Neal Peart – R.I.P.
Neal Peart – R.I.P.
Em 1985, o filme de Robert Zemeckis De Volta para o Futuro deixou o mundo todo boquiaberto. Entre os muitos elementos que chamavam a atenção, um se destacou: o carro DeLorean DMC-12, que era também uma máquina do tempo. Agora, os fãs do filme que tiverem dinheiro poderão tornar seu sonho realidade e comprar o mesmíssimo automóvel, completamente novo.
O último desses inconfundíveis veículos foi fabricado em 1982, três anos antes da estreia do filme. Em 2016, a empresa anunciou que lançaria no mercado uma série limitada do DMC-12, mas os planos vieram abaixo por mudanças nas regulamentações da Administração Nacional de Segurança do Tráfego nas Estradas (NHTSA, na sigla em inglês). Agora, o vice-presidente da DeLorean Motor Company, James Espey, confirmou que os planos de produção do DMC-12 foram retomados, e esse icônico veículo voltará à vida. Sua característica carroceria de aço inoxidável permanecerá praticamente idêntica ao modelo original, mas seu motor será moderno e terá entre 300 e 350 cavalos de força.
O DeLorean DMC-12 começou a ser fabricado em outubro de 1978, em Dunmurry, no norte da Irlanda. Os primeiros carros ficaram prontos por volta de 1981 e apresentavam graves defeitos de acabamento que precisavam ser corrigidos antes de serem entregues às concessionárias. Além do atraso que isso implicou, o mercado estava em forte recessão. A montadora esperava vender entre 10 mil e 12 mil carros, mas apenas seis mil foram comercializados. Para completar, John Zachary DeLorean, dono original da montadora, foi preso por tráfico de drogas, o que contribuiu decisivamente para levar a empresa à falência. Apesar de ele ter sido absolvido das acusações, o estrago já estava feito.
O veículo só foi redescoberto após ter sido usado em De Volta para o Futuro, franquia cinematográfica iniciada em 1985. Os produtores escolheram o modelo devido ao seu visual futurista, ideal para abrigar uma máquina do tempo sobre rodas. Ainda não é possível encomendar novas unidades do DeLorean, pois a companhia ainda depende da aprovação das novas regulamentações da NHTSA, o que pode levar no mínimo um ano.
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*Fonte: historyplay
Um olhar mais atento sobre a sociedade atual nos deixa perplexos com a superficialidade que predomina nos vários setores da vida. É gente correndo atrás de curtidas, é gente malhando o corpo loucamente, é gente valorizando o que se compra, é gente consumindo sem parâmetro algum. Tudo bem querer notoriedade, cuidar do corpo, querer conforto material, mas centrar-se tão somente nisso não enriquece o conteúdo de nada.
Excessos opostos são nocivos na mesma medida. De que adiantam músculos, se a pessoa não sabe nada do que ocorre no mundo além das academias? De que adianta comprar tudo o que se vê pela frente, se a pessoa não consegue lidar com as questões emocionais? De que adiantam milhares de seguidores, se não houver ao menos uma pessoa em quem confiar?
Quando a gente foca demais no superficial, na materialidade, a gente acaba sendo negligente com o que não se vê, nem se compra, ou seja, a gente acaba negligenciando sentimentos e valores. Da mesma forma, a gente vai se afastando de tudo o que fica lá fora, de tanto que priorizamos o próprio prazer, que então é baseado no que temos, no que é nosso. Os outros acabam ficando de fora, esquecidos, invisíveis.
E quem só enxerga a si mesmo e prioriza tão somente satisfazer ao próprio ego fatalmente se torna alguém que não consegue dialogar sem ser autorreferente e sem orbitar em volta do próprio umbigo. Desenvolver conversas profundas requer um olhar que se estende além de si, um entendimento do que é contraditório, do que é de fora, do que é dos outros. Diálogo requer sentimentos, afeto e empatia.
Por isso é que não tem preço o prazer de conversar com pessoas que ouvem, que sabem o seu lugar de fala, que não atropelam, que não impõem pontos de vistas, que compartilham e trocam. Quando a gente conversa com as pessoas certas, a gente aprende, a gente fica mais rico por dentro. E ser rico do que não se pode comprar nem vender é um dos maiores prazeres dessa vida.
*Por Marcel Camargo
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*Fonte: asomadetodosafetos