueles que tem insônia ou dos sonâmbulos. Na verdade, é um cenário especialmente evocador para o cérebro. É quando nos sentimos livres de estímulos exteriores para nos conectarmos com espaços muito mais íntimos, livres e criativos. De fato, até a bioquímica cerebral se vê encorajada por outros mecanismos muito diferentes dos que nos regem ao longo do dia.

“Os capítulos da madrugada derivam do seu rascunho ao nascer do dia.” -Gonzalo Santoja-

Sabemos que o ser humano rege seus ciclos biológicos através do ritmo circadiano. Somos sincronizados por essa pequena e fascinante estrutura chamada glândula pineal que, ao ser estimulada pela luz ou inibida pela escuridão, propicia a produção de melatonina para orquestrar nossos ciclos de sono e de vigília. A sua participação na entrada e a permanência nestes estados é bastante conhecida; contudo, também abre a porta a outros processos igualmente interessantes, mas menos conhecidos que o de vigília-sono.

Muitas são as pessoas que chegam na cama cansadas, mas em vez de dormir, em vez de se renderem ao prazeroso refúgio do travesseiro, sentem que suas mentes se ativam e se sintonizam. Como radares esperando captar sinais das estrelas. É um momento onde a leitura cai bem, porque se torna mais vívida, porque entre esse mar de letras e a mente existe uma artéria invisível que bombeia com mais força. A mesma coisa acontece com a criatividade ou mesmo com o amor.

Porque nessas horas em que a cidade se apaga, as emoções se acendem com mais intensidade.

Os horários atuais: inibidores da criatividade e da felicidade

As pessoas são criaturas cativas da afiada agulha do ponteiro. Vivemos constantemente atentos aos relógios que regem nossos tempos de trabalho, alimentação e ócio. Mas esses horários aceitos em nossa sociedade nem sempre atendem às nossas necessidades. Os turnos de trabalho rotativos ou as longas jornadas profissionais que impossibilitam a conciliação familiar são inimigos assumidos que impedem parte da nossa felicidade.

“A noite é a metade da vida, e a melhor metade.”-Goethe-

Neurocientistas como Paul Kelly, pesquisador do Instituto do Sono e Neurociência Circadiana da Universidade de Oxford, explicam que tanto o mundo profissional quanto o educacional pouco consideram os ritmos circadianos. Segundo ele, todos estes efeitos estão fazendo com que nos transformemos em “uma sociedade cansada”. Entrar cedo no trabalho ou na escola e nos submetermos a extensas jornadas profissionais saindo de madrugada e chegando em casa de noite é uma coisa desanimadora em todos os sentidos.

Vivemos uma modernidade onde se valoriza mais “estar presente” do que a eficácia. Estar fisicamente no posto de trabalho ou na carteira de escola não significa que a pessoa possa dar naquele momento o melhor de si mesma. O cansaço acumulado e o estresse destes horários pouco justos cerceiam por completo o potencial dos nossos próprios cérebros. Pouco a pouco ficamos abstraídos em uma utopia emocional até cair em uma triste letargia de infelicidade.

A madrugada, o lar dos sonhadores

Dizem que a madrugada é o lar dos sonhadores, esse momento em que as estrelas cochicham entre si e onde alguns têm o dom de poder ouvi-las. Incrustados como estamos nesses horários titânicos e pouco conciliadores que acabamos de descrever, mal temos tempo para esses momentos. Contudo, é comum que chegado o final de semana o cérebro nos demande um canto próprio, algumas horas a mais para se libertar.

O processo através do qual consegue fazer isto é simplesmente fascinante.

De noite o cérebro funciona em outro ritmo

O córtex cerebral é a área onde se concentram uma série de zonas responsáveis por tarefas como a atenção, planejamento, a memória de trabalho ou as recompensas.

É uma área muito ativa durante o dia graças a uma contribuição regular de dopamina. Contudo, quando a escuridão acaricia a glândula pineal, essa contribuição diminui e convida ao recolhimento.
O córtex cerebral, por dizer assim, se desliga ou entra em estado de “stand by” porque já não há tantos estímulos externos para processar, para administrar ou enfrentar.

A noite, assim como a madrugada, são momentos de sutil satisfação para um cérebro que deseja focar em outras áreas. É então que se abrem os limiares desses cantos fascinantes como é o caso da imaginação, da emoção, da introspecção ou da reflexão.

É o momento de outro tipo de energia

Com certeza você já experimentou isto mais de uma vez. Ir para a cama com algum problema, falta de ideias ou preocupado e, de repente, acordar ao amanhecer com a mente clara como a superfície de um espelho.

