Dia: 29 de janeiro, 2020
Relógio do Juízo Final agora marca 100 segundos para o fim do mundo
Nova escalada militar, mudanças climáticas e novas tecnologias de desinformação colocam a humanidade mais próxima da extinção do que nunca, segundo pesquisadores
A humanidade está mais próxima do que nunca da destruição total do planeta. É o que concluíram os membros do Bulletin of the Atomic Scientists (Boletim de Cientistas Atômicos), que ajustaram o Relógio do Juízo Final para 100 segundos para a meia-noite, o que coloca os humanos 20 segundos metafóricos mais próximos da extinção.
O Relógio do Juízo Final foi criado em 1947 e é atualizado regularmente como uma forma de representação dos riscos enfrentados pela humanidade e o quão iminentes podem ser os impactos. Antigamente, ele representava principalmente a escalada da tecnologia nuclear bélica, mas de lá para cá ele também representa outros riscos, em especial as mudanças climáticas enfrentadas pelo planeta.
Ao longo dos últimos dois anos, o relógio teve seu horário definido em 2 minutos para a meia-noite (sendo a meia-noite a representação da extinção humana). No entanto, houve alguns fatores recentes que motivaram os cientistas a avançarem o relógio 20 segundos para frente. Isso inclui as tensões militares entre Estados Unidos e Irã, o fim da cooperação entre EUA e Rússia sobre desarmamento nuclear e a decisão da Coreia do Norte em retomar os testes nucleares. Além disso, a questão climática não foi ignorada, com incêndios generalizados na Amazônia e na Austrália citados como parte de uma resposta inadequada contra as mudanças do clima mundial.
Há um outro fator que contribui para a aproximação do juízo final que é a guerra de informação e desinformação vista em boa parte do planeta e o descrédito de cientistas e da mídia sob acusação de “fake news”. Para piorar, o comitê ainda nota a ascensão do “deepfake”, a tecnologia que usa inteligência artificial para criar montagens ultrarrealistas, o que permite, na prática, fazer com que qualquer pessoa famosa fale o que o autor quiser em frente à câmera.
Em 2018, que havia sido a última vez que o relógio teve seu horário modificado, a preocupação dos cientistas era direcionada principalmente à escalada nuclear em países como Coreia do Norte, Paquistão, Índia, Rússia e, claro, os Estados Unidos. Na ocasião, o relógio foi adiantado em 30 segundos e definido em 2 minutos para a meia-noite, o que já sinalizava um nível de preocupação alto. Afinal de contas, esse horário só havia sido atingido em 1953, no auge da Guerra Fria, quando EUA e União Soviética testavam seu armamento termonuclear.
Também vale lembrar, no entanto, que, por mais assustador que o Relógio do Juízo Final pareça, ele é só um artifício utilizado para demonstração da preocupação em relação aos rumos do planeta, por mais que seja embasado por pesquisa científica e geopolítica séria. A peculiaridade do relógio é que os cientistas podem, sim, em algum momento, retroceder os ponteiros, mantendo a meia-noite mais distante. Para isso, são necessárias mudanças positivas: em 1991, o relógio chegou a 17 minutos para o fim do mundo quando EUA e União Soviética assinaram o Start I (Tratado de Redução de Armamentos Estratégicos), marcando uma cooperação entre as duas potências que afastava consideravelmente o risco de extinção por uma guerra nuclear. Foi o mais longe que já estivemos do fim do mundo, na visão dos cientistas.
*Por Renato Santino
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*Fonte: olhardigital
What It Is Like to Be
Como é ser uma escultura anamórfica feita de 144 tiras de vidro pintadas à mão. A peça cúbica mostra quatro imagens fragmentadas, cada uma montando a cada 90 ° de volta. As tiras de vidro são moldadas em um suporte de concreto que fica em uma tigela de madeira. Todos os fragmentos foram pintados separadamente nas tiras com cores acrílicas. O cubo tem um comprimento lateral de cerca de 30 cm.
Mais aqui: thomasmedicus.at/what-it-is-like-to-be/
Por que algumas pessoas são mais picadas por mosquitos do que outras?
Você já deve ter reparado que algumas pessoas conseguem passar no meio de uma nuvem de insetos e sair ilesas, sem qualquer arranhão, enquanto outras parecem que atraem mosquitos e são picadas nas situações mais inusitadas.
Pois saiba que a ciência tem uma explicação para esse fenômeno e ele está diretamente ligado ao seu tipo sanguíneo e à quantidade de cervejas que você anda tomando. Em outras palavras, os cientistas descobriram que pessoas com sangue tipo O ou pessoas que ingerem cerveja costumam ser os alvos preferidos de pernilongos e outros tipos de insetos que se alimentam de sangue.
Tipo sanguíneo
Em 1972, as cientistas britânicas Corinne Wood e Caroline Dore publicaram um estudo no periódico Nature e foram as primeiras a sugerir que os mosquitos da espécie Anopheles gambiae eram especialmente atraídos por sangue do tipo O. Para chegar a essa conclusão, as pesquisadoras expuseram pares de voluntários com tipos sanguíneos diferentes a 20 mosquitos fêmeas (afinal, os machos não se alimentam de sangue). Elas notaram que, na grande maioria das vezes, os mosquitos se direcionavam as pessoas de sangue tipo O.
Já em 2004, um estudo desenvolvido por uma equipe de pesquisadores japoneses e publicado no Journal of Medical Entomology buscou examinar mais a fundo a preferência dos mosquitos por diferentes tipos de sangue. Ao todo, 64 participantes se expuseram voluntariamente a uma série de mosquitos fêmeas. Para garantir a segurança das pessoas, os mosquitos tiveram suas trombas extraídas. Mais uma vez, os voluntários de sangue tipo O foram os mais atacados. Entre eles, a maior parte dos insetos buscava as pessoas que secretavam sacarídeos – ou seja, açúcar – pela pele.
Cerveja
Independente do tipo de sangue que você carrega, você ainda tem chances de atrair alguns mosquitos. Um estudo realizado em 2002 na Toyama Medical and Pharmaceutical University, no Japão, mostrou que consumir uma simples lata de cerveja pode fazer com que uma pessoa pareça mais apetitosa para os insetos.
No entanto, o que acontece no nosso organismo para que a cerveja deixe o sangue mais adocicado de acordo com o gosto dos mosquitos continua sendo um mistério. Os pesquisadores cogitaram que a quantidade de álcool no suor de uma pessoa ou o aumento da temperatura devido à ingestão da bebida pudessem servir como explicação, mas os testes provaram que esses fatores não influenciam na escolha dos insetos.
E você deve estar se perguntando se os mosquitos ficam embriagados após sugar o sangue de alguém que bebeu cerveja e a resposta é não. Os entomologistas sabem que os insetos podem ficar inebriados, mas a quantidade de álcool presente na porção de sangue consumida pelo mosquito é pequena demais para surtir efeito.
*Por Fabrizia Ribeiro
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*Fonte: megacurioso