A tecnologia pode até unir quem está longe, mas separa quem está perto

A troca de olhar se tornou luxo

É comum nos dias de hoje vermos casais saindo para jantar juntos, porém ambos ficam vidrados nos próprios telefones, a ponto de nem se olharem. É comum vermos reuniões de família onde não há conversa e quando você vai ver o motivo, é porque estão todos “conectados”. Infelizmente, estas situações vêm sendo cada vez mais frequentes e se tornando normais para muitos e isso é triste.

Ao mesmo tempo em que a tecnologia proporciona a você conseguir matar a saudade daquela pessoa que você adora e que está no outro lado do mundo, ela também te distância de quem está do seu lado. Pais e filhos estão mergulhados nas tecnologias que só distanciam. Namorados estão colocando fotos juntos, nas redes sociais, sem se quer trocarem olhares quando podem fazer isso. O fato é que estar próximo fisicamente já não é o suficiente.

Uma certa vez eu e meu marido saímos para jantar e vimos um casal muito elegante chegando no mesmo restaurante. Sentaram em uma mesa próxima a nossa. Enquanto conversávamos, reparamos que eles não falavam. Quando olhamos para a mesa do casal, o que vimos eram robôs, entregues aos seus smartphones. Então sentimos a necessidade de prometer um ao outro que jamais permitiríamos que o mesmo acontecesse na nossa união, afinal, um sempre será mais interessante ao outro do que qualquer coisa na internet.

Aqui em casa mal tocamos nos nossos celulares. Eles ficam de lado, porque somos humanos e precisamos conversar com quem amamos. Depois de um dia de trabalho é saudável contar sobre o seu dia a quem você ama e falar de qualquer coisa, inclusive do tempo.

Acho que realmente é uma questão de saúde você saber dosar o quanto utiliza do seu celular, das redes sociais. É uma questão de saúde você perguntar ao seu filho como foi à escola e ler a ele um bom livro. É uma questão de saúde colocar o papo em dia com os amigos e familiares sem precisar usar o whatsapp. É uma questão de saúde nutrir as relações com trocas de olhares e de abraços.

É bom lembrarmos que nada é para sempre, que quando menos esperamos as pessoas se vão e, o tempo não perdoa os momentos de desinteresse, que permitimos na ignorância. Portanto, quando puder abraçar abrace, quando puder beijar beije, quando puder olhe nos olhos daqueles que importam para você e faça com que se recordem da sua voz e dos seus lábios dizendo “eu te amo”.

*Por Suzana Villanueva

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*Fonte:

Empresa brasileira lança linha de talheres de bambu

Desde 2015 no mercado, a Beegreen Sustentabilidade Urbana não só desenvolve produtos sustentáveis como participa de vários projetos relacionados ao cuidado com o meio ambiente. Um desses projetos, não só incentiva a economia regional como também a sustentabilidade, tudo isso através de uma matéria-prima conhecida e versátil: o bambu.

Como? A empresa acaba de lançar uma linha de talheres feitos com bambu. Os talheres da Beegreen são veganos, biodegradáveis e não contém BPA e ou Ftalatos. São talheres leves e práticos, para serem levados a qualquer lugar, tanto para almoçar como para tomar um sorvete no final de semana, evitando, assim, o uso dos talheres de plástico descartáveis. O kit custa R$21 e está disponível no site da startup.

Sua produção é 100% brasileira, e o bambu utilizado é um produto proveniente de fontes renováveis, vindos de plantações da região metropolitana de Curitiba (Campina Grande, Bocaiúva e Adrianópolis), fomentando, assim, a economia regional e o cultivo da planta. “Levamos mais de um ano no desenvolvimento dos talheres, já que o Brasil não possui maquinário e estrutura adequada para a produção em bambu. Nossos produtos são feitos quase que manualmente; mesmo assim, já estamos no processo de desenvolvimento de novidades”, avalia a engenheira de produção e sócia proprietária da Beegreen, Patricya Bezerra.

Prático, o bambu é uma planta que possui uma excelente capacidade de absorver o gás carbônico (CO2) da atmosfera. Para quem não sabe, o CO2 é um dos principais gases responsáveis pelo aquecimento global e pelo efeito estufa. Ele ainda é capaz de substituir a madeira e se renova sem a necessidade de replantio. Com o bambu, podem ser produzidos não só os talheres, como também potes, bicicletas, biomassa, combustível, tecidos, móveis, instrumentos musicais e alimentos. Além disso, a planta possui características muito parecidas com as do aço, com resistência às forças de compressão e altas trações.

Atualmente, a grande maioria dos produtos produzidos com esse material são importados da China, e o objetivo da startup para os próximos anos é alterar esse cenário. “Plantando uma árvore nós já ajudamos a atmosfera; plantando bambu, ajudamos ainda mais. Essa é uma matéria-prima riquíssima, e temos grande potencial produtivo não aproveitado. A grande maioria dos produtos vendidos aqui são importados, e precisamos mudar essa realidade. Nosso objetivo nos próximos anos é auxiliar essa cadeia sustentável, incentivando o cultivo e a estruturação do mercado do bambu aqui no Brasil”, finaliza a bióloga e sócia da empresa, Jéssica Pertile.