As respostas começam a chegar. A inspiração floresce, as emoções se afinam, nossa própria capacidade de sentir, conectar ideias ou visualizar imagens enquanto estamos abstraídos na leitura se intensifica ainda mais.
Não é magia ou alguma capacidade sobrenatural. É o motor da neuroquímica que vê na noite o instante perfeito para focar toda a sua energia e recursos no próprio cérebro.

A mente se esvazia e os pensamentos fluem em outro ritmo, existe uma maior conexão e a pessoa sente mais prazer com certas atividades que, durante o dia, nem sempre são possíveis.

Contudo, fica evidente que por causa dos nossos horários nem sempre podemos desfrutar desses instantes que muitas vezes nos tiram o sono. Contudo, nunca é demais se deleitar com esse recolhimento sutil e favorecedor que as noites e as madrugadas nos oferecem, momentos onde apenas a Lua ou o tímido Sol – ao amanhecer – são testemunhas dos nossos humildes prazeres: sonhar, ler, amar…

Texto: Por Valeria Amado

………………………………………………………………………..
*Fonte: osegredo

O inovador plano para transformar ar poluído em combustível para aviões

“Este é o futuro da aviação”, diz Oskar Meijerink em um café no aeroporto de Roterdã.

A empresa dele, em parceria com os proprietários do aeroporto, está planejando a primeira produção comercial de combustível para aviação feita, em parte, a partir de dióxido de carbono (CO2).

Com base no aeroporto, esse projeto funcionará capturando CO2 do ar, o principal gás que contribui para o aquecimento global.

Em um processo separado, a eletrólise separa a água em hidrogênio e oxigênio. O hidrogênio é misturado com o CO2 capturado para formar gás de síntese (syngas), que pode ser transformado em combustível de aviação.

O projeto piloto, que tem como objetivo produzir 1 mil litros de combustível de aviação por dia, receberá energia de painéis solares.

Os parceiros do projeto esperam produzir o primeiro lote de combustível em 2021.

Eles argumentam que o combustível de aviação produzido por eles terá um impacto de CO2 muito menor que o combustível comum.

“A beleza da captura direta de ar é que o CO2 é reutilizado de novo, e de novo, e de novo”, diz Louise Charles, da Climeworks, empresa que fornece a tecnologia de captura direta de ar.

Alto custo

Meijerink admite que esse processo de produção do combustível ainda está longe de ser competitivo comercialmente.

“O principal elemento é o custo”, diz Meijerink, da empresa de combustível de aviação SkyNRG.

“O combustível fóssil é relativamente barato. Capturar CO2 do ar ainda é uma tecnologia incipiente e cara.”

Outras empresas estão trabalhando em sistemas semelhantes de captura direta, incluindo a Carbon Engineering, do Canadá, e a Global Thermostat, dos Estados Unidos.

No entanto, os ativistas ambientais são altamente céticos.

“Com certeza soa incrível. Parece uma solução para todos os nossos problemas. Mas não é”, disse Jorien de Lege, do Friends of the Earth.

“Se você pensar bem, este projeto pode produzir mil litros por dia com base em energia renovável. São cerca de cinco minutos de voo em um Boeing 747.”

Enquanto as empresas estão testando ferramentas de alta tecnologia para capturar CO2 do ar, já existe uma maneira muito simples e eficiente de fazer isso: o cultivo de plantas.

E muitas aeronaves já estão voando com combustíveis renováveis ​​feitos a partir de biomassa vegetal.

Cana de açúcar, grama ou óleo de palma e até resíduos de animais — de fato, qualquer coisa que contenha carbono — podem ser processados ​​e usados.

Mas será que esses combustíveis alternativos substituirão totalmente o tradicional combustível fóssil de aviação?

“Sim, mas é muito difícil estabelecer um prazo”, diz Joris Melkert, professor de engenharia aeroespacial da Delft University of Technology.

Ele diz que os combustíveis alternativos se tornarão competitivos se os custos ambientais forem incluídos na tarifa do voo, mas isso significará passagens mais caras.

“Vai depender muito da pressão social, mas não há objeções técnicas”, diz. “Basicamente, se você observar as maneiras de tornar o transporte mais sustentável, a aviação é a mais difícil de mudar.”

As viagens aéreas representam de 3% a 5% por cento das emissões globais de CO2. E essas emissões estão crescendo rapidamente.

Alternativas

Em resposta, a Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês) estabeleceu metas para reduzir as emissões em 50% até 2050 e as companhias aéreas estão estudando muitas maneiras de reduzir o uso de combustíveis fósseis.

A companhia aérea escandinava SAS pretende fazer voos domésticos com biocombustíveis e reduzir as emissões em 25% na próxima década.

A KLM está incentivando as pessoas a não voarem, e sugere que os clientes façam viagens de trem ou realizem videoconferências pela internet.

Recentemente, a holandesa low-cost Transavia começou a pesar passageiros no aeroporto de Eindhoven, em um experimento projetado para calcular melhor a quantidade de combustível necessária, com o objetivo de reduzir as emissões de CO2.

A Transavia também será o primeiro cliente do combustível de aviação produzido pela operação experimental no aeroporto de Roterdã.

Alguns esperam que aviões elétricos ou híbridos sejam a resposta.

A EasyJet, em parceria com a Wright Electric, com sede nos EUA, está desenvolvendo aviões elétricos que poderiam fazer rotas de curta distância a partir de 2030.

Mas Joris acredita que os biocombustíveis têm mais chance de reduzir a dependência da indústria de combustíveis convencionais.

“Não há bala de prata”, diz Joris. “Mas os combustíveis renováveis ​​darão os maiores passos para reduzir o impacto ambiental da aviação.”

“No momento, é muito caro. O tamanho da pressão vai ditar a rapidez com que as companhias aéreas vão se ajustar.”

‘Escolhas difíceis’

Nem todo mundo está convencido de que essas mudanças tecnológicas serão a solução para tornar os voos mais sustentáveis.

“A única solução que temos é simplesmente voar menos”, diz Lege, da Friends of the Earth.

“Compreendo as razões pelas quais precisamos voar ao redor do mundo, mas as mudanças climáticas estão acelerando a um ritmo assustador. Precisamos fazer escolhas difíceis. Precisamos pensar em mudanças no sistema. Estou confiante de que podemos viver nossas vidas de forma muito confortável ​​sem voar, será apenas diferente.”

*Por Anna Holligan

………………………………………………………………………..
*Fonte: bbc-brasil

Mistério de como o estresse torna os cabelos brancos é desvendado

Uma equipe formada por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade de Harvard, nos EUA, descobriram o mecanismo que faz com que os cabelos se tornem brancos quando somos expostos a situações de muito estresse. O time também concluiu que, uma vez os fios mudam de cor, o processo é irreversível – o que representa uma má notícia para os grisalhos inconformados de plantão. Mas, mais importante que os dramas capilares, o estudo pôs em evidência que os efeitos do estresse podem ser bem mais abrangentes do que se pensa.

Mudando de cor

Faz parte do processo natural de envelhecimento da maioria de nós padecer com fios brancos, e o mais normal é que os cabelos comecem a branquear por volta dos 30 anos – embora não seja raro ver pessoas começando a ficar grisalhas muito antes que isso, especialmente quando a genética não ajuda! No entanto, o estresse também é um fator que causa o efeito nas madeixas e, conforme observaram os pesquisadores em seus experimentos, o processo pode se dar em poucas semanas.

Quando iniciaram os testes – com ratinhos de laboratório de pelagem preta –, os cientistas suspeitavam que a perda de cor dos fios poderia ter a ver com uma resposta imunológica em que o próprio organismo passaria a atacar os melanócitos, células responsáveis por produzir a melanina e, portanto, “dar” cor à nossa pele e cabelos. Contudo, depois de desativar as defesas dos ratinhos e ver que eles continuavam a ficar brancos quando expostos ao estresse (estimulado através da dor, pobrezinhos!), os pesquisadores descartaram essa opção e focaram a sua atenção no cortisol, ou seja, no hormônio liberado quando somos submetidos a essas situações.

Então, os cientistas removeram as glândulas dos roedores responsáveis por produzir e liberar o cortisol e, mesmo assim, as criaturas seguiam ficando brancas. Por fim, o time voltou a sua atenção para o sistema nervoso simpático – responsável por ativar a resposta de “fuga e luta” no organismo, e que também é acionado pelo estresse.

Deu branco!

Quando esse sistema é ativado, ocorre a liberação de noradrenalina pelo corpo, um neurotransmissor que atua nos tornando mais alertas e preparados para reagir a situações inesperadas e potencialmente perigosas. Só que, quando essa resposta é posta em ação, os nervos simpáticos – que se ramificam até os folículos pilosos – são estimulados, e a noradrenalina chega até eles.

Pois nos folículos pilosos se concentram as células-tronco dos melanócitos, que vão repondo as células que dão cor aos cabelos conforme elas vão morrendo, e os pesquisadores descobriram que a noradrenalina acelera a deterioração das células-tronco, destruindo o “estoque” de melanócitos. Todo esse processo pode acontecer em uma questão de poucos dias e, uma vez o dano é causado, ele não pode ser mais revertido – e não adianta arrancar os cabelos brancos!

A equipe também descobriu que, ao administrar medicamentos para hipertensão aos ratinhos, o efeito sobre os fios podia ser bloqueado. Além disso, os cientistas conseguiram identificar qual era a proteína responsável por danificar as células-tronco devido ao estresse – a quinasa dependente de ciclina ou CDK – e, da mesma forma que o uso de anti-hipertensivos, a supressão dessa proteína evitou que os ratinhos se tornassem brancos.

O estudo basicamente confirma que o estresse pode afetar a cor dos cabelos e também da pele, além de poder impactar outros tecidos e órgãos de forma negativa. Mas, mais que desapontar grisalhos que querem aposentar tintas e colorações para os cabelos, a pesquisa deixa claro que ainda temos muito o que descobrir sobre os efeitos do estresse no organismo.

*Por Maria Tamanini

…………………………………………………………………………………..
*Fonte: tecmundo

 

Cientistas demonstram comunicação direta cérebro a cérebro em humanos

Uma nova pesquisa da Universidade de Washington e da Universidade Carnegie Mellon (EUA) desenvolveu uma tecnologia que substitui a linguagem como forma de comunicação, ligando diretamente os cérebros de três pessoas.

A atividade elétrica do cérebro de duas delas serviu como sinal para uma terceira completar uma tarefa, sem que elas tivessem contato umas com as outras.

“Internet de cérebros”

Esse não é o primeiro estudo que testa a comunicação direta entre cérebros.

Um dos pesquisadores líderes desse campo, Miguel Nicolelis, por exemplo, conduziu um experimento que ligou o cérebro de vários ratos criando uma rede ou um “computador orgânico” complexo. Os roedores tinham atividade cerebral sincronizada e se saíam melhor em tarefas do que animais individuais.

Será que o mesmo pode ser feito com seres humanos, ou seja, uma rede de cérebros conectados que funcionam como um supercomputador biológico?

O estudo

No novo estudo, três seres humanos em salas separadas colaboraram uns com os outros em jogo do tipo Tetris, no qual deveriam orientar os blocos para encaixá-los. Dois indivíduos agiam como “enviadores” de sinais (estes podiam ver o jogo), e um como “recebedor” (este só tinha que escolher a orientação).

Os “enviadores” estavam conectados à eletroencefalogramas (EEGs). Para passar a mensagem ao “recebedor” sobre a orientação do bloco, focavam em um flash de luz a determinada frequência. As diferenças nas frequências causavam diferentes respostas cerebrais.

Um pulso magnético era enviado ao “recebedor” usando estimulação magnética transcraniana (EMT). Dependendo do sinal, ele virava ou não o bloco. A partir desse momento, todos viam o resultado do jogo, o que deixava os “enviadores” saberem se o “recebedor” fez o movimento certo, medindo assim a eficácia da comunicação. O trio podia em seguida podia tentar melhorar sua performance.

Para aumentar o desafio, os pesquisadores às vezes adicionavam alguma “interferência” ao sinal enviado pelos “enviadores”. Nesse caso, os “recebedores” ficavam confusos com as informações ambíguas. Rapidamente, no entanto, eles aprendiam a identificar e seguir as instruções mais confiáveis.

Ao todo, cinco grupos de indivíduos foram testados na rede chamada de “BrainNet,” e tiveram mais de 80% de eficácia em completar a tarefa.

Avanços

Esse é o primeiro estudo no qual os cérebros de vários indivíduos foram conectados diretamente de uma forma não invasiva. A quantidade de pessoas que podem ser “ligadas cerebralmente” dessa forma é ilimitada.

Apesar disso, a informação sendo compartilhada era muito simples: uma instrução do tipo “fazer ou não fazer”, ou seja, “sim ou não”.

Ao mesmo tempo, outras interfaces cérebro-cérebro mais invasivas estão sendo desenvolvidas, como uma patrocinada pelo bilionário do mundo tecnológico Elon Musk, contendo um implante com 3.000 eletrodos, e outra financiada pela DARPA (a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa dos EUA), uma tecnologia capaz de acionar um milhão de células neurais simultaneamente.

Questões éticas

Apesar deste estudo ser menos invasivo que outros como o da DARPA, também levanta preocupantes questões éticas.

Por exemplo, poderia uma interface ou rede cerebral deste tipo ser usada para coagir uma pessoa a fazer algo que não queira, invadindo o seu senso de agência? Poderia ser usada para extrair informações confidenciais, invadindo a privacidade do indivíduo? De forma geral, poderia atrapalhar o senso pessoal (senso do “eu”) de um ser humano?

Uma das nuances da linguagem humana é que aquilo que não é dito é frequentemente mais importante do que aquilo que é dito. Se tais redes se tornarem comuns e permitirem toda uma “abertura” descontrolada de pensamentos e trocas de informações, talvez os benefícios se mostrem menores do que os prejuízos: é o nosso senso de autonomia individual que pode estar jogo.

Um artigo sobre a pesquisa foi publicado na revista científica Nature. [ScientificAmerican]

*Por Natasha Romanzoti

……………………………………………………………………
*Fonte: hypescience

Relógio do Juízo Final agora marca 100 segundos para o fim do mundo

Nova escalada militar, mudanças climáticas e novas tecnologias de desinformação colocam a humanidade mais próxima da extinção do que nunca, segundo pesquisadores

A humanidade está mais próxima do que nunca da destruição total do planeta. É o que concluíram os membros do Bulletin of the Atomic Scientists (Boletim de Cientistas Atômicos), que ajustaram o Relógio do Juízo Final para 100 segundos para a meia-noite, o que coloca os humanos 20 segundos metafóricos mais próximos da extinção.

O Relógio do Juízo Final foi criado em 1947 e é atualizado regularmente como uma forma de representação dos riscos enfrentados pela humanidade e o quão iminentes podem ser os impactos. Antigamente, ele representava principalmente a escalada da tecnologia nuclear bélica, mas de lá para cá ele também representa outros riscos, em especial as mudanças climáticas enfrentadas pelo planeta.

Ao longo dos últimos dois anos, o relógio teve seu horário definido em 2 minutos para a meia-noite (sendo a meia-noite a representação da extinção humana). No entanto, houve alguns fatores recentes que motivaram os cientistas a avançarem o relógio 20 segundos para frente. Isso inclui as tensões militares entre Estados Unidos e Irã, o fim da cooperação entre EUA e Rússia sobre desarmamento nuclear e a decisão da Coreia do Norte em retomar os testes nucleares. Além disso, a questão climática não foi ignorada, com incêndios generalizados na Amazônia e na Austrália citados como parte de uma resposta inadequada contra as mudanças do clima mundial.

Há um outro fator que contribui para a aproximação do juízo final que é a guerra de informação e desinformação vista em boa parte do planeta e o descrédito de cientistas e da mídia sob acusação de “fake news”. Para piorar, o comitê ainda nota a ascensão do “deepfake”, a tecnologia que usa inteligência artificial para criar montagens ultrarrealistas, o que permite, na prática, fazer com que qualquer pessoa famosa fale o que o autor quiser em frente à câmera.

Em 2018, que havia sido a última vez que o relógio teve seu horário modificado, a preocupação dos cientistas era direcionada principalmente à escalada nuclear em países como Coreia do Norte, Paquistão, Índia, Rússia e, claro, os Estados Unidos. Na ocasião, o relógio foi adiantado em 30 segundos e definido em 2 minutos para a meia-noite, o que já sinalizava um nível de preocupação alto. Afinal de contas, esse horário só havia sido atingido em 1953, no auge da Guerra Fria, quando EUA e União Soviética testavam seu armamento termonuclear.

Também vale lembrar, no entanto, que, por mais assustador que o Relógio do Juízo Final pareça, ele é só um artifício utilizado para demonstração da preocupação em relação aos rumos do planeta, por mais que seja embasado por pesquisa científica e geopolítica séria. A peculiaridade do relógio é que os cientistas podem, sim, em algum momento, retroceder os ponteiros, mantendo a meia-noite mais distante. Para isso, são necessárias mudanças positivas: em 1991, o relógio chegou a 17 minutos para o fim do mundo quando EUA e União Soviética assinaram o Start I (Tratado de Redução de Armamentos Estratégicos), marcando uma cooperação entre as duas potências que afastava consideravelmente o risco de extinção por uma guerra nuclear. Foi o mais longe que já estivemos do fim do mundo, na visão dos cientistas.

*Por Renato Santino

…………………………………………………………………….
*Fonte: olhardigital

What It Is Like to Be

Como é ser uma escultura anamórfica feita de 144 tiras de vidro pintadas à mão. A peça cúbica mostra quatro imagens fragmentadas, cada uma montando a cada 90 ° de volta. As tiras de vidro são moldadas em um suporte de concreto que fica em uma tigela de madeira. Todos os fragmentos foram pintados separadamente nas tiras com cores acrílicas. O cubo tem um comprimento lateral de cerca de 30 cm.

Mais aqui: thomasmedicus.at/what-it-is-like-to-be/

 

Por que algumas pessoas são mais picadas por mosquitos do que outras?

Você já deve ter reparado que algumas pessoas conseguem passar no meio de uma nuvem de insetos e sair ilesas, sem qualquer arranhão, enquanto outras parecem que atraem mosquitos e são picadas nas situações mais inusitadas.

Pois saiba que a ciência tem uma explicação para esse fenômeno e ele está diretamente ligado ao seu tipo sanguíneo e à quantidade de cervejas que você anda tomando. Em outras palavras, os cientistas descobriram que pessoas com sangue tipo O ou pessoas que ingerem cerveja costumam ser os alvos preferidos de pernilongos e outros tipos de insetos que se alimentam de sangue.

Tipo sanguíneo

Em 1972, as cientistas britânicas Corinne Wood e Caroline Dore publicaram um estudo no periódico Nature e foram as primeiras a sugerir que os mosquitos da espécie Anopheles gambiae eram especialmente atraídos por sangue do tipo O. Para chegar a essa conclusão, as pesquisadoras expuseram pares de voluntários com tipos sanguíneos diferentes a 20 mosquitos fêmeas (afinal, os machos não se alimentam de sangue). Elas notaram que, na grande maioria das vezes, os mosquitos se direcionavam as pessoas de sangue tipo O.

Já em 2004, um estudo desenvolvido por uma equipe de pesquisadores japoneses e publicado no Journal of Medical Entomology buscou examinar mais a fundo a preferência dos mosquitos por diferentes tipos de sangue. Ao todo, 64 participantes se expuseram voluntariamente a uma série de mosquitos fêmeas. Para garantir a segurança das pessoas, os mosquitos tiveram suas trombas extraídas. Mais uma vez, os voluntários de sangue tipo O foram os mais atacados. Entre eles, a maior parte dos insetos buscava as pessoas que secretavam sacarídeos – ou seja, açúcar – pela pele.

Cerveja

Independente do tipo de sangue que você carrega, você ainda tem chances de atrair alguns mosquitos. Um estudo realizado em 2002 na Toyama Medical and Pharmaceutical University, no Japão, mostrou que consumir uma simples lata de cerveja pode fazer com que uma pessoa pareça mais apetitosa para os insetos.

No entanto, o que acontece no nosso organismo para que a cerveja deixe o sangue mais adocicado de acordo com o gosto dos mosquitos continua sendo um mistério. Os pesquisadores cogitaram que a quantidade de álcool no suor de uma pessoa ou o aumento da temperatura devido à ingestão da bebida pudessem servir como explicação, mas os testes provaram que esses fatores não influenciam na escolha dos insetos.

E você deve estar se perguntando se os mosquitos ficam embriagados após sugar o sangue de alguém que bebeu cerveja e a resposta é não. Os entomologistas sabem que os insetos podem ficar inebriados, mas a quantidade de álcool presente na porção de sangue consumida pelo mosquito é pequena demais para surtir efeito.

*Por Fabrizia Ribeiro

……………………………………………………………………….
*Fonte: megacurioso

2020 começa com 125 fábricas de vinil no mundo e em 35 países

2020 começou quente para os amantes dos discos de vinil. O número de fábricas de discos aumentou e também outros países passaram a figurar no mapa das fábricas de vinil pelo mundo.

A fabricação de discos de vinil ainda é incipiente e não contempla todos os países do nosso planeta Terra, muito pelo contrário. É uma produção que abrange poucas nações.

No final de 2019, mais especificamente em novembro de 2019, a tradicional lista do Universo do Vinil continha 120 fábricas espelhadas em 34 países. Na nova contabilidade do UV já temos 125 e a Suíça começou a aparecer na lista, portanto, 35 países passaram a possuir plantas de produção de discos de vinil em massa.

Quem mais cresceu foi o continente europeu com mais fábricas na Rússia e o surgimento da planta suíça, mas também a Oceania com mais um empreendimento na Austrália.

Infelizmente, a América Latina não aparece nas estatísticas de crescimento nas nossas últimas análises. Aparentemente, a Vinil Brasil (São Paulo) foi a última fábrica a ser aberta nos países de língua latina das Américas.

Quer saber todos os endereço, países e nomes das fábricas, clique no link da nossa página especial “Vinil – Fábricas“

………………………………………………………………………..
*Fonte: universodovinil

Gary Clark Jr. ganha 3 prêmios e se torna um dos grandes vencedores do Grammy 2020

O guitarrista Gary Clark Jr. se consagrou como um dos grandes vencedores da 62ª edição do Grammy Awards, realizado nos Estados Unidos no último domingo (26).

O músico levou três prêmios para casa: Melhor Álbum de Blues Contemporâneo, Melhor Performance de Rock e Melhor Música de Rock. O primeiro foi pelo álbum “This Land”, enquanto que os dois seguintes foram pela música que dá título ao disco, “This Land”.

O gramofone de Melhor Álbum de Blues Contemporâneo foi conquistado após concorrer com Southern Avenue, Sugaray Rayford, Larkin Poe e Robert Randolph and the Family Band. Para chegar à Melhor Performance de Rock, ele superou Rival Sons, Bones UK, Karen O & Danger Mouse e Brittany Howard. Por sua vez, em Melhor Música de Rock, o guitarrista venceu Tool, The 1975, Vampire Weekend e Brittany Howard.

Foram, no total, quatro prêmios disputados – ou seja, ele só não venceu em uma categoria. Em Melhor Videoclipe Musical, Gary Clark Jr. entrou na disputa com o clipe de “This Land”, mas “Old Town Road” garantiu o troféu para Lil Nas X e Billy Ray Cyrus.

Além de ser bastante premiado, Gary Clark Jr. tocou, durante a cerimônia, a música que rendeu a ele os dois prêmios na categoria de rock. A performance foi realizada ao lado do grupo The Roots. Ele ainda participou da apresentação final, da canção “I Sing The Body Electric”, ao lado de nomes como Cyndi Lauper, John Legend, Camila Cabello e outros mais.

A principal vencedora do Grammy 2020 foi Billie Eilish, que levou 5 prêmios para casa junto de seu irmão Finneas O’Connell: Álbum do Ano, Gravação do Ano, Música do Ano, Artista Revelação e Melhor Álbum de Pop Vocal. A cantora Lizzo também chamou atenção, ao levar três troféus: Melhor Performance Pop Solo, Melhor Performance de R&B Tradicional e Melhor Álbum de Música Urbana Contemporânea.

*Por Igor Miranda

…………………………………………………………….
*Fonte: guitarload

Como exatamente os limites de velocidade são calculados?

Quaisquer que sejam suas opiniões sobre os limites de velocidade, você deve estar se perguntando exatamente como eles são determinados. Por acaso, o processo é bastante lógico.

Pelo menos na maioria das ocasiões.

Aqui, exploramos a história dos limites de velocidade e analisamos rapidamente como eles são definidos pelas autoridades locais.

Quando os limites de velocidade foram introduzidos pela primeira vez?

Você pode estar interessado em saber que os limites de velocidade pré-datam os veículos motorizados. Um dos primeiros da história foi estabelecido pela colônia americana de Nova Amsterdã no século XVII.

Esse limite impedia que vagões, carrinhos e trenós fossem executados, montados ou conduzidos a galope sob a punição de “dois quilos de flamengo” (cerca de US$ 50 hoje). Por volta de 1832, “The Stage Carriage Act” foi introduzido no Reino Unido para impedir a “condução furiosa”.

A ascensão da locomotiva levou à imposição de limites de velocidade adicionais em lugares como o Reino Unido até o final do século XIX. Um deles, o “Red Flag Act” de 1865, estabeleceu limites de 16 km/h (10 mph) em estradas abertas, 3,2 km/h (2 mph) em cidades e 6,4 km/h (4 mph) em áreas rurais para mecanicamente veículos propelidos.

Curiosamente, a primeira pessoa a ser condenada por uma infração em alta velocidade é amplamente considerada como Walter Arnold de East Peckham, Kent, Reino Unido. Em 1896, ele foi multado em 1 xelim mais os custos legais por exceder o limite de velocidade de 13 km/h (8 mph).

Muitos países ao redor do mundo começaram a seguir o exemplo, com um limite de velocidade inicial sendo estabelecido no início do século XX, em Connecticut. Outros estados dos EUA logo se impuseram nas próximas décadas.

Como são determinados os limites de velocidade?

Em suma, os limites de velocidade são estabelecidos por uma autoridade pública sob recomendação de opiniões dos membros do trabalho público e estatístico dos engenheiros de tráfego. Mas, é claro, há um pouco mais do que isso.

Os limites de velocidade da estrada são definidos por meio de uma combinação de política e ciência. No nível político, os limites de velocidade são geralmente leis aplicáveis em muitos países ao redor do mundo.

Por esse motivo, eles tendem a ser definidos por funcionários eleitos e aplicados pela aplicação da lei. Os limites de velocidade variam de acordo com a localização (área residencial ou rodovia, por exemplo) e outras condições.

Nos Estados Unidos, por exemplo, as ruas da cidade tendem a ser fixadas em 40 km/h, as estradas rurais tendem a ter limites de velocidade de 80 km/h e as rodovias tendem a ter também limites de velocidade de 80 km/h. Limites semelhantes são estabelecidos em outros países, como aqui no Brasil.

Mas há mais para determinar e definir limites de velocidade do que isso. Na grande maioria das ocasiões, os limites de velocidade são estabelecidos após um período de consulta com o público e especialistas em campo.

Seja uma estrada recém-construída ou uma solicitação foi recebida para alterar um limite de velocidade, o processo tende a ser o seguinte.

Os membros do público são consultados a fim de verificar suas opiniões sobre o assunto. Isso geralmente resulta em uma disseminação de opiniões de muito rápido (para pessoas que tendem a receber ingressos) a muito rápido para residentes que vivem ou trabalham no local específico em questão.

Os membros do conselho farão contato com os engenheiros de trânsito de sua jurisdição para acessar o limite de velocidade da estrada. Eles terão uma abordagem mais objetiva para formular um limite de velocidade recomendado.

Eles precisam equilibrar a necessidade de tornar as estradas o mais seguras possível, além de permitir que o tráfego se mova o mais rápido possível em uma estrada. Para ajudar nesse processo, os engenheiros de tráfego realizarão um estudo de velocidade.

Eles consistem em uma revisão da função, projeto e uso diário da estrada. Eles tendem a fazer perguntas como:

A estrada é usada por passageiros ou moradores locais?
Qual a largura das pistas?
Qual a largura dos ombros?
A estrada é curva ou reta?
Alguma interseção? Algum ponto cego?
Os engenheiros tentarão calcular a “velocidade do 85º percentil” para um trecho específico da estrada.

Em estatística descritiva, os percentis são medidas que dividem a amostra (por ordem crescente dos dados) em 100 partes, cada uma com uma percentagem de dados aproximadamente igual.

Qual é a “velocidade do percentil 85”?

Com uma revisão básica da estrada concluída, os engenheiros realizarão uma contagem de tráfego para determinar a quantidade real e a velocidade média dos veículos na estrada. Isso tenderá a envolver a instalação de um cabo especial na estrada, ou sistema de radar, em pontos estratégicos para automatizar o processo.

Com esses dados, os engenheiros analisam os números para determinar a “velocidade do 85º percentil”. Se a estrada estiver bem projetada e um limite de velocidade apropriado já estiver definido, a “velocidade do percentil 85” deve estar bem no local.

A “velocidade do 85º percentil” é aquela na qual 85% de todo o tráfego tende a viajar a uma velocidade específica ou abaixo de uma determinada velocidade no ponto estudado em uma estrada.

Os engenheiros também terão uma visão da taxa histórica de colisões na estrada. Isso é então comparado à taxa geral da localidade.

Estes tendem a ser calculados como um número de acidentes por milhão de milhas percorridas, mas outras métricas também são usadas.

Com todas essas informações coletadas e analisadas, o engenheiro de tráfego fará uma recomendação. Geralmente, eles fazem uma das três recomendações, dependendo do resultado do estudo:

Se as taxas de colisão na estrada forem altas e a “velocidade do percentil 85” estiver próxima da existente, o engenheiro geralmente recomenda uma redução no limite de velocidade.
Se a taxa de colisão for alta, mas a “velocidade do 85º percentil” for muito superior ao limite de velocidade atual, o engenheiro tenderá a manter a existente, mas aumentará a aplicação da lei.
Se as taxas de colisão forem baixas e a “velocidade do 85º percentil” for muito superior ao limite de velocidade existente, o engenheiro poderá recomendar o aumento do limite de velocidade.

Quais são os 3 tipos de limites de velocidade?

Nos Estados Unidos, existem 3 conjuntos ou tipos de limite de velocidade que você deve conhecer. De acordo com bigdawglaw.com, eles são os seguintes: –

Limite de velocidade absoluto – O limite de velocidade absoluto é o limite de velocidade publicado em uma área. Você ultrapassa o limite de velocidade absoluta se ultrapassar a velocidade registrada em qualquer valor.
Limite de velocidade presumido – O limite de velocidade presumido não é tão simples. Se um oficial acredita que você quebrou o limite de velocidade presumido, ele ou ela acredita que sua velocidade não se adequava às condições da época.
Limite básico de velocidade – Quando surge um problema envolvendo o limite básico de velocidade, significa que um policial acredita que sua velocidade de condução não era segura, mesmo que estivesse igual ou abaixo do limite estabelecido. Nesse caso, o oficial precisaria provar que sua velocidade apresentava um problema de segurança.

Qual é o limite de velocidade quando não há limite lançado?

Em muitos países do mundo, existem limites de velocidade nacionais para certos tipos de estradas. Esse é o caso mesmo se não houver limites de velocidade lançados reais presentes.

No Reino Unido, por exemplo, os limites nacionais de velocidade são os seguintes:

Áreas residenciais – Os limites de velocidade, se não houver sinais, são definidos para 48km/h (30 mph). A presença de lampiões e casas, é claro, é uma boa indicação desse limite. Em algumas circunstâncias, o limite de velocidade pode ser de 32 km/h (20 mph), mas isso deve ser claramente indicado.
Estradas-A: As estradas-A são as principais vias rápidas, simples ou duplas. Se a estrada for de pista única, o limite nacional de velocidade será de 97 km/h (60 mph).
Auto-estradas: O limite de velocidade nas auto-estradas também é de 113 km/h (70 mph). Novamente, algumas rodovias, ou certos trechos de rodovia, podem ter limites de velocidade mais baixos, mas isso será claramente sinalizado.

Mas esses limites variam amplamente em todo o mundo.

*Por Ademilson Ramos

 

……………………………………………………………………………
*Fonte: engenhariae