Dexter Fletcher, diretor de ‘Rocketman’, quer fazer filme sobre o ‘The Clash’

O diretor de “Rocketman”, Dexter Fletcher, falou sobre seu desejo em fazer uma cinebiografia de The Clash no futuro. O cineasta dirigiu o filme sobre Elton John no ano passado, assim como assumiu as funções de diretor da cinebiografia de Queen e Freddie Mercury, Bohemian Rhapsody, depois que o diretor original Bryan Singer foi demitido.

Falando à NME no tapete vermelho do BAFTA, Fletcher e disse que o grupo punk liderado por Joe Strummer poderia ser a próxima banda à sua vista. “Eles fizeram seu próprio filme há muitos anos, mas isso pode ser interessante”, disse ele, mas acrescentou que não estaria “correndo para fazer mais cinebiografias musicais tão cedo”. “Talvez daqui a 10 anos – o The Clash ainda esteja por aí. Vai ser ótimo”.

Questionado se ele tinha algum interesse em trabalhar em um filme sobre a vida de George Michael, o diretor respondeu: “Eu não li o roteiro, não sei! Claro, ele é uma pessoa incrível, mas para mim, como cineasta, preciso encontrar outros caminhos para explorar’. “Não quero dizer: ‘não, nunca faria um filme sobre George Michael’. Porque isso seria interpretado da maneira errada. Você lê [o script] e vê se há algo nele que poderia ser emocionante. Não é fácil dizer: ‘Ah, eu vou fazer uma sobre essa pessoa!’”

Rocketman foi indicado a quatro prêmios nos BAFTAs 2020, incluindo o Melhor Filme Britânico e o Melhor Ator pela performance de Taron Egerton.

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*Fonte: ucsfm

Ford apresenta van que usa combustível de óleo de cozinha usado

A Europa adotou metas rigorosas para reduzir as emissões dos veículos novos, abrindo espaço para a introdução dos carros elétricos. Mas o mercado continua a investir em outras opções para substituir os derivados de petróleo.

A Ford anunciou que a sua linha de vans Transit foi aprovada para rodar com HVO (Hydrotreated Vegetable Oil), um tipo de diesel renovável que, além de óleo de cozinha usado, pode incluir gordura animal, óleo de peixe e subprodutos de processos industriais em sua composição.

Vantagens do HVO

Por usar hidrogênio como catalisador no processo de produção, o HVO queima mais limpo e tem uma vida útil mais longa que o biodiesel convencional. Ele reduz em até 90% os gases de efeito estufa, emite menos NOx e partículas e também facilita a partida do motor em baixas temperaturas.

Há empresas na Europa dedicadas à coleta de óleo de cozinha usado em restaurantes, indústrias e escolas, e a União Europeia mantém um programa, chamado RecOil, para aumentar o seu reaproveitamento na produção de biodiesel.

A Ford testou o uso do HVO no motor EcoBlue 2.0 da Transit para garantir seu desempenho e durabilidade, sem a necessidade de nenhuma modificação no combustível.

Combustível é encontrado em postos selecionados

O HVO é vendido em postos de combustível selecionados da Europa, principalmente na Escandinávia e nos países bálticos, tanto na forma pura como adicionado ao diesel comum. Em outros mercados, ele também é adotado por frotistas que precisam melhorar sua pegada ecológica, adquirido diretamente de fornecedores especializados.

Se o veículo precisar abastecer em uma região onde o HVO não é disponível, o motorista pode usar diesel convencional – os combustíveis podem se misturar no tanque sem problemas.

“Permitir que nossas vans funcionem com combustível feito de resíduos, como óleo de cozinha usado, pode parecer absurdo, mas o HVO é, de fato, uma solução para os motoristas e frotistas ajudarem a melhorar a qualidade do ar para todos”, diz Hans Schep, gerente geral de Veículos Comerciais da Ford Europa.

Biodiesel no Brasil

Junto com a Europa, o Brasil é um dos maiores produtores de biodiesel do mundo. No ano passado, a ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis autorizou o aumento de 10% para 11% da mistura de biodiesel no diesel. A meta é elevar a mistura para 15% (B15) até 2023. Atualmente, cerca de 80% do biodiesel no Brasil é produzido a partir do óleo de soja.

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*Fonte: ciclovivo