O mercado do bambu no Brasil

Dados da International Network for bamboo and Rattan (INBAR), mostram que o mercado mundial do bambu movimenta 60 bilhões de dólares por ano, em produtos industriais, brotos comestíveis e matérias-primas. Aqui no Brasil, existem 258 espécies e 35 gêneros espalhados pelo país, o que corresponde a 20% da plantação de bambu do mundo. A maior reserva natural fica localizada a sudoeste da Amazônia Legal, com cerca de 180 mil quilômetros de floresta preservada.

Lei de Incentivo à Cultura do Bambu

No dia 19 de novembro, aconteceu em Curitiba a primeira Audiência Pública sobre a “Lei de Incentivo à Cultura do Bambu no Paraná”, iniciativa essa do Deputado Goura. O evento foi o marco inicial à aprovação da lei, que tratará de políticas públicas e incentivos ao produtor rural e à indústria de beneficiamento do bambu. Participaram do evento pessoas da iniciativa pública/privada, e foram discutidos temas como “Bambu e seu poder nutricional na alimentação humana”, “A importância da planta Bambu e seus serviços ambientais” e “Desenvolvimento Sustentável”.

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*Fonte: ciclovivo

Um rolê até o Parque Witeck (Novos Cabrais – RS)

Hoje com uma temperatura amena e não com aquele o calor intenso que fez no começo da semana, foi super de boas dar um rolê de moto até Novos Cabrais (RS), para uma visita ao Parque Witeck, e o Pretto me acompanhou nessa.
Ainda não conhecia esse parque, aliás foi dica da Laura já de uns 2 anos atrás e até agora não tinha ido até lá ainda. Mas como dizem, antes tarde do que nunca!

Saímos por volta das 11h da manhã, tomamos a rota para Santa Cruz do Sul (287), passando por Vera Cruz, Candelária até Novos Cabrais. O Parque Witeck fica há poucos kms depois da entrada de quem vai para Cachoeira do Sul (153). Não foi difícil de encontrar, mas a entrada bem que poderia ser melhor sinalizada.

Assim que chegamos foi recepcionados por uma funcionária (um professora de biologia aposentada), que foi muito simpática e atenciosa com a gente e pelo que percebi, o mesmo com todos que estavam chegando ou indo embora de uma visita ao local. O que de certa forma já dava “o tom” da vibe local. Não é um lance “zen” nem religioso, mas tem um caráter de curtir a natureza, ah tem! E tudo é muito limpo, organizado e sem “zoeira” alguma. Era tipo o vento nas árvores, pessoas caminhando pela trilha de lajotas e o que também se pode dizer – os barulhos da natureza.

Cabe aqui dizer que chegamos um pouco depois do meio-dia, então o sol já estava começando a nos judiar no asfalto e chegando lá – óbvio! – o clima mudou radicalmente. Uma brisa bacana e sim, tenho que mencionar, passou uma sensação de paz e tranquilidade incrível. O parque é um projeto de um médico do Exército Witeck (já falecido), portanto uma propriedade privada da família. Para saber mais sobre a história do local, confira [ AQUI ].

É cobrado um ingresso no valor de R$ 10,00 – (por pessoa), para a visitação e o parque tem horário de funcionamento determinado. Não tem cabana para alugar nem muito menos algum venda de lanches ou bebidas, mas tem alguns casinhas e muitos bancos para descanso ao longo do trajeto, sem falar em sanitários bem cuidados. Fique tranquilo, tudo é muito bem sinalizado. Trata-se de um parque muito bonito e exuberante, que tem 2 lagos, plantas e árvores das mais diversas espécies e partes do mundo em sua mata, que aliás é muito bonita e a palavra que me ocorre agora é – exuberante! Um local para visitar, passear, talvez fazer um piquenique (neste caso não esqueça de trazer o seu lanche!) e conhecer o local seguindo a trilha.

A trilha é sinalizada, é toda calçada mas não é assim tão curta. Não exige equipamento de trekking nem nada disso. Dá para fazer a caminha tranquilamente enquanto se observa a natureza. Claro que por se tratar de uma região de muito mato, você também pode se deparar com alguns animais estranhos, como aconteceu com a gente hoje quando encontramos um lagarto cruzando nosso caminho e depois na hora de irmos embora, uma capivara ficou parada na estrada bem a nossa frente. A ideia é simplesmente seguir uma trilha calçada o tempo todo, conforme as placas vão apontando o caminho. Acho que hoje levamos tipo 1h30min de caminhada para fechar o circuito todo – só para se ter uma ideia.

Fica difícil descrever o lugar, tem muito verde e me pareceu bastante agradável, portanto para quem gosta da natureza é um local incrível. Fica a dica.

Depois de visitarmos o parque era hora de seguirmos em frente, tomamos a direção de Cachoeira do Sul, uma parada para abastecer as motos e também matarmos a sede. Fomos então pela (153) até o trevo da da (290), quando  pegamos a direção de Pantano Grande. Uma parada para almoçarmos, isso já era por volta de umas 16h eu imagino. Estávamos sem comer nada / almoço até então. Descansamos um pouco e então tomamos o caminho para casa pela (471), passando por Rio Pardo e depois Santa Cruz do Sul e daí era só seguir em frente até em casa. Essa função toda nos rendeu tipo uns 300 km rodados e que valeu a pena!

*Confira algumas img do rolê de hoje